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Regulamento do Plano de Benefícios II

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

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Estatuto

Regulamento do Plano de

Benefícios II

(2)

ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciária

ESTATUTO

Aprovado por meio da Portaria MPS/SPC nº 59, de 25 de novembro de 2003, publicada no DOU de 26 de novembro de 2003.

REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II CNPB n° 1999.0039-18

Aprovado por meio da Portaria MPS/Previc nº 81, de 15 de fevereiro de 2012, publicada no DOU de 16 de fevereiro de 2012.

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ESTATUTO

I Da Sociedade... 06

II Dos Membros da Sociedade... 07

III Dos Benefícios... 09

IV Do Plano de Custeio... 09

V Do Patrimônio e do Exercício Social... 10

VI Dos Órgãos Estatutários... 11

VII Dos Recursos Administrativos... 23

VIII Das Alterações do Estatuto... 23

IX Das Disposições Gerais... 23

X Das Disposições Transitórias... 24

REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II I Introdução... 26

II Das Defi nições... 26

III Dos Membros da Sociedade... 29

IV Do Serviço Creditado, do Serviço Creditado Projetado e do Tempo de Vinculação ao Plano... 36

V Do Salário de Participação... 38

VI Das Contribuições, das Despesas Administrativas e das Disposições Financeiras... 39

VII Das Contas de Participantes e das Carteiras de Investimentos... 45

VIII Dos Benefícios... 47

IX Dos Institutos do Resgate de Contribuições e da Portabilidade... 61

X Da Mudança do Vínculo Empregatício... 67

XI Da Divulgação... 68

XII Das Alterações e da Liquidação do Plano... 68

Índice

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Estatuto

ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciáriav –

Aprovado por meio da Portaria MPS/SPC nº 59, de 25 de novembro de 2003, publicada no DOU de 26 de novembro de 2003.

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ESTATUTO

I – Sociedade

I – DA SOCIEDADE

Art. 1º ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciária, doravante de- signada Sociedade, é uma entidade fechada de previdência complementar, instituída na forma da legislação em vigor, de caráter não econômico e sem fi ns lucrativos, com autonomia administrativa e fi nanceira. É consti- tuída sob a forma de Sociedade Civil pela Reckitt Benckiser (Brasil) Ltda., patrocinadora da Sociedade.

§ 1º A Sociedade terá sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, podendo manter representações regionais e locais.

§ 2º Nenhum benefício poderá ser criado, majorado ou estendido sem que, em contrapartida, seja estabelecida a respectiva receita de cobertura total.

Art. 2º A Sociedade tem como objeto a administração e execução de plano(s) de benefícios de natureza previdenciária, conforme defi nido(s) no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios.

Parágrafo único

A Sociedade poderá instituir programas de natureza fi nanceira, a fi m de conceder empréstimos e fi nanciamentos aos Participantes, observadas as normas estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, obedecidos os preceitos legais e regulamentares aplicáveis.

Art. 3º Os planos de benefícios previdenciários poderão ser nas modalidades de benefício defi nido, contribuição defi nida, ou contribuição variável, confor- me disciplinado nos Regulamentos dos planos de benefícios, observadas as normas legais vigentes.

Parágrafo único

A Sociedade poderá instituir outras formas de planos de benefícios que refl itam a evolução técnica e possibilitem fl exibilidade ao regime de pre- vidência complementar, do qual faz parte, observados os preceitos e as normas legais vigentes aplicáveis.

Art. 4º A Sociedade reger-se-á por este Estatuto, bem como pelo(s)

Regulamento(s) relativo(s) a seu(s) plano(s) de benefícios, normas, ins- truções, planos de ação e demais atos que forem aprovados pelos órgãos competentes de sua administração, respeitados os dispositivos legais, re- gulamentares ou normativos emanados pelo Poder Público.

Art. 5º Mediante aprovação prévia do Conselho Deliberativo e observada a legis- lação vigente, a Sociedade poderá fi rmar contratos, acordos e convênios

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ESTATUTO

II – Membros da sociedade

Art. 6º O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.

§ 1º A natureza da Sociedade não poderá ser alterada, nem suprimidos seus objetivos primordiais.

§ 2º A Sociedade não poderá solicitar concordata nem estará sujeita à falência, mas tão somente ao regime de liquidação extrajudicial, na forma que dis- puser este Estatuto e a legislação vigente.

§ 3º Encontrando-se em difícil situação econômico-fi nanceira, a Sociedade submeterá plano especial às Patrocinadoras e à aprovação do órgão públi- co competente, para o atendimento daquela situação, de modo a resguar- dar sua segurança e o seu bom funcionamento.

§ 4º O resultado defi citário no(s) plano(s) ou na Sociedade será equacionado por Patrocinadoras, Participantes e assistidos, na proporção existente en- tre suas contribuições, sem prejuízo de ação regressiva contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano ou prejuízo à Sociedade.

§ 5º Em caso de extinção ou dissolução da Sociedade, ou de um de seus Planos de Benefícios, o Patrimônio correspondente aos Participantes de cada Patrocinadora será distribuído de acordo com o disposto no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios e na legislação vigente apli- cável.

II – DOS MEMBROS DA SOCIEDADE

Art. 7º São membros da Sociedade:

I as Patrocinadoras;

II os Participantes descritos no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios da Sociedade;

III os Benefi ciários descritos no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios da Sociedade.

Seção I – Das Patrocinadoras

Art. 8º São Patrocinadoras da Sociedade a empresa Reckitt Benckiser (Brasil) Ltda., a própria Sociedade e quaisquer outras empresas do mesmo grupo econômico da referida patrocinadora que tenham celebrado ou que ve- nham a celebrar Convênio de Adesão com a Sociedade, em relação a cada Plano de Benefícios por esta administrado e executado, nos termos deste Estatuto e em consonância com o ordenamento jurídico específi co.

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ESTATUTO

II – Membros da sociedade

Art. 9º Cada Patrocinadora que aderir à Sociedade será exclusivamente respon- sável pelo(s) Plano(s) de Benefícios que patrocinar, observado o disposto no respectivo Convênio de Adesão.

