• Nenhum resultado encontrado

MAT Álgebra Linear I Bacharelato Física - Diurno Exercícios para a 1ªProva

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "MAT Álgebra Linear I Bacharelato Física - Diurno Exercícios para a 1ªProva"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

MAT - 0122 - Álgebra Linear I

Bacharelato Física - Diurno

Exercícios para a 1ªProva

Paulo F. Leite

com a colaboração de Jéssica S. Paixão

março de 2012

1 Exercícios para a Primeira Prova

1. Todo subconjunto de um conjunto linearmente independente é lin-earmente independente.

2. Todo conjunto que contem um conjunto linearmente dependente é linearmente dependente.

3. Seja A = {p1(x), p2(x), . . . , pk(x)} um conjunto de polinômios tal que

i 6= j =⇒ grau pi(x)6= grau pj(x). Mostre que A é linearmente

independente.

4. Se G é um sistema de geradores de V e u /∈ G, então G ∪ {u} é linearmente dependente.

5. Dena famíilia (sequência) livre e família ligada.

6. Seja A um conjunto de vetores linearmente independente de um espaço vetorial V. Mostre que uma condição necessária e suciente para que a familia {a1, a2. . . an} denida por f(i) = ai é que a função

INn f

(2)

7. Seja a1, a2, . . . an uma família de vetores não nulos. Uma condição

necessária e suciente para que essa família seja ligada é que exista um natural k, 1 < k 6 n tal que o vetor ak seja combinação linear

dos vetores a1, a2, . . . ak.

8. Dizemos que um conjunto A, linearmente independente, é maximal se todo conjunto B tal que A B é linearmente dependente. Prove que se A é linearmente independente maximal, então A é uma base. 9. Dizemos que um conjunto A é um conjunto de geradores minimal se

todo conjunto B estritamente contido em A, isto é, tal que B A não gera o espaço vetorial V. Prove que todo conjunto de geradores minimal é uma base.

10. Mostre que o conjunto P(IR) não é nitamente gerado.

11. Todo espaço vetorial possui uma base. Prove essa armação no caso em que V é um espaço vetorial nitamente gerado.

12. (Questão da Prova  ver solução nos exercícios complementares). Sejam G e L subconjuntos de um espaço vetorial V sobre IR. Prove que se L é linearmente independente e G é nito e gera V, então L também é nito e #L 6 #G. (A notação #A indica o número de elementos de A).

13. Prove que todo subconjunto linearmente independente num espaço vetorial nitamente gerado é nito.

14. Duas bases quaisquer de um espaço vetorial tem a mesma cardinali-dade. Prove isso no caso de espaços vetorias nitamente gerados. 15. Seja V um espaço vetorial nitamente gerado. Mostre que todo

sube-spaço vetorial de V é nitamente gerado.

(3)

um conjunto linearmente independente de V. Mostre que A pode ser estendido a uma base de V, isto é, existe um subconjunto B de vetores de V tais que A ⊆ B e B é base de V.

1.1 Indução Finita

1. (Princípio de Indução Finita) Se S é um subconjunto dos números natu-rais satisfazendo às condições:

(a) 0 ∈ S

(b) ∀k k ∈ S =⇒ k + 1 ∈ S então S = IN

2. (Princípio do mínimo) Todo subconjunto do conjunto IN dos números naturais possui um mínimo.

3. Prove que o princípio de indução nita e o princípio do mínimo são equivalentes.

4. (Outra forma do Princípio de Indução Finita) Prove que se S é um sub-conjunto dos números naturais satisfazendo às condições:

(a) S não é limitado.

(b) ∀k > 1 k ∈ S =⇒ k − 1 ∈ S então S = IN.

5. Problema dos chapéus vermelhos.

2 Outros Exercícios

(4)

2. Se λ2, . . . , λn é um conjunto qualquer de escalares e u1, . . . , un são

vetores de um espaço vetorial V, então as seguintes condições são equivalentes:

(a) {u1, . . . , un} é linearmente independente.

(b) {u1, u2+ λ2u1, . . . , un+ λnu1} é linearmente independente. Solução: a) =⇒ b) De α1u1+ α2(u2+ λ2u1) +. . . + αn(un+ λnu1) =0 Segue que (α1+ α2λ2+ α3λ3. . . αnλn)u1+ α2u2+· · · + αnun =0

e como {u1, u2, . . . , un} é linearmente independente, temos que

         α1+ α2λ2+ α3λ3+. . . + αnλn=0 α2 =0 ... αn=0

verica-se imediatamente que a única solução desse sistema é: α1 = α2 =· · · = αn=0

e portanto o conjunto {u1, u2 + λ2u1, . . . , un + λnu1} é linearmente

independente. Isso conclui essa parte da demonstração. a) ⇐= b)

(5)

 v1 = u1 vi= ui+ λiu1 i =2, . . . , n e consequentemente  u1 = v1 ui= vi− λiu1 i =2, . . . , n (1)

Devemos provar agora que do fato de {v1, . . . , vn} ser, por hipótese,

linearmente independente decorre que {u1, . . . , un} é linearmente

in-dependente. Se escrevermos

α1u1+. . . + αnun=0 (2)

e substituirmos os valores de ui dados por (1) em (2) ,teremos

α1v1+ α2(v2− λ2v1) +. . . + αn(vn− λnv1) =0

ou ainda

1− α2λ2 −. . . − αnλn)v1+ α2v2+. . . αnvn=0

e portanto, como {v1, . . . , vn} é linearmente independente,

         α1− α2λ2−. . . − αnλn =0 α2 =0 ... αn=0

(6)

e, portanto {u1, . . . , un} é linearmente independente.

xi∈ [Y] para i = 1, 2, . . . l

Proposição 1 Sejam S e T subespaços do espaço vetorial V tais que T = [S∪{u}] onde u é um vetor qualquer de V. Se existir um subconjunto L.I. de T com m + 1 vetores então existirá um sub-conjunto L.I. de S com, pelo menos, m vetores.

