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Repercussão da coletiva sobre a necessidade de reajuste da Tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas em 57,12%

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Repercussão da coletiva sobre a necessidade de reajuste da Tabela do

Imposto de Renda das Pessoas Físicas em 57,12%

Data: 09.11.2005 Correio Braziliense Distrito Federal Seção: Economia Data: 10.11.2005 Imposto de Renda

Sindicato dos auditores fiscais mostra que a tabela do tributo de pessoa física deve ser corrigida para repor as perdas com a inflação dos últimos 10 anos. Dedução por dependente seria de R$ 183 mensais

Defasagem de 57,12% Ricardo Allan

Da equipe do Correio

A tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) deveria ser corrigida em 57,12% para que toda a inflação acumulada desde 1996 fosse reposta. Para que as perdas ao contribuinte no governo Luiz Inácio Lula da Silva fossem sanadas, o reajuste deveria ser de 12,61%. Os números foram divulgados ontem pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco).

“A correção é uma questão de justiça. Por causa do congelamento da tabela, milhares de pessoas que não deveriam pagar Imposto de Renda passaram a ser obrigados a recolher”, disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira. O sindicato entregou o estudo ao relator do Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). Os sindicalistas também vão negociar com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que defende a correção neste ano.

A atualização da tabela é uma das cinco prioridades na lista do relator do Orçamento e vai disputar recursos com o salário mínimo, rendimentos dos servidores públicos, a Lei Kandir e o Fundeb, fundo para educação básica. “Existem muitas simulações sobre a correção. Não é justo que a classe média pague a conta. O reajuste do ano passado poderia ter sido maior”, afirmou Merss. No ano passado, a correção foi de 10%. A conta pode chegar a R$ 9 bilhões se toda a defasagem for corrigida.

Segundo o Unafisco, o congelamento da tabela pesa mais sobre os salários menores. De

acordo com as simulações, um trabalhador que ganha R$ 2 mil por mês pagará R$ 1.108,80 em imposto neste ano. Se a tabela tivesse sido corrigida, pagaria apenas R$ 78,5. Ou seja, ele arca com uma conta 1.310,87% superior. A diferença é de 191,63% para quem ganha R$ 3 mil e de 11,58% para quem recebe R$ 10 mil.

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---Jornal do Brasil

Estado: Rio de Janeiro Seção: Economia & Negócios

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Data: 10.11.2005

Defasagem na tabela do IR ainda é de 57% Estudo é de auditores da Receita Federal

BRASÍLIA - Um estudo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) mostra que a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) precisaria ser reajustada em 57,12% para repor as perdas da inflação entre o período de 1996 a 2005. Para chegar a este percentual, o Unafisco levou em conta o congelamento da tabela no período de 1996 a 2001.

Segundo o levantamento, em 2003 e 2004 não houve correção. Em 2005, a tabela foi corrigida em 10%, o que não refletiu a inflação do período.

Segundo o Unafisco, todas as faixas da tabela deveriam ser reajustadas. Se houvesse correção integral da tabela, o limite de isenção do Imposto de Renda passaria de R$ 1.164 para R$ 1.828,88. Já a tabela de alíquota de 15% incidiria sobre quem tem renda mensal de R$ 1.828,88 até R$ 3.654,61. Pela tabela atual, esta alíquota incide para quem ganha de R$ 1.164,01 até R 2.326. Já a faixa de 27,5% passaria para R$ 3.654,61.

- Nós levamos este estudo para o deputado Carlito Merss, relator da Lei Orçamentária de 2006. Ele se mostrou receptivo e vai tentar colocar na lei - disse a diretora de estudos técnicos do Unafisco, Clair Hickmann.

-

---Jornal de Santa Catarina Estado: Santa Catarina Seção: Economia Data: 10.11.2005

Campanha pede correção de 57% na tabela do IR

BRASÍLIA - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996. Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61% para cobrir a inflação dos três anos do seu governo.

---Diário Catarinense

Estado: Santa Catarina Seção: Economia Data: 10.11.2005

Correção do IR teria de ser de 57% para repor perdas

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem.

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recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IRPF depois do início do Plano Real.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3,88 salários mínimos.

Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta as maiores resistências na equipe do próprio ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

--- ---Paraná On-line Estado: Paraná Seção: Capa Data: 10.11.2005

Campanha pede correção de 57% na tabela do IR

Brasília (AE) - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou hoje (9) uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IRPF periodicamente, depois do início do Plano Real.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3 88 salários mínimos.

Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta resistências da equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Desde 1996, a tabela do IRPF só foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula. "É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do trabalhador", disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

Segundo ele, o congelamento da tabela pelo governo provoca uma efeito perverso na sociedade ao fazer com que um número maior de trabalhadores, à medida que tenham reajuste salarial, passem a pagar o IR. Nogueira criticou o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro, que há duas semanas afirmou que a correção da tabela é "papo de viúva da inflação". "Os contratos de concessão de telefonia são corrigidos pela inflação e ninguém no governo acha que as empresas são viúvas", atacou o dirigente sindical.

O estudo do Unafisco já foi entregue ao relator da proposta de Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). Além disso, os dirigentes do sindicato vão se reunir com o ministro do

Trabalho, Luiz Marinho, que tem levantado dentro do governo a bandeira pela correção da tabela. Segundo Nogueira, o relator já antecipou que pretende incluir no seu relatório a correção da inflação no período do governo Lula.

De acordo com as simulações do estudo, um trabalhador com renda mensal de R$ 2.000 pagará este ano R$ 1.108,80 de IRPF quando deveria pagar apenas R$ 78,59. Um aumento na

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tributação de 1.310,87%, pelos cálculos do sindicato. Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10.000 vai ter um aumento de tributação, no mesmo período, de 11,58% em 2005.

O Unafisco destaca ainda que, ao contrário do que previu a Receita Federal , não houve perda de arrecadação com o reajuste de 10% concedido este ano. A arrecadação do IR retido na fonte sobre os rendimentos do trabalho engordou R$ 1,5 bilhão de janeiro a agosto, um crescimento real (descontada a inflação) de 7,45%. A massa salarial, por outro lado, teve um incremento de 4,9% no mesmo período.

Na proposta de Orçamento de 2006, o governo reservou R$ 2,6 bilhões para serem utilizados em medidas de cortes de tributos. A correção da tabela do IRPF é uma das alternativas. O governo ainda pode optar por reduzir a tributação sobre investimentos produtivos, produtos da cesta básica e material de construção.

---Folha de S. Paulo Estado: São Paulo Seção: Dinheiro Data: 10.11.2005

Tabela do IR precisa subir 57%, vê auditor Da Sucursal de Brasília

Os auditores fiscais da Receita Federal calculam que a tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas precisa ser reajustada em 57,12% para repor as perdas provocadas pela

inflação no período em que ficou congelada. Estudo divulgado ontem pela Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) revela ainda que a reposição só do governo Lula chega a 12,61%.

As simulações realizadas pelos auditores também deixam claro que o congelamento prejudica principalmente os trabalhadores assalariados com renda mais baixa. "O efeito do

congelamento é muito pior quanto menos a pessoa ganha. E a falta de reajuste fez com que milhares de trabalhadores passassem a pagar o imposto", diz o presidente da Unafisco, Carlos André Nogueira.

Desde 1996, a tabela do IR parou de ser corrigida periodicamente. De lá para cá, apenas dois reajustes foram feitos: o primeiro, em 2002, de 17,5%, e o segundo neste ano, de 10%. Os cálculos da Unafisco levam em conta os dois reajustes e tomam por base a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O governo começa a sofrer pressão de vários lados para reajustar a tabela do IR no ano que vem. As centrais sindicais já fecharam questão e querem um reajuste equivalente à inflação do governo Lula. O ministro do Trabalho e ex-presidente da CUT (Central Única dos

Trabalhadores), Luiz Marinho, vem garantindo que haverá correção para 2006.

No ano passado, ele foi um dos líderes do movimento realizado pelas centrais que resultou no reajuste da tabela em 10% neste ano. Na proposta orçamentária para 2006, há uma reserva de R$ 2,6 bilhões para desoneração tributária.

