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THE POWER OF BEING UNDERSTOOD AUDIT TAX CONSULTING

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THE POWER OF BEING UNDERSTOOD AUDIT | TAX | CONSULTING

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ADC 34/2020

CONPEL CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A. Em Recuperação Judicial

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL E COM O IFRS

E

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

31 DE MARÇO DE 2020 31 DE DEZEMBRO DE 201

(3)

ÍNDICE

Mensagem da Administração... 3

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras... 7

Balanço Patrimonial... 9

Demonstração do Resultado do Período... 11

Demonstração do Resultado Abrangente... 12

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido... 13

Demonstração do Fluxo de Caixa... 14

Demonstração do Valor Adicionado... 15

(4)

3

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Iniciamos o ano de 2020 com um cenário favorável em relação à recuperação e estabilização da economia do Brasil principalmente porque o apresentado no ano de 2019, principalmente nos dois últimos trimestres, trouxeram boas expectativas e projeções para a companhia.

No final de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o novo Coronavírus se tornava uma situação emergencial para a saúde global vindo assim a se tornar um surto, o qual desencadeou decisões significativas de entidades governamentais, bem como em grande parte de empresas privadas.

Com o aumento dos casos e se tornando uma Pandemia, o grau de incertezas, potencializadas com o impacto sanitário fizeram que grande parte das empresas sofresse um efeito negativo em suas bases operacionais e comerciais, fato que a Conpel buscou amenizar.

Assim que a crise começou, a companhia tomou medidas de prevenção internas e externas, bem como buscou imediatamente alocar todo seu capital diretamente na produção e/ou composição de estoques, esperando ainda manter sua base de clientes normalizada.

O segmento da Conpel, principalmente de ondulados, teve um impacto negativo reduzido, sendo o mais grave o abastecimento de matéria prima, porém amenizado pelas estratégias de abastecimento. Por outro lado tivemos uma pequena redução na carteira de clientes, aproveitando essa pequena ociosidade para adequação de paradas preventivas na fábrica, as quais estão programadas para outros trimestres.

Neste momento ainda é difícil estimar as consequências desta crise devido a falta de previsibilidade, sua intensidade e seu tempo de duraçãoe antever como se dará essa retomada, porém, continuamos no projeto de reestruturação da companhia e reorganização operacional da Conpel – Cia Nordestina de Papel.

Reiteramos nossa confiança na robustez da companhia e nas oportunidades que se apresentarão no pós-crise, alinhadas a melhora da nossa produtividade, crescimento e buscando constantemente a condução sustentável de todos os nossos negócios.

Conde – PB, 30 de junho de 2020.

(5)

4

RELATÓRIO DE DESEMPENHO

A Diretoria da CONPEL Cia Nordestina de Papel, com atividades no segmento de fabricação de papeis do tipo Kraft, chapas e embalagens de caixas, bem como a industrialização de sacos simples e multifolhados, apresenta e submete para apreciação o Comentário de Desempenho e suas informações financeiras relativas ao período findo em 31 de Março de 2020.

Receita Operacional Bruta

A receita operacional bruta apresentou aumento de 90,25% se comparada ao ano anterior, fato atribuído ao aumento do volume de produção e a prospecção e realização de venda para novos clientes.

RESULTADO 31/03/2020 % 31/03/2019 %

Receita Operacional Líquida 7.955 4.161

(-) Custos do Produtos Vendidos (8.598) (5.096)

Lucro Bruto (643) -8,08% (935) -22,48%

Despesas Operacionais

Com Vendas (244) 3,07% (62) 1,49%

Gerais e Administrativas (797) 10,02% (1.539) 36,99%

Outras Receitas e Despesas (574) 7,22% (87) 2,10%

Lucro antes do Result. Financeiro e Tributos (2.258) 28,39% (2.624) 63,05%

Resultado Financeiro

Receitas Financeiras 0 0,01% 3.957 95,09%

Despesas Financeiras (1.943) 24,42% (2.722) 65,43%

Resultado Financeiro Líquido (1.942) 24,42% 1.235 -29,67%

Resultado Antes Imp. de Renda Contrib. Social (4.201) 52,81% (1.389) 33,39%

Imposto de Renda e Contribuição Diferidos 156 1,97% 176 -4,22%

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5 No gráfico abaixo é demonstrado à participação de cada linha de produto sobre a Receita Operacional Bruta.

Receita Operacional Líquida (ROL)

A receita operacional líquida demonstrou aumento de 90,25% em relação a 2019, fato relacionado ao aumento da demanda de nossos produtos.

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6

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Os custos dos produtos vendidos teve um aumento de 2020 para 2019 em 68,70% acompanhando as vendas.

Conde - PB, 31 de Março de 2020.

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8

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS

Aos

Administradores e Acionistas da

CONPEL Cia Nordestina de Papel S.A. Conde – PB

Introdução

Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais da CONPEL CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A. (Companhia), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2020, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2020 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo nessa data, assim como o resumo das principais politicas contábeis e as demais notas explicativas.

A administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 – Interim

Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como

pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da Revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by

the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações

intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Base para conclusão com abstenção de opinião sobre as Demonstrações Intermediárias

As Demonstrações Intermediárias da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, no pressuposto de continuidade normal dos negócios conforme disposto na NBC TA 750 – Continuidade Operacional, aprovada pela Resolução número 1.226/09 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e alterações posteriores. No entanto, a Companhia tem apresentado significativos prejuízos operacionais nos últimos exercícios, além de apresentar dificuldades financeiras para geração de fluxo de caixa. Possui alto grau de endividamento tributário, trabalhista e previdenciário, com fornecedores e instituições financeiras, o que gera dificuldades na obtenção de novos financiamentos.

A Companhia apresenta passivo descoberto no montante de R$ 211.032 em 31 de março de 2020 (R$ 206.987 mil em 31 de dezembro de 2019). Ainda em 31 de março de 2020 a Companhia possui registrado o montante de R$ 22.602 mil de contas a receber de clientes, dos quais R$ 11.104 mil (cerca de 50%) foram provisionados como títulos de liquidação duvidosa, visto que se encontram pendentes de liquidação a longa data.

(10)

9 Na mesma data, a Companhia apresenta passivo circulante no montante de R$ 251.443 mil, R$ 231.566 mil superior ao seu ativo circulante. Do total do passivo circulante, R$ 183.378 mil (73%), referem-se a débitos tributários, compostos por obrigações que já foram objeto de parcelamentos e obrigações correntes não liquidadas. Tais situações remetem a elevado grau de incerteza quanto à capacidade da Companhia de em dar continuidade as suas atividades operacionais.

A Companhia está em processo de RECUPERAÇÃO JUDICIAL, deferido pelo Poder Judiciário da Paraíba, Vara Única de Conde, em 18 de agosto de 2017 (Procedimento Comum (7) 0800411-61.2017.8.15.0441).

As demonstrações financeiras e as notas explicativas não divulgam integralmente estes fatos. Não expressamos uma conclusão sobre as referidas demonstrações financeiras intermediárias da CONPEL CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A. (Companhia), pois, devido à relevância dos assuntos descritos, não nos foi possível obter evidencia de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa conclusão de auditoria sobre estas demonstrações financeiras.

Outros assuntos

Demonstração do valor adicionado

Revisamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA) referente ao período de seis meses, findo em 31 de março de 2020, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias individuais é requerida, de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA.

Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias individuais tomadas em conjunto.

Curitiba, 30 de junho de 2020.

RSMACALAUDITORES INDEPENDENTES S/S CVM - RJ 11.444 – CRC - PR 006492/F-5

Claudio Silva Foch Eduardo José Negrão

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CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 2020 E 31 DE DEZEMBRO DE 2019

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

ATIVO Nota 31/03/2020 31/12/2019

CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa 6 10 16

Contas a Receber de Clientes 7 11.498 8.501

Estoques 8 992 1.174

Adiantamento a Fornecedores 9 3.093 1.950

Impostos a Recuperar 10 4.284 4.284

Total do Ativo Circulante 19.877 15.925

NÃO-CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo

Impostos a Recuperar 10 3 3

Empresas Ligadas 12 903 903

Outros Créditos 11 913 880

Total do Realizável a Longo Prazo 1.819 1.786

Imobilizado 13 62.152 62.852

Total do Ativo Não-Circulante 63.971 64.638

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11

CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 2020 E 31 DE DEZEMBRO DE 2019

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) Nota 31/03/2020 31/12/2019

CIRCULANTE Fornecedores 15 21.248 18.268 Empréstimos e Financiamentos 16 2.758 2.320 Obrigações Sociais 17 37.227 36.745 Obrigações Tributárias 18 183.378 181.052 Adiantamento de Clientes 19 5.029 4.316 Outras Obrigações 1.803 1.271

Total do Passivo Circulante 251.443 243.972

NÃO-CIRCULANTE

Fornecedores 15 10.800 10.800

Obrigações Tributárias 18 82

-Empresas Ligadas 12 14.297 14.365

Impostos Diferidos 20 18.258 18.414

Total do Passivo Não-Circulante 43.437 43.579

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PASSIVO A DESCOBERTO) 22

Capital Social 22.338 22.338

Ajuste Avaliação Patrimonial 31.426 31.689

Prejuizos Acumulados (264.796) (261.015)

Total do Patrimônio Líquido (211.032) (206.988)

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12

CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2020 E 31 DE MARÇO DE 2019

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

RESULTADO POR FUNÇÃO Nota 31/03/2020 31/03/2019

Receita Operacional Líquida 23 7.955 4.161

(-) Custos do Produtos Vendidos (8.598) (5.096)

Lucro Bruto (643) (935)

Despesas Operacionais

Com Vendas 24 (244) (62)

Gerais e Administrativas 25 (797) (1.539)

Outras Receitas e Despesas 26 (573) (88)

Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (1.614) (1.689)

Resultado Financeiro 27

Receitas Financeiras - 3.957

Despesas Financeiras (1.943) (2.722)

Resultado Financeiro Líquido (1.943) 1.235

Resultado Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social (4.200) (1.389) Imposto de Renda e Contribuição Diferidas 156 176

PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (4.044) (1.213)

(14)

13

CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EM 31 DE MARÇO DE 2020 E 31 DE MARÇO DE 2019

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 31/03/2020 31/03/2019

RESULTADO DO EXERCÍCIO (4.044) (1.213)

Outros Resultados Abrangentes -

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14

CONPEL – COMPANHIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Ajuste Patrimônio