Art. 10 A admissão de qualquer empresa, na qualidade de Patrocinadora, será pre- cedida de aprovação do Conselho Deliberativo, da celebração de Convênio de Adesão em relação ao(s) Plano(s) de Benefícios e da autorização do ór- gão público competente, desde que atendidas as disposições estatutárias e as normas legais vigentes.

Art. 11 A retirada de Patrocinadora da Sociedade dar-se-á:

I por seu requerimento;

II por sua dissolução, extinção, liquidação;

III a critério do Conselho Deliberativo, no caso da intervenção de qualquer agente ou órgão governamental na direção de qualquer Patrocinadora e, automaticamente, no caso da apreensão, desapropriação ou nacio- nalização do patrimônio, no todo ou em parte, dessa Patrocinadora, por qualquer agente ou órgão governamental.

§ 1º A Patrocinadora poderá retirar-se de um dos Planos de Benefícios, perma- necendo na condição de Patrocinadora nos demais Planos de Benefícios mantidos pela Sociedade, na hipótese de participar destes.

§ 2º Qualquer caso de retirada de Patrocinadora ocorrerá somente após a veri- fi cação e consequente aprovação do órgão público competente.

§ 3º A retirada de qualquer Patrocinadora será precedida de aprovação do Conselho Deliberativo.

Art. 12 Em qualquer caso de cessação de contribuições por parte de Patrocinadora, a cobertura de Benefícios dos Participantes e Benefi ciários será de acordo com o disposto no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios e na legislação vigente aplicável.

Seção II – Dos Participantes

Art. 13 Consideram-se Participantes as pessoas físicas inscritas no(s) Plano(s) de Benefícios, administrado(s) pela Sociedade, nas condições previstas no(s) respectivo(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios.

Parágrafo único

A categoria Participantes, quando utilizada de forma genérica neste Estatuto, inclui também os assistidos, os autopatrocinados e aqueles que se encon-

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ESTATUTO

III – Benefícios • IV – Plano de custeio

Art. 14 A inscrição na Sociedade, no respectivo Plano de Benefícios, é o ato que formaliza o ingresso dos Participantes como membros da Sociedade.

§ 1º A inscrição na Sociedade como Participante é condição essencial à obten- ção de qualquer prestação assegurada pelo(s) Plano(s) de Benefícios a que estiver vinculado.

§ 2º As condições específi cas das formalidades de inscrição dos Participantes serão fi xadas no(s) respectivo(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios.

Seção III – Dos Benefi ciários

Art. 15 São Benefi ciários as pessoas físicas defi nidas nos termos do(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios a que estiver vinculado.

Parágrafo único

O cancelamento da inscrição de Benefi ciário de Participante no(s) Plano(s) de Benefícios dar-se-á na forma estabelecida pelo(s) respectivo(s) Regulamento(s).

III – DOS BENEFÍCIOS

Art. 16 Os Regulamentos dos Planos de Benefícios da Sociedade estabelecerão os direitos e obrigações das Patrocinadoras, dos Participantes e dos Benefi ciários, no que diz respeito a benefícios e contribuições, observada a legislação vigente aplicável.

IV – DO PLANO DE CUSTEIO

Art. 17 O plano de custeio da Sociedade será anualmente aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelas Patrocinadoras, dele devendo constar o respectivo re- gime fi nanceiro e os cálculos atuariais.

§ 1º O plano de custeio será revisto sempre que ocorrerem eventos determi- nantes que assim o justifi que.

§ 2º A Sociedade poderá instituir contribuição adicional para cobertura do acréscimo ocorrido em razão da revisão do plano, a ser recolhida pelos Participantes.

Art. 18 A avaliação atuarial defi nirá o custeio de cada Plano e respectivas contri- buições que integram o(s) respectivo(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios.

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ESTATUTO

V – Patrimônio e exercício social

Art. 19 As despesas administrativas e operacionais da Sociedade serão cobertas através de taxa de administração, fi xada no(s) plano(s) de custeio do(s) Plano(s) de Benefícios.

Parágrafo único

A contribuição para a cobertura das despesas administrativas de que trata o caput deste artigo deverão observar o limite previsto na legislação vi- gente aplicável.

V – DO PATRIMÔNIO E DO EXERCÍCIO SOCIAL

Art. 20 O Patrimônio relativo a cada Plano de Benefícios administrado pela Sociedade será autônomo, livre, desvinculado do patrimônio de qualquer outro Plano de Benefícios ou de outra entidade e será constituído de:

I contribuições das Patrocinadoras e seus Participantes nos termos e nas condições previstas nos Regulamentos dos Planos de Benefícios;

II receitas de aplicações do Patrimônio correspondente aos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade;

III dotações, doações, subvenções, legados, rendas e outros pagamen- tos de qualquer natureza;

IV bens móveis e imóveis vinculados ao Patrimônio dos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade.

Art. 21 Para garantia das obrigações de cada Plano de Benefícios, a Sociedade poderá constituir fundos em conformidade com os critérios e normas fi xa- dos pelos órgãos públicos competentes, observada a legislação em vigor.

Art. 22 O Patrimônio relativo a cada Plano de Benefícios administrado pela Sociedade será aplicado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo, observada a legislação vigente aplicável.

Art. 23 A aquisição, alienação e oneração de bens imóveis vinculados aos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade dependem de prévia aprova- ção do Conselho Deliberativo.

Art. 24 O exercício social terá a duração de 1 (um) ano, encerrando-se em 31 de dezembro.

Parágrafo único

As demonstrações fi nanceiras, o balanço patrimonial da Sociedade e as

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

formidade com o disposto na legislação pertinente.

Art. 25 São nulos de pleno direito os atos que violarem os preceitos deste Capítulo, sujeitando os seus autores às sanções estabelecidas em lei.

