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BOLETIM TÉCNICO DDS - DIALOGO DIARIO DE SEGURANÇA. PRESERVAÇÃO DA FLORA DURANTE A LIMPEZA DA FAIXA DE SERVIDÃO

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Academic year: 2021

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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.

PRESERVAÇÃO DA FLORA DURANTE A LIMPEZA DA FAIXA DE SERVIDÃO

Uma das preocupações contidas nos estudos ambientais, que tratam da construção ou manutenção de uma linha de transmissão rural é a preservação da flora existente. Essa preocupação decorre das atividades de abertura da faixa de servidão, que implica em ações de desmatamento e, consequentemente, uma interferência nos parâmetros ambientais de cada microrregião e a perda de habitats. É obrigação das empresas, por meio dos seus trabalhadores, adotarem as medida recomendadas no RIMA de cada obra, visando a preservação da flora brasileira. Este trecho de treinamento tem o objetivo de conscientizar os funcionários/treinandos quanto a essa necessidade.

Além da fauna, a flora brasileira está em grande risco, pois as espécies que a compõe estão desaparecendo por causa da exploração da mata, e destruição em massa do meio-ambiente. A flora brasileira é considerada como uma das mais ricas e diversificadas do planeta, devido as condições propícias do país para a reprodução e cultivo de várias espécies. O Brasil é um dos cinco países com mais espécies em extinção, desde a flora até a fauna. A ultima Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção elaborada pela Fundação Biodiversitas sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente relaciona 472 especies nesta condiçao. A lista das plantas em extinção agrega espécies de diferentes biomas do país. Considerando o bioma da Mata Atlântica possuinte do maior número de espécies ameaçadas, cerca de 276. Em seguida vem o Cerrado com 131 espécies, e a Caatinga com o número aproximado de 46.

A Lei Federal N° 9.605/98, que foi sancionada em 12/02/98, estabelece responsabilidades administrativas, civis e penais para as pessoas físicas e jurídicas que atentarem contra o meio ambiente. Os principais dispositivos desta lei são os crimes contra a fauna, flora e crimes de poluição, nos quais são estabelecidos as multas e sanções penais, administrativas, independentemente da obrigação destes de repararem os danos provocados ao meio ambiente.

Em regiões em que o extrativismo ainda é a principal fonte de renda de comunidades, a falta de informação é o agravante quanto a esse problema. Árvores como o pau-brasil, o mogno e o palmito-juçara são três exemplares da nossa flora que estão em perigo por causa de sua exploração comercial. A primeira tem sido explorada desde os tempos coloniais para a marcenaria e para obtenção de seu pigmento de cor avermelhada que caracteriza a espécie. A segunda é outra espécie de planta ameaçada de extinção no Brasil por conta de sua madeira. Centenas de árvores têm o seu fim nas serrarias ilegais da Amazônia, região da qual ela é originalmente extraída.

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PRINCIPAIS BRASILEIRAS LEIS RELACIONADAS COM A FAUNA E A FLORA.

Lei de Crimes Ambientais – número 9.605 de 12/02/1998

Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais.

Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.

A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto.

Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.

Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averbada em cartório de registro de imóveis.

Segue para o seu conhecimento algumas espécies da fauna brasileira consideradas mais vulneráveis, em perigo ou quase extintas

DDS - DIALOGO DIARIO DE SEGURANÇA.

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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.

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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.

Jacarandá da Bahia (Dalbergia

nigra)

-

Pode

medir

cerca

25

metros de altura. O seu

tronco pode medir entre 40 a

80 cm de diâmetro. Casca fina

e coloração pardo-acinzentada

.

Andiroba (carapa guianensis) –

Possui uma grande estrutura.

Seu tronco também pode medir

entre 50 a 120 metros.

Grumixama

-

Nomenclatura

cientifica eugenia brasiliensis .

Pode

a

medir

cerca

de

20

metros. Seu tronco é curto e

suas

folhas

duras

de

tonalidade verde escura. Flores

pequenas e de cor branca.

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE CAVALETES DE PROTEÇAO PARA TRAVESSIAS DE OBSTACULOS NA CONSTRUÇAO DE LINHAS DE TRANSMISSAO

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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.

robervalluna@yahoo.com.br

Palmito-juçara. Se trata de

uma palmeira. Caracterizada

pela

regeneração

do

tipo

banco de plântulas

.

Xaxim-verdadeiro.

Tronco

grande,

podendo

chegar

a

medir de 10 a 120 centímetros

de diâmetro. A sua altura e de

aproximadamente um

a seis

metros e as suas folhas são

bipinadas.

Cabreúva vermelha (myroxylon

peruiferum

A

mesma

pode

chegar a medir de 12 a 26

metros de altura. Seu tronco

pode

variar

de

60

a

80

centímetros de diâmetro e a

sua casca

possui a coloração

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Este texto é um anexo faz parte da apostila de limpeza de faixa nas linhas de transmissão pertencente ao nosso Curso de Construção e Manutenção de linhas de Transmissão.

Aniba roseodora Ducke. Nome

popular: pau-de-rosa. Região:

Amazonas,

Pará

Categoria

considerada

ambientalmente

como: espécie em perigo de

extinção.

Astronium urundeuva - Nome

popular:

Aroeira-legítima

e

Aroeira-do-sertão; Ocorre nas

Regiões: Cerará, Goiás, Bahia,

Minas Gerais, Espirito Santo,

Rio

Grande

do

Norte,

Mato

Grosso,

Piauí

e

aranhão;

Considerada

ambientalmente

como: espécie vulnerável.