Nogueira afirmou que o estudo da Unafisco já foi entregue ao relator do Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). "O relator disse que vai colocar no Orçamento um valor de renúncia fiscal para garantir pelo menos a inflação do governo Lula [12,61%]", disse Nogueira. O deputado, no entanto, afirma que ainda não há definição. "Tenho cinco prioridades:

aumento do salário mínimo, correção da tabela, aumento salarial do funcionalismo, Lei Kandir e aumento do Fundeb [fundo para financiar educação básica]", afirmou Merss.

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acabou a era da indexação da economia e, portanto, a tabela não poderia ser reajustada. (JULIANNA SOFIA)

Diário do Grande ABC Estado: São Paulo Seção: Minuto a Minuto Data: 10.11.2005

Unafisco lança campanha pela correção da tabela do IR

O Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) lançou quarta-feira uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 2006. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser

reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IR periodicamente.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Lula teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. Segundo o estudo, em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 mínimos. Hoje, é de 3,88 salários-mínimos.

Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção enfrenta resistências do governo. Desde 1996, a tabela foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo FHC, e 10% no governo Lula.

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---Agência Estado Estado: São Paulo Seção: Índice Data: 10.11.2005

Auditores fiscais da Receita reclamam correção da tabela do IR - Economia últimas notícias

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Brasília - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) iniciou hoje mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Pelas cálculos do sindicato, a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para refletir a inflação desde 1996, quando o governo deixou de corrigi-la periodicamente depois do início do Plano Real.

A partir desse período, a tabela foi praticamente congelada e só reajustada apenas duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso; e 10% (2005) durante o governo Lula. Para cobrir a inflação apenas do período do governo Lula, seria preciso corrigir em 12,61% a tabela do IR.

"É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do trabalhador", disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira. Segundo ele, o congelamento da tabela pelo governo provoca uma efeito perverso na sociedade, ao fazer que um número maior de trabalhadores, à medida que tenham reajuste salarial, passe a pagar o IR. Para o Unafisco, a falta de correção da tabela vem provocando uma

"sobretaxação e um verdadeiro confisco". Simulação

Estudo do Unafisco, divulgado hoje, mostra que um trabalhador com renda mensal de R$ 2.000,00 pagará, este ano, R$ 1,108,80 de IRPF, quando deveria pagar apenas R$ 78,59. Isto representa um aumento na tributação de 1.310,87%, pelos cálculos do sindicato. Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10 mil vai ter um aumento de tributação, no mesmo período, de 11,58% em 2005. Outro dado do estudo revela que o limite de isenção que, em 1995, era equivalente a 10,48 salários mínimos, caiu para 3,88 salários minímos,

atualmente.

Segundo o presidente do Unafisco, o estudo já foi entregue ao relator do projeto do Orçamento da União para 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC), para subsidiar seu

relatório. Nogueira disse que o relator pretende incluir no Orçamento uma correção de pelo menos a inflação registrada no governo Lula. O Unafisco também pretende procurar o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que está com a bandeira da correção da tabela do IRPF. Adriana Fernandes

InvestNews Estado: São Paulo

Seção: Mercado Nacional Data: 10.11.2005

Tabela do IR precisa ser reajustada em 57,12%

RASILIA, 9 de novembro de 2005 - Estudo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) mostra que a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) ainda precisa ser reajustada em 57,12% para refletir a inflação desde 1996, ano a partir do qual deixou de ser corrigida periodicamente.

Para chegar a este percentual, a Unafisco levou em conta o congelamento da tabela no período de 1996 a 2001. Em 2003 e 2004, não houve correção. Em 2005 a tabela foi corrigida em 10%. No entanto, a Unafisco entende que essas correções foram apenas parciais, não refletindo toda a inflação do período.

De acordo com o levantamento, se houvesse reajuste integral proposto pelo Sindicato, o limite de isenção do imposto de renda pegaria a faixa salarial até R$ 1,828,88. Hoje, está isento do imposto de renda quem ganha até R$ 1.164,00.

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Pela tabela atual, quem ganha de R$ 1.164,01 até R$ 2,326,00 entra na faixa de 15% de dedução. Pela proposta, esse limite deveria subir para R$ 1.828,88 até R$ 3.654,61.

"Nos levamos este estudo para o deputado Carlito Merss, relator da Lei Orçamentária de 2006. Ele se mostrou receptivo e vai tentar colocar na lei', disse a diretora de estudos técnicos do Unafisco, Clair Hickmann.

