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Operações Unitárias na Engenharia Química - (Marco Antonio Farah)

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Operações Unitárias na Engenharia Química

-4.9 MECANISMO DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA POR DIFUSÃO MOLECULAR

A transferência de um componente de uma fase para outra se dará por difusão molecular, que consiste no movimento individual das moléculas, sob a ação de um estímulo físico ("driving force"), que no caso mais comum é o gradiente de concentração deste componente nas duas fases. Ou seja o movimento do componente ocorre em uma direção de forma a equalizar as concentrações deste componente em todas as regiões. Em um processo contínuo, havendo sempre a existência deste gradiente, remove-se continuamente o componente da fase em que ocorre em maior concentração para a fase em que sua concentração é baixa.

Isto é realizado em diversos processos como a remoção de cristais de um sal por água ou em todas as operações de transferência de massa. Por exemplo na absorção gasosa onde o soluto se difunde do interior da fase gasosa para a interface com fase líquida e daí para o interior da fase líquida.

Similarmente à transferência de calor onde o fluxo de calor se dá em função de um gradiente de temperatura, na transferência de massa a difusão ocorre em função do gradiente de concentração em uma direção perpendicular a interface entre as fases. Esta transferência pode se dar para apenas um dos componentes ou para mais de um em direções opostas, em quantidades iguais ou não.

Definindo-se como N o fluxo molar total de uma fase, que se move a uma vazão Q em uma superfície S, pode-se escrever que:

N = Q / S (4.8)

Para o componente A, difundindo-se através de uma fase, por um plano estacionário de área S , tem-se:

NA = CA (Q / S) (4.9a)

Para o componente B, vem:

NB = CB (Q / S) (4.9b)

N = NA + NB (4.9c)

Considerando-se o fluxo por difusão molecular de A, movimento individual das moléculas, cuja força motriz é o gradiente de concntração do componente A nas fases, tem-se:

N

A D

= −

D

dCA

dZ

AB (4.10a)

Ou seja, o fluxo por difusão molecular é proporcional ao gradiente de concentração no espaço considerado. Na equação 4.15 DAB, é o coeficiente de difusividade, do componente A em uma

mistura com B. Para o componente B pode-se escrever:

N

B D

= −

D

dCB

dZ

BA (4.10b)

Nas equações acima, pode-se usar como unidade de concentração a fração molar ou no caso de gases, a pressão parcial.

C

A

=

nA

=

V

PA

(2)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-N

A

D

= −

DAB

RT

dPA

dZ

(4.12)

Estudando-se o caso de difusão molecular equimolar binária e considerando-se os mesmos volumes molares, os fluxos difusionais de cada componente são iguais entre si e de sentido contrário:

N

A

N

D

B D

=−

D

dPA

=

dZ

D

dPB

dZ

AB BA (4.13)

pa + pb = p (4.13)

dPA

dZ

dPB

dZ

= −

(4.15)

D

AB

=

D

BA (4.16)

Para os processos de transferência por difusão mais convecção molecular tem-se:

Na =

N

A

N

D

A C

+

N

A C = c

A vA = cA (NA + NB / c) (4.17)

NA =

DAB

RT

dPA

dZ

+ ca [(NA + NB) / c] (4.18)

Se a transferência for equimolar:

NA = - NB

NA =

DAB

RT

dPA

dZ

=

DAB

RT

PA PAi

Z

(

)

(4. 19)

Para transferência de um único componente: NB = 0

NA =

DAB

RT

dPA

dZ

+ ca [(NA ) / c] =

DAB

RTZ

PA

PAI

ln

(

)

(

)

1

1

(4.19b)

Para o caso de difusão turbulenta:

N

AD

= −

ε

AB

RT

dPA

dZ

(4.20)

fluxo total: na =

+

=

DAB

RT

dPA

dZ

AB

RT

dPA

dZ

AB

AB

RT

dPA

dZ

ε

(

ε

ε

)

(3)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-na =

+

+

=

(

)

(

) (

)

(

)

ε

AB

ε

AB

ε

ε

RT

dPA

dZ

AB

AB

RTZ

PAi PA

P ml

1

(4.22)

k =

(

ε

AB

ε

AB

)

RTZ

+

(1 - p)ml = (pi - pa) /ln [(1 - p) / (1 - pi)]

(4.23)

(4.24)

No caso de soluções diluídas: (1-pa) =1

Na = k (pai - pa) (4.25)

A equação 4.25 expressa a transferência de NA mols do constituinte A por unidade de

tempo, em um sistema cujas concentrações de A no gás através da área S, sejam y1 e y2 .

