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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE SEXTO ANO SOBRE A VISITA A UM CENTRO APRENDIZ DE PESQUISADOR

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE SEXTO ANO SOBRE A VISITA A UM

CENTRO APRENDIZ DE PESQUISADOR

Jéssica Araujo Silva Borges1 - Cepema-USP Danielle Samagaia Correa2 - Cepema-USP Vanessa Alvares dos Santos3 - Cepema-USP Marcela Elena Fejes4 - Cepema-USP Grupo de Trabalho – Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Resumo

Com o fim de difundir a alfabetização científica e a comunicação da Ciência através da educação não formal, o Cepema-USP criou o projeto Centro Aprendiz de Pesquisador que consiste em que alunos de escolas da região conheçam um espaço de experimentação científica, com o objetivo de fomentar o gosto pelas ciências e o desenvolvimento de habilidades. O objetivo do trabalho foi avaliar a interação dos 495 alunos visitantes com o espaço através de uma autoavaliação preenchida por eles ao final de cada visita. Foram considerados neste trabalho todos os alunos visitantes do ano de 2014, resultando 8 escolas e 756 questionários avaliados, todos de alunos de sextos anos. Os alunos de 7 escolas fizeram apenas uma visita, enquanto os alunos de uma das escolas fizeram 3 visitas. A autoavaliação visou observar aspectos de como os alunos se sentiram na visita e como a visita os ajudou a compreender melhor seus aprendizados. Os resultados mostram que todos os critérios escolhidos para avaliar tiveram respostas muito positivas o que permite evidenciar que a visita foi bem aproveitada demonstrando eficiência do projeto em diversos aspectos. Os alunos puderam vivenciar um dia de cientista, aprenderam coisas novas e que despertaram seu interesse, ficaram interessados em aprender mais, fomentando nesse alunos a curiosidade e a busca pela descoberta. Conclui-se que o projeto foi bem sucedido podendo ser utilizado como

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Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Metodista de São Paulo - Brasil. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail: jessica.ar.silva@gmail.com

2

Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Santa Cecília - Brasil. Pós-graduada em Gestão Ambiental: Universidade São Judas. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail:daniellesamagaia@gmail.com

3

Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas: Universidade Santa Cecília - Brasil. Pós-graduada em Gestão Ambiental: Centro Universitário SENAC. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail:vanessaalvares80@hotmail.com

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Doutora em Ciências Químicas: Universidade de Buenos Aires-Argentina. Pesquisadora do Núcleo de Educação e Divulgação do Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo. E-mail:fejes@cepema.usp.br

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exemplo para ser aproveitado em escolas e instituições que visam aproximar a ciência da vida do aluno, incentivar as atividades práticas e favorecer a alfabetização científica.

Palavras-chave: Percepção dos alunos. Centro Aprendiz de Pesquisador. Ensino de ciências. Introdução

Há algum tempo, especialistas no ensino de Ciências têm como meta a alfabetização científica e tecnológica dos estudantes (Acevedo, Vázquez e Manassero, 2003). Isso significa que os alunos devem se apropriar do pensamento científico a ponto de lhes proporcionar novas atitudes, capacidades e a tomada consciente de decisões. Porém, a cultura científica não é restrita ao ambiente escolar, pelo contrário, a comunicação da ciência através de meios diversos contribui em muito a que os membros de uma sociedade sejam capazes de fazer do pensamento científico parte integrante de suas vidas. (Miller, 2001).

Por isso, ressalta-se a importância de se estabelecer uma ponte entre a comunidade científica e o cidadão comum. Estabelecendo esta conexão, o cidadão poderá vislumbrar a atividade científica e, mais genericamente a ciência como uma forma de conhecimento útil e funcional na esfera social (Pujol, 2002).

Sabe-se que na escola formal, geralmente, a ciência não é muito atraente: o conhecimento do ambiente natural foi substituído principalmente pelo ensino de princípios e regras difíceis de aplicar à vida real (Mora, 2013). Muitas vezes o ensino consiste em uma aplicação de algoritmos em que os alunos substituem letras por números e simplesmente fazem cálculos. Consequentemente para os alunos isso resulta em uma falta de interesse na ciência. A maioria das escolas não possui laboratórios e as possibilidades de realizar atividades práticas ou ações investigativas promovidas pelos professores resultam mínimas. Por isso, tornou-se necessária a criação de espaços educativos alternativos que promovem uma abordagem mais atraente para a ciência e tecnologia e que de alguma maneira complementam a oferta escolar pública. Estes espaços são chamados museus de ciências, que, tentam aproximar a concepção de ciência através de métodos educativos próprios como exposições e atividades que permitam participar destas e assim usar os sentidos e também fazer várias observações (Marandino, 2008). Da mesma forma, através da interação, os visitantes e, em particular os alunos podem praticar diversas habilidades envolvidas na investigação científica, como observar, avaliar, classificar, comparar, analisar, encontrar padrões, aplicar ideias para situações novas, reunir informações, sistematizar, usando evidência crítica e logicamente e se comunicar de diferentes formas (Griffin , 1998).