O levantamento do sindicato mostra que a inflação de janeiro de 1996 a dezembro de 2004, apurada pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), foi de 92,8%. Somada à inflação projetada para 2005, pelo IPCA de 5,33%, o índice acumulado no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2005 será de 103,08%.

Descontando os reajustes já concedidos de 17,5% (2002) e 10,0% (2005), a equipe econômica do Sindicato concluiu que a tabela do Imposto de Renda precisaria ser corrigida em

57,12%.(Silmara Cossolino - InvestNews) Banco Santander (site)

Estado: São Paulo Seção: Notícias Data: 09.11.2005 IMPOSTOS:

Tabela do IR precisa ser reajustada em 57,12%

BRASILIA, 9 de novembro de 2005 - Estudo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) mostra que a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) ainda precisa ser reajustada em 57,12% para refletir a inflação desde 1996, ano a partir do qual deixou de ser corrigida periodicamente.

Para chegar a este percentual, a Unafisco levou em conta o congelamento da tabela no período de 1996 a 2001. Em 2003 e 2004, não houve correção. Em 2005 a tabela foi corrigida em 10%. No entanto, a Unafisco entende que essas correções foram apenas parciais, não refletindo toda a inflação do período.

De acordo com o levantamento, se houvesse reajuste integral proposto pelo Sindicato, o limite de isenção do imposto de renda pegaria a faixa salarial até R$ 1,828,88. Hoje, está isento do imposto de renda quem ganha até R$ 1.164,00.

Pela tabela atual, quem ganha de R$ 1.164,01 até R$ 2,326,00 entra na faixa de 15% de dedução. Pela proposta, esse limite deveria subir para R$ 1.828,88 até R$ 3.654,61.

"Nos levamos este estudo para o deputado Carlito Merss, relator da Lei Orçamentária de 2006. Ele se mostrou receptivo e vai tentar colocar na lei, disse a diretora de estudos técnicos do Unafisco, Clair Hickmann.

O levantamento do sindicato mostra que a inflação de janeiro de 1996 a dezembro de 2004, apurada pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), foi de 92,8%. Somada à inflação projetada para 2005, pelo IPCA de 5,33%, o índice acumulado no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2005 será de 103,08%.

Descontando os reajustes já concedidos de 17,5% (2002) e 10,0% (2005), a equipe econômica do Sindicato concluiu que a tabela do Imposto de Renda precisaria ser corrigida em

57,12%.(Silmara Cossolino - InvestNews) ©Investnews Yahoo (site)

Seção: Economia Data: 09.11.2005

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BRASILIA, 9 de novembro de 2005 - Estudo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) mostra que a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) ainda precisa ser reajustada em 57,12% para refletir a inflação desde 1996, ano a partir do qual deixou de ser corrigida periodicamente.

Para chegar a este percentual, a Unafisco levou em conta o congelamento da tabela no período de 1996 a 2001. Em 2003 e 2004, não houve correção. Em 2005 a tabela foi corrigida em 10%. No entanto, a Unafisco entende que essas correções foram apenas parciais, não refletindo toda a inflação do período.

De acordo com o levantamento, se houvesse reajuste integral proposto pelo Sindicato, o limite de isenção do imposto de renda pegaria a faixa salarial até R$ 1,828,88. Hoje, está isento do imposto de renda quem ganha até R$ 1.164,00.

Pela tabela atual, quem ganha de R$ 1.164,01 até R$ 2,326,00 entra na faixa de 15% de dedução. Pela proposta, esse limite deveria subir para R$ 1.828,88 até R$ 3.654,61.

"Nos levamos este estudo para o deputado Carlito Merss, relator da Lei Orçamentária de 2006. Ele se mostrou receptivo e vai tentar colocar na lei', disse a diretora de estudos técnicos do Unafisco, Clair Hickmann.

O levantamento do sindicato mostra que a inflação de janeiro de 1996 a dezembro de 2004, apurada pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), foi de 92,8%. Somada à inflação projetada para 2005, pelo IPCA de 5,33%, o índice acumulado no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2005 será de 103,08%.