Capital Prejuízos de Avaliação Líquido

Social Acumulados Patrimonial Total

Em 31 de Dezembro de 2018 22.338 (248.579) 32.776 (193.465)

Resultado do Período - (13.523) - (13.523)

(-) Realização do Custo Atribuído - 1.087 (1.087)

-Em 31 de Dezembro de 2019 22.338 (261.015) 31.689 (206.988)

Resultado do Período - (4.044) - (4.044)

(-) Realização do Custo Atribuído - 263 (263)

(16)

15

CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE MARÇO DE 2019 E 31 DE DEZEMBRO DE 2018

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 31/03/2020 31/03/2019 DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Resultado Líquido do Exercício (4.044) (1.213)

Ajustes:

Depreciação e Amortização 710 637 Provisão (Reversão) Créditos de Liq. Duvidosa 1.435 87 Incentivos Fiscais Recebidos (458) -Constituição (Reversão) de IRPJ/CSLL Diferidos (156) (176)

Lucro Líquido do Exercício Ajustado (2.513) (665)

Clientes (4.432) (108)

Estoques 181 (73)

Impostos a Recuperar - (75)

Despesas do Exercício Seguinte - (28)

Outros Créditos (1.176) (4.621)

(Aumento) ou Diminição do Ativo (5.427) (4.905)

Fornecedores 2.981 1.125

Obrigações Sociais e Tributárias 2.889 3.909

Adiantamento de Clientes 713 683

Outras Obrigações 532 (3)

Aumento ou (Diminição) do Passivo 7.115 5.714

Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (825) 144

DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de Imobilizado (10) (11)

Empréstimos Concedidos a Pessoas Ligadas (67) 13

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimento (77) 2

DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimento de Empréstimos e Financiamentos 3.654 202 Pagamento de Empréstimos e Financiamentos (2.758) (349)

Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamento 896 (147)

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (6) (1) Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 16 1 Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 10

(17)

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CONPEL – CIA NORDESTINA DE PAPEL S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM 31 DE MARÇO DE 2020 E 31 DE DEZEMBRO DE 2019

As Notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis. 31/03/2020 31/03/2019 RECEITAS

Venda dos Produtos 10.877 5.714

Constituição (Reversão) de IRPJ/CSLL Diferidos 156 176

Provisão (Reversão) Créditos de Liq. Duvidosa (1.434) (87)

Provisão (Reversão) p/ Contingências (89)

-Perdas Não operacionais 492

-Incentivos Fiscais Recebidos 458

-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS - -Custos dos Produtos Vendidos (3.783) (1.410) Materiais - energia, serv. Terceiros e outros (2.878) (2.939) VALOR ADICIONADO BRUTO 3.799 1.454 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO (710) (637)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 3.088 817

VALOR ADICIONADO RECEBIDO (CEDIDO) EM TRANSFERENCIA Receitas Financeiras - 3.957 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (RECEBER) 3.089 4.774 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 3.089 4.774 Pessoal Remuneração Direta 1.440 1.068 Benefícios 180 236

FGTS 117 85

Impostos, Taxas e contribuições Federais 1.933 1.118 Estaduais 1.410 754

Remuneração de capitais de terceiros Juros 1.943 2.722 Aluguéis 110 4 Remuneração de capitais Próprios

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE MARÇO DE 2020

1 CONTEXTO OPERACIONAL

A CONPEL CIA NORDESTINA DE PAPEL tem como principal atividade a fabricação de papéis do tipo Kraft, chapas e embalagens de caixas, bem como, a industrialização de sacos simples e multifoliados.

As embalagens produzidas pela Companhia atendem vários setores, com destaque a construção civil, gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza.

A CONPEL é uma empresa com capital aberta e possui registro junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com número 00468-5, com inscrição no CNPJ sob nº 09.116.278/0001-01 e NIRE nº 2531000622-6. Está sediada no município de Conde, Estado da Paraíba, na Rodovia BR 101 - Km 06, S/nº, Bairro Vale do Gramame, CEP 58.322-000.

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade de suas operações.

Durante o período de 2020 a Companhia manteve o processo de reestruturação das suas atividades operacionais, com o objetivo de se adequar a realidade atual do mercado e a realidade da Companhia, superando as dificuldades financeiras enfrentadas pelo país, buscando aumento das margens operacionais.

Neste contexto a administração promoveu várias alterações nos seus procedimentos de controle, buscou aumento de preços, alteração de prazos e promoveu uma grande alteração nos seus quadros de colaboradores, focando no aumento da carteira de clientes e almejando a potencialização da receita operacional.

2 RESUMO DAS POLÍTICAS, PREMISSAS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais estão definidas abaixo:

2.1 BASE DE PREPARAÇÃO

As demonstrações contábeis do Período findo em 31 de Março de 2020 foram laboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07, Lei nº 11.941/09 e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

2.2 CONVERSÃO DE MOEDA ESTRANGEIRA

a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos na demonstração financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico em que atua (moeda funcional). As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia.

(19)

18

2.3 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas das transações, com risco insignificante de mudança de valor e que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa. Em sua maioria são classificadas na categoria de “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”.

2.4 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

2.4.1 Classificação

A Companhia classifica seus ativos financeiros no reconhecimento inicial sob as seguintes categorias:

a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo.

b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).

