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Academic year: 2021

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Análise Fundamentalista

Panorama Semanal

Estratégia & Portfólio: Semana mais curta, mas agenda cheia...

Análise XP

Top Picks

Racional das alterações:

Optamos pela retirada de Itaúsa (ITSA4) da carteira. A saída do ativo está relacionado a fatores como: significativa valorização (+15,8% x +8,5% IBOV – fechamento 25/04), proximidade da divulgação de resultados trimestrais (munido de expectativas com excesso de otimismo) e elevação do consenso/ exposição do mercado ao setor de bancos (mesmo com reajuste de valor relevante). O fato de que continuamos com uma visão positiva, com conservadorismo, para o desempenho da instituição é digno de nota. Porém, o reajuste de valor observado durante o período de investimento justifica nosso movimento de realização de lucros. Optamos pela entrada de Lojas Americanas (LAME4). Mesmo num cenário mais desafiador para o varejo, a companhia conseguiu entregar inflação +3% no seu SSS (vendas mesmas lojas) do 4T13, um crescimento total de 10%, acima das expectativas do mercado. Vale lembrar que o varejo não tem conseguido, em sua grande maioria, entregar um SSS real positivo, ou seja, acima da inflação. Fora que a companhia vem apresentando forte crescimento de receita devido ao incremento no número de lojas. Em 2014, a expectativa é de abrir mais de 100 lojas, mantendo forte o crescimento de receita da companhia, vindo de um SSS real positivo e da abertura de lojas. Aliado a isso, a não necessidade de capital de giro líquido da Lojas Americanas, demonstra a excelente gestão operacional da companhia, ROE elevado, na casa de 37%. Expurgando a parte da B2W nos resultados companhia, só a parte de varejo (LAME) lojas físicas está negociando a 18,7x. Por ser mais resiliente, não depender de crédito, acreditamos que a companhia deve negociar a múltiplos elevados.

Sai: Itaúsa (ITSA4)

Entra: Lojas Americanas (LAME4)

Portfólio: Cielo (20%), Ambev (20%), Estácio (20%), Lojas Americanas (20%), Bradespar (20%).

Visão Macroeconômica Retrospectiva

Na ausência de indicares e notícias econômicas, o conflito geopolítico entre a Rússia e Ucrânia voltou a chamar as atenções, influenciando os mercados que encontraram os investidores com uma maior aversão ao risco. As principais bolsas de valores mundiais encerraram a última sexta-feira em queda e, aqui no Brasil, o Ibovespa acompanhou a queda do cenário internacional.

Perspectiva

Semana com mais um feriado aqui no Brasil, mas agenda econômica internacional segue relevante. Chamam a atenção os dados norte-americano, como os do setor imobiliário, sondagem industrial e confiança do consumidor. Na quarta-feira, é a vez da primeira leitura do PIB do primeiro trimestre e reunião do Fomc e, para finalizar, sexta-feira tem o payroll.

Destaques na Agenda

Índice

Resumo

Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade Estudo da Semana

Disclaimer

William Castro Alves

Analista, CNPI

Dia Hora Local Indicador

28/04/2014 15:00 BRA Balança comercial semanal

29/04/2014 06:00 EUR Confiança na economia

30/04/2014 15:00 EUA FOMC Decisão sobre a taxa de juros

01/05/2014 09:30 EUA

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Visão Macroeconômica

Retrospectiva: Tensões da Rússia e Ucrânia voltaram a chamar atenção.

Na ausência de indicares e notícias econômicas, o conflito geopolítico entre a Rússia e Ucrânia voltou a chamar as atenções, influenciando os mercados que encontraram os investidores com uma maior aversão ao risco. As principais bolsas de valores mundiais encerraram a última sexta-feira em queda e, aqui no Brasil, o Ibovespa acompanhou a queda do cenário internacional.

No que diz respeito aos indicadores econômicos, tivemos a divulgação de alguns números na Zona do Euro, Estados Unidos e na Ásia. O índice de preços ao produtor (PPI) da Espanha caiu 1,2% em março ante o mesmo mês do ano passado. Em relação a fevereiro, a inflação no varejo avançou 0,2%. Já no reino Unido, as vendas no varejo subiram 0,1% em março ante fevereiro e avançaram 4,2% na comparação anual. Ambos os números vieram acima das expectativas, que mostraram um recuo de 0,1% no resultado mensal e de acréscimo de 4,1% no confronto anual. Enquanto que a leitura preliminar de abril do índice PMI composto na Zona do Euro subiu para 54,0, de 53,1 em março, no maior nível em 35 meses, ficando acima da estimativa de alta a 53,3. O PMI industrial do bloco também avançou neste mês, a 53,3, de 53,0 em março, ante previsão de 53,1. Já o PMI de serviços da Zona do Euro subiu a 53,1 em abril, de 52,2 em março e ante projeção de que o dado subiria para 52,5. Já o PMI composto da Alemanha subiu a 56,3 em abril, de 54,3 em março, no maior nível em dois meses. A abertura do dado mostra que o PMI de serviços foi a 55,0 em abril, de 53,0 em março, ante previsão de 53,3, enquanto o PMI industrial alemão subiu 54,2 em abril sendo o patamar mais alto em dois meses, de 53,7 no último mês e acima da previsão de alta para 54,0. Enquanto na França, o PMI composto recuou a 50,5 em abril, de 51,8 em março. O PMI francês de serviços perdeu força e caiu a 50,3 este mês, enquanto o PMI industrial cedeu a 50,9 em abril, de 52,1 no mês anterior.