Demonstração.

Sejam f1, f2, . . . , fm+1 m +1 vetores linearmente independentes de T.

É claro que, sendo T = [S ∪ {u}], podemos escrever fi= si+ λiu

com si ∈ S i =1, 2, . . . , m + 1

Se λi=0 para todo i, temos que fi∈ S e portanto a proposição está

demonstrada.

Suponhamos então que exista um índice k tal que, λk 6=0.

O argumento que vamos utilizar mostra que, sem nenhuma perda de generalidade podemos supor que, k = 1.

Supondo isso, consideramos então os vetores g2, g3, . . . , gm+1 dados

por

gj = fj+ µjf1 onde, por denição, µj = −

λj

λ1

(7)

Proposição 2 Considere dois subconjuntos L e G de um espaço ve-torial V sendo L linearmente independente e G um conjunto de geradores. Nessas condições, se G for nito então L tambem será nito e o número de elementos de L será menor ou igual ao número de elementos de G.

demonstração.

É feita por indução nita sobre o número de elementos de G.

Se #G = 0, isto é, G = ∅ e teremos então V = {0}. Concluimos então que o único subconjunto de V linearmente independente é o conjunto vazio, isto é, L = ∅ e então #L = 0. Temos portanto que L 6 G. O que mostra que a proposição é válida nesse caso.

Suponhamos então que a proposição é verdadeira para conjuntos de geradores G com n elementos e demonstremos que isso implica em sua validade no caso de G ter n + 1 elementos.

(8)

Corolário 1 Se o espaço vetorial V for nitamente gerado existe um majorante 1 para os números de elementos de seus subconjuntos

linearmente independentes, isto é, existe um número natural m tal que se L é um subconjunto linearmente independente de V, então o número de elementos de A é menor ou igual am.

demonstração.

De fato, sendo V nitamente gerado, existe um conjunto G nito que gera V. O número de elementos de G é um majorante.

Veremos mais adiante que a recíproca desse resultado é verdadeira, isto é, se V é tal que existe um número natural m tal que todo subcon-junto linearmente independente de V tem, no máximo m elementos então V é nitamente gerado.

Proposição 3 Todo subconjunto linearmente independente de um um espaço vetorial V (nitamente gerado ou não!) pode ser es-tendido a uma base desse espaço vetorial.

3. (Questão da prova)Prove a proposição acima no caso de um espaço vetorial nitamente gerado.

Solução.

Seja L um subconjunto, que pode ser vazio, linearmente indepen-dente de um espaço vetorial V, nitamente gerado. Vamos denir um subconjunto A dos números naturais da seguinte forma:

k∈ A ⇐⇒ existe X tal que X é L.I e L ⊆ X ⊂ V com k = #X Pelo corolário 1 A possui um máximo. Seja m esse máximo. Pela denição de A, se zermos k = m, obteremos um subconjunto X de V tal que X contém L e é linearmente independente maximal, isto é, uma base. Isso conclui a demonstração.

1Majorante de um subconjunto A de um conjunto ordenado B é um elemente m de B,

(9)

4. Mostre que se X 6= ∅ é um conjunto qualquer, então X pode ser iden-ticado a uma base de IR(X). Conclua que existem espaços vetoriais

com bases de qualquer cardinalidade.

5. Mostre que se X é um conjunto innito, então X não pode ser iden-ticado a uma base de IRX.

6. Mostre que C∞(IR), Ck(IR), k > 1, C(IR) não são nitamente

gera-dos.

Referências

Documentos relacionados

ABSTRACT: The toxicological effects of crude ethanolic extracts (CEE) of the seed and bark of Persea americana have been analyzed on larvae and pupae of

1,0 unidade de atividade enzimática (enzyme unit, U ou EU) é definida como a quantidade de enzima que causa a transformação de 1 μmol (10 -6. como a quantidade de enzima que causa

Para avaliar os efeitos da fragilização por hidrogênio nas propriedades mecânicas do aço maraging 18% Ni da classe 300, foram realizados ensaios de tração sob baixa taxa

Distinguir tipos de células com base em aspetos de ultraestrutura e dimensão: células procarióticas/ eucarióticas (membrana plasmática, citoplasma, organelos membranares,

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Todos os participantes deverão estar presentes no local do jogo com até 30 minutos de antecedência para verificação

Esta melhoria inclui informação adicional sobre o significado de envolvimento continuado na transferência (desreconhecimento) de ativos financeiros, para efeitos

Este relatório de prestação de contas apresenta o orçamento previsto para 2012 na Lei Orçamentária Anual (LOA), o cumprimento constitucional do financiamento

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente Convenção Coletiva de Trabalho se aplica às relações de trabalho existentes ou