Art. 26 A Sociedade divulgará aos Participantes as demonstrações contábeis e fi - nanceiras do exercício, bem como os Pareceres do Auditor Independente, do Atuário e do Conselho Fiscal, após a aprovação pelo Conselho Deliberativo, observada a legislação vigente aplicável.

VI – DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

Seção I – Da Administração e da Fiscalização

Art. 27 São órgãos estatutários da Sociedade, tendo cada um a sua respectiva responsabilidade de administração e fi scalização:

I o Conselho Deliberativo;

II a Diretoria-Executiva;

III o Conselho Fiscal.

§ 1º Na composição do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, no míni- mo 1/3 (um terço) das vagas será destinado a membros representantes dos Participantes, com igual número de suplentes, observados os requi- sitos mínimos para o exercício do mandato estabelecidos no art. 28 deste Estatuto.

§ 2º Os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da Sociedade serão, em parte, indicados pelas Patrocinadoras e, em parte, eleitos pelos Participantes, observadas as disposições estatutárias e legais aplicáveis.

§ 3º O critério para a indicação dos representantes das Patrocinadoras e res- pectivos suplentes deverá observar a proporcionalidade entre o número de participantes vinculados a cada Patrocinadora e o montante dos respecti- vos patrimônios.

§ 4º Aos Participantes caberá realizar sua escolha através de eleição direta, ob- servado o disposto no art. 35 deste Estatuto.

Art. 28 São requisitos para o exercício de mandato de membro dos Conselhos Deliberativo e Fiscal:

I ter comprovada experiência no exercício de atividades nas áreas fi - nanceira, administrativa, contábil, jurídica, de fi scalização ou de audi- toria;

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

II não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;

III não ter sofrido penalidade administrativa por infração à legislação da seguridade social ou como servidor público.

Art. 29 Os membros da Diretoria-Executiva deverão ter formação de nível superior e atender aos requisitos previstos nos incisos I, II e III do artigo anterior, observada a legislação vigente aplicável.

Art. 30 Os membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria-Executiva não se- rão responsáveis, perante terceiros, pelas obrigações que contraírem em nome da Sociedade em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, perante a Sociedade, nos termos da legislação vigente aplicável.

Art. 31 É vedada à Sociedade realizar quaisquer operações comerciais e fi nancei- ras:

I com seus administradores membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e respectivos cônjuges ou companheiros e com seus parentes até o segundo grau;

II com empresa de que participem as pessoas a que se refere o inciso anterior, excetuada a hipótese de participação de até 5% (cinco por cento) como acionista de empresa de capital aberto; e

III tendo como contraparte, mesmo que indiretamente, pessoas físicas e jurídicas a elas ligadas, na forma defi nida no órgão regulador.

Art. 32 A vedação de que trata o art. 31 não se aplica às Patrocinadoras, aos Participantes, que nessa condição realizarem operações com a Sociedade, observada a legislação vigente aplicável.

Art. 33 Das reuniões do Conselho Deliberativo, da Diretoria-Executiva e do Conselho Fiscal lavrar-se-ão atas em folhas avulsas e numeradas, que se- rão encadernadas em ordem cronológica, ao término de cada exercício social, nas quais também serão registrados os termos de posse dos res- pectivos integrantes.

Parágrafo único

Os membros efetivos e suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal não poderão fornecer, divulgar ou transmitir, sob qualquer forma ou pretexto, informações ou documentos sobre atos e fatos relativos à Sociedade, dos quais tenham tomado conhecimento em razão de seus cargos nos referi- dos Conselhos, exceto por força de lei ou por determinação judicial.

Art. 34 Os membros dos órgãos estatutários investidos na qualidade de

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

rem à categoria de assistidos, em virtude de aposentadoria, poderão per- manecer no exercício do cargo até o término do mandato, fi ndo o qual não poderão ser reeleitos ou reconduzidos, salvo na condição de Participante assistido.

§ 1º O Participante que perder o vínculo empregatício com a Patrocinadora e que não passar à condição de Participante assistido ou autopatrocinado, ou que não optar pelo Benefício Proporcional Diferido, perderá automati- camente o seu mandato.

§ 2º Caso ocorra o disposto no parágrafo anterior, o respectivo suplente do membro efetivo irá substituí-lo até o término do mandato.

Art. 35 A eleição direta e secreta será realizada a cada 3 (três) anos, sempre no mês de agosto.

§ 1º A eleição será coordenada por uma Comissão Eleitoral, integrada por 3 (três) empregados da Sociedade e/ou da(s) Patrocinadora(s), cabendo, quando for o caso, um representante da Sociedade à presidência dos tra- balhos.

§ 2º Os membros da Comissão Eleitoral serão nomeados com, no mínimo, 60 (sessenta) dias antes do término do prazo dos mandatos a serem renova- dos.

§ 3º Todo processo eleitoral será concluído até, no máximo, 30 (trinta) dias antes do vencimento do prazo dos mandatos a serem renovados.

§ 4º Competirá à Comissão Eleitoral a observância do disposto no regimento eleitoral, bem como adotar todas as providências necessárias para efetiva- ção do processo e conclusão no prazo estipulado no parágrafo anterior.

§ 5º Caberá ainda, à Comissão Eleitoral observar a proporcionalidade en- tre o número de Participantes ativos e assistidos vinculados a cada Patrocinadora e o montante dos respectivos patrimônios.

§ 6º À Diretoria-Executiva caberá a publicação do edital de convocação das eleições, bem como qualquer outro procedimento que se faça necessário ao cumprimento do processo de eleição, observado o disposto no regi- mento eleitoral.

§ 7º É permitida a realização de eleição informatizada.

Art. 36 Depois de divulgado o resultado para escolha dos representantes dos Participantes, as Patrocinadoras terão 10 (dez) dias úteis para indicar, dentre os Participantes que não tenham concorrido à eleição, os nomes de sua escolha para os respectivos cargos de Conselheiros.

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

Seção II – Do Conselho Deliberativo

Art. 37 O Conselho Deliberativo é órgão máximo de controle, deliberação e orien- tação da Sociedade, cabendo-lhe, precipuamente, fi xar os objetivos e políticas previdenciais, estabelecer diretrizes fundamentais e normas de organização, operação e administração.