Araucaria

angustifolia

ou

Pinheiro do Paraná. Nativa do

Brasil. Ocorre em São Paulo,

Paraná,

Santa

Catarina,

Rio

Grande do Sul, Minas Gerais,

principalmente em refúgios na

Serra

do

Mar

e

Serra

da

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DE CAVALETES DE PROTEÇAO PARA TRAVESSIAS DE OBSTACULOS NA CONSTRUÇAO DE LINHAS DE TRANSMISSAO

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robervalluna@yahoo.com.br

Bertholletia excelsa HBK. Nome

popular:

castanheira-do-brasil,

castanheira, Região: Amazonas,

Pará, Maranhão, Rondônia, Acre.

Categoria: Vulnerável

Bowdickia

nitida

Spruce

ex

Benth. Nome popular: Sucupira,

da-mata e

Sucupira-verdadeira.Regiões:

Rondônia,

Pará e Amazonas. Considerada

ambientalmente como: espécie

em perigo de extinção.

Caesalpina

echinata

Lam.

Nome popular: Brasil,

pau-pernambuco,

ibirapitanga.

Região: Rio de Janeiro, Bahia,

Alagoas,

Pernambuco,

Rio

Grande do Norte.

Categoria:

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Cariniana

ianeirensis

Kunth.

Nome

popular:

Jequitibá;

Região:

Rio

de

Janeiro;

Considerada: espécie rara.

Lychnophora ericoides Mart.

-conhecida como arnica, arnica

da serra ou candeia. Arbusto

nativo e endêmico do território

brasileiro, ocorrendo em áreas

de caatinga, campos rupestres

e

cerrados

de

altitude

do

domínio

dos

cerrados.

Considerada:

espécie vulnerável.

Swietenia

macrophylla

King.

Nome popular: mogno, águano,

araputangá, caoba, cedroaraná.

Região: Acre, Amazonas, Pará,

Mato

Grosso,

Rondônia,

Tocantins, Maranhão. Chega a

medir cerca de 20 a 30 m de

altura.

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).robervalluna@yahoo.com.br

Caryocar

brasiliense.

Arvore

típica

do

cerrado

brasileiro.

Estados do Piauí e Goiás. Pequi.

Fruto do pequizeiro, chamado

de piqui, piquiá e pequiá.

Handroanthus albus. Chamado

no Brasil de

ipê-amarelo-da-serra,

ipê-ouro,

ipê-amarelo,

ipê-da-serra,

ipê,

aipê,

ipê-branco, ipê-dourado, ipezeiro,

pau-d’arco-amarelo,

taipoca,

etc.

Dimorphandra wilsonii. Faveiro

de Wilson. Arvore endêmica da

região central de Minas-Gerais,

considerada

criticamente

em

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Astronium fraxinifolium Schott.

Gonçalo-alves,

aratanha,

gomável,

cubatã-vermelho,

chibata,

aroeira

do

campo,

aroeira-vermelha,

setecascas,

Pau – Gonçalves. Brasil Central,

MG, GO, MT, PA e

Amazônica.

Classificação: Vulnerável

Mauritia

flexuosa

(Mauritia

vinifera Mart.). Palmeira muito

alta.

Predomina

no

norte

e

meio-norte

do

Brasil.

É

também conhecida como buriti,

buritizeiro, miriti, muriti, muriti

m,

muruti,

palmeira-dos-brejos,

ou

ainda

carandá-guaçu e carandaí-carandá-guaçu.

Butiá

imbuia

(ocofea

porosa)

Essa

espécie

pode

chegar a medir cerca de 15 a

20 metros de altura. Tronco

com características de formato

tortuoso e copa ampla.

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Lithraea molleoides - Nomes

comuns:

Aroeira

Branca,

Aroeira

Brava,

Aroeirinha,

bugreiro,

Aroeira

do

Brejo,

Aroeira de capoeira. Família:

Anarcadiaceae.

Planta

de

médio porte de até 12m de

altura.N

nativa dos cerrados do

Brasil central.

W

(Euterpe oleracea).

Palmeira

açai que que produz um fruto

bacáceo

de

cor

roxa,

muito

utilizado

na

confecção

de

alimentos e bebidas. Predomina

no estado do Pará.

Melanoxylon

brauna.

Braúna.

De até 17 metros.

Regiões

Nordeste, Sudeste (sobretudo

em Minas Gerais) e estados do

Paraná

e

Santa

Catarina.

Arvore-da-chuva, braúna-preta,

canela,

coração-de-negro,

maria-preta,

muiraúna,

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Melocactus

deinacanthus

Outro

cacto

de

natureza endêmica do sudeste

da Bahia, no Brasil, onde se

encontra em zonas rochosas.

Está correndo risco de extinção

pela perda do habitat

.

Melocactus conoideus.

Nomes

comuns:

coroa-de-frade

ou

cabeça-de-frade.

Com

várias

espécies,

distribuídas pelo

Brasil,

principalmente,

no

sudoeste

da

Bahia

,

em

especial Vitória da Conquista .

Aechmea blumenavii Reitzb

-espécie rara. Plantas em risco

de extinção. Recebe os nomes

populares: Bromélia, Gravatá e

Monjola;

Região:

Santa

Referências

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