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de crítica dramática o autor dedica várias noites por semana ao teatro, escritos autobiográficos e uma extensa correspondência, em parte, ainda

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CAPA SINOPSE

1.

SILVA, Claudinei A. F. A carnalidade da reflexão: ipseidade e alteridade em Merleau-Ponty. São Leopoldo (RS) : Nova Harmonia, 2009, 328p

A celebração comemorativa do centenário de nascimento de Merleau-Ponty (1908-2008) abre, sem dúvida alguma, um momento oportuno para se circunscrever o raio de abrangência de sua obra. Merleau-Ponty ao se mostrar um leitor fervoroso da cultura de seu tempo, jamais limitou sua reflexão filosófica, num espaço de análise, meramente endógeno. Tal fora a sua aposta: a de “alargar nossa razão para torná-la capaz de compreender aquilo que em nós e nos outros precede e excede a razão” (Signes, 154). Conforme prefacia, Luiz Roberto Monzani: “De uma maneira ou de outra, a razão não vê tudo. Há uma sombra da razão, ou melhor, uma zona de sombra, e é isso que Merleau-Ponty pretende investigar. [...]. É isso que denomina, entre outras coisas, a filosofia da carne”.

2.

SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da. A natureza primordial: Merleau-Ponty e o logos do mundo estético. Cascavel (PR) : Edunioeste, 2010, 208p (Série Estudos Filosóficos, nº 12).

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3.

SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva (Org.). Encarnação e

transcendência: Gabriel Marcel, 40 anos depois. Cascavel (PR) : Edunioeste, 2013, 153p.

“Encarnação e transcendência: Gabriel Marcel, quarenta anos depois”. Celebramos efetivamente este ano o quadragésimo aniversário da morte de Gabriel Marcel, ocorrida em Paris, no dia 8 de outubro de 1973. Seu percurso de pensamento inicia 60 anos antes, momento, pois, em que se engaja na Grande Guerra que vai dizimar a Europa. É nesse período que é inaugurado o seu Diário metafísico e publicado uma primeira coletânea de duas peças de teatro precedidas de um importante prefácio, O limiar invisível. Com Gabriel Marcel, encontramos Sócrates. Trata-se de um homem que não ambiciona construir uma carreira acadêmica para ser “professor” ou tornar-se “especialista” de um autor ou um período da História da Filosofia, nem mesmo construir (mais um) “sistema” filosófico novo, mas um homem que quer ouvir o mundo, que se surpreende e que busca compreendê-lo. Ele é um homem de diálogo, também. Tanto é que, a partir de 1930, o filósofo recebe em sua casa em Paris, no apartamento na Rue de Tournon, às sextas-feiras à noite, jovens que querem fazer filosofia. Algumas dezenas de metros dali, é claro, há a Sorbonne. Na Sorbonne, porém, não se faz filosofia; estudam-se as doutrinas e os “grandes autores”. Entre esses jovens que aprenderiam com Gabriel Marcel a fazer filosofia se encontram: Jean-Paul Sartre, Emmanuel Levinas e Paul Ricœur. Em 1927, com a publicação do primeiro Diário metafísico se sela uma virada que irá orientar de maneira diversa a filosofia francesa. Trata-se, verdadeiramente, de uma obra inovadora, como o foram para a geração anterior, o Ensaio sobre os dados imediatos da consciência, de Bergson, A interpretação dos sonhos, de Freud, ou as Investigações lógicas, de Husserl. Um Diário metafísico, portanto. Em outras palavras, um pensamento em ato que não suprime o tempo de sua própria elaboração. Um pensamento que ensaia que retoma e se corrige. Um pensamento que se surpreende, tateia e busca mais luz. Um pensamento que retoma tudo novamente e tenta traçar um caminho em direção ao concreto. “Convém, explica Gabriel Marcel, partir de algumas experiências bastante simples e imediatas, mas que o filósofo ainda em nossa época tende a negligenciar”. É a filosofia que se descobre novamente, tal como ela fora descoberta com Sócrates e, antes, com Tales, Heráclito, Parmênides entre outros. Gabriel Marcel não escreve livros. Com isso, pretendo dizer que o seu estilo filosófico não é o

da summa ou do tratado, nem da tese de doutorado, nem de

comentários acerca das obras de filósofos anteriores. Na verdade, ele não escreveu nada que se parecesse com Ser e tempo, de Martin Heidegger – publicado no mesmo ano que o Diário metafísico – ou O ser e o nada, Totalidade e infinito, Tempo e narrativa, Redução e doação. Ele deixa um Diário metafísico, mas são somente alguns anos depois de tê-lo escrito, e por insistência de seu amigo Jean Wahl, que decidiu publicá-lo, o que, no início, não passava de simples notas tendo em vista uma tese de doutorado. Esse diário continuará então com Ser e ter (1935) e Presença e imortalidade (1959). A sua pesquisa filosófica se elabora na forma de artigos e conferências que