Descontando os reajustes já concedidos de 17,5% (2002) e 10,0% (2005), a equipe econômica do Sindicato concluiu que a tabela do Imposto de Renda precisaria ser corrigida em 57,12%. (Silmara Cossolino - InvestNews)

RMT On-line

Estado: Mato Grosso do Sul Seção: Últimas Notícias Data: 09.11.2005

Unafisco diz que tabela do Imposto de Renda precisa de reajuste de 57,12%

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) divulgou nesta quarta-feira estudo segundo o qual a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física precisa ser reajustada em 57,12%. Essa seria a defasagem acumulada entre 1996 e 2005, já descontando as correções feitas em 2002 (17,5%) e este ano (10%). Segundo os auditores, esses dois reajustes foram parciais e não refletiram toda a inflação acumulada nos últimos 11 anos. Eles afirmam que apenas o IPCA medido entre janeiro de 1996 e dezembro de 2004 foi de 92,8%.

"A correção da tabela é uma questão de justiça", afirmou o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

O estudo do sindicato mostra que a não correção da tabela do IR é mais perversa para quem ganha menos. Segundo o trabalho, quem tem rendimento mensal de R$ 10.000 teve sua carga tributária elevada em 11% entre 96 e 2004. Para quem ganha R$ 2.000 por mês, no entanto, esse percentual foi de mais de 400%.

---Último Segundo (site)

Estado: São Paulo Seção: Economia

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Data: 09.11.2005

Auditores da Receita pedem correção da tabela do IRPF O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) iniciou, hoje, mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Pelos cálculos do sindicato, a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para refletir a inflação desde 1996, quando o governo deixou de corrigi-la periodicamente depois do início do Plano Real. A partir desse período, a tabela foi praticamente congelada e só reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula. Para cobrir a inflação apenas do período do governo Lula, seria preciso corrigir em 12,61% a tabela do IR. "É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do

trabalhador", disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira. Segundo ele, o

congelamento da tabela pelo governo provoca efeito perverso na sociedade, ao fazer com que um número maior de trabalhadores passe a pagar o IR à medida que tenham reajuste salarial. Para o Unafisco, a falta de correção da tabela vem provocando uma "sobretaxação e um verdadeiro confisco". Estudo do Unafisco, divulgado hoje, mostra que um trabalhador com renda mensal de R$ 2.000,00 pagará, neste ano, R$ 1,108,80 de IRPF, quando deveria pagar apenas R$ 78,59. Isto representa um aumento na tributação de 1.310,87%, pelos cálculos do sindicato. Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10 mil vai ter um aumento de

tributação, no mesmo período, de 11,58% em 2005. Outro dado do estudo revela que o limite de isenção que, em 1995, era equivalente a 10,48 salários mínimos, caiu para 3,88 salários mínimos, atualmente. Segundo o presidente do Unafisco, o estudo foi entregue ao relator do projeto do Orçamento da União para 2006, deputado Carlito Merss (PT-SC), para subsidiar seu relatório. Nogueira disse que o relator pretende incluir no Orçamento uma correção de pelo menos a inflação registrada no governo Lula. O Unafisco também pretende procurar o

ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que está com a bandeira da correção da tabela do IRPF. © Copyright Fábrica de Sites

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----Diário de Votuporanga Estado: São Paulo Seção: Capa Data: 10.11.2005

Campanha buscará a correção de 57%

O Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IRPF periodicamente, depois do início do Plano Real. Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3,88 salários mínimos. Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta resistências da equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Desde 1996, a tabela do IRPF só foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no

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governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula. "É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do trabalhador", disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira. Segundo ele, o congelamento da tabela pelo governo provoca um efeito perverso na sociedade ao fazer com que um número maior de trabalhadores, à medida que tenham reajuste salarial, passem a pagar o IR. Nogueira criticou o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro, que há duas semanas afirmou que a correção da tabela é "papo de viúva da inflação". "Os contratos de concessão de telefonia são corrigidos pela inflação e ninguém no governo acha que as empresas são viúvas", atacou o dirigente sindical. O estudo do Unafisco já foi entregue ao relator da proposta de Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). Além disso, os dirigentes do sindicato vão se reunir com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem levantado dentro do governo a bandeira pela correção da tabela. Segundo Nogueira, o relator já antecipou que pretende incluir no seu relatório a correção da inflação no período do governo Lula. De acordo com as simulações do estudo, um trabalhador com renda mensal de R$ 2.000 pagará este ano R$ 1.108,80 de IRPF quando deveria pagar apenas R$ 78,59. Um aumento na tributação de 1.310,87%, pelos cálculos do sindicato. Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10.000 vai ter um aumento de tributação, no mesmo período, de 11,58% em 2005.