Os empréstimos e recebíveis da empresa compreendem “contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “caixa e equivalentes de caixa”.

c) Passivos financeiros

A Companhia não mantém nem emite derivativos para fins especulativos, tampouco possui passivos detidos para negociação, nem designou quaisquer passivos financeiros.

d) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.

Em 31 de Março de 2020, a Companhia possuía Contas a Pagar a Fornecedores nessa classificação, conforme nota explicativa nº 15.

2.4.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado.

(20)

19 vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo e os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor de ativos financeiros são apresentados na demonstração do resultado em "Outros Ganhos/Perdas Líquidos" no período em que ocorrem.

2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.4.4 Impairment de ativos financeiros

a) Ativos mensurados ao custo amortizado

A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

Os critérios que a Companhia utiliza para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

(iii) A Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria;

(iv) Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às

dificuldades financeiras; ou

(vi) Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:

(21)

20 -mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo; -condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira.

O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

Se, em um período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a redução puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

A Companhia, levando em consideração as premissas descritas anteriormente, avalia a recuperação do valor contábil dos ativos utilizando o conceito do “valor em uso”, através de modelos de fluxo de caixa descontado das unidades geradoras de caixa, representativas dos conjuntos de bens tangíveis e intangíveis utilizados no desenvolvimento e venda de produtos aos seus clientes.

O processo de determinação do valor em uso envolve utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa, tais como taxas de descontos. As premissas sobre projeções de crescimento, do fluxo de caixa e dos fluxos de caixa futuro são baseadas no plano de negócios da Companhia, aprovado anualmente pela Administração, das condições econômicas que existirão durante a vida econômica das diferentes Unidades Geradoras de Caixa, conjunto de ativos que proporcionam a geração dos fluxos de caixa. Os fluxos de caixa futuros foram descontados com base na taxa representativa do custo de capital.

De forma consistente com as técnicas de avaliação econômica, a avaliação do valor em uso é efetuada por um período de cinco anos, e a partir de então, considerando-se a perpetuidade das premissas tendo em vista a capacidade de continuidade dos negócios por tempo indeterminado.

As premissas-chave foram baseadas no desempenho histórico da Companhia e em premissas macroeconômicas razoáveis e fundamentadas com base em projeções do mercado financeiro, documentadas e aprovadas pela Administração da Companhia.

2.5 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de produtos no decurso normal das atividades da Companhia.

As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment (perdas no recebimento de créditos).

As Contas a Receber de clientes não foram ajustadas a seu valor presente por estarem em sua maioria vencidas ou com prazos de vencimento em curto prazo.

(22)

21

2.6 ESTOQUES

Os estoques são demonstrados pelo custo médio das compras, líquido dos impostos compensáveis quando aplicáveis, sendo inferior aos valores de realização líquidos dos custos de venda. Os estoques de produtos acabados compreendem as matérias-primas processadas e envolvimento de mão de obra direta e custos de produção na valorização dos itens. Quando necessário, os estoques são deduzidos de provisão para perdas com estoques, constituída em casos de desvalorização de estoques, obsolescência de produtos e perdas de inventário físico.

Adicionalmente, em decorrência da natureza dos produtos da Companhia, em casos de obsolescências de produtos acabados, os mesmos podem ser reciclados, para reutilização na produção.

2.7 ATIVO IMOBILIZADO

Registrado ao custo histórico de aquisição, formação ou desenvolvimento, deduzido da depreciação acumulada. A Companhia utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil estimada de cada ativo, estimados com base na expectativa de geração de benefícios econômicos futuros, exceto terrenos, os quais não são depreciados. A avaliação da vida útil estimada dos ativos é revisada anualmente e ajustada se necessário, podendo variar com base na atualização tecnológica de cada unidade.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando forem prováveis que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas" na demonstração do resultado.

2.8 ATIVO INTANGÍVEL

Referem-se a softwares adquiridos, custos e despesas com desenvolvimento de novos produtos. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável.

A vida útil dos ativos intangíveis é avaliada como finita ou indefinida.

Ativos intangíveis com vida útil finita são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda de valor recuperável (impairment) sempre que houver indicação de perda de seu valor econômico. Mudanças na vida útil ou no padrão de consumo de benefícios futuros esperados são contabilizadas por meio da mudança no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis.

(23)

22 Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas testados anualmente em relação a perdas de valor recuperável (impairment). A avaliação de vida indefinida é revista no encerramento de cada exercício para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para finita é efetuada de forma prospectiva. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado.

a) Softwares

Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a

softwares identificáveis e únicos, controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarão

benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis.

Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis.

2.9 REDUÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL DOS ATIVOS NÃO FINANCEIROS

Os ativos que têm uma vida útil indefinida não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso.

2.10 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes, e são calculados com base nas alíquotas efetivas do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido ajustado nos termos da legislação vigente. A compensação de prejuízos fiscais e de base negativa da contribuição social está limitada a 30% do lucro tributável. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social que são calculados com base nos resultados tributáveis (lucro ajustado), às alíquotas aplicáveis segundo a legislação vigente sendo: 15%, acrescido de 10% sobre o que exceder a R$ 240mil anuais para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Portanto as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos.

