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2º Ano - CEPA - Aula 01 - Desafio

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Academic year: 2021

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PONTO 1

(2)

Nicanor Dias ajuizou ação de indenização em razão da responsabilidade civil do veículo de comunicação Jornal da Verdade, alegando que a matéria assinada pelo colunista Neto de Araujo, além de falsa, causou-lhe dano à imagem. O MM. Juiz julgou procedente o pedido e condenou o Jornal da Verdade ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 100.000,00, fixando, ainda, os honorários em 10% da condenação. Em razão da sucumbência, o réu recorreu da r. sentença pleiteando a redução da condenação para o limite máximo de 10 salários mínimos. O v. acórdão, por maioria de votos, reformou a r. sentença, sustentando o entendimento de que só será civilmente responsável por ressarcimento de dano decorrente de publicação pela imprensa, o autor do escrito, não cabendo qualquer indenização ao proprietário do veículo de divulgação, silenciando-se sobre as demais questões. No voto vencido, porém, foi destacado o entendimento de que o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) estende a responsabilidade civil à pessoa natural ou jurídica que explora o meio de informação.

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Nicanor Dias ajuizou ação de indenização em razão da responsabilidade civil do veículo de comunicação Jornal da Verdade, alegando que a matéria assinada pelo colunista Neto de Araujo, além de falsa, causou-lhe dano à imagem. O MM. Juiz julgou procedente o pedido e condenou o Jornal da Verdade ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 100.000,00, fixando, ainda, os honorários em 10% da condenação. Em razão da sucumbência, o réu recorreu da r. sentença pleiteando a redução da condenação para o limite máximo de 10 salários mínimos. O v. acórdão, por maioria de votos, reformou a r. sentença, sustentando o entendimento de que só será civilmente responsável por ressarcimento de dano decorrente de publicação pela imprensa, o autor do escrito, não cabendo qualquer indenização ao proprietário do veículo de divulgação, silenciando-se sobre as demais questões. No voto vencido, porém, foi destacado o entendimento de que o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) estende a responsabilidade civil à pessoa natural ou jurídica que explora o meio de informação.

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Nicanor Dias ajuizou ação de indenização em razão da responsabilidade civil do veículo de comunicação Jornal da Verdade, alegando que a matéria assinada pelo colunista Neto de Araujo, além de falsa, causou-lhe dano à imagem. O MM. Juiz julgou procedente o pedido e condenou o Jornal da Verdade ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 100.000,00, fixando, ainda, os honorários em 10% da condenação. Em razão da sucumbência, o réu recorreu da r. sentença pleiteando a redução da condenação para o limite máximo de 10 salários mínimos. O v. acórdão, por maioria de votos, reformou a r. sentença, sustentando o entendimento de que só será civilmente responsável por ressarcimento de dano decorrente de publicação pela imprensa, o autor do escrito, não cabendo qualquer indenização ao proprietário do veículo de divulgação, silenciando-se sobre as demais questões. No voto vencido, porém, foi destacado o entendimento de que o art. 49, § 2º, da Lei n.º 5.250/67 (Lei de Imprensa) estende a responsabilidade civil à pessoa natural ou jurídica que explora o meio de informação.

Como advogado do Jornal, interponha o recurso cabível?

O interesse do Jornal está na fixação da verba de sucumbência, que não pode ser simplesmente invertida, vez que vinculada à condenação.

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PONTO 1

(6)

O BANCO DO PAÍS S.A. promove o cumprimento de sentença em face de SÉRGIO BLUE e sua ex-esposa ANA PINK objetivando a satisfação de crédito no valor total de R$ 462.214,17, conforme liquidação competente. Devidamente intimados, o único bem localizado consiste no imóvel que pertenceu ao casal e agora se encontra sob propriedade exclusiva de ANA, por força de sentença de partilha. Alegou a interessada ser impenhorável o imóvel, fazendo juntar uma série de documentos, entre eles a transcrição imobiliária, a certidão de dados cadastrais do imóvel, ata notarial de constatação lavrada por Tabelião de Notas nos termos do art. 384 do CPC e comprovantes de endereço de 2010 e 2014. O BANCO impugnou a alegação de bem de família, baseando no fato de que os comprovantes de endereço datam de mais de 3 anos, não sendo hábil a prova promovida por ANA. O juízo manteve a penhora sobre o bem imóvel em questão rejeitando a tese de impenhorabilidade do bem imóvel penhorado, sob o fundamento de inexistir documento contemporâneo a comprovar que o bem imóvel atingido pela penhora é destinado à moradia da impugnante. QUESTÃO: Como representante dos interesses de ANA, promova a medida mais célere para resolver a situação.

