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(1)

MATEMÁTICA DISCRETA I

(2)

PERMUTAÇÕES

Uma permutação é um arranjo ordenado de objetos;

Na permutação a ordem dos objetos é importante;

Por exemplo, em um número de telefone 1259 é diferente de

2951.

Em um problema de se contar todas as possibilidades para os

quatro dígitos de um número de telefone sem dígitos repetidos:

Cada número é uma permutação de 4 objetos distintos

escolhidos em um conjunto de 10 objetos distintos (os

dígitos);

Quantas dessas permutações existem?

(3)

PERMUTAÇÕES

O número de permutações de r objetos distintos

escolhidos entre n objetos distintos é denotado por

P(n, r);

A solução do problema dos números de quatro dígitos

sem repetição pode ser expressa como P(10, 4).

(4)

PERMUTAÇÕES

Exemplo 01:

(5)

PERMUTAÇÕES

Três casos especiais podem aparecer ao se calcular

P(n, r):

P(n, 0)

 Pode ser interpretado dizendo-se que existe apenas um arranjo

(6)

PERMUTAÇÕES

P(n, 1)

 Essa fórmula reflete o fato de que existem n arranjos ordenados

de um objeto .(Cada arranjo consiste em um objeto, de modo que basta contar quantos objetos temos.)

(7)

PERMUTAÇÕES

P(n, n)

 0! é definido como tendo o valor 1;

 Essa fórmula diz que existem n! arranjos ordenados de n objetos

distintos. (Isso reflete o princípio da multiplicação – n escolhas para o primeiro objeto, n – 1 para o segundo, e assim por diante.)

(8)

PERMUTAÇÕES

Exemplo 02:

O número de permutações de 3 objetos, digamos a, b e c é

dado por:

P(3,3) = 3!

= 3 x 2 x 1 = 6

As 6 permutações de a, b e c são:

(9)

PERMUTAÇÕES

Exemplo 03

Quantas palavras de três letras (que podem não fazer

sentido) podem ser formadas a partir da palavra “compilar”

se nenhuma letra pode ser repetida?

 Nesse caso a ordem das letras faz diferença;

 Queremos saber o número de permutações de três objetos

distintos retirados de um conjunto de 8 objetos;

(10)

PERMUTAÇÕES

Exemplo 04:

Dez atletas competem em um evento olímpico. São dadas

medalhas de ouro, prata e bronze. De quantas maneiras

podem ser dadas as medalhas?

 Nesse caso a ordem também é importante!

 O resultado ouro, B-prata, C-bronze é diferente de C-ouro,

A-prata, B-bronze.

 Queremos o número de arranjos ordenados de 3 objetos de um

conjunto de 10.

(11)

PERMUTAÇÕES

Exemplo 05

Uma biblioteca tem 4 livros sobre sistemas operacionais, 7

sobre programação e 3 sobre estruturas de dados. Vamos ver

de quantas maneiras esses livros podem ser arrumados em

uma prateleira, dado que todos os livros sobre o mesmo

assunto devem ficar juntos.

 Podemos pensar nesse problema como uma seqüência de tarefas:

1. Arrumar três assuntos – existem 3! ordens possíveis para os

assuntos;

2. Arrumar os livros sobre sistemas operacionais – 4! possibilidades; 3. Arrumar os livros sobre programação – 7! possibilidades;

4. Arrumar os livros sobre estrutura de dados – 3! possibilidades.

 Pelo princípio da multiplicação, o número final de ordens possíveis

(12)

COMBINAÇÕES

Algumas vezes, ao selecionar os objetos não nos

importamos com a ordem.

Nesse caso estamos contando o número de

combinações de r objetos distintos escolhidos entre n

objetos distintos, que denotamos por C(n, r).

Para cada combinação existem r! maneiras de ordenar

(13)

COMBINAÇÕES

Pelo princípio da multiplicação, o número de

permutações de r objetos distintos escolhidos entre n

objetos é o produto de escolhas possíveis dos objetos,

C(n, r), pelo número de maneiras de ordenar os

objetos escolhidos, r!.