são, em seguida, reunidos em coletâneas: Da recusa à

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avançada, ele permanece nômade. “Eu tendo a crer”, escreve o filósofo, “que é, então, da essência de um pensamento filosófico vivo, de repor sempre, em algum grau de questionamento, as conclusões as quais ele tem, pouco a pouco, chegado. [...] Sem dúvida, a filosofia é essencialmente uma busca e esta busca é a da Verdade. Ora, essa palavra possui, entretanto, uma ambiguidade fundamental que devemos identificar. A Verdade, no sentido filosófico da palavra, é incomensurável com as verdades particulares veiculadas pelas descobertas do cientista ao termo de suas pacientes investigações” (Presença e imortalidade). Um pensamento filosófico não emerge do ter, e não saberia ser possuído como uma coisa. “Há algo de absurdo quanto a certa pretensão de querer ‘encapsular o universo’, num conjunto de fórmulas mais ou menos rigorosamente encadeadas”. É o homem que está no centro da meditação de Gabriel Marcel; o homem, em carne e osso, em situação, encarnado, o homem que sofre e espera. É bem mais o sentido concernente da “minha vida” que descubro por meio da reflexão filosófica. Trata-se, portanto, de refazer, por nossa conta, o caminho que ele mesmo percorreu, associando-se às suas hesitações, às suas incertezas, ao seu constante aprofundamento das mesmas questões, de tentar a possibilidade de encontrar um apoio, talvez um guia. Gabriel Marcel não nos ensina a filosofia, não nos fecha em algum sistema – Gabriel Marcel nos ensina a filosofar. Sob esse aspecto, ele é um verdadeiro mestre. Ora, o leitor pode, talvez, começar com as Entrevistas de 1968 entre Gabriel Marcel e Paul Ricœur, prosseguir com O homem problemático ou com o Ensaio de filosofia concreta e desfrutar, mais em seguida, o Homo viator além da magistral síntese sobre o Mistério do ser. Recordemos, aqui, que Gabriel Marcel, filósofo itinerante, não deixa de viajar ao redor do mundo. Em 1951,

ele atravessa a América Latina, passando

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4.

SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva; MÜLLER, Marcos

José. (Org.). Merleau-Ponty em

Florianópolis. Porto Alegre: FI, 2015

399p, ISBN - 978-85-66923-56-8

O título “Merleau-Ponty em Florianópolis” é uma referência ao III Colóquio Merleau-Ponty, ocorrido em maio de 2014 na capital catarinense. Realizado pelo Núcleo de Estudos em Fenomenologia, Psicanálise e Gestalt, bem como pelo Núcleo de Investigações Metafísicas (NIM) do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFSC, o evento foi patrocinado pela CAPES e coordenado pelo professor Marcos José Müller. A exemplo das versões anteriores (“Merleau-Ponty em Salvador” e “Merleau-Ponty em João Pessoa”), os textos produzidos a partir das discussões promovidas no Colóquio estão aqui reunidos nessa coletânea co-organizada pelos Professores Doutores Claudinei Aparecido de Freitas da Silva (UNIOESTE) e Marcos José Müller (UFSC) como contribuição para a fortuna crítica da obra merleau-pontyana em língua portuguesa. A temática do evento, a qual orientou a escrita dos trabalhos ora apresentados intitula-se: “O que se pode criar, hoje, a partir do legado de Merleau-Ponty?” Por meio de várias salas de conversa, tratou-se de discutir o alcance e pertinência da aplicação das ideias do filósofo nos diversos campos em que seu pensamento foi reclamado. Isso explica que os trabalhos aqui publicados estejam divididos em eixos temáticos, que o leitor terá a ocasião de apreciar: discursos sobre arte e movimento, discursos sobre a psicanálise, discursos sobre o literário, discursos sobre o corpo e discursos sobre ontologia.

5.

SILVA, C. A. F. (Org.). Kurt Goldstein: psiquiatria e fenomenologia. Cascavel, PR, EDUNIOESTE, 2015, 165p. [Série Estudos Filosóficos, n° 15] ISBN: 978-85-7644-302-5

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6.

SILVA, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva; CARDOSO NETO, Libanio e

KAHLMEYER-MERTENS, Roberto

Saraiva (Orgs.). Festschrift aos 20 anos do Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Unioeste. Cascavel,

PR: Edunioeste, 2016, 262p

ISBN: 978-85-7644-323-0

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