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----O Globo

Estado: Rio de Janeiro Seção: Mundo

Data: 10.11.2005

Tabela do IR tem defasagem de 57,12% Martha Beck

BRASÍLIA. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) divulgou ontem estudo mostrando que a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) precisa ser reajustada em 57,12%. Essa seria a defasagem acumulada entre janeiro de 1996 — quando a tabela deixou de ser corrigida periodicamente — e 2005, já descontando as correções de 2002 (17,5%) e 2005 (10%).

Segundo os auditores, esses dois reajustes não refletem toda a inflação acumulada nos últimos 11 anos, lembrando que o IPCA entre janeiro de 1996 e dezembro de 2004 foi de 92,8%.

— A correção da tabela é uma questão de justiça — afirmou o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

Ele pediu ao relator do Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC), que inclua na proposta de 2006 uma renúncia fiscal para a correção da tabela do IR. Segundo Nogueira, o deputado pretende incluir no texto pelo menos a defasagem do governo Lula, de 12,61%.

Merss disse ontem que está estudando o assunto e explicou ter cinco prioridades: salário-mínimo, tabela do IR, reajuste dos servidores, Lei Kandir e Fundeb (fundo para a educação básica). Com a correção de 57,12%, pelos cálculos da Receita, a renúncia fiscal ficaria em torno de R$ 9 bilhões.

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Segundo o Unafisco, se a correção for de 12,61%, o limite mensal de isenção subiria dos atuais R$ 1.164 para R$ 1.310,78. Já o limite mensal de dedução por dependente passaria de R$ 117 para R$ 131,75. O estudo também mostra que a não-correção é mais perversa para quem ganha menos: para quem tem rendimento mensal de R$ 10 mil, a carga tributária subiu 11% entre 1996 e 2004, mas a alta passou de 400% para quem ganha R$ 2 mil por mês.

A Receita Federal alega que a correção da tabela pela inflação é uma defesa das “viúvas da indexação”.

---O Dia

Estado: Rio de Janeiro Seção: Rio

Data: 10.11.2005

Aumenta pressão para corrigir a tabela do IR

BRASÍLIA - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou campanha pela correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em 57,12%. O limite de isenção – hoje de R$ 1.164 – subiria para R$ 1.828. Um trabalhador com renda mensal de R$ 2 mil pagará este ano R$ 1.108 de IR. Com a mudança proposta, ele pagaria apenas R$ 78,59 (a diferença é de 1.310%).

Os fiscais também reivindicam a adoção da maior alíquota de desconto (27,5%) somente para salários acima de R$ 3.654. Atualmente, é válida para quem recebe acima de R$ 2.326. O Unafisco sugere ainda algumas mudanças nas deduções de saúde, educação e por

dependentes.

Como referência, o sindicato adotou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, para recuperar perdas desde 1996. Desde então, só houve duas correções: em 2002 (17,5%) e no ano passado (10%). Em 1995, o limite de isenção era de 10,48 salários mínimos. Hoje, não ultrapassa 3,88 mínimos.

A maior crítica dos sindicalistas da Receita Federal é em relação ao efeito perverso da falta de correção porque, quando o trabalhador tem reajuste salarial, passa a pagar mais IR. Ao divulgar o estudo, sugerem que a dedução por dependente seja elevada de R$ 117 para R$ 183 por mês. Despesas com educação poderiam subir de R$ 2.198 para R$ 3.453 (e passariam a incluir cursos de idiomas, material escolar e uniformes). Fiscais defendem ainda a inclusão de despesas com medicamentos.

Projeto de isenção maior é rejeitado

O relatório do projeto de lei que pedia a elevação da isenção do Imposto de Renda de R$ 1.164 para R$ 3 mil e a adoção de alíquota única de 25% foi rejeitado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Ontem, o estudo do Unafisco foi entregue ao relator da proposta de Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC).

