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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.
PRESERVAÇÃO DA FLORA DURANTE A LIMPEZA DA FAIXA DE SERVIDÃO
Uma das preocupações contidas nos estudos ambientais, que tratam da construção ou manutenção de uma linha de transmissão rural é a preservação da flora existente. Essa preocupação decorre das atividades de abertura da faixa de servidão, que implica em ações de desmatamento e, consequentemente, uma interferência nos parâmetros ambientais de cada microrregião e a perda de habitats. É obrigação das empresas, por meio dos seus trabalhadores, adotarem as medida recomendadas no RIMA de cada obra, visando a preservação da flora brasileira. Este trecho de treinamento tem o objetivo de conscientizar os funcionários/treinandos quanto a essa necessidade.
Além da fauna, a flora brasileira está em grande risco, pois as espécies que a compõe estão desaparecendo por causa da exploração da mata, e destruição em massa do meio-ambiente. A flora brasileira é considerada como uma das mais ricas e diversificadas do planeta, devido as condições propícias do país para a reprodução e cultivo de várias espécies. O Brasil é um dos cinco países com mais espécies em extinção, desde a flora até a fauna. A ultima Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção elaborada pela Fundação Biodiversitas sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente relaciona 472 especies nesta condiçao. A lista das plantas em extinção agrega espécies de diferentes biomas do país. Considerando o bioma da Mata Atlântica possuinte do maior número de espécies ameaçadas, cerca de 276. Em seguida vem o Cerrado com 131 espécies, e a Caatinga com o número aproximado de 46.
A Lei Federal N° 9.605/98, que foi sancionada em 12/02/98, estabelece responsabilidades administrativas, civis e penais para as pessoas físicas e jurídicas que atentarem contra o meio ambiente. Os principais dispositivos desta lei são os crimes contra a fauna, flora e crimes de poluição, nos quais são estabelecidos as multas e sanções penais, administrativas, independentemente da obrigação destes de repararem os danos provocados ao meio ambiente.
Em regiões em que o extrativismo ainda é a principal fonte de renda de comunidades, a falta de informação é o agravante quanto a esse problema. Árvores como o pau-brasil, o mogno e o palmito-juçara são três exemplares da nossa flora que estão em perigo por causa de sua exploração comercial. A primeira tem sido explorada desde os tempos coloniais para a marcenaria e para obtenção de seu pigmento de cor avermelhada que caracteriza a espécie. A segunda é outra espécie de planta ameaçada de extinção no Brasil por conta de sua madeira. Centenas de árvores têm o seu fim nas serrarias ilegais da Amazônia, região da qual ela é originalmente extraída.
PRINCIPAIS BRASILEIRAS LEIS RELACIONADAS COM A FAUNA E A FLORA.
Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998
Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais.
Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.
A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto.
Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.
Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis.
Segue para o seu conhecimento algumas espécies da fauna brasileira consideradas mais vulneráveis, em perigo ou quase extintas
DDS - DIALOGO DIARIO DE SEGURANÇA.
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Jacarandá da Bahia (Dalbergia
nigra)
-
Pode
medir
cerca
25
metros de altura. O seu
tronco pode medir entre 40 a
80 cm de diâmetro. Casca fina
e coloração pardo-acinzentada
.
Andiroba (carapa guianensis) –
Possui uma grande estrutura.
Seu tronco também pode medir
entre 50 a 120 metros.
Grumixama
-
Nomenclatura
cientifica eugenia brasiliensis .
Pode
a
medir
cerca
de
20
metros. Seu tronco é curto e
suas
folhas
duras
de
tonalidade verde escura. Flores
pequenas e de cor branca.
GUIA PARA ELABORAÇÃO DE CAVALETES DE PROTEÇAO PARA TRAVESSIAS DE OBSTACULOS NA CONSTRUÇAO DE LINHAS DE TRANSMISSAO
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Palmito-juçara. Se trata de
uma palmeira. Caracterizada
pela
regeneração
do
tipo
banco de plântulas
.
Xaxim-verdadeiro.
Tronco
grande,
podendo
chegar
a
medir de 10 a 120 centímetros
de diâmetro. A sua altura e de
aproximadamente um
a seis
metros e as suas folhas são
bipinadas.
Cabreúva vermelha (myroxylon
peruiferum
A
mesma
pode
chegar a medir de 12 a 26
metros de altura. Seu tronco
pode
variar
de
60
a
80
centímetros de diâmetro e a
sua casca
possui a coloração
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Aniba roseodora Ducke. Nome
popular: pau-de-rosa. Região:
Amazonas,
Pará
Categoria
considerada
ambientalmente
como: espécie em perigo de
extinção.