Art. 38 O Conselho Deliberativo será composto de um número ímpar, com o míni- mo de 03 (três) membros efetivos e de igual número de suplentes, obser- vado o disposto no § 1º do art. 27 deste Estatuto.

§ 1º O mandato de membro do Conselho Deliberativo terá a duração de 3 (três) anos, permitida a reeleição para os membros eleitos pelos Participantes e recondução nos casos dos membros indicados pelas Patrocinadoras.

§ 2º O Presidente do Conselho Deliberativo será designado pelas Patrocinadoras.

§ 3º O Presidente do Conselho Deliberativo será substituído nas suas ausên- cias, impedimentos temporários ou vacância pelo substituto, que assumi- rá suas funções e responsabilidades.

§ 4º Os membros do Conselho Deliberativo que forem indicados pelas Patrocinadoras, independentemente das disposições estatutárias, pode- rão ser por elas destituídos a qualquer tempo, sem que lhes assista direito a compensações.

§ 5º Ressalvado o disposto no § 3º deste artigo, no caso de vacância, ausência, ou impedimentos temporários, os membros efetivos serão substituídos por seus suplentes.

§ 6º A ausência sem justifi cativa a 2 (duas) reuniões consecutivas ou a 3 (três) alternadas ensejará a perda do mandato de conselheiro.

§ 7º Findo o mandato, o membro do Conselho Deliberativo permanecerá em pleno exercício do cargo até a efetiva posse de seu sucessor.

§ 8º Os membros do Conselho Deliberativo poderão ser remunerados pela Sociedade.

Art. 39 O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros, por solicitação do Diretor-Superintendente da Sociedade ou por qualquer uma das Patrocinadoras.

§ 1º As reuniões do Conselho Deliberativo serão instaladas com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do número total de seus membros, nela in-

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

no exercício da presidência do Conselho.

§ 2º As deliberações do Conselho Deliberativo serão tomadas pela maioria sim- ples de votos, isto é, no mínimo metade mais um dos seus membros pre- sentes, observadas as disposições estatutárias e regulamentares vigentes.

§ 3º O Presidente do Conselho Deliberativo participará da votação e, em caso de empate, prevalecerá o seu voto.

§ 4º As reuniões serão presididas pelo Presidente do Conselho Deliberativo e, na sua ausência, pelo substituto do Presidente, que também terá o voto de qualidade.

§ 5º Os membros da Diretoria-Executiva poderão ser convocados e os mem- bros do Conselho Fiscal convidados a participar das reuniões do Conselho Deliberativo, entretanto, não terão direito a voto.

§ 6º A iniciativa das proposições ao Conselho Deliberativo será do Diretor- Superintendente, de um dos membros da Diretoria-Executiva, das Patrocinadoras, mediante justifi cativa, ou dos membros do Conselho Deliberativo.

Art. 40 Compete ao Conselho Deliberativo deliberar sobre as seguintes matérias:

I nomeação e exoneração dos membros da Diretoria-Executiva e, quan- do for o caso, fi xação das respectivas remunerações;

II fi xação da remuneração, se houver, dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal;

III aprovação da indicação do Atuário, podendo ser pessoa física ou jurídica;

IV aprovação dos cálculos atuariais e do orçamento anual para o(s) pla- no(s) administrado(s) pela Sociedade;

V nomeação e exoneração do administrador responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos recursos da Sociedade, escolhido entre os membros da Diretoria-Executiva;

VI aprovação da contratação do agente custodiante, o qual será responsá- vel pelos fl uxos de pagamentos e recebimentos relativos às operações realizadas no âmbito dos segmentos de renda fi xa e renda variável;

VII aprovação da política de investimentos e suas eventuais alterações;

VIII emissão de parecer sobre o relatório anual de atividades da Sociedade e demonstrações contábeis apresentados pela Diretoria-Executiva, após a emissão de pareceres do Conselho Fiscal;

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

IX aquisição, construção e alienação de bens imóveis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edifi cação em terrenos de propriedade da Sociedade e outros assuntos que lhe sejam submeti- dos;

X aprovação da indicação de uma ou mais instituições fi nanceiras para administração dos recursos da Sociedade;

XI aprovação para contratação de operações de resseguro, observados os Regulamentos de cada Plano de Benefícios e a legislação em vigor;

XII aprovação da contratação de auditoria independente;

XIII aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;

XIV aprovação da instituição de outros planos de natureza previdenciária;

XV autorização para instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidades pelas ações dos administradores da Sociedade;

XVI recursos interpostos dos atos da Diretoria-Executiva ou dos Diretores;

XVII alteração deste Estatuto, bem como do(s) Regulamento(s) relativo(s) ao(s) Plano(s) de Benefícios, respeitadas as disposições legais vigen- tes, as contidas neste Estatuto e no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios;

XVIII admissão de novas Patrocinadoras, observado o disposto neste Estatuto e desde que autorizada pelo órgão público competente;

XIX exclusão de Patrocinadora, autorizada pelo órgão público competente;

XX aprovação de operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativas à Sociedade, autori- zadas pelo órgão público competente;

XXI aprovação de transferência de patrocínio, de grupo de Participantes, de planos e de reservas entre esta Sociedade e outras entidades de previdência complementar, autorizada pelo órgão público competente;

XXII instituição, suspensão ou extinção programas de natureza fi nanceira;

XXIII aprovação do(s) regulamento(s) de empréstimos e fi nanciamentos;

XXIV liquidação e extinção da Sociedade ou de um de seus Planos de Benefícios, nas hipóteses expressamente previstas em lei e destina- ção do seu patrimônio, com observância do disposto neste Estatuto

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

XXV aprovação de atos normativos e regimentos internos, inclusive o eleitoral;

XXVI abertura de créditos, desde que haja recursos disponíveis;

XXVII autorização e/ou celebração de contratos, acordos e convênios;

XXVIII outros atos extraordinários de gestão;

XXIX casos e situações dos quais sejam omissos ou carentes de interpre- tação o Estatuto e o(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios, respeitada a legislação vigente aplicável.