(24)

23 de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto:

(i) Quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

(ii) Sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributárias não utilizadas possam ser utilizados, exceto: (i) Quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

(ii) Sobre as diferenças temporárias dedutíveis, associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributários futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

2.11 CONTAS A PAGAR AOS FORNECEDORES

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo), caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

(25)

24

2.12 PROVISÕES

As provisões são reconhecidas quando a empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; sendo o valor estimado com segurança.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

2.13 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos de transação) e o valor total a pagar, é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método de taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

Os custos dos empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.14 RECONHECIMENTO DA RECEITA

O resultado é apurado pelo regime de competência, considerando aspectos relacionados a seguir:

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades. Esta é reconhecida quando: (i) O valor da receita pode ser mensurado com segurança;

(ii) É provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade; e,

(iii) Quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades; - receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva, sendo o mesmo critério obedecido para as despesas contábeis; - os custos dos produtos vendidos foram reconhecidos no mesmo período que a respectiva receita; - as despesas operacionais constituem-se das despesas incorridas para vender os produtos e serviços e administrar.

(26)

25

2.15 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (“DVA”)

A legislação societária brasileira requer para empresas de capital aberto a apresentação da demonstração do valor adicionado como parte do conjunto das informações trimestrais apresentadas pela Companhia. Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante o Período.

O IFRS não requer a apresentação dessa demonstração. Como consequência, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das informações anuais.

3 GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

3.1 GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

3.1.1 Considerações gerais e políticas

A Companhia contrata operações envolvendo instrumentos financeiros (aplicações financeiras), todos registrados em contas patrimoniais, com o objetivo de reduzir sua exposição a riscos de moeda e de taxa de juros, bem como de manter sua capacidade de investimentos e estratégia de crescimento. A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas, definição de estratégias e implementação de sistemas de controle, os quais estabelecem limites e alocação de recursos em instituições financeiras.

Os procedimentos de tesouraria definidos pela política vigente incluem rotinas mensais de projeção e avaliação da Companhia, sobre as quais se baseiam as decisões tomadas pela Administração. A Política de aplicações financeiras estabelecida pela Administração da Companhia elege as instituições financeiras com as quais os contratos podem ser celebrados, além de definir limites quanto aos percentuais de alocação de recursos e valores absolutos a serem aplicados em cada uma delas.

3.1.2 Fatores de riscos financeiros

A gestão de risco é realizada pela Administração da Companhia, a qual identifica, avalia e protege a mesma contra eventuais riscos financeiros. A Administração estabelece princípios para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, risco de taxa de juros, risco de crédito e investimento de excedentes de caixa.

a) Risco de Liquidez

O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia em não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função das diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado diariamente pelas áreas de Gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia.

b) Risco de Crédito

(27)

26 A Companhia também está sujeita a risco de crédito proveniente de suas aplicações financeiras.

Com relação ao risco de crédito associado às instituições financeiras, a Companhia atua de modo a diversificar essa exposição entre instituições financeiras de primeira linha.

c) Risco de Mercado

Risco de Taxas de Juros e Inflação: O risco da taxa de juros decorre da parcela da dívida referenciada ao TJLP e INPC e aplicações financeiras referenciadas em CDI, que podem afetar negativamente as receitas ou despesas financeiras caso ocorra um movimento desfavorável nas taxas de juros e inflação.

Risco de Taxas de Câmbio: Decorre da possibilidade de perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentam os passivos decorrentes de empréstimos e compromissos de compra em moeda estrangeira ou que reduzam os ativos decorrentes de valores a receber em moeda estrangeira.

A Companhia não possui contratos com operações financeiras com derivativos (hedge cambial) para proteger-se da variação cambial, uma vez que não possui operações com moeda estrangeira significativa.

d) Operações com derivativos

A Companhia não possui operações com derivativos.

e) Gestão de capital

O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas.

A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando às condições econômicas atuais. Para manter ajustada esta estrutura, a Companhia pode efetuar ou reter pagamentos de dividendos, limitar ou ampliar o retorno de capital aos acionistas, captar novos empréstimos entre outras práticas.

A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida líquida: empréstimos, financiamentos e dívida por aquisição de empresas, menos caixa e equivalentes de caixa

3.2 ESTIMATIVA DE VALOR JUSTO

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixas contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Empresa para instrumentos financeiros similares.

Conforme determina o CPC40/IFRS 7 – Instrumentos Financeiros, a Empresa deve classificar seus instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo, seguindo a seguinte hierarquia de técnicas de avaliação:

Nível 1 – preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2 – informações diferentes dos preços negociados em mercado ativos incluídos no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, direta ou indiretamente; e

(28)

27 não sejam baseados em dados observáveis no mercado.

4 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DE ATIVOS E PASSIVOS

Os principais riscos atrelados às operações da Empresa estão ligados à variação do Certificado do Depósito Interbancário (CDI) para as aplicações financeiras, à variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) para correção de contratos e saldos com fornecedores. Os instrumentos financeiros da Empresa são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, a pagar, empréstimos e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acrescidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais em 31 de Março de 2020 se aproximam dos valores de mercado.

Os principais riscos atrelados às aplicações financeiras decorrem de variações nas taxas de rentabilidade dos ativos, como aplicações em CDB (Certificado de Depósito Bancário) e operações compromissadas, com juros médios equivalentes variando a 85% a 95% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

5 INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA

6 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

São constituídos pelos saldos de caixas, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata.

