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Condições De Uma Boa Alimentação

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Academic year: 2022

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Condições De Uma Boa Alimentação

O regime alimentar deverá fornecer aos animais

quantidades adequadas de:

Energia;

Proteína (quantidade/ qualidade);

Minerais (macro e micro elementos);

Vitaminas;

Água.

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E deverá ainda possuir características no que diz respeito a :

Teor de gordura;

Volume;

Ausência de toxidade;

Apetência.

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Particularidades Da Digestão Dos Coelhos

Tubo digestivo

A dentição é a de um roedor (2/2i, 0/0c, 5/6m) em que os dentes são de crescimento contínuo;

O ceco alberga uma microflora extremamente densa, constituída essencialmente por bactérias celulolíticas.

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Digestão no coelho

A principal originalidade da digestão no coelho reside no funcionamento do cólon proximal.

1- Da boca ao ceco

As partículas alimentares chegam rapidamente ao estômago após a mastigação e ensalivação onde permanecem entre 3 a 6 horas e sofrem transformação por acção proteolítica e pela

pepsina.

No intestino delgado entram em acção as enzimas intestinais, pancreáticas e a bílis havendo absorção.

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2- Após o ceco

À saída do ceco e á entrada do cólon há a possibilidade de selecção das partículas consoante o seu tamanho;

O cólon tem a capacidade de realizar dois tipos de actividades diferentes consoante o momento do dia;

Se o conteúdo do ceco chega ao cólon ao começo da manha vai sofrer transformações. A parede secreta um muco que envolve

progressivamente as bolas de conteúdo que as contracções da parede permitiram que se formassem, sendo eliminadas geralmente ao meio-dia e são denominadas fezes moles. O coelho ingere-as directamente do ânus. A este processo denomina-se cecotrofia à coprofagia intermitente e selectiva do coelho.

(6)

 Se o conteúdo do ceco chega ao cólon noutro momento do dia, tem um destino diferente e é fraccionado. A fracção liquida é em grande parte reenviada para o ceco. A fracção restante é encaminhada pelo cólon e recto e forma as fezes duras ricas em glúcidos parietais que são produzidas à noite.

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Particularidades Da Digestão Das Aves

Aparelho digestivo

A cavidade bocal não compreende nem lábios nem dentes, mas um bico que permite a preensão e uma certa fragmentação dos alimentos. As glândulas salivares são pouco desenvolvidas.

O esófago contém um inchaço rico em glândulas, chamado papo, onde se pode armazenar o alimento, ser humedecido e amolecido.

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O estômago compreende duas partes:

 Um estômago químico, o proventrículo em que a mucosa é rica em glândulas secretoras de ácido clorídrico e de

pepsinogenio, percursor da pepsina.

 Um estômago mecânico, a moela.

 O intestino delgado, bem equipado em glândulas secretoras.

 O intestino grosso, pouco desenvolvido e reduzindo-se praticamente a dois cecos onde ocorrem as fermentações bacterianas. Após um curto recto surge a cloaca, onde se cruzam as vias genital, urinária e intestinal.

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Digestão nas aves

Na boca os alimentos são pouco fragmentados e grosseiramente insalivados;

O papo assegura o armazenamento e o amolecimento dos alimentos graças ao muco que é secretado;

O proventrículo secreta em abundância o ácido clorídrico e um pH não muito baixo (3 a 4,5);

A moela apresenta um pH baixo(2 a 3,5) e é onde se dá verdadeiramente a proteólise pela acção da pepsina;

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O intestino delgado é o local preferencial da digestão química pela acção das enzimas intestinais e pancreáticas e da bílis;

O ceco é o local das fermentações bacterianas permitindo uma utilização parcial dos glúcidos parietais. Também há uma síntese de vitamina B e níveis importantes de absorção de água e sais minerais.

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Particularidades Da Digestão Dos Cavalos

Aparelho digestivo

1- Da boca ao ceco

A cavidade bucal assegura a preensão dos alimentos graças aos seus lábios extremamente móveis e à mastigação. A fórmula dentária é 3/3i, 1/1c (machos), 4/3pm, 3/3m.

O estômago tem capacidade reduzida. O cárdia impede praticamente que o animal vomite; inversamente, o piloro está muito aberto e os alimentos permanecem pouco tempo no estômago.

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O intestino delgado representa 1/3 do volume do intestino;

O intestino grosso tem uma grande capacidade e compreende essencialmente o ceco e o cólon, ambos desprovidos de glândulas digestivas.

2- Glândulas anexas

São as mesmas que do porco e dos ruminantes. A saliva não contêm a ptialina e o fígado é desprovido de vesícula biliar.

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Digestão do cavalo

Na cavidade bucal a mastigação é extremamente grande com a finalidade de obter triturados finos. A produção de saliva ronda os 40l/dia.

O estômago apresenta as seguintes características:

Um esvaziamento frequente e uma mistura fraca;

No plano mecânico, a fraca mistura e a impossibilidade

de eructação e de vomitar aumentam a predisposição para indigestões e cólicas gástricas;

No plano enzimático, a pepsina é capaz de iniciar a hidrolise das proteínas

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O intestino delgado é o local de maior digestão enzimática:

 Os açucares simples e o amido são largamente digeridos levando á absorção da glucose;

 As proteínas são digeridas principalmente no intestino delgado e é o papel dominante desta digestão que explica a dependência dos equinos da qualidade das proteínas alimentares, ao contrário dos ruminantes. Esta dependência é marcante sobretudo em fases de crescimento e lactação.

 Os lípidos são bem tolerados apesar da ausência de vesícula biliar;

 Os minerais e as vitaminas alimentares são absorvidos principalmente no intestino delgado com excepção do fósforo em que a absorção definitiva ocorre no cólon.

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No intestino grosso as enzimas digestivas do intestino delgado são susceptíveis de continuar a sua acção; entretanto, o essencial da digestão é proveniente de uma actividade microbiana intensa extremamente semelhante à que se desenrola no retículo-rúmen dos ruminantes.

A população microbiana do ceco e do cólon apresenta uma

densidade de micróbios comparável àquela do retículo- rúmen (5 a 7 milhões de microrganismos/g de conteúdo). Esta população é constituída principalmente por bactérias, sobretudo celulolíticas sendo os protozoários relativamente raros.

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O amido residual que escapou à digestão no intestino delgado e os glúcidos parietais sofrem uma degradação microbiana formando-se ácidos gordos voláteis (AGV);

À volta de 30% das matérias azotadas digestíveis chegam ao intestino grosso, sofrendo, como nos ruminantes, uma degradação microbiana onde o principal produto final é o amoníaco podendo ser utilizado para a proteosintese microbiana.

Devido a uma fraca absorção aminoácidos microbianos o cavalo tem um aproveitamento modesto, logo, estão dependentes da qualidade das proteínas alimentares.

A microflora do intestino grosso sintetiza vitaminas do complexo B.

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