4.10 CÁLCULO DA ALTURA DA TORRE

O cálculo da altura de recheio de uma coluna depende da separação desejada e da taxa de transferência de massa através do recheio, envolvendo balanço material, coeficientes de transferência de massa e estimativa dos gradientes de concentração para esta transferência.

Analogamente à transferência de calor, o coeficiente de transferência de massa é expresso como um coeficiente (K), podendo-se também usar coeficientes globais ou locais.

Em muitos processos de separação, a taxa de difusão do componente que se move de uma fase para outra afeta a taxa global de transferência de massa. É importante conhecer o que se passa na interface das fases para que se possa avaliar o processo de modo global. Considerando-se que na interface, devido à não idealidade do processo, esteja-se quase no equilíbrio, as concentrações aí seriam iguais quando referidas às duas fases, como pode ser visto na Figura 4.13. Na teoria proposta por Whitman, as resistências a transferência de massa nas duas fases são somadas para dar a resistência global, tal como na transferência de calor.

••••

•••• ••••••••

Figura 4.13 - Gradientes de concentrações na interface das fases.

(4)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-transferência do soluto A na interface deve ser a mesma independente do modo de expressar a concentração, podemos considerar idealmente que os fluxos seriam os mesmos.

Assim, admite-se que haja equilíbrio na interface e as taxas de difusão de um componente do interior de uma fase para a interface é igual a taxa de difusão deste mesmo componente da interface para o interior da outra fase. Considerando-se apenas o componente A se difundindo e por isto abolindo-se o subscrito A:

Para a fase gasosa, pode-se escrever:

= ky (y - yi)

(4.28)

Para a fase líquida:

= k x(xi-x)

(4.30)

Usualmente, é possível determinar-se as concentrações do soluto A no interior das duas fases através de amostragens e análises. No entanto, a amostragem de fluidos na interface é ordinariamente impossível, pois grande parte da diferença (y - yi) se passa através de distâncias

extremamente pequenas. Nestas circunstân-cias, só um efeito global, em termos de concentrações no interior das duas fases pode ser determinado. Assim, expressa-se estas concentrações através de valores fictícios, y* e x*, correspondentes àquelas que seriam obtidas se o equilíbrio fosse atingido tal como mostrado na Figura 4.14.

!

••••

" " "!

••••

••••

••••

FIGURA 4.14 - CONCENTRAÇÕES DAS FASES NA INTERFACE E NO INTERIOR DAS FASES.

Considerando-se estas concentrações fictícias, a taxa de transferência de massa será expressa em termos de coeficiente global de transferência Ky ou Kx, caso seja referido à fase gasosa

ou à líquida.

Assim, para a fase gasosa:

= Ky

(

)

(5)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-onde:

Ky - coeficiente global de transferência de massa, referido à fase gasosa.

Da Figura 4.15, tira-se

(

)

=

(

)

+

(

)

=

(

)

+ m

(

)

(4.32)

onde m é a inclinação da reta .

Pelas equações 4.29, 4.30, 4.31 e 4.32, tem-se:

= + m ∴

= +

(4.33)

(4.34)

Tal como proposto pela teoria de Whitman, a relação entre os coeficientes globais e locais se apresenta como adição de resistências.

Analogamente para a fase líquida:

= Kx

(

)

(4.35)

onde Kx = coeficiente global de transferência de massa, referido à fase líquida.

De onde se deduz que:

=

+ , m' = inclinação da reta (4.36)

Analisando-se a equação 4.36 em função da solubilidade do soluto, tem-se duas situações:

• se m é pequeno, A muito solúvel no líquido, a fase gasosa é a controladora, tem-se:

<< ∴ = (4.37)

ou seja a fase controladora dp processo é a fase gasosa:

(

)

~

(

)

∴ ~ yi (4.38)

(6)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

#

<< ∴ ~ (4.39)

(

)

~

(

)

∴ ~ xi (4.40)

••••

!