ATIVOS FINANCEIROS 31/03/2020 31/12/2019

Mensurado pelo Valor Justo por meio do resultado

Caixa e Equivalentes de Caixa 10 16

Recebíveis

Contas a Receber de Clientes 11.498 8.501 Depósitos Judiciais 913 880

Total Ativos Financeiros 12.421 9.397

PASSIVOS FINANCEIROS

Outros Passivos Financeiros

Fornecedores 21.248 18.268

Empréstimos e Financiamentos 2.758 2.320

Total passivo Financeiro 24.006 20.588

31/03/2020 31/12/2019

Bancos Conta Movimento 10 16

(29)

28

7 CONTAS A RECEBER

Os títulos de créditos são compostos por duplicatas e outros títulos, gerados no processo de vendas de mercadorias e estão registrados pelo seu valor de realização.

Na avaliação efetuada para fins de determinação do ajuste a valor presente, não foi constatada a aplicabilidade deste, pois as contas a receber possuem liquidação em curtíssimo prazo de vencimento das faturas.

8 ESTOQUES

Os produtos acabados foram avaliados pelo custo de produção. As matérias primas, secundárias, embalagens e materiais diversos no almoxarifado, pelo custo médio de aquisição, não superando o valor de mercado.

Em 31 de Março de 2020 os estoques estão registrados ao seu valor justo realizável menos o custo das vendas. Nenhum dos bens constantes em estoques da Companhia encontram-se sob penhor de garantia a quaisquer tipos de passivo ou empréstimo.

9 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

31/03/2020 31/12/2019

Contas a Receber de Clientes 22.602 18.944 ( - ) Provisão Credito Liquidação Duvidosa (11.104) (10.443)

Total de Contas a Receber 11.498 8.501

Aging List das contas a receber de clientes

Vencidos 20.406 16.979

A vencer em até 3 meses 2.196 1.965

Total 22.602 18.944 31/03/2020 31/12/2019 Produtos acabados 415 562 Matérias primas 73 541 Materiais Secundarios 29 89 Outros materiais 201 97

Operações com Terceiros (843) (1.028) Material recebido para industrialização 1.117 913

Total de Estoques 992 1.174 31/03/2020 31/12/2019 N. Valencio & Oliveira Ltda. 36 36

Albuquerque Gerenciamento De Residuos Ltda - EPP 43 43

Kelton da Silva Pontes 90 87

Real Consultoria e Soluções Ltda-Me 190 96

Cláudia Maria Santos de Vasconcelos 383 222

Outros Fornecedores 2.351 1.466

(30)

29

10 IMPOSTOS A RECUPERAR

11 OUTROS CRÉDITOS

12 PARTES RELACIONADAS

As condições aplicadas às empresas relacionadas equivalem às mesmas condições aplicadas ao mercado.

31/03/2020 31/12/2019

Saldo Negativo IRPJ/CSLL 30 30 ICMS sobre ativo imobilizado 8 8 Adiantamento para Parcelamento (REFIS) 291 291 Créditos Extemporâneos Federais 3.955 3.955

Impostos a Recuperar Circulante 4.284 4.284

ICMS sobre ativo imobilizado 3 3

Impostos a Recuperar Não Circulante 3 3

31/03/2020 31/12/2019

Depósitos Judiciais - Trabalhistas 913 880

Total não Circulante 913 880

ATIVO 31/03/2020 31/12/2019

Mútuo

EKN Administração e Participações 903 903

Total Ativo não Circulante 903 903

PASSIVO Mútuo

Cocelpa Cia de Celulose e Papel 2.245 2.311 Compet Agro Florestal 2.598 2.598 Arpeco Artefatos de Papel S.A. 1.120 1.122

Antonio de Pauli 8.334 8.334

(31)

30

13 IMOBILIZADO

A Companhia efetua anualmente a revisão da vida útil dos ativos imobilizados em atendimento ao ICPC 10 – Interpretação sobre a aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27 e 28, o qual exige que a vida útil e o valor residual do imobilizado seja revisada no mínimo a cada exercício.

14 RECUPERABILIDADE DOS ATIVOS – IMPAIRMENT

Em atendimento a legislação vigente, Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09, bem como, o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R3) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aprovado pela resolução CFC nº 1.292/10 e alterações posteriores, assim como a deliberação CVM nº 639/2010, sobre a aplicabilidade do teste de recuperabilidade também conhecido como impairment, a Companhia procedeu aos testes dos saldos contábeis de ativos intangíveis, imobilizado e não circulantes a fim de determinar se estes sofreram perdas, visando mensurar a capacidade de retorno que estes ativos possam proporcionar para a Companhia.

Considerando que a legislação dispõe que a Companhia deve apresentar periodicamente análise sobre a recuperação dos ativos, e para o quarto trimestre de 2017 a companhia realizou uma avaliação patrimonial pelo “Valor Justo de Mercado” dos seus ativos conforme determinado pelo CPC 01: “... valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso” atestado pelo Laudo nº0175/2017, feito pela empresa Ferrari Gestão de Ativos Ltda, inscrita no CNPJ, nº 93.272.003/0001-65, a qual o mesma atesta que o Valor Justo de Mercado dos bens avaliados é de R$ 69.715.073,15, não havendo provisão de perdas (Impairment) no exercício de 2017 e mantendo-se no exercício de 2019 sem haver significativa alteração no “Valor de Mercado”.