Parágrafo único

As deliberações estarão sujeitas, conforme o caso e observada a legisla- ção vigente aplicável, à homologação das Patrocinadoras envolvidas na decisão e à autorização do órgão público competente.

Art. 41 O Conselho Deliberativo poderá determinar a realização de inspeções, au- ditorias ou tomadas de contas, sendo-lhe facultado confi á-las a peritos estranhos à Sociedade.

Art. 42 Todas as decisões, interpretações, determinações e deliberações do Conselho Deliberativo serão fi nais, conclusivas e obrigatórias, no âmbito da Sociedade.

Seção III – Da Diretoria-Executiva

Art. 43 A Diretoria-Executiva é o órgão de administração geral da Sociedade, à qual compete executar as diretrizes fundamentais e cumprir as normas gerais traçadas pelo Conselho Deliberativo, dentro dos objetivos por ele estabelecidos.

Art. 44 A Diretoria-Executiva compor-se-á de, no mínimo, 3 (três) membros, que serão nomeados pelo Conselho Deliberativo.

§ 1º Entre os membros nomeados para a Diretoria-Executiva, o Presidente do Conselho Deliberativo designará o Diretor-Superintendente, sendo os de- mais nomeados Diretores.

§ 2º O mandato do membro da Diretoria-Executiva terá a duração de 3 (três) anos, permitida a recondução.

§ 3º O membro da Diretoria-Executiva permanecerá em pleno exercício do car- go até efetiva posse de seu sucessor, se o contrário não decidir o Conselho Deliberativo.

§ 4º Nas ausências ou impedimentos temporários, o Diretor-Superintendente

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

será substituído pelo Diretor que por ele for designado. Os demais Diretores, nas mesmas hipóteses, se substituirão um ao outro, por desig- nação do Diretor-Superintendente, ou por empregados em efetivo exercí- cio na Sociedade, indicados pelo próprio diretor da área a ser substituído.

§ 5º O Conselho Deliberativo poderá autorizar a contratação de profi ssional para exercer a função de Diretor da Sociedade.

§ 6º A critério do Conselho Deliberativo, os membros da Diretoria-Executiva poderão ser remunerados pela Sociedade.

§ 7º O membro da Diretoria-Executiva poderá, a qualquer tempo e justifi ca- damente, ser exonerado pelo Conselho Deliberativo, sem que lhe assista direito a compensações.

Art. 45 É vedada a prestação de fi ança, aval ou aceite pela Sociedade, nos termos da legislação aplicável, sendo, entretanto, lícito à Diretoria-Executiva hi- potecar, gravar ou alienar bens patrimoniais imobilizados pela Sociedade se for de seu interesse, desde que com expressa autorização do Conselho Deliberativo.

Art. 46 A Diretoria-Executiva reunir-se-á mediante convocação do Diretor- Superintendente e com a presença da maioria dos seus membros.

§ 1º As deliberações da Diretoria-Executiva serão tomadas pela maioria sim- ples de votos dos presentes.

§ 2º O Diretor-Superintendente, além do próprio voto, terá o de qualidade.

Art. 47 A aprovação sem restrições do relatório anual, dos atos e das contas da Diretoria-Executiva, com parecer favorável do Conselho Fiscal e dos Auditores Independentes, exonera os membros da Diretoria-Executiva e do Conselho Deliberativo da responsabilidade pessoal, perante terceiros, respondendo, porém, solidariamente, perante a Sociedade, pelos prejuí- zos que causarem à mesma, por violação à Lei, às normas estabelecidas neste Estatuto e no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios, apu- rados pelo órgão fi scalizador competente, conforme dispositivos legais que disciplinem a matéria.

Art. 48 Compete à Diretoria-Executiva apresentar ao Conselho Deliberativo para aprovação:

I cálculos atuariais e orçamento anual;

II normas gerais e a política de investimentos do Patrimônio;

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edifi cação em terrenos de propriedade da Sociedade e imobilização de recursos da Sociedade;

IV propostas sobre a aceitação de dotações, doações, subvenções e le- gados, com ou sem encargos;

V demonstrações fi nanceiras e documentação pertinente;

VI propostas de criação de novo(s) plano(s) de benefícios, programa(s) previdenciário(s) e programas de empréstimo e fi nanciamento aos Participantes e respectivos regulamentos;

VII propostas sobre admissão de novas Patrocinadoras e exclusão de Patrocinadoras;

VIII propostas sobre a reforma deste Estatuto e do(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios;

IX propostas para reforma da estrutura administrativa e da fi scalização da Sociedade;

X indicação do Atuário, podendo ser pessoa física ou jurídica;

XI proposta para contratação de pessoa física ou jurídica que realizará a auditoria de benefício e atuarial, em conformidade com a legislação em vigor;

XII proposta para contratação do agente custodiante;

XIII indicação de uma ou mais instituições fi nanceiras para a administra- ção dos recursos da Sociedade;

XIV o regimento eleitoral que disciplinará o processo de eleição para a escolha dos Conselheiros e respectivos suplentes, representante dos Participantes e assistidos;

XV proposta para celebração de contratos, acordos e convênios.

Art. 49 Compete ainda à Diretoria-Executiva:

I aprovar os quadros, lotação, normas de pessoal e normas de delega- ção de competência funcional da Sociedade, bem como o respectivo plano de cargos e salários;

II aprovar designação e exoneração dos titulares dos órgãos técnicos e administrativos da Sociedade;

III celebrar contratos, acordos e convênios que não importem na consti-

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

tuição de ônus reais sobre os bens da Sociedade;

IV autorizar alterações orçamentárias de acordo com diretrizes fi xadas pelo Conselho Deliberativo;

V orientar e acompanhar a execução das atividades técnicas e adminis- trativas, baixando os atos necessários;

VI publicar o Edital de Convocação das Eleições e nomear os represen- tantes da Comissão Eleitoral, bem como aquele que presidirá os tra- balhos, observado o disposto no art. 35 deste Estatuto;

VII atender às convocações do Conselho Deliberativo;

VIII deliberar sobre outros assuntos de interesse da Sociedade.