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Neste sentido, o Centro de Capacitação e Pesquisas em Meio Ambiente da Universidade de São Paulo (Cepema-USP), centro destinado à pesquisas científicas, criou, em 2013, através de seu Núcleo de Educação e Divulgação (NED) o projeto Centro Aprendiz de Pesquisador (CAP). O projeto consiste em que alunos de escolas da região conheçam um espaço de experimentação científica, com o objetivo de fomentar a alfabetização científica, o gosto pelas ciências e o desenvolvimento de habilidades.

O Centro Aprendiz de Pesquisador (CAP)

O CAP permite aproximar, através deste espaço, a comunidade e o centro de pesquisa, promovendo a divulgação científica; e avaliar a percepção, interação e aprendizagem do público neste espaço.

Na implementação do CAP o NED definiu duas etapas: a primeira em 2013, junto à prefeitura municipal da cidade de Cubatão através do centro de Apoio Pedagógico e Formação Continuada (CAPFC), quando planejou um esquema de visitação ao Centro Aprendiz de Pesquisador, a fim de que alunos de uma escola municipal pudessem participar deste projeto com atividades de investigações científicas reais, ampliando seus conhecimentos em um ambiente que extrapolava os limites escolares. Neste ano, o projeto atendeu 495 alunos de sextos e sétimos anos dessa única escola. A proposta do projeto piloto incluiu, também, formação de monitores para acompanhamento dos alunos no CAP, formação dos professores que acompanham os alunos, participação em HTPCs mensais na escola para acompanhamento do projeto junto aos professores e pesquisas de percepção feitas pela equipe do Cepema-USP. Já na segunda etapa, a partir do sucesso da primeira, no ano de 2014 o projeto CAP foi ampliado para atender outras 8 escolas municipais com visitas regulares de todos os seus sextos anos, totalizando 756 visitas ao longo do ano

Objetivo

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a interação dos alunos visitantes com o espaço através de uma autoavaliação preenchida por eles ao final de cada visita. A autoavaliação visou observar aspectos de como os alunos se sentiram na visita e como a visita os ajudou a compreender melhor seus aprendizados.

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Metodologia

Os alunos visitantes do CAP responderam, ao término de suas visitas ao projeto, a uma autoavaliação em forma de rubrica, tendo como base o modelo de Andrade(2000) sobre como tinham se sentido na visita e sobre como a visita os ajudou a compreender melhor seu aprendizado. Foram considerados neste trabalho todos os alunos visitantes do ano de 2014, resultando 8 escolas e 756 questionários avaliados, todos de alunos de sextos anos. Os alunos de uma das escolas em particular, que foi a escola piloto 2013, fizeram três visitas ao centro, sendo assim os resultados desses alunos serão apresentados separadamente. Foram perguntadas aos alunos às seguintes questões para saber como eles aproveitaram as visitas (tabela 1):

Tabela1: Questões perguntadas ao alunos no questionário de percepção. Durante as atividades me senti como um cientista:

Aprendi coisas novas:

As coisas que aprendi hoje me interessavam: Fiquei interessado em aprender mais: Consegui trabalhar bem em equipe:

Os monitores me ajudaram durante as atividades: Consegui me concentrar:

Meu interesse pela ciência aumentou:

As atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola: As atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola Posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida :

Fonte: questionário elaborado pelas autoras

Em cada um dos aspectos perguntados aos alunos, eles poderiam escolher um dos 4 diferentes níveis de resposta: MUITO, RAZOAVELMENTE, POUCO ou NADA. As respostas dos alunos foram contada e tabuladas e apresentadas a seguir.

Resultados

Os resultados foram analisados em função da opção mais escolhida em todos os critérios que foi a resposta “muito".

Escola selecionada para fazer três visitas

Em sete, dos onze critérios analisados, mais de 75% os alunos da escola piloto que fizeram três visitas responderam a opção "muito". São os critérios: durante as atividades me

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senti como um cientista, aprendi coisas novas, as coisas que aprendi hoje me interessavam, fiquei interessado em aprender mais, consegui trabalhar bem em equipe, os monitores me ajudaram durante as atividades, consegui me concentrar. Destes, o mais bem conceituado foi o critério " os monitores me ajudaram durante as atividades" com cerca de 93%, (Figura1) e o com menos escolhas da opção "muito" foi o critério " durante as atividades me senti como um cientista" com cerca de 75% (Figura2) o que de todas maneiras representa um valor muito alto.