15 FORNECEDORES

Edifíc. e Maquinas Móveis e Imobiliz.

Terrenos Benf. e Equip. Instal. Utensílios Veículos Outros Andam. Total

Média Taxas de Depreciação 4,00% 5,22% 8,97% 6,89% 9,54%

Em 31 Dezembro de 2019

Custo 7.002 32.151 73.382 4.386 726 31 573 - 118.252

Deprec. Acumulada - (12.664) (33.937) (4.326) (534) (31) (443) - (51.934)

Impairment (470) (753) (3.435) (34) (26) (9) 1.261 (3.466)

Valor líquido contábil 6.532 18.734 36.010 26 166 - 121 1.261 62.852

Saldo Inicial 6.532 18.734 36.010 26 166 - 121 - 61.590 Adições - - - - 7 - 4 - 11 Baixas - - - -Depreciação - (276) (418) (1) (8) - (8) - (711) Baixa Depreciação - - - -Impairment - - - -Saldo Final 6.532 18.458 35.592 25 165 - 117 - 60.889 Em 30 Março de 2020 Custo 7.002 32.151 73.381 4.386 733 31 577 - 118.262 Deprec. Acumulada - (12.940) (34.355) (4.327) (542) (31) (451) - (52.645) Impairment (470) (753) (3.435) (34) (26) (9) 1.261 (3.466)

Valor líquido contábil 6.532 18.458 35.591 25 165 - 117 1.261 62.152

31/03/2020 31/12/2019

Contas a Pagar a Fornecedores 21.248 18.268

Total de Contas a Pagar 21.248 18.268

Contas a Pagar a Fornecedores LP 10.800 10.800

(32)

31 O impacto da crise nas atividades da empresa, reflete em um aumento nos no saldo do Contas a Pagar.

16 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

A natureza das obrigações está descrita a seguir: a) Indexadores:

Devido à dificuldade que capital de giro que ainda persiste, e uma das alternativas utilizadas para suprir essa necessidade foi o desconto de títulos.

17 OBRIGAÇÕES SOCIAIS

Aging List das Contas a Pagar

Vencidos 19.854 17.341

A vencer em até 3 meses 850 567 A vencer entre 3 e 6 meses 544 360 A vencer de 6 meses a 1 ano 10.800 10.800

Total 32.048 29.068

Circulante 31/03/2020 31/12/2019

Financiamentos 405 405

Duplicatas Descontadas 2.353 1.915

Total Empréstimos e Financiamentos 2.758 2.320

Vencimentos

Em até 6 meses 2.758 2.320

2.758 2.320

Por Indexação

Taxas Pré-Fixadas - Capital de Giro 0,55% 0,55%

Taxas Pré-Fixadas - Conta Garantida 3,50% 3,50%

Taxas Pré-Fixadas - Financiamento (CDC) 1,61% 1,61%

Taxas Pré-Fixadas - Mutuo (CDI) 0,90% 0,90%

Taxas Pré-Fixadas - Duplicatas Descontadas 1,60% 1,60%

31/03/2020 31/12/2019 Salários a Pagar 3.281 3.725 INSS 19.251 18.799 FGTS 2.744 2.641 IRRF Funcionários 3.113 3.078 Provisões e Encargos 1.563 1.318 Provisão Indenizacões 6.281 6.192 Parcelamentos Previdenciários 790 790 Contribuição Sindical 204 202 Total 37.227 36.745

(33)

32

18 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

(i) No período de janeiro a Março de 2020 a companhia não se beneficiou do FAIN (crédito presumido de ICMS) incentivo fiscal do governo da Paraíba. De acordo com a Resolução 025/2010, ratificada pelo decreto nº 31.837/2010, proporcionou a Companhia o direito a utilização do crédito presumido de 74,25% do saldo devedor do ICMS apurado mensalmente, relativo às saídas decorrentes da produção industrial própria incentivada, com vencimento em até 02 de dezembro de 2025, o que subsidiará a Companhia parte dos investimentos necessários para ampliação de sua capacidade instalada e manutenção de seu parque fabril.

(ii) Com relação aos tributos diretos e indiretos federais e os demais tributos em aberto estão sendo atualizados de acordo com o índice de multa e juros estipulado de acordo com RFB/PGFN, e reconhecidos na contabilidade com exigibilidade imediata.

19 ADIANTAMENTO DE CLIENTES 20 IMPOSTOS DIFERIDOS Circulante 31/03/2020 31/12/2019 ICMS (i) 302 144 PIS (ii) 6.714 6.574 COFINS (ii) 32.297 31.648 IPI (ii) 112.000 110.842 INSS S/ FATURAMENTO (ii) 5.242 5.220 IRRF 7 6

IRPJ 971 969

CSLL 571 569

Multas Infrações CLT 1.043 1.104 ISS 38 36

INSS Retido Fonte 40 40

PIS/COFINS/CSLL 348 339

ICMS Diferencial de Aliquota 44 121

ICMS Divida Ativa 23.761 23.440 Total Circulante 183.378 181.052 31/03/2020 31/12/2019 Industria De Embalagens Mb Ltda 1.375 407