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O BANCO DO PAÍS S.A. promove o cumprimento de sentença em face de SÉRGIO BLUE e sua ex-esposa ANA PINK objetivando a satisfação de crédito no valor total de R$ 462.214,17, conforme liquidação competente. Devidamente intimados, o único bem localizado consiste no imóvel que pertenceu ao casal e agora se encontra sob propriedade exclusiva de ANA, por força de sentença de partilha. Alegou a interessada ser impenhorável o imóvel, fazendo juntar uma série de documentos, entre eles a transcrição imobiliária, a certidão de dados cadastrais do imóvel, ata notarial de constatação lavrada por Tabelião de Notas nos termos do art. 384 do CPC e comprovantes de endereço de 2010 e 2014. O BANCO impugnou a alegação de bem de família, baseando no fato de que os comprovantes de endereço datam de mais de 3 anos, não sendo hábil a prova promovida por ANA. O juízo manteve a penhora sobre o bem imóvel em questão rejeitando a tese de impenhorabilidade do bem imóvel penhorado, sob o fundamento de inexistir documento contemporâneo a comprovar que o bem imóvel atingido pela penhora é destinado à moradia da impugnante. QUESTÃO: Como representante dos interesses de ANA, promova a medida mais célere para resolver a situação.

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RESPOSTA:

Embargos de declaração opostos por ANA contra a decisão rejeitou a impugnação à penhora oferecida pela ora embargante, fundados na omissão da análise da ata notarial.

Muito embora a embargante tenha descurado na produção da prova dos comprovantes de endereço – fazendo uso de contas pretéritas – não se pode negar que ata notarial lavrada por Tabelião de Notas, inserta às fls, é suficiente para demonstrar a moradia, tendo em vista gozar de fé pública e não tendo sido objeto de qualquer impugnação por parte do BANCO DO PAÍS S.A., que se limitou a alegar que os comprovantes de endereço datavam de mais de 3 anos.

Em tal contexto, não há como negar a incidência da proteção prevista no artigo 1º da lei n.º 8.009/90, bem como, reconhecer como impenhorável o bem imóvel em referência.

(9)

PONTO 1

(10)

Após conhecer de recurso promovido por Hilton Nunes e outros, a 4ª Turma do TRF da 3ª Região negou provimento à apelação por maioria de votos, entendendo ser incabível o pagamento de indenização à família de desaparecido, que não tenha sido reconhecido publicamente como um dos líderes políticos eliminados pelo regime militar. Nesse particular o Des. Rel. Pedro Cano e o Des. Vogal Carlos Pinho, entenderam que o simples fato de Hilton Nunes ser presidente do Sindicato dos Padeiros não consistia motivo suficiente para caracterizar a situação de líder político de oposição.

O Des. Parada Gomes, no entanto, deu provimento à apelação argumentando que, além de presidente do Sindicato dos Padeiros, o fato do pai dos autores ser Secretário-Geral no Estado de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro um ano antes da ilegalidade do partido, autorizava o reconhecimento da situação de líder político.

Considerando que esse fato não estava relatado no voto do Des. Relator, como advogado de Hilton Nunes e outros elabore o recurso cabível para o presente momento processual.

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Após conhecer de recurso promovido por Hilton Nunes e outros, a 4ª Turma do TRF da 3ª Região negou provimento à apelação por maioria de votos, entendendo ser incabível o pagamento de indenização à família de desaparecido, que não tenha sido reconhecido publicamente como um dos líderes políticos eliminados pelo regime militar. Nesse particular o Des. Rel. Pedro Cano e o Des. Vogal Carlos Pinho, entenderam que o simples fato de Hilton Nunes ser presidente do Sindicato dos Padeiros não consistia motivo suficiente para caracterizar a situação de líder político de oposição.

O Des. Parada Gomes, no entanto, deu provimento à apelação argumentando que, além de presidente do Sindicato dos Padeiros, o fato do pai dos autores ser Secretário-Geral no Estado de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro um ano antes da ilegalidade do partido, autorizava o reconhecimento da situação de líder político.