Os sindicalistas da Receita Federal também vão conversar sobre o assunto com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Os dois já falaram em correção da tabela do Imposto de Renda em pelo menos 7% a partir de janeiro. O Orçamento da União para 2006 já reserva R$ 2,6 bilhões para compensar possíveis cortes tributários.

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---Diário de Pernambuco Estado: Pernambuco Seção: Índice de Notícias Data: 10.11.2005

Estudo divulgado ontem pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Sindical) sobre o congelamento da tabela de Imposto de Pessoa Física comprova que quem ganha menos paga mais imposto. Para se ter uma idéia, uma pessoa com a renda

mensal de R$ 2 mil vai pagar, este ano, 1.310,87% a mais de IR contra 11,58% pagos por contribuintes com ganho mensal de R$ 10 mil. Isso, considerando que a tabela fosse corrigida em 57,12% - acumulado do IPCA (inflação oficial do governo) de 1996 até hoje.

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Outro dado que comprova que a baixa renda têm um peso maior na carga tributária é o limite de isenção em salários mínimos. Em 1995, somente quem recebia acima de 10,48 (R$ 3.144 nos valores de hoje) salários mínimos pagava era tributado pelo IR. Hoje, quem recebe 3,88 (R$ 1.164 nos valores de hoje) mínimos já está sendo mordido pelo leão da Receita Federal. "A falta de correção integral da tabela do Imposto de Renda vem provocando uma

sobretaxação e um verdadeiro confisco, recaindo de forma mais grave sobre os salários mais baixos", acusa a diretora de Estudos Técnicos do Unafisco, Clair Hickmann.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta resistências da equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Desde 1996, a tabela do IR só foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula.

O estudo aponta como indispensável a correção das deduções. No caso dos dependentes, por exemplo, o contribuinte pode deduzir anualmente R$ 1.404, pela tabela em vigor. "O valor é irrisório. É urgente repor a inflação do período corrigindo o valor para R$ 2.202,96",

contabiliza Hickmann.

A diretora do Unafisco destaca ainda que, ao contrário do que previu a Receita, não houve perda de arrecadação com oreajuste de 10% concedido este ano. A arrecadação do IR retido na fonte sobre os rendimentos do trabalho engordou R$ 1,5 bilhão de janeiro a agosto, um crescimento real de 7,45%. A massa salarial teve um incremento de 4,9%.

Tribuna do Norte

Estado: Rio Grande do Norte Seção: Notícias

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Campanha pede correção de 57% na tabela do IR

Brasília - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IRPF periodicamente, depois do início do Plano Real.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3,88 salários mínimos.

Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta resistências da equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Desde 1996, a tabela do IRPF só foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula. “É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do trabalhador”, disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

Segundo ele, o congelamento da tabela pelo governo provoca uma efeito perverso na sociedade ao fazer com que um número maior de trabalhadores, à medida que tenham reajuste salarial, passem a pagar o IR. Nogueira criticou o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro, que há duas semanas afirmou que a correção da tabela é “papo de viúva da inflação”. “Os contratos de concessão de telefonia são corrigidos pela inflação e ninguém no governo acha que as empresas são viúvas”, atacou o dirigente sindical.

O estudo do Unafisco já foi entregue ao relator da proposta de Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). Além disso, os dirigentes do sindicato vão se reunir com o ministro do

Trabalho, Luiz Marinho, que tem levantado dentro do governo a bandeira pela correção da tabela. Segundo Nogueira, o relator já antecipou que pretende incluir no seu relatório a correção da inflação no período do governo Lula.

De acordo com as simulações do estudo, um trabalhador com renda mensal de R$ 2.000 pagará este ano R$ 1.108,80 de IRPF, quando deveria pagar apenas R$ 78,59. Um aumento na tributação de 1.310,87%, pelos cálculos do sindicato. Já um trabalhador com renda mensal de R$ 10.000 vai ter um aumento de tributação, no mesmo período, de 11,58% em 2005. O Unafisco destaca ainda que, ao contrário do que previu a Receita Federal , não houve perda de arrecadação com o reajuste de 10% concedido este ano. A arrecadação do IR retido na fonte sobre os rendimentos do trabalho engordou R$ 1,5 bilhão de janeiro a agosto, um crescimento real (descontada a inflação) de 7,45%. A massa salarial, por outro lado, teve um incremento de 4,9% no mesmo período.