Art. 50 Compete ao Diretor-Superintendente:

I dirigir, coordenar e controlar as atividades da Sociedade;

II convocar e presidir as reuniões da Diretoria-Executiva;

III convocar, por iniciativa própria ou por indicação da Diretoria- Executiva, reuniões com o Conselho Deliberativo;

IV apresentar à Diretoria-Executiva programas de trabalho e medidas necessárias à defesa dos interesses da Sociedade;

V praticar, ad referendum da Diretoria-Executiva, atos de competência desta, cuja urgência recomende a solução imediata;

VI representar a Sociedade ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, podendo, juntamente com outro Diretor, nomear procuradores com poderes ad judicia e ad negotia, prepostos ou delegados, especifi can- do nos respectivos instrumentos os atos e operações que poderão praticar;

VII admitir, promover, transferir, licenciar, requisitar, punir e dispensar empregados, bem como contratar a prestação de serviços, dentro das normas aprovadas, sendo-lhe facultada a outorga de tais poderes a Diretores e titulares de órgão da Sociedade;

VIII fi scalizar e supervisionar a execução das atividades estatutárias e das medidas determinadas pelo Conselho Deliberativo e pela Diretoria- Executiva;

IX fornecer ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal os elementos que lhe forem solicitados, pertinentes ao exercício regular de seus

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

X solicitar às Patrocinadoras o pessoal necessário ao funcionamento da Sociedade, se for o caso.

Art. 51 Compete aos demais Diretores exercer as atribuições e responsabilida- des que lhes forem atribuídas pelo Conselho Deliberativo, pela Diretoria- Executiva e as que lhe forem delegadas pelo Diretor-Superintendente.

Art. 52 Todos os atos, contratos, convênios, acordos e outros documentos cor- relatos, que importem em responsabilidade ou obrigação comercial, ban- cária, fi nanceira, patrimonial, bem como na abertura e movimentação de contas em estabelecimento de crédito, na compra, alienação ou oneração de bens, necessitarão ser fi rmados por:

I Diretor-Superintendente com 1 (um) Diretor;

II Diretor-Superintendente com 1 (um) Procurador com poderes ex- pressos;

III 2 (dois) Diretores conjuntamente;

IV 2 (dois) Procuradores conjuntamente, expressa e especialmente de- signados para esse objetivo.

§ 1º O Diretor-Superintendente, em conjunto com outro Diretor, poderá contra- tar uma ou mais instituições fi nanceiras para a administração dos recur- sos da Sociedade, desde que aprovado pelo Conselho Deliberativo.

§ 2º Exceção feitas às procurações outorgadas a advogados, com cláusulas ad judicia, todas as demais procurações serão outorgadas por prazo determi- nado.

Seção IV – Do Conselho Fiscal

Art. 53 O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fi scalização da Sociedade, cabendo-lhe precipuamente zelar pela sua gestão econômico-fi nanceira.

Art. 54 O Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 03 (três) membros efeti- vos e de igual número de suplentes, observado o disposto no § 1º do art.

27 deste Estatuto.

§ 1º O mandato de membro do Conselho Fiscal terá a duração de 03 (três) anos, permitida a reeleição para os membros eleitos pelos Participantes e recondução nos casos dos membros indicados pelas Patrocinadoras.

§ 2º O Presidente do Conselho Fiscal será um dos membros efetivos, a ser escolhido entre seus pares.

§ 3º Os membros efetivos serão substituídos pelos seus respectivos suplentes

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ESTATUTO

VI – Órgãos estatutários

no caso de vacância, ausência ou impedimento temporário.

§ 4º Os membros do Conselho Fiscal que forem indicados pelas Patrocinadoras, independentemente das disposições estatutárias, poderão ser por elas destituídos a qualquer tempo, sem que lhes assista direito a compensa- ções.

§ 5º A ausência sem justifi cativa a 3 (três) reuniões consecutivas, sem motivo justifi cado, ensejará a perda do mandato de conselheiro.

§ 6º O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente anualmente, para apreciar o balanço anual e, extraordinariamente, mediante convocação de qualquer de seus membros, da Diretoria-Executiva ou do Conselho Deliberativo.

§ 7º As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples de votos, isto é, no mínimo metade mais um dos seus membros presentes.

§ 8º Findo o mandato, o membro do Conselho Fiscal permanecerá em pleno exercício do cargo até a posse do seu substituto.

§ 9º Os membros do Conselho Fiscal poderão ser remunerados.

§ 10 O Presidente do Conselho Fiscal, além do voto pessoal, terá também o de qualidade.

Art. 55 Compete ao Conselho Fiscal:

I examinar as demonstrações fi nanceiras, os livros e os documentos da Sociedade, bem como as contas e os demais aspectos econômico- fi nanceiros dos atos da Diretoria-Executiva;

II apresentar ao Conselho Deliberativo pareceres sobre os negócios e as operações do exercício, com base no balanço, no inventário e nas contas da Diretoria-Executiva;

III lavrar em livros de atas e pareceres os resultados dos exames proce- didos;

IV apontar as irregularidades eventualmente verifi cadas, sugerindo me- didas saneadoras.

Parágrafo único

O Conselho Fiscal poderá requerer ao Conselho Deliberativo, mediante jus- tifi cativa escrita, o assessoramento de perito contador ou de fi rma espe- cializada de sua confi ança, sem prejuízo das auditorias externas de caráter obrigatório.

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ESTATUTO

VII – Recursos administrativos • VIII – Alterações do estatuto • IX – Disposições gerais

VII – DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Art. 56 Das decisões da Diretoria-Executiva ou dos Diretores da Sociedade caberá recurso ao Conselho Deliberativo no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da notifi cação escrita da decisão recorrida.

Parágrafo único

O Presidente do Conselho Deliberativo poderá receber o recurso com efeito suspensivo, sempre que houver risco imediato de consequências graves para a Sociedade e/ou para o recorrente.