C(n, r) . r! = P(n, r)

Ou

(14)

COMBINAÇÕES

Exemplo 06:

(15)

COMBINAÇÕES

Também para calcular C(n, r) podem aparecer três

casos especiais:

C(n, 0)

 Reflete o fato de que existe uma única maneira de escolher 0

(16)

COMBINAÇÕES

C(n, 1)

 Indica que existem n maneiras de selecionar 1 objeto entre n

(17)

COMBINAÇÕES

C(n, n)

 Mostra que existe uma única maneira de selecionar n objetos

(18)

COMBINAÇÕES

Exemplo 07:

Quantas mãos de pôquer, com 5 cartas cada, podem ser

distribuídas com um baralho de 52 cartas?

 Nesse caso, a ordem não importa.

 Queremos o número de maneiras de escolher 5 objetos entre 52,

que é um problema de combinação.

(19)

COMBINAÇÕES

Exemplo 08

Dez atletas competem em um evento olímpico; três são

declarados vencedores. De quantas maneiras podem ser

escolhidos os vencedores?

 Não há ordem entre os três vencedores, devemos então

simplesmente escolher 3 objetos entre 10.

(20)

COMBINAÇÕES

LEMBRETE:

Em um problema de contagem, pergunte-se primeiro se a

ordem é relevante.

 Se for, é um problema de permutações;  Senão, é um problema de combinações.

(21)

COMBINAÇÕES

Exemplo 09

Uma comissão de 8 alunos deve ser escolhida em um grupo

contendo 19 alunos do primeiro ano e 34 do segundo ano.

a) De quantas maneiras é possível selecionar 3 alunos do primeiro

ano e 5 do segundo?

b) De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo exatamente 1 aluno do primeiro ano?

c) De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo no máximo 1 aluno do primeiro ano?

d) De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo pelo menos 1 aluno do primeiro ano?

Como a ordem dos indivíduos escolhidos é irrelevante, todos

(22)

COMBINAÇÕES

a)

De quantas maneiras é possível selecionar 3 alunos do

primeiro ano e 5 do segundo?

 Neste caso, temos uma seqüência de duas tarefas: selecionar

alunos do primeiro ano e depois do segundo.

 Devemos usar então o princípio da multiplicação.

 Como existem C(19, 3) maneiras de escolher um aluno do

primeiro ano e C(34, 5) maneiras de escolher um aluno do segundo ano, a resposta é:

(23)

COMBINAÇÕES

b)

De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo exatamente 1 aluno do primeiro ano?

 Temos novamente uma seqüência de tarefas: selecionar o único

aluno do primeiro ano e depois selecionar o resto da comissão entre os alunos do segundo ano.

 Existem C(19, 1) maneiras de se selecionar um aluno do primeiro

ano e C(34, 7) maneiras de se selecionar os 7 alunos restantes do segundo ano.

(24)

COMBINAÇÕES

c)

De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo no máximo 1 aluno do primeiro ano?

 Neste caso, obtemos no máximo 1 aluno do primeiro ano tendo

exatamente 1 aluno do primeiro ano ou 0 aluno do primeiro ano.

 Esses eventos são disjuntos, por isso devemos usar o princípio da

adição.

 Devemos nesse caso calcular ambas as hipóteses (obter um

(25)

COMBINAÇÕES

d)

De quantas maneiras é possível selecionar uma comissão

contendo pelo menos 1 aluno do primeiro ano?

 Podemos fazer esse item de diversas maneiras.

 Podemos usar o princípio da adição, considerando todas as

possibilidades disjuntas de se ter exatamente 1 aluno do primeiro ano, 2 alunos do primeiro ano, e assim por diante, até se ter exatamente 8 alunos do primeiro ano.

 Assim, calcularíamos cada um desses números e depois

somaríamos todos.

 Mas é mais fácil contar todas as maneiras possíveis de se formar

a comissão com os 8 membros selecionados do total de 53 pessoas e depois eliminar as comissões que não contêm alunos do primeiro ano (inteiramente formadas por alunos do segundo ano).

(26)

ELIMINAÇÃO DE DUPLICATAS

Como problemas de contagem podem ser resolvidos

de diversas maneiras, é fácil encontrar supostas

soluções que parecem razoáveis mas estão erradas.

Em geral, estão erradas porque alguma coisa é

contada mais de uma vez (outras vezes um objeto é

completamente esquecido e não é contado).

(27)

ELIMINAÇÃO DE DUPLICATAS

Exemplo 10

Vamos considerar novamente a letra d do exemplo anterior.