Considerando que esse fato não estava relatado no voto do Des. Relator, como advogado de Hilton Nunes e outros elabore o recurso cabível para o presente momento processual.

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Devem ser opostos Embargos de Declaração, nos termos do art. 1.022, II, do CPC, estando evidente a omissão praticada pelo Des. Rel. Pedro Cano e também pelo Des. Carlos Pinho, os quais, ao opinarem pelo não provimento do recurso de apelação interposto pelo ora embargante, fundamentaram suas respectivas decisões sustentando que o simples fato de Geraldo Nunes ser presidente do Sindicato dos Padeiros não consistia motivo suficiente para caracterizar a situação de líder político de oposição, não fazendo jus, portanto, à indenização pleiteada. Como se vê, a omissão com relação ao fato de o pai dos autores ser Secretário-Geral no Estado de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro, um ano antes da ilegalidade do partido, é de extrema relevância para o caso em tela, sendo certo que os referidos magistrados, inequivocadamente, não se manifestaram acerca de fato sobre o qual deveriam apresentar pronunciamento concreto.

Neste caso, os embargos de declaração devem ser opostos em petição dirigida ao Des. Pedro Cano, da 4ª Turma do TRF da 3ª Região, exatamente pelo fato dele ter sido o relator do acórdão ora atacado.

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EXMO. SR. DR. DES. RELATOR DA 4ª TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO - DES. RELATOR PEDRO CANO.

(dez linhas)

Processo nº [NÚMERO] - Acórdão nº [NÚMERO]

HILTON NUNES e outros, partes já qualificadas, por seu advogado que

esta subscreve, nos autos da apelação n. [NÚMERO], vem, respeitosamente à presença de V. Exa., com fulcro no art. 1.022, II, do CPC, opor os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, contra o v. acórdão proferido nos autos em epígrafe, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor motivos de fato e de direito que passa a expor

RESUMO DO V. ACÓRDÃO

Em resumo, vide ementa, entenderam os doutos julgadores ser incabível o pagamento de indenização à família de desaparecido, que não tenha sido reconhecido publicamente como um dos líderes políticos eliminados pelo regime militar, pois entenderam, os Desembargadores Federais ...

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Relator Pedro Cano e Vogal Carlos Pinho, que o simples fato de Geraldo Nunes ser presidente do Sindicato dos Padeiros não consistia motivo suficiente para caracterizar a situação de líder político de oposição.

DA OMISSÃO DE FATO NO VOTO DO RELATOR

Ao proferir seu voto, omitiu-se o Des. Relator Pedro Cano quanto ao fato de além de ser Presidente do Sindicato dos Padeiros, o Senhor Geraldo Nunes também foi Secretário Geral no Estado de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro, um ano antes da ilegalidade do partido.

Tal fato inequivocamente autoriza o reconhecimento da situação de líder político de oposição ao Sr. Geraldo Nunes, conforme inclusive entendimento prolatado pelo Des. Revisor Parada Gomes em seu voto vencido, valendo inclusive ressaltar que, foi através da consideração de tal fato, que deu provimento à apelação.

Assim sendo, houve omissão no voto do Des. Relator quanto ao fato de ter sido o Sr. Geraldo Nunes Secretário Geral no estado de São Paulo do Partido Comunista Brasileiro um ano antes da ilegalidade do partido.

(15)

DO CABIMENTO DOS PRESENTES EMBARGOS

Dispõe o art. 1.022, II, do CPC ser cabível a interposição de Embargos de Declaração para “suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento”. Obviamente, no voto do relator houve a omissão de fato sobre o qual deveria pronunciar-se para que fospronunciar-se considerado quando do julgamento da apelação, razão pela qual apresentam-se legalmente cabíveis os presentes Embargos.

DO PEDIDO

Isto posto, esta se apresenta para requerer que recebido e conhecido o presente recurso, seja dado provimento ao mesmo para suprir a omissão verificada no voto do relator, reformando o acórdão proferido de forma a dar provimento à apelação reconhecendo ser cabível o pagamento de indenização à família de Hilton Nunes por ter sido ele líder político da oposição à época do regime militar, como forma de manifestação da mais digna, sã e soberana JUSTIÇA.

São Paulo, (data).

(16)

FIM DA

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