" " "! "

$ %

$

FIGURA 4.15 - FASES CONTROLADORAS DO PROCESSO DE ABSORÇÃO.

(7)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-&

'&

"

"

(

Seja:

• S a área de transferência de massa na torre;

• dz a altura da seção da torre distante do topo de um comprimento dz;

• V e L as vazões molares de gás e de líquido na seção considerada.

• dv o volume elementar da seção da torre.

dv = S dZ (4.41)

A transferência do soluto A, dentro deste volume diferencial da fase gasosa para a fase líquida pode ser descrita pela equação de balanço

FIGURA 4.16 - CÁLCULO DA

ALTURA DE

RECHEIO.

material.

d(Vy) = d(Lx)

(V e L em mol/h) (4.42)

Como taxa de redução da concentração do componente A na fase gasosa deve ser igual a taxa de aumento da concentração do componente A na fase líquida, podemos escrever:

dN . ds = d(Vy) = d(Lx) (4.43)

Vamos tratar separadamente as fases gasosa e liquida. Para a fase gasosa, considerando o coeficiente local de transferência de massa (ky):

dN . ds = d(Vy) = ky dS (y - yi) (4.44)

Como apenas A é absorvido: Vs = V(1-y) ou V = Vs/(1-y)

Considerando o termo d(Vy) da equação 4.44:

Vy = Vs

∴ d(Vy) = Vs d

(4.45)

d(Vy) = Vs

(

)

( )

(

)

=

(

)

(8)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

##

A área real de transferência na torre recheada não é de fácil medida, sendo necessário substituí-la por grandezas de mais fácil determinação. Assim ela é substituída pelo produto do volume (dv=A dz) da seção recheada pela área superficial do recheio por unidade de volume (a). Assim:

dS = adV = a A dZ (4.47)

Manipulando as equações acima, tem-se:

dN = V

= ky a A dZ (y - yi) (4.48)

∴ dZ = .

(

)

(

)

(4.49)

dZ =

.

(

)

(

)

(4.50)

A equação 4.50 representa o modelo matemático que permite a determinação da altura de recheio, levando em conta todos os princípios da transferência de massa e considerando a concentração na interface, o que já vimos não é de fácil medida.

Se multiplicar-se e dividir-se o integrando por (1-yi) ML, onde:

(1-yi)ML =

(

)

(

)

− −

(4.51)

Chega-se a uma expressão que pode ser manipulada, para se efetuar simplificações considerando-se casos particulares. Assim:

h =

(

)

.

(

)

(

)

(

)

dy (4.52)

O termo V/(ky a S (1-y)ML ) é aproximadamente constante, ou seja, varia muito pouco com

y, dentro da precisão dos dados experimentais, podendo sair de dentro do sinal da integração. Então:

h =

(

)

.

(

)

(

)

(

)

dy (4.53)

Definindo-se:

HG =

(9)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-Altura da unidade de transferência = HTU da fase vapor

NG =

(

)

(

)

(

)

dy = (4.55)

Número de unidades de transparência da fase vapor = NTU da fase vapor

h = HG . NG (4.56)

Ou seja, expressa-se a altura em função do coeficiente local de transferência de massa referido a fase vapor, levando-se em conta a difusão nesta fase e a concentração na interface.

Equações semelhantes podem ser obtidas para a fase líquida:

h = HL . NL (4.57)

onde:

HL =

(

)

= altura da unidade de transferência fase líquida (4.58)

NL =

(

)

(

)

(

)

dx = número de unidade de transferência fase líquida (4.59

Como já foi dito a determinação da concentração na interface é praticamente impossível, Assim, utiliza-se os coeficientes globais de transferência de massa e os gradientes de concentração são obtidos diretamente em função do interior das fases e das concentrações fictícias de equilíbrio y* ou x*. Por raciocínio análogo ao caso dos coeficientes locais, pode-se obter a expressão da altura referida aos coeficientes globais de troca de massa Ky e Kx:

h = HOG . NOG (4.60)

onde:

(

)

(

)

(

)

(

)

=

=

(4.61)

(4.62)

Para a fase líquida:

h = HOL . NOL (4.63)

(10)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

#)

HOL =

(

)

(4.64

NOL =

(

)

(

)

(

)

dx (4.65)

Permanece ainda a restrição da determinação da integral através de métodos numéricos, uma vez que sua solução analítica ainda não é possível.

