DANIEL NA COVA DOS LEÕES
Lição 71
1. Objetivos:
∗ Ensinar que devemos permanecer fiéis embora soframos perseguição.
2. Lição Bíblica: Daniel 5 a 6 (Base bíblica para a história e leitura bíblica para o professor)
Versículo para decorar:
Daniel 6.23 “Então o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirar a Daniel da cova; assim foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus”.
3. Período de Adoração: 1) Cânticos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 2) Oração 4. Atividades:
1) Pode-se usar o flanelógrafo para contar a história 2) Memorizar o versículo
3) Jogo com perguntas 4) Atividades das páginas 5.
Ponto de contato:
Fidelidade é confiança completa em alguma coisa ou em alguém. Se for fiel a alguém você nunca o abandona e você acredita no que ele fala. Acha que a pessoa merece sua fé e confiança.
Um homem em nossa lição de hoje confiou completamente em Deus para cuidar dele. Por causa da sua fé, Deus cuidou dele.
História Bíblica:
Depois de Nabucodonosor, Belsazar, seu filho, tornou-se rei.
Uma noite ele deu uma grande festa e convidou mil homens importantes de seu reino. Mandou que fossem usados os vasos de ouro que seu pai trouxera do lindo templo de Jerusalém e neles tomaram vinho, adorando ídolos.
Quando estavam no meio do banquete, apareceu uma mão na parede e começou a escrever. O rei ficou com muito medo e chamou seus mágicos para que
decifrassem as palavras escritas, mas nenhum deles as pode interpretar.
Quando Daniel as viu, disse que elas significavam:
− Teu reino será destruído por que pesado foste em balança e achado em falta. Deus dará o teu reino aos medos e aos persas.
Naquela mesma noite o rei Belsazar foi morto pelos medos e persas e Dário se tornou rei da Babilônia.
O rei Dário decidiu que o seu reino seria administrado por cento e vinte
sátrapas, e estas sátrapas teriam que prestar contas a três presidentes. Daniel era um destes presidentes e fazia seu trabalho muito melhor do que os outros presidentes e sátrapas, e o rei pensava em lhe dar um cargo que lhe daria muito poder. Acima dele só existiria o rei.
Os outros presidentes e os sátrapas sentiam inveja de Daniel. Por isso tentavam prejudica-lo, criando-lhe dificuldades perante o rei. Mas nunca conseguiam causar-lhe mal, por mais que tentassem. Daniel era sempre muito leal, inteligente e sincero.
− Nada conseguiremos – disseram os inimigos de Daniel – Ele é muito correto e não encontraremos nenhum motivo de denuncia em seu trabalho.
− Eu sei o que podemos fazer – disse um deles – Como todos sabem, Daniel não adora ídolos, mas apenas a Deus, como todo o seu povo, a quem ele ora todos os dias. Se conseguirmos causar-lhe alguma dificuldade nesse
sentido, nós o afastaremos de seu alto cargo.
Todos concordaram que essa era uma boa idéia, e foram procurar o rei. − Ó rei – disseram eles – nós estivemos pensando a respeito de uma lei que
será muito boa para o nosso país. Essa lei proibirá que qualquer pessoa faça qualquer pedido a qualquer pessoa ou a qualquer deus, senão a ti, durante trinta dias. Aquele que desobedecer, será lançado na cova dos leões. Essa lei não pode mudada, nem mesmo pelo próprio rei.
O rei naturalmente não pensou que atrás daquelas palavras havia muita maldade e concordou com o que aqueles homens disseram. Assinou a lei e selou-a com seu anel; como era costume, para que todos soubessem que aquele decreto vinha do rei.
Naturalmente Daniel ouviu e viu tudo o que se passava. Ele sabia porque seu inimigo tinha levado o rei a assinar tal lei, porque ele orava a Deus três vezes por dia e aqueles homens invejosos sabiam disso e se o pegassem orando, ele seria lançado na cova dos leões.
Daniel não parou para pensar o que devia fazer. Como de costume, na hora de sua oração, dirigiu-se aos seus aposentos, abriu a janela que dava para o lado onde fiava sua antiga terra, Jerusalém, onde um dia se erguera o templo de Deus. Embora estivesse muito distante, orando voltado para sua terra, parecia-lhe estar mais
próximo de Deus. Sabendo que seus inimigos o espreitava, ele se ajoelhou e orou ao Pai do Céu.