VIII – DAS ALTERAÇÕES DO ESTATUTO

Art. 57 Este Estatuto só poderá ser alterado por deliberação da maioria abso- luta dos membros do Conselho Deliberativo, sujeitos à aprovação das Patrocinadoras e do órgão público competente.

Art. 58 As alterações deste Estatuto, do(s) Plano(s) de Benefícios e do(s) Regulamento(s), salvo imposição legal, não poderão:

I contrariar os objetivos referidos no Capítulo I;

II reduzir o valor dos benefícios já iniciados, observada a legislação apli- cável;

III prejudicar direitos de qualquer natureza adquiridos pelos Participantes e Benefi ciários.

IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 59 As Patrocinadoras proporcionarão apoio técnico e administrativo à ins- talação e ao funcionamento da Sociedade, colocando à sua disposição o pessoal e equipamentos necessários, inclusive.

Parágrafo único

Os custos desse apoio poderão ser pagos pelas Patrocinadoras.

Art. 60 Poderá a Sociedade contratar serviços especializados com profi ssionais autônomos, empresa ou entidades dotadas de personalidade jurídica.

Art. 61 Sem prejuízo da apresentação de documentos hábeis, comprobatórios das condições exigidas para a concessão ou continuidade das prestações, a Sociedade se reserva o direito de verifi car, a qualquer tempo, a existência de tais condições, podendo suspender ou cancelar o benefício se consta- tada a persistência da situação irregular.

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ESTATUTO

X – Disposições transitórias

Art. 62 O direito aos benefícios não prescreverá, mas prescreve em 5 (cinco) anos o direito às prestações não pagas nem reclamadas na época própria, res- guardados os direitos dos menores dependentes, dos incapazes ou dos ausentes, na forma do Código Civil Pátrio.

Parágrafo único

A atualização no valor dos Benefícios pagos em atraso obedecerá à forma disposta no(s) Regulamento(s) do(s) Plano(s) de Benefícios.

Art. 63 Este Estatuto, com as alterações que lhe forem introduzidas, entrará em vigor na data da publicação do ato ofi cial do órgão público competente que o aprovar.

X – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 64 O disposto no Capítulo VI deste Estatuto, relativo à estrutura dos Órgãos Estatutários da Sociedade, será cumprido no prazo máximo de 120 (cen- to e vinte) dias contados da aprovação deste Estatuto pelo órgão público competente, sendo mantidas nesse prazo os mandatos e as regras ante- riormente vigentes, exceto se a legislação específi ca vier a impor prazos ou condições distintas.

ve em 5 (cinco) anos oca própria, res- azes ou dos

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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Regulamento do Plano de Benefícios II

ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciária

CNPB n° 1999.0039-18

Aprovado por meio da Portaria MPS/Previc nº 81, de 15 de fevereiro de 2012, publicada no DOU de 16 de fevereiro de 2012.

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

I – Introdução • II – Defi nições

CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO

1.1 O presente Regulamento tem por fi nalidade fi xar as normas gerais do Plano de Benefícios II, detalhando as condições de concessão e de ma- nutenção dos Benefícios e institutos nele previstos, bem como os direitos e obrigações da Patrocinadora, dos Participantes e de seus respectivos Benefi ciários.

1.2 Este Regulamento unifi cou o Regulamento do Plano de Benefícios e o Regulamento do Plano de Benefícios II vigentes até 2/12/2002.

1.3 O Plano de Benefícios II, instituído na modalidade de contribuição defi nida e regido por este Regulamento, será divulgado aos Participantes sob a denominação de Plano de Benefícios II.

CAPÍTULO II – DAS DEFINIÇÕES

Neste Regulamento do Plano de Benefícios II, as expressões, palavras, abreviações ou siglas abaixo terão o seguinte signifi cado, exceto se o contexto indicar clara- mente outro sentido. Estes termos aparecerão no texto com a primeira letra mai- úscula. O masculino incluirá o feminino e vice-versa, e o singular incluirá o plural e vice-versa, a menos que, sem qualquer dúvida, o contexto onde estiver inserido determine que se faça a distinção.

2.1 “Atuário”: signifi cará a pessoa física ou jurídica contratada pela Sociedade com o propósito de conduzir avaliações atuariais e prestar serviços de con- sultoria atuarial e correlatos, devendo ser, como pessoa física, membro do Instituto Brasileiro de Atuária ou, como pessoa jurídica, contar, em seu quadro de profi ssionais, com no mínimo um membro do mesmo Instituto.

2.2 “Benefi ciários”: signifi cará o dependente do Participante conforme defi - nido na Seção VI do Capítulo III deste Regulamento, enquanto atender as condições nele previstas.

2.3 “Benefícios”: signifi cará os Benefícios devidos aos Participantes e aos Benefi ciários por este Plano de Benefícios II.

2.4 “Conselho Deliberativo”: signifi cará o órgão máximo de controle, delibera- ção e orientação da Sociedade.

2.5 “Contribuição”: signifi cará as Contribuições feitas pela Patrocinadora e pelos Participantes descritas no Capítulo VI deste Regulamento.

2.6 “Data de Início do Benefício – DIB”: signifi cará a data em que o Participante

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

II – Defi nições

Benefício previsto por este Plano e preencheu o requerimento, observados os requisitos e condições previstos neste Regulamento.

2.7 “Data Efetiva do Plano”: signifi cará o dia 1º de fevereiro de 2000.

2.8 “Estatuto”: signifi cará o Estatuto da ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciária.

2.9 “INPC”: signifi cará o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, publicado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE). Em caso de extinção do INPC, sem substituição ofi cial por outro índice, mu- dança de sua metodologia de cálculo ou em caso de sua inaplicabilidade em decorrência de reforma econômica, a Patrocinadora, em conjunto com o Conselho Deliberativo, escolherá um indicador econômico substitutivo, sujeito à aprovação do órgão público competente. A Sociedade informará aos Participantes o novo indicador econômico.