4.10.1 DETERMINAÇÃO DE NOG OU DE NOL

Integração Gráfica

Usando as linhas de operação e de equilíbrio, escolhem-se valores arbitrários de x entre a entrada e saída, e lê-se os correspondentes valores de y da linha de operação e de y* da linha de equilíbrio e constrói-se a seguinte tabela:

x y y* (1-y) (1-y*) (1-y)ML (y-y*)

(

)

(

)

(

)

Plota-se o último termo na tabela versus y e calcula-se graficamente a integral.

Simplificação da Integral

Para a maioria das situações práticas, pode-se assumir que a média aritmética pode ser usada para aproximar a média logarítmica. Assim:

(1-y)ML =

(

)

+ −

(

)

∴ NOG =

(

) (

)

(

)(

)

y

y

y

y

y y y

2

1

1

1

2 1

+ −

*

*

dy =

(

) (

)

(

)(

)

y y

y y

y

y

y y y

2

1

1

1

1

2 1

+

+ −

*

*

*

dy =

=

(

)

(

)(

)

(

(

)(

)

)

y y

y y

y

y y y

y y

y y y

2

1

1

1

1

1

+

+

*

*

*

*

dy =

=

+

=

+

(4.66)

(11)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-NOG =

+

+

+

(4.67)

Da mesma forma para a fase líquida:

NOL =

(4.68)

ou

NOL =

+

+

(4.69)

Sistemas com Soluções Diluídas

Se a solução gasosa é diluída, o fator (1-y1)/(1-y2) tende a 1 e o 2o termo da equação tende

a zero. Ou seja:

NOG =

+

(4.70)

Considere agora que na faixa de concentrações envolvidas, ambas linhas de operação e de equilíbrio são lineares. Esta hipótese é análoga a hipótese de Cp constante em projeto de trocadores de calor.

Assim:

linha de operação: y = (x - x2) + y2 (reta)

(4.71)

linha de equilíbrio: y* = mx + n (reta)

(4.72)

y - y* =

x +

= qx + S (4.73)

dy = dx (4.74)

Conseqüentemente:

NOG =

(12)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

#

=

+

+

=

.

(4.76)

(

)

(

)

= q

(

)

(4.77)

mas

(

)

=

(

)

(

)

(

)

=

(

)

=

(

)

(

)

(4.78)

NOG =

(

)

(

)

(4.79)

(y - y*)m.l. =

( ) (

)

NOG =

(

)

(4.80)

Esta equação é restrita à soluções diluídas e linhas retas para linhas de operação e de equilíbrio.

4.10.2 FORMAS ALTERNATIVAS DOS COEFICIENTES DA TRANSFERÊNCIA DE MASSA

Existem diversas alternativas para se expressar os coeficientes de transferência de matéria, em função das unidades de vazão e de concentração utilizadas. Assim, s seguintes relações são válidas:

kG = ky/ P e kG = ky/ P (4.81)

kL = kx/ ρM e kG = ky/ ρm (4.82)

As unidades destes coeficientes seriam, por exemplo:

[kG] e ]kG] : mol/ft3 . h . atm (4.81)

[kL] e [kL] : mol/ft3 . h . (mol/ft3) ou h-1 (4.82)

(13)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-HOG =

(

)

⋅ ⋅ ⋅

(4.83)

HOG =

ρ

⋅ ⋅

(4.84

Exercícios de Absorção

4.1 Quais são as vantagens e desvantagens de se utilizar recheios randômicos ou estruturados? Qual é o tipo mais comum de recheios? Exemplifique.

4.2 Porque são utilizados os suportes e distribuidores de líquido? Como reduzir o fenômeno da canalização?

4.3 Porque é desejável operar-se uma torre de absorção abaixo do ponto de carga ("loading point")? O que é inundação?

4.4 Explique os casos em que a fase controladora do processo e: a) a fase líquida;

b) a fase gasosa.

4.5 Deseja-se remover 95% do amoníaco presente em um mistura ar-amoníaco contendo 40% em volume de amoníaco, utilizando-se água como líquido absorvente. A pressão é de 1 atmosfera e temperatura de 20oC.

