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Rev. Col. Bras. Cir. vol.38 número6

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S i l v a S i l v a S i l v a S i l v a S i l v a

Capes e revista de impacto 371

Rev. Col. Bras. Cir. 2011; 38(6): 371

Editorial Editorial Editorial Editorial Editorial

Capes e revista de impacto

Capes e revista de impacto

Capes e revista de impacto

Capes e revista de impacto

Capes e revista de impacto

The Capes and journals of impact

The Capes and journals of impact

The Capes and journals of impact

The Capes and journals of impact

The Capes and journals of impact

ALCINO LÁZARO DA SILVA

Professor Emérito da UFMG e do CBC.

T

omo a liberdade de comentar (sugestão?) um fato que me incomoda há tempos.

Espero que leve em consideração o nosso pro-pósito em refletir e ponderar. Posso até estar cometendo uma “patriotada”.

A Capes exige publicação e impacto. Os Au-tores nacionais necessitam correr atrás, sobretudo das revistas americanas que detêm o poder editorial. Para eles primeiro os amigos, depois os compatriotas, a se-guir os conhecidos do exterior e, finalmente, o pesquisa-dor anônimo que não possui algum recurso para exercer influência.

Esta postura universal integra o mundo cientifico mas deixa impotente o Autor mais frágil e o mais fraco.

A fortificação só acontecerá se houver espírito indígena. Como proceder?

Um ponto é a diferença numérica que existe entre a área básica e a clínico-cirúrgica. A básica possui poucas revistas e poucos pretendentes; a clínica possui menos revistas que aquela e um número excessivo de Au-tores. Lá é mais fácil atingir o Conselho Editorial; cá é uma competição difícil de ser vencida.

O Autor estrangeiro divulga suas idéias com mais facilidade e o pesquisador básico tem mais liberdade edi-torial. O clínico brasileiro compete em inferioridade por não possuir revista ou por haver menos revistas e existir um número excessivo de competidores.

Não se trata de atitude jacobina, pseudonacionalista ou ufanismo periférico na manifesta-ção nossa.

Se a Capes quer impactar por que não cria três Revistas, uma para cada área e de alto nível , para acesso dos nossos pesquisadores? Se não convém criar por que não prestigia e implementa as poucas boas existentes no

Brasil? Com isso ela se tornaria, realmente, democrática e patriota.

Por que o vigente me incomoda? Porque se não houver uma reação da Capes, prestigiando o Autor nacio-nal, continuaremos, “ad aeternum”, copistas, sectários e subservientes da cultura alienígena,

É preciso reagir para mudar o quadro, inverten-do-o. É preciso fornecer aos estrangeiros Revistas de im-pacto para que se acostumem a ler o Autor brasileiro pois este possui muito o que ensinar e divulgar.

É preciso sair do imanente e galgar vegetação mais sólida, menos escorregadia e mais frondosa para que os conhecimentos que são criados no Brasil floresçam e frutifiquem lá fora. É preciso transcender. Isso só se obterá ou se conseguirá se possuirmos as nossas Revistas com ní-vel internacional. Para tal, a Capes possui prestígio e po-der econômico. É preciso fazer com que nos leiam e eles verão que há muito o quê aprender com o Autor Nacional. Se houver coragem, determinação e brasilidade, certamente, o Autor nacional será lido, respeitado e segui-do.

É preciso fazer a virada universitária intelectual e envidar todo esforço e prestígio para que leiam e respei-tem o que ignoram existir por falta de veículo de divulga-ção.

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