− Ó rei – disseram eles, curando-se – Não fizestes uma lei que dizia que qualquer pessoa que pedisse alguma coisa que não fosse a ti, durante trinta dias, seria lançado na cova dos leões?
− É verdade – respondeu o rei – e essa é uma lei que não pode ser alterada por mim.
− Mas alguém já desobedeceu – disseram eles – Daniel pede a ajuda ao seu Deus três vezes por dia, diariamente.
Imediatamente o rei compreendeu a intenção má daqueles homens e ficou muito zangado, consigo mesmo e com eles. Ele gostava muito de Daniel e sabia que era uma pessoa muito boa. Talvez houvesse um meio de salva-lo. O rei ficou
pensando durante todo aquele dia, mas não encontrou solução. A lei não podia ser alterada. Na manhã seguinte ele chamou Daniel. O que ia fazer era uma coisa muita dura e com grande tristeza no coração, falou:
− Daniel, eu devo mandar atirar-te à cova dos leões. Queira teu Deus a quem serves com tanta fé, cuidar de ti.
Assim, com a ordem do rei, foi Daniel atirado aos leões famintos e ferozes. Uma grande pedra foi colocada à entrada da cova e selada, de maneira que ninguém pudesse tira-lo de lá.
O rei estava muito triste e voltou para o seu palácio e naquela noite não conseguiu se alimentar nem dormir. O valente Daniel era seu amigo.
No dia seguinte bem cedo, correu para o lugar onde ficavam os leões e gritando, chamou:
− Daniel, Daniel! Como estas? O teu Deus te salvou dos leões? Uma voz veio do fundo:
− Eu estou aqui, ó rei. Deus tomou conta de mim. Ele enviou o Seu anjo que fechou a boca dos leões, de maneira que ele não me feriram. Deus sabia que eu não fizera nada de mal contra ti nem contra o teu reino.
Oh, que alívio sentiu o rei. A alegria voltou ao seu coração. Chamando alguns servos, ordenou-lhes que tirassem Daniel imediatamente daquele lugar terrível. Ele mesmo pode examina-lo e ver que nem uma arranhadura sofrera o seu leal amigo. Que Deus maravilhoso o de Daniel! Maravilhosos e poderosos, que podia fechar a boca dos leões, que cuidava daqueles que O amavam e Lhe obedeciam!
O rei Dário, daquele dia em diante deu mais poder a Daniel em seu reino e assim aquele homem valente serviu ao rei e ao seu Pai Celeste, enquanto viveu.
Lição prática:
− Puxa, será que o nosso tio se esqueceu que vínhamos hoje? Onde estará ele? Estamos mortos de fome. E é longe demais para voltarmos para casa sem comer nada.
E um deles sugeriu:
− Vamos à quitanda para ver se alguém sabe onde ele está.
Procuraram informações, sem resultado, pois, ninguém sabia notícias do seu tio. Ao ver uma porção de coisas boas para comer, murmuraram:
− Vamos furtar uma banana, uma maça e algumas balas. Mas antes de pegarem qualquer coisa, um deles exclamou:
− Não, isso é uma tentação de Satanás! Lembrem-se que Deus nos ensinou a não roubar! Precisamos confiar nele, pois com toda a certeza, Ele vai cuidar de nós, se pedirmos com fé.
Assim eles voltaram à casa do tio ausente. Pararam por alguns minutos para orar e pedir ajuda divina. Quando chegaram à casa do seu tio, viram que ele já estava de volta. Agora, tudo ia bem! Deus respondera as suas orações.
O tio explicou-lhes que havia levado um vizinho ao médico, e na pressa, esquecera-se de deixar-lhes um bilhete, avisando-os.
Mais tarde, quando os três se sentaram a mesa para matar o fome, agradeceram a Deus por ter cuidado deles.
Perguntas:
1. Quem virou rei depois de Nabucodonosor? 2. Qual coisa errada Belsazar fez uma noite? 3. Que coisa esquisita Belsazar viu?
4. Os sábios da Babilônia conseguiram interpretar a escritura? 5. Quem finalmente interpretou-a?
6. O que a escritura disse?
7. Quem era o novo rei da Babilônia?
8. Os outros presidentes e sátrapas gostavam de Daniel? 9. Por que Daniel foi jogado na cova dos leões?