Na proposta de Orçamento de 2006, o governo reservou R$ 2,6 bilhões para serem utilizados em medidas de cortes de tributos. A correção da tabela do IRPF é uma das alternativas. O governo ainda pode optar por reduzir a tributação sobre investimentos produtivos, produtos da cesta básica e material de construção.

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---Diário de Borborema Estado: Paraíba Seção: Gerais Data: 10.11.2005

Campanha solicita a correção na tabela

Brasília(AE) - O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou de corrigir o IRPF periodicamente, depois do início do Plano Real.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3 88 salários mínimos.

Quando era oposição, o PT liderava as críticas contra o congelamento da tabela. Hoje, a correção da tabela enfrenta resistências da equipe do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Desde 1996, a tabela do IRPF só foi reajustada duas vezes: 17,5% (2002), no governo Fernando Henrique Cardoso, e 10% (2005) durante o governo Lula. "É uma questão de justiça. O efeito do congelamento é maior quanto menor é a renda do trabalhador", disse o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

Segundo ele, o congelamento da tabela pelo governo provoca uma efeito perverso na sociedade ao fazer com que um número maior de trabalhadores, à medida que tenham reajuste salarial, passem a pagar o IR. Nogueira criticou o secretário-adjunto da Receita Federal Ricardo Pinheiro, que há duas semanas afirmou que a correção da tabela é "papo de viúva da inflação". "Os contratos de concessão de telefonia são corrigidos pela inflação e ninguém no governo acha que as empresas são viúvas", atacou o dirigente sindical.

O estudo do Unafisco já foi entregue ao relator da proposta de Orçamento, deputado Carlito Merss (PT-SC). Além disso, os dirigentes do sindicato vão se reunir com o ministro do

Trabalho, Luiz Marinho, que tem levantado dentro do governo a bandeira pela correção da tabela. Segundo Nogueira, o relator já antecipou que pretende incluir no seu relatório a correção da inflação no período do governo Lula.

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---Correio do Estado

Estado: Mato Grosso do Sul Seção: Brasil

Data: 10.11.2005

Campanha pede correção de 57% na tabela do IR Brasília

Agência Estado

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) lançou ontem uma campanha de mobilização nacional pela correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) no ano que vem. A entidade divulgou estudo mostrando que a tabela precisa ser reajustada em 57,12% para recuperar a inflação desde 1996, quando a Receita Federal deixou

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de corrigir o IRPF periodicamente, depois do início do Plano Real.

Pelos cálculos do sindicato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria de dar um reajuste de 12,61%, se quisesse cobrir, pelo menos, a inflação durante os três anos do seu Governo. O estudo também revela que, enquanto em 1995 o limite de isenção era equivalente a 10,48 salários mínimos, hoje é de 3,88 salários mínimos.

GoiasNet Estado: Goiás Seção: Economia Data: 10.11.2005

Tabela do Imposto de Renda Pessoa Física precisa de reajuste de 57,12%

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) divulgou nesta quarta-feira estudo segundo o qual a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física precisa ser reajustada em 57,12%. Essa seria a defasagem acumulada entre 1996 e 2005, já descontando as correções feitas em 2002 (17,5%) e este ano (10%). Segundo os auditores, esses dois reajustes foram parciais e não refletiram toda a inflação acumulada nos últimos 11 anos. Eles afirmam que apenas o IPCA medido entre janeiro de 1996 e dezembro de 2004 foi de 92,8%.

- A correção da tabela é uma questão de justiça - afirmou o presidente do Unafisco, Carlos André Nogueira.

Segundo ele, o relator do Orçamento no Congresso Nacional, deputado Carlito Merss (PT-SC), está disposto a incluir na proposta de 2006 uma renúncia fiscal que garanta a correção da tabela:

- Ele vai tentar incluir, pelo menos, o reajuste necessário no governo Lula, de 12,61%. O estudo do sindicato mostra que a não correção da tabela do IR é mais perversa para quem ganha menos. Segundo o trabalho, quem tem rendimento mensal de R$ 10.000 teve sua carga tributária elevada em 11% entre 96 e 2004. Para quem ganha R$ 2.000 por mês, no entanto, esse percentual foi de mais de 400%.

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