(14)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

#

a) a quantidade mínima de água;

b) o número de estágios teóricas necessários se a quantidade de água emprega é 60% superior a mínima;

c) a concentração da solução líquida na saída expressa em % em peso.

Considerar a mistura gasosa como gás ideal.

4.6 Deseja-se recuperar amônia presente em uma mistura com o ar contendo 22% em volume de amônia e vazão de 250 m 3 / h, utilizando água contendo 0,01% em mol de amônia como líquido absorvente na pressão de 790 mm de HG e temperatura de 20oC.

Deseja-se absorver 96% da amônia da mistura, e a fração molar do líquido na saída será de 0,1 (amônia).

Calcular as quantidades de solvente, água, amônia absorvida e concentrações na saída.

Considerar a mistura gasosa como gás ideal.

4.7 Deseja-se purificar uma mistura que contém 99% de ar e 1% de CO 2 , com água pura a 20 oC e a

uma atmosfera, em uma torre recheada com selas tipo Berl de cerâmica de 1,5 polegadas. A velocidade de gás é de 566 m/h e a razão da velocidade de gás para a de líquido é de 0,2 em massa.

Calcular:

a) a velocidade de inundação;

b) o diâmetro da torre, para uma velocidade operacional igual a metade daquela de inundação;

c) verificar a possibilidade de ocorrer canalização;

d) o mesmo para o molhamento do recheio;

e) a perda de carga da torre se a altura de recheio é de 7,5 m.

(15)

Operações Unitárias na Engenharia Química -)*+

, %

-*+ .

%

/ %

%

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% 0/

1 )*+

-*+

/

Absorvedor : − P = 800 mmHg , T = 80oF

− Vazão do gás = 30.000 ft3/h, comp. soluto = 2% volume

− Soluto: praticamente benzeno, remoção desejada: 95%

− Solvente: óleo de lavagem contendo 0,5% mol de benzeno e PM média de 260

− Vazão de solvente: 1.5 vezes a mínima

− Solução solvente - benzeno ~ ideal

Retificador: − P = 1 atm , T = 250oF

− Vazão de vapor d'água: 1.5 vezes a mínima

Calcular a vazão do óleo de lavagem e do vapor d'água. Considerar que o gás se comporte idealmente.

Considerar que relação de equilíbrio seja dada por:

y* = 0,125 x (y e x fração molar) ou por

+

= 0,125

+

(y, x razão molar)

Sugestão: Calcular primeiramente a vazão mínima de óleo de lavagem no absorvedor, em seguida a vazão operacional, passar para o retificador calculando sua vazão mínima.

Observação: Lembrar que no retificador o óleo de lavagem sairá com 0,5 mol% de benzeno (condição de entrada do absorvedor).

4.9 Determinar a altura da torre para o exercício 4.6.

(16)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-2 -* 3+

2 - $$45 !"!#$#### ! %! & %!

!"!#$###' #! %! & %! ( )

( ) *

*

!"!#$###+&,! %! & %!

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-O coeficiente global de transferência de massa para a fase vapor par este sistema, nas condições da experiência foi de:

KG x a = 2,15 b mol/h . ft3 . atm

A relação de equilíbrio par o sistema amônia-ar-água é dada pela seguinte equação:

/

=

&

0

1

+ 10,82

p − pressão parcial em NH3, em atmosferas

x − fração molar do NH3

T − temperatura em oK

Calcular a altura do recheio e a perda de carga através dele, se são usadas 5.310 b/h (base isenta de NH3) de água em uma torre de 1,5 ft de diâmetro, recheada com anéis de Raschig de

cerâmica de 1".

Considerar que a temperatura, pressão, composições e o coeficiente global sejam os mesmos das condições operacionais.

Para o cálculo da perda de carga utilizar as condições de fundo.

4.11 Em uma coluna de absorção recheada de anéis cerâmicos de Raschig de ½" deseja-se recuperar 99% do amoníaco contido em uma mistura gasosa ar-amoníaco de concentração em amoníaco igual a 2% em mol. A absorção se passa à 20oC e 760 mmHg e se deseja tratar 1.000 kg/h de

ar, que é considerado como inerte.