Uma solução errada é a seguinte:

 Pensar em uma seqüência de duas tarefas, escolhendo primeiro um

aluno do primeiro ano e depois o resto da comissão. Pelo princípio da multiplicação isso nos dá C(19, 1) x C(52,7), um número maior do que a resposta correta.

 Suponha que Diana e Felipe são alunos do primeiro ano. Em uma

das escolhas que contamos, Diana é a aluna escolhida primeira e escolhemos o resto da comissão de modo que Felipe esteja entre eles.

 Ao fazer isso, contamos também a opção de escolher primeiro Felipe

como aluno do primeiro ano e compor a comissão com Diana e outros seis membros, que é a mesma comissão de antes, contada então duas vezes.

(28)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES COM

REPETIÇÕES

Nossas fórmulas supõem que arrumamos ou selecionamos r

objetos entre os n disponíveis usando cada objeto apenas

uma vez.

Suponha, entretanto, que os n objetos estão disponíveis

para serem usados quantas vezes quisermos.

Como por exemplo:

 Construir palavras usando as letras do alfabeto;

 Retirar cartas de um baralho, recolocando a carta após cada

retirada;

Podemos ainda falar em permutações ou combinações de r

objetos entre n, mas, com a possibilidade de repetições,

onde r pode ser maior do que n.

(29)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES COM

REPETIÇÕES

Para contar o número de permutações com repetições

de r objetos entre n objetos distintos, devemos

apenas considerar que temos n escolhas para o

primeiro objeto, n escolhas para o segundo, e assim

por diante.

Portanto o número de permutações com repetição de r

objetos escolhidos entre n objetos distintos é n

r

.

Para determinar o número de combinações com

repetições de r objetos escolhidos entre n objetos

distintos, vamos usar o exemplo a seguir.

(30)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES COM

REPETIÇÕES

Exemplo 11

Um joalheiro, ao projetar um broche, decidiu usar cinco

pedras preciosas escolhidas entre diamantes, rubis e

esmeraldas. De quantas maneiras diferentes podem ser

escolhidas as pedras?

 A ordem das pedras não faz diferença, por isso este é um

problema de combinação.

 Queremos o número de combinações com repetição de cinco

objetos escolhidos entre três objetos.

 Podemos representar essas possibilidades representando as

pedras preciosas escolhidas por cinco asteriscos e colocando marcadores verticais entre os asteriscos para representar a distribuição entre os três tipos de pedras preciosas.

(31)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES COM

REPETIÇÕES

 Podemos representar a escolha de um diamante, três rubis e uma

esmeralda por

*|***|*

 E a escolha de cinco diamantes seria representada por

*****||

 Estamos portanto, considerando sete posições e as escolhas

diferentes são representadas por quais das sete posições são ocupadas por asteriscos.

 Em geral, se usarmos o mesmo esquema para representar uma

combinação com repetição de r objetos escolhidos entre n objetos distintos, teremos que ter n – 1 marcadores. Isso nos dá r + (n - 1) posições a serem preenchidas e queremos saber o número de maneiras de selecionar r dessas posições.

(32)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES COM

REPETIÇÕES

(33)

PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES

A tabela a seguir resume as técnicas que podem ser

aplicadas em circunstâncias variadas:

Você quer contar o número de ... Técnica a ser tentada

Subconjuntos de um conjunto com n

elementos Use a fórmula 2

n

Possibilidades de resultados de eventos

sucessivos Multiplique possíveis para cada eventoo número de resultados Possibilidades de resultados de eventos

disjuntos Some o número de resultados possíveis para cada evento. Possibilidades de resultados dadas escolhas

específicas em cada etapa Desenhe uma árvore de decisão e conte o número de caminhos Elementos em partes da interseção de

conjuntos

Use a fórmula para o princípio de inclusão e exclusão

Arranjos ordenados de r entre n objetos

distintos Use a fórmula para P(n, r) Maneiras de selecionar r entre n objetos

distintos

Use a fórmula para C(n, r) Maneiras de selecionar, com repetição

(34)

EXERCÍCIOS

Exercícios 3.4

Páginas:174, 175, 176 e 177

Números: 1, 2, 4, 7, 10, 11, 20, 21, 24, 25, 38,

Referências

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