Na China, o índice de gerentes de compras, o PMI industrial mostrou uma contração da atividade. O dado subiu para 48,3 em abril, de 48,0 em março, na maior leitura em dois meses, mas abaixo de 50 pontos pelo quarto mês consecutivo, o que indica uma retração.

Enquanto que nos Estados Unidos tivemos a agenda um pouco mais cheia com dados do setor imobiliário, confiança do consumidor, índice de atividade industrial. O índice de confiança do consumidor elaborado pela Universidade de Michigan subiu de 80 pontos em março para 84,1 pontos na leitura final de abril, no maior nível desde julho, segundo o site Market Watch. Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve de Kansas caiu para 7 pontos, em abril, de 10 pontos, em março. A pesquisa mostra que os empresários de indústrias da região reportaram condições econômicas levemente mais fracas no mês.

No setor imobiliário, as vendas de imóveis usados nos Estados Unidos caíram pelo terceiro mês seguido em março e os preços em alta e o tempo frio podem ter desencorajaram potenciais compradores. No mercado de trabalho, o número de novos pedidos de seguro-desemprego subiu 24 mil na semana encerrada em 19 de abril nos Estados Unidos, para 329 mil, em números sazonalmente ajustados. A alta semanal foi a maior desde dezembro e os pedidos de seguro-desemprego da semana anterior foram revisados em alta de 1 mil, para 305 mil.

Perspectiva: Semana mais curta, mas agenda cheia.

Semana com mais um feriado aqui no Brasil, mas agenda econômica internacional segue relevante. Chamam a atenção os dados norte-americano, como os do setor imobiliário, sondagem industrial e confiança do consumidor. Na quarta-feira, é a vez da primeira leitura do PIB do primeiro trimestre e reunião do Fomc e, para finalizar, sexta-feira tem o payroll.

Na quarta-feira, teremos a decisão da política monetária norte-americana e espera-se que mantenha o ritmo de redução dos estímulos, o tapering, e a atual taxa de juros no mesmo patamar. Porém, vale monitorar qual a linguagem que será adotada no comunicado pós-reunião, que pode ajudar a tornar mais clara a posição do FOMC e da Janet Yellen. Vale lembrar que o mercado reagiu de forma confusa na primeira reunião do FOMC sob o comando de Yellen, realizada em março, no qual o comunicado trouxe mudanças que indicaram uma posição levemente mais dovish, mas a impressão foi desfeita pelo fato de Yellen ter sugerido, na entrevista, que o intervalo entre o fim das compras de ativos (QE) e o início da elevação dos juros poderia ser perto de seis meses, sendo um sinal interpretado como hawkish.

Outro destaque é a divulgação da primeira leitura do PIB dos EUA no primeiro trimestre. O consenso é de que o resultado deve mostrar uma desaceleração econômica em partes por causa do mau tempo registrado nos primeiros meses do ano. Além disso, teremos acesso aos dados do relatório de emprego do mês de abril, que deve superar os 200 mil novos postos no período. Também vale acompanhar os dados de confiança do consumidor e de inflação na Zona do Euro, além da rodada de PMIs ao redor do mundo.

Por aqui, teremos alguns indicadores, como os números fiscais e crédito referente ao mês de março.

A arrecadação federal que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties somou R$ 293,42 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa novo recorde histórico para este período. Sobre o mesmo período de 2013, ainda, segundo dados oficiais, houve uma elevação real (acima da inflação) de 2,08%. Nos três primeiros meses do ano passado, a arrecadação somou R$ 290,15 bilhões, também em valores já atualizados pela inflação.

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Visão Macroeconômica: Agenda

Hora Local Indicador

Data Exp.

Ant.

11:00 EUA Vendas de casas pendentes (a.m.) Mar 0,007 -0,008

11:30 EUA Atividade manuf Fed Dallas Abr 6 4,9

14:30 BRA Federal Debt Total Mar -- 2067B

15:00 BRA Balança comercial semanal Abr 27 -- $45M

-- BRA Serasa Business Credit Delinquencies -- --

---- BRA CNI Consumer Confidence Abr -- 108,8

-- EUA U.S. Employment Cost Index Revisions Released -- --

--05:00 EUR M3 média de 3 meses Mar 0,013 0,012

06:00 EUR Confiança na economia Abr 102,9 102,4

08:00 BRA IGPM inflação FGV (a.m.) Abr 0,0082 0,0167

10:00 EUA S&P/CS Composto-20 (a.a.) Fev 0,13 0,1324

10:30 BRA Taxa de inadimplência de empréstimos pessoais Mar -- 0,065

10:30 BRA Empréstimos-Bancos privados Mar -- 1319B

11:00 EUA Índice confiança consumidor Abr 83,2 82,3

-- BRA Balança orçamentária do gov central Mar 1.3B -3.1B

06:00 EUR IPC principal (a.a.) Abr 0,01 0,007

09:15 EUA ADP Variação setor empregos Abr 206K 191K

09:30 EUA PIB anualizado a.t. 1T 0,012 0,026

09:30 EUA Consumo pessoal 1T 0,02 0,033

10:30 BRA Balança orçamentária nominal Mar -- -9.5B

10:30 BRA Balança orçamentária primária Mar 3.2B 2.1B

11:00 EUA U.S. Releases Annual Retail Sales Revisions -- --

--15:00 EUA FOMC Decisão sobre a taxa de juros Abr 30 0,0025 0,0025

22:00 CHI PMI manufatura Abr 50,5 50,3

09:30 EUA Seguro-desemprego Abr 19 2710K 2680K

09:30 EUA Renda pessoal Mar 0,004 0,003

09:30 EUA Principal DCP (a.m.) Mar 0,002 0,001

10:45 EUA PMI Manufatura EUA Markit Abr 55,4 