Calcular:

a) a quantidade mínima de solvente necessário. O solvente é constituído por água pura;

b) a concentração da solução líquida na saída da coluna, se a quantidade de água, empregada como solvente corresponde a 10 vezes o valor

mínimo. Para resolução dos itens ( ) e (b) seguir em linhas gerais o método dado no exercício sobre o gás de carvão, sendo que na prova, foi dada a vazão de gás em b/h e já foi dada a equação da reta do equilíbrio (ver obs. (b));

c) a área da seção normal da torre se o fluxo mássico corresponde à metade do fluxo de inundação;

d) a altura necessária de recheio, se a altura da umidade de transferência HOG é igual a 1,3 ft.

Utilizar as condições de fundo.

(17)

Operações Unitárias na Engenharia Química

-a) Para as condições de operação, considerar a relação de equilíbrio entre as fases é um reta expressa pela equação:

y* = 0,185x ,

+

= 0,185

+

b) Considerar para efeito de cálculos solução diluída.

c) Sugestão: trabalhar em razão molar, não esquecendo de transformar a vazão mássica de ar em vazão molar.

d) ρH2O = 1g/cm

3 = 62,4 b/ft3 µ

H2O = 1cp ψ = 1

e) R = 1,987 cal/(gmol)oK =1,987 BTU/ bmol x (oR) = 82,06 atm x cm3/gmol(oK) R = 0,7302 ft3 x atm/ bmol(oR)

4.12 Os dados abaixo foram obtidos experimentalmente para absorção de amônia do ar, utilizando água como solvente, em uma torre recheada com anéis de Raschig de cerâmica de 1".

% % 2 2

&

2 +

2 6 $$45 %

% 2 2

&

( )

( ) *

*

% % 2 2

&

% % 2 2

&

!"!#$###' 3

!"!#$#### !"!#$###+&,

!"!#$##,&#

O coeficiente global de transferência de massa para a fase vapor par este sistema, nas condições da experiência foi de:

KG a = 1634 b mol/h . ft3 . mm Hg

A relação de equilíbrio para o sistema amônia-ar-água é dada pela seguinte equação:

y = 0,957 x

Calcular a altura do recheio e a perda de carga através dele, se são usadas 127.440 b/d (base isenta de NH3) de água em uma torre de 1,5 ft de diâmetro,

recheada com anéis de Raschig de cerâmica de 1".

Considerar que a temperatura, pressão, composições e o coeficiente global sejam os mesmos das condições operacionais.

Para o cálculo da perda de carga utilizar as condições de fundo.

4.13 Deseja-se recuperar amônia de um fluxo de ar por absorção com água no solvente.

Sabe-se que:

a concentração de amônia no gás de alimentação é de 0.099 (moles de NH3/moles de ar) e no

gás de saída é de 0.001 (moles de NH3/moles de ar). A vazão de gás total de alimentação é de

(18)

Operações Unitárias na Engenharia Química -

#

o solvente, água, utilizado não contém NH3 e trabalha-se com uma quantidade de solvente 2,1

vezes maior que a mínima.

Calcular:

a) o número de pratos teóricos necessários para efetuar a separação no caso de se utilizar torre de pratos;

b) o diâmetro de um torre recheada, calculado para as condições de fundo, no caso de se utilizar recheios de anéis de Raschig de cerâmica de 1";

c) a altura da torre recheada considerando-se as condições do fundo e que o número de unidades de transferência (NOG) baseado na fase gasosa seja igual a 6,75

KOG a = 23,78 bmol/(h ft3 x fração molar) = 3,80 kg mol/(h m3)

(ρL)fundo = (ρL)topo = 62,4 .

%

42

& = 1

5

6

& = 1

2

&

(µL)fundo = (µL)topo = 1 cp

Imagem

Figura 4.13 - Gradientes de concentrações na interface das fases.
FIGURA 4.14 - CONCENTRAÇÕES DAS FASES NA INTERFACE E NO INTERIOR DAS FASES.
FIGURA 4.15 - FASES CONTROLADORAS DO PROCESSO DE ABSORÇÃO.
FIGURA  4.16  -  CÁLCULO  DA  ALTURA  DE  RECHEIO.  material.  d(Vy) = d(Lx)  (V e L em mol/h)  (4.42)

Referências

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