Figura1: Respostas dos alunos quanto à questão "Os monitores me ajudaram durante as atividades"

. Fonte: dados das autoras

Figura2: Respostas dos alunos quanto à questão "durante as atividades me senti como um cientista "

Fonte: dados das autoras

Outros quatro critérios que ficaram abaixo de 75% de escolha da opção muito, foram eles: meu interesse pela ciência aumentou (Figura3), as atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola (Figura4), posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida (Figura5), as atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola (Figura6), com uma média de 66% a 69% de escolha da maior opção.

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Figura3: Respostas dos alunos quanto à questão " Meu interesse pela ciência aumentou "

Fonte: dados das autoras

Figura4: Respostas dos alunos quanto à questão " As atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola"

Fonte: dados das autoras

Figura5: Respostas dos alunos quanto à questão " Posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida"

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Figura6: Respostas dos alunos quanto à questão " As atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola "

Fonte: dados das autoras

Outras escolas, com visitas únicas por sala

De acordo com as respostas dos alunos que fizeram apenas uma visita ao CAP, seis dos onze critérios analisados tiveram escolha da opção "muito" acima de 75%. São os critérios: aprendi coisas novas, as coisas que aprendi hoje me interessavam, fiquei interessado em aprender mais, consegui trabalhar bem em equipe, e os monitores me ajudaram durante as atividades. Destes, o mais bem conceituado, em concordância com os alunos que fizeram três visitas, foi o critério "os monitores me ajudaram durante as atividades" com cerca de 93% (Figura7), e o com menos escolhas da opção "muito" foi o critério " fiquei interessado em aprender mais " com cerca de 79% (Figura8). Os monitores foram acrescentados ao projeto CAP por uma necessidade levantada pelos professores dos alunos participantes. Nota-se que, com o auxílio dos monitores, as discussões são mais bem elaboradas e aproveitadas pelos alunos e a reflexão é mais instigada e completa. A avaliação do projeto também é favorecida pela presença dos monitores já que ao finalizar de cada visita a equipe do CAP se reúne com os monitores para analisar como foi a participação dos alunos e o professor. A opinião dos monitores resulta fundamental para poder tanto discutir o acontecido como para aprender da experiência e formular mudanças, se for necessário, para as próximas visitas.

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Figura7: Respostas dos alunos quanto à questão " Os monitores me ajudaram durante as atividades"

Fonte: dados das autoras

Figura8: Respostas dos alunos quanto à questão " Fiquei interessado em aprender mais "

Fonte: dados das autoras

De fato, a questão dos monitores foi enfatizada pelos professores dos alunos visitantes durante o projeto piloto. Em princípio, o projeto tinha sido planejado para acontecer sem a monitoria, porém, a pedido deles, os professores, os monitores foram acrescentados. Essa ajuda dos monitores está relacionada com o controle do tempo que deve durar cada atividade, a possibilidade de monitorar as discussões geradas e que os alunos façam a atividade na íntegra sem pular qualquer etapa.

Outros cinco critérios que ficaram abaixo de 75% de escolha da opção muito, foram: durante as atividades me senti como um cientista (Figura9), meu interesse pela ciência aumentou (Figura10), as atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola (Figura11), posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida (Figura12),

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as atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola (Figura13), com uma média de 59% a 73% de escolha da maior opção. Ainda que este resultado seja positivo, o menor índice de escolha pode-se atribuir a uma falta de conexão daquilo que os alunos aprendem na escola com às ciências práticas. Para o aluno, é difícil relacionar a prática com o conteúdo, habilidade que o CAP pretende auxiliar no desenvolvimento das atividades relacionando os conteúdos de cada atividade com assuntos do cotidiano.

Figura9: Respostas dos alunos quanto à questão " Durante as atividades me senti como um cientista"

Fonte: dados das autoras

Figura10: Respostas dos alunos quanto à questão " Meu interesse pela ciência aumentou "

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Figura11: Respostas dos alunos quanto à questão " As atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola"

Fonte: dados das autoras

Figura12: Respostas dos alunos quanto à questão " Posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida "

Fonte: dados das autoras

Sendo que esta escola fez três visitas ao longo do ano, foram comparadas as três visitas de cada sala e não houveram diferenças significativas quanto aos critérios analisados.

Figura13: Respostas dos alunos quanto à questão " As atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola "

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Considerações Finais

Os resultados mostram que a maioria dos alunos aproveitaram bem o CAP durante às atividades demonstrando eficiência do projeto em diversos aspectos.