Empreendimentos e Participações Cecile Ltda 305

-Samuel Junior de Souza 74 74

Riograndense Distribuidora Ltda 49

-Janaina Aparecida Aarques Diniz 26 26

Pescados Fish Ltda 21 21

Outros 3.179 3.788 Total 5.029 4.316 31/03/2020 31/12/2019 Custo Atribuído 47.616 48.016 Vida Útil 6.085 6.145 IRPJ Diferido (25%) 13.425 13.540 CSLL Diferida (9%) 4.833 4.874 Total 18.258 18.414

(34)

33

21 REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

22 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O Capital Social realizado é composto por 18.122.099 ações, que correspondem a R$ 22.338 mil. A composição é a seguinte:

23 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

24 DESPESAS COM VENDAS

31/03/2020 31/12/2019

Remuneração de Diretores 33 33

Total 33 33

31/03/2020 31/12/2019

Prejuízo Exercício Anteriores (261.015) (248.579)

Prejuízo do Período (4.044) (13.523)

Realização Custo Atribuído 263 1.087

Prejuízos Acumulados (264.796) (261.015)

Capital Social 22.338 22.338

Ajuste Avaliação Patrimonial 31.426 31.689

Total do Patrimonio Liquido (211.032) (206.988)

Acionista Espécie/Classe Qtd Capital Subscrito Votante

EKN - Embalag. Kraft NE Ltda. Ações ordinárias 17.377.638 21.420.235 95,89% Outros minoritários Ações ordinárias 744.461 918.106 4,11%

Total 18.122.099 22.338.341 100% 31/03/2020 31/03/2019 Papel Kraft 6.424 2.431 Chapa de papelão 2.275 1.387 Caixas 2.109 1.948 Sacos 582 305 Outras Receitas 274 60

Total Mercado Interno 11.664 6.131

(-) Impostos sobre Vendas (2.864) (1.553) (-) Devoluções e Abatimentos (845) (417) Receita Líquida 7.955 4.161 31/03/2020 31/03/2019 Fretes (243) (54) Comissões (1) (8) Total (244) (62)

(35)

34

25 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

26 OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

27 RESULTADO FINANCEIRO

31/03/2020 31/03/2019

Honorários, salários, encargos e benefícios (374) (697)

Serviços, Aluguéis (53) (51)

Energia, Água e Comunicações (286) (696)

Materiais de Consumo (55) (58)

Impostos Taxas e Contribuições (2) (2)

Gastos Gerais (27) (35) Total (797) (1.539) 31/03/2020 31/03/2019 (+) Outras Receitas Incentivo FAIN 458 - Outras Receitas 493 -

Total Outras Receitas 951 -

(-) Outras Despesas Prov. Perdas Recebimento de Credito (1.434) (88)

Prov. Contingencia (90) -

Total Outras Despesas (1.524) (88)

Total (573) (88)

31/03/2020 31/03/2019 (+) Receitas Financeiras Juros Mora Ativos - 3.956 Outros Juros Ativos - 1

Total Receitas Financeiras - 3.957 (-) Despesas Financeiras Juros s/ Financiamentos - -Juros s/ Duplicatas Descontadas (165) (39)

Juros Mora Passivos (120) (78)

Juros s/ de Tributo (1) (400)

Multas s/ de Tributo - -Juros Tributos Parcelados (1.616) (2.194) Descontos Concedidos (4)

-Despesas Bancarias (32) (11)

Outras Despesas Financeiras (5)

-Total Despesas Financeiras (1.943) (2.722)

(36)

35

29 LAJIDA (EBTIDA)

Conforme instrução CVM 527/12, a Companhia aderiu à divulgação voluntária de informações de natureza não contábil como informação adicional agregada em suas informações trimestrais, apresentando o LAJIDA (EBITDA) – Lucros Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização, para os períodos findos em 31 de Março de 2020.

Em linhas gerais, o LAJIDA (EBITDA) representa a geração operacional de caixa da Companhia, correspondente ao quanto à empresa gera de recursos apenas em suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos.

Ressalva-se que este não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como base para distribuição de dividendos, alternativa para o lucro líquido, ou ainda, como indicador de liquidez.

Os resultados estão representados a seguir:

31/03/2020 31/03/2019

Natureza

Depreciação e Amortização (710) (637) Despesas com Pessoal (1.737) (1.389) Matérias-Primas e Materiais de uso e Consumo (3.783) (1.410) Serviços de Terceiros (2.878) (4.163) Outras Despesas Operacionais (1.015) (87)

Total (10.123) (7.686)

Função

Custo dos Produtos e Serviços Vendidos (8.598) (5.096) Despesas com Vendas (244) (62) Despesas Gerais e Administrativas (797) (2.441) Outras Despesas Operacionais (484) (87)

Total (10.123) (7.686)

LAJIDA (EBITDA) 31/03/2020 31/03/2019

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (4.044) (1.213)

(-) Imposto de Renda e Contribuição Social (156) (176) (+) Despesas Financeiras 1.943 2.722 (-) Receitas Financeiras - (3.957)

RESULTADO ANTES DOS JUROS E DO IMPOSTO DE (2.257) (2.624)

(+) Depreciação e Amortização 710 637

RESULTADO ANTES DOS JUROS, DO IMPOSTO DE

Referências

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