Astronium urundeuva - Nome
popular:
Aroeira-legítima
e
Aroeira-do-sertão; Ocorre nas
Regiões: Cerará, Goiás, Bahia,
Minas Gerais, Espirito Santo,
Rio
Grande
do
Norte,
Mato
Grosso,
Piauí
e
aranhão;
Considerada
ambientalmente
como: espécie vulnerável.
Araucaria
angustifolia
ou
Pinheiro do Paraná. Nativa do
Brasil. Ocorre em São Paulo,
Paraná,
Santa
Catarina,
Rio
Grande do Sul, Minas Gerais,
principalmente em refúgios na
Serra
do
Mar
e
Serra
da
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Bertholletia excelsa HBK. Nome
popular:
castanheira-do-brasil,
castanheira, Região: Amazonas,
Pará, Maranhão, Rondônia, Acre.
Categoria: Vulnerável
Bowdickia
nitida
Spruce
ex
Benth. Nome popular: Sucupira,
da-mata e
Sucupira-verdadeira.Regiões:
Rondônia,
Pará e Amazonas. Considerada
ambientalmente como: espécie
em perigo de extinção.
Caesalpina
echinata
Lam.
Nome popular: Brasil,
pau-pernambuco,
ibirapitanga.
Região: Rio de Janeiro, Bahia,
Alagoas,
Pernambuco,
Rio
Grande do Norte.
Categoria:
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Cariniana
ianeirensis
Kunth.
Nome
popular:
Jequitibá;
Região:
Rio
de
Janeiro;
Considerada: espécie rara.
Lychnophora ericoides Mart.
-conhecida como arnica, arnica
da serra ou candeia. Arbusto
nativo e endêmico do território
brasileiro, ocorrendo em áreas
de caatinga, campos rupestres
e
cerrados
de
altitude
do
domínio
dos
cerrados.
Considerada:
espécie vulnerável.
Swietenia
macrophylla
King.
Nome popular: mogno, águano,
araputangá, caoba, cedroaraná.
Região: Acre, Amazonas, Pará,
Mato
Grosso,
Rondônia,
Tocantins, Maranhão. Chega a
medir cerca de 20 a 30 m de
altura.
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Caryocar
brasiliense.
Arvore
típica
do
cerrado
brasileiro.
Estados do Piauí e Goiás. Pequi.
Fruto do pequizeiro, chamado
de piqui, piquiá e pequiá.
Handroanthus albus. Chamado
no Brasil de
ipê-amarelo-da-serra,
ipê-ouro,
ipê-amarelo,
ipê-da-serra,
ipê,
aipê,
ipê-branco, ipê-dourado, ipezeiro,
pau-d’arco-amarelo,
taipoca,
etc.
Dimorphandra wilsonii. Faveiro
de Wilson. Arvore endêmica da
região central de Minas-Gerais,
considerada
criticamente
em
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Astronium fraxinifolium Schott.
Gonçalo-alves,
aratanha,
gomável,
cubatã-vermelho,
chibata,
aroeira
do
campo,
aroeira-vermelha,
setecascas,
Pau – Gonçalves. Brasil Central,
MG, GO, MT, PA e
Amazônica.
Classificação: Vulnerável
Mauritia
flexuosa
(Mauritia
vinifera Mart.). Palmeira muito
alta.
Predomina
no
norte
e
meio-norte
do
Brasil.
É
também conhecida como buriti,
buritizeiro, miriti, muriti, muriti
m,
muruti,
palmeira-dos-brejos,
ou
ainda
carandá-guaçu e carandaí-carandá-guaçu.
Butiá
imbuia
(ocofea
porosa)
Essa
espécie
pode
chegar a medir cerca de 15 a
20 metros de altura. Tronco
com características de formato
tortuoso e copa ampla.
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Lithraea molleoides - Nomes
comuns:
Aroeira
Branca,
Aroeira
Brava,
Aroeirinha,
bugreiro,
Aroeira
do
Brejo,
Aroeira de capoeira. Família:
Anarcadiaceae.
Planta
de
médio porte de até 12m de
altura.N
nativa dos cerrados do
Brasil central.
W
(Euterpe oleracea).
Palmeira
açai que que produz um fruto
bacáceo
de
cor
roxa,
muito
utilizado
na
confecção
de
alimentos e bebidas. Predomina
no estado do Pará.
Melanoxylon
brauna.
Braúna.
De até 17 metros.
Regiões
Nordeste, Sudeste (sobretudo
em Minas Gerais) e estados do
Paraná
e
Santa
Catarina.
Arvore-da-chuva, braúna-preta,
canela,
coração-de-negro,
maria-preta,
muiraúna,
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