Os alunos, em sua maioria, sentiram que puderam vivenciar um dia de cientista, abrindo mais uma oportunidade no leque de opções de uma futura profissão para esse alunos e desmitificando a figura distante do cientista. Os visitantes também aprenderam coisas novas e que despertaram seu interesse, colaborando até mesmo para o comportamento e disciplina desses alunos durante a visita. Dessa maneira, os alunos também ficaram interessados em aprender mais, fomentando nesse alunos a curiosidade e a busca pela descoberta. O trabalho em equipe foi bem desenvolvido, estimulando os alunos a se escutarem e respeitar a opinião de outros. A opção mais escolhida pelos alunos diz que os monitores os ajudaram durante às atividades evidenciando que a monitoria facilitou o andamento do projeto, bem como o aproveitamento de cada atividade, podendo, essa pesquisa, servir de subsídio para a contratação de auxiliares e monitores para aulas práticas nas escolas. Os alunos, por estarem em grupos menores e participando de atividades diferenciadas, conseguiram se concentrar, contornando problemas comuns às salas de aula brasileiras: falta de concentração e indisciplina.

Os critérios a seguir são os critérios com os menores índices de apreciação pelos alunos, são eles: meu interesse pela ciência aumentou, as atividades me ajudaram a ver na prática sobre o que aprendo na escola, posso fazer o que fiz aqui em outros momentos da minha vida, as atividades me permitem compreender melhor a ciência que aprendo na escola. Esses critérios provavelmente tiveram menos escolha pelos alunos pela dificuldade que têm de relacionar conteúdos escolares com sua vida cotidiana, sendo, ainda, a ciência, apenas uma matéria na escola. Apesar de as atividades do CAP terem sido planejadas de acordo com o conteúdo pedagógico dos sextos anos, alguns dos alunos tiveram dificuldade de relacionar a teoria e a prática. Porém, o resultados dessas questões também foi satisfatório, sendo que ultrapassou os 50%.

De acordo com Scherz e Oren (2006) em seu artigo "How to Change Students’ Images

of Science and Technology", é necessário promover o desenvolvimento de atitudes positivas

em relação à ciência e tecnologia. Uma abordagem para incentivar atitudes positivas em relação à ciência e tecnologia é conectar a aprendizagem das ciências da escola com a autêntica investigação científica e desenvolvimento tecnológico práticos a partir da

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investigação de problemas reais. A maioria dos alunos têm suas concepções científicas baseadas no que vêem em fotos ou na TV ou em assuntos ensinados na escola. Neste sentido, o projeto CAP buscou conectar a prática científica através da investigação, do que os alunos aprendem teoricamente na escola, aproximando-os também, de um ambiente real de pesquisa. Segundo diretoras e coordenadoras das escolas participantes, o projeto alcançou este objetivo proposto, já que as crianças participantes demonstraram maior interesse por essa área, se tornaram mais questionadoras, e expressaram o desejo de ingressar futuramente na área acadêmica.

Sendo assim conclui-se que o projeto foi bem sucedido em todos os critérios, podendo ser utilizado como exemplo para escolas e instituições que visam aproximar a ciência da vida do aluno, bem como incentivar as atividades práticas e a alfabetização científica. Seria interessante a formação de uma rede de CAP's em diversas cidades e contextos a fim de combinar atividades similares e diferentes podendo comparar diversos aspectos do processo de ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ACEVEZO, J.A.; Váz, A.; MANASSERO, N.A. Papel de la educación CTS en la alfabetización científica y tecnológica para todas las personas. Revista Electrónica de

Enseñanza de las Ciencias, 2(2), s/p. (www.saum.uvigo.es/reec/). 2003.

ANDRADE, H. G. Using Rubrics to promote thinking and learning. Educational

Leadership, v. 57, n. 5, p.13-18. 2000.

GRIFFIN, J. Learning science through practical experiences in museums. International

Journal of Science Education, 20(6), 655-663. 1998.

MARANDINO, M. Educação em museus: a mediação em foco. Geenf · Grupo de Estudo e

Pesquisa em Educação Não-formal e Divulgação em Ciência, Universidade de São Paulo.

São Paulo:2008

MILLER, S. The acquisition and retention of scientific information by American adults. En J. Falk (Ed.). Free choice science education. How we learn science outside school. 1a. ed. EUA: Columbia University, 93-114. 2001.

MORA, M. C.S. Museos de ciencias, escuelas y profesorado, una relación a revisarse.

Revista Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, vol. 10, núm. , pp.

377-393. Asociación de Profesores Amigos de la Ciencia: EUREKA. Cádiz, Espanha:2013. PUJOL, R.M. Educación científica para la ciudadanía en formación. Alambique, 32(abril), 9-16. 2002.

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SCHERZ, Z.; OREN, M. How to Change Students’ Images of Science and Technology.

Department of Science Teaching, Weizmann Institute of Science, Rehovot 76100, Israel:

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