2.10 “Invalidez”: signifi cará a perda total da capacidade de um Participante de- sempenhar todas e cada uma das atividades relacionadas à sua função, bem como qualquer trabalho remunerado, resultando em seu afastamen- to. À Invalidez aplicam-se, subsidiariamente, as normas previstas para o Benefício de Aposentadoria por Invalidez da Previdência Social.

2.11 “Participante”: signifi cará a pessoa física que ingressar neste Plano de Benefícios e mantiver essa qualidade nos termos deste Regulamento.

2.12 “Patrocinadora”: signifi cará a Reckitt Benckiser (Brasil) Ltda., a própria Sociedade e as demais pessoas jurídicas que tenham celebrado ou que venham a celebrar convênio de adesão com a Sociedade, em relação a este Plano de Benefícios II.

2.13 “Plano de Benefícios I”: signifi cará o plano de que trata o Regulamento do Plano de Benefícios I vigente até 2/12/2002.

2.14 “Plano de Benefícios II” ou “Plano de Benefícios” ou “Plano”: signifi cará o conjunto de Benefícios e institutos previstos neste Regulamento do Plano de Benefícios II, com as alterações que lhe forem introduzidas.

2.15 “Portabilidade”: signifi cará o instituto que possibilita ao Participante transferir recursos para outro plano de benefícios de entidade de previ- dência complementar ou de companhia seguradora ou para este Plano de Benefícios, conforme previsto na Seção II do Capítulo IX deste Regulamento.

2.16 “Previdência Social”: signifi cará o órgão público que tem como objetivo reconhecer e conceder Benefícios previdenciários aos seus segurados ou

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

II – Defi nições

outro órgão de caráter ofi cial com objetivos similares.

2.17 “Regulamento do Plano de Benefícios I”: signifi cará o regulamento que estabelece as regras e condições do Plano de Benefícios I vigente até 2/12/2002.

2.18 “Regulamento do Plano de Benefícios II” ou “Regulamento”: signifi cará este documento, que estabelece as disposições deste Plano de Benefícios II, administrado pela Sociedade, com as alterações que lhe forem introdu- zidas posteriormente.

2.19 “Reserva Matemática Individual”: signifi cará o montante de recursos fi - nanceiros apurados atuarialmente, considerando os dados cadastrais de cada Participante do Plano de Benefícios I que optou por migrar para este Plano de Benefícios II.

2.20 “Retorno de Investimentos”: signifi cará o retorno dos investimentos efe- tuados com recursos deste Plano de Benefícios II, apurado mensalmente, incluindo juros, dividendos, aluguéis, ganhos e perdas de capital realiza- dos ou não e quaisquer outras rendas, deduzidos os tributos e os custos diretos e indiretos com administração dos investimentos, observado o disposto previsto no item 14.22 deste Regulamento, se aplicados separa- damente dos demais recursos.

2.21 “Salário de Participação - SP”: signifi cará a composição de valores que servirá de base para apuração das Contribuições e do Salário Real de Benefício previstos nos Capítulos V e VIII, respectivamente, de acordo com a condição do Participante neste Plano de Benefícios.

2.22 “Salário Real de Benefício – SRB”: signifi cará o valor apurado em confor- midade com o disposto no Capítulo VIII deste Regulamento.

2.23 “Salário Unitário de Benefício - SUB”: signifi cará o valor de R$ 182,93 (cento e oitenta e dois reais e noventa e três centavos) em 30/6/1999, reajustado com a mesma periodicidade dos reajustes salariais da Patrocinadora, inclusive antecipações, considerando o mesmo índice de reajustamento coletivo de salários, incluindo os aumentos reais, concedi- dos pela Patrocinadora a seus empregados.

2.24 “Saldo de Conta Total”: signifi cará o valor total do saldo das Contribuições acumuladas individualmente nas Contas de Participante e de Patrocinadora previstas no Capítulo VII deste Regulamento.

2.25 “Serviço Creditado”: signifi cará o tempo de serviço do Participante na Patrocinadora, calculado e limitado conforme defi nido no Capítulo IV deste

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REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

III – Membros da sociedade

2.26 “Serviço Creditado Projetado”: signifi cará o tempo contado para fi ns dos Benefícios de Aposentadoria por Invalidez e de Pensão por Morte, confor- me defi nido no Capítulo IV deste Regulamento.

2.27 “Sociedade”: signifi cará a ReckittPrev – Reckitt Benckiser Sociedade Previdenciária.

2.28 “Término do Vínculo”: signifi cará a rescisão do contrato de trabalho do Participante com a Patrocinadora ou com a Sociedade ou o afastamento defi nitivo do administrador de Patrocinadora em decorrência de renúncia, demissão, exoneração ou término do mandato sem recondução, desde que não revertido à condição de empregado.

2.29 “Transformação do Saldo de Conta Total”: signifi cará o processo de apura- ção do Benefício de renda mensal na Data de Início do Benefício, conforme disposto no Capítulo VIII deste Regulamento.

2.30 “Unidade Reckitt de Contribuição - URC”: corresponde ao valor de R$

133,94 (cento e trinta e três reais e noventa e quatro centavos), em junho de 1999, atualizado na mesma época e com base no mesmo índice de reajuste fi rmados nas convenções ou dissídios coletivos nas datas-base da categoria da patrocinadora.

CAPÍTULO III – DOS MEMBROS DA SOCIEDADE

3.1 São membros da Sociedade:

I as Patrocinadoras;

II os Participantes;

III os Benefi ciários.

Seção I – Dos Participantes

3.2 São Participantes para efeito deste Regulamento:

I os empregados e os administradores das Patrocinadoras que tenham ingressado ou que venham a ingressar na Sociedade, neste Plano de Benefícios II, e que mantenham a qualidade de Participante nos ter- mos deste Regulamento;

II aqueles que estejam recebendo Benefício previsto neste Regulamento;

III os ex-empregados e os ex-administradores que se mantenham fi lia- dos a este Plano de Benefícios II nos termos e regras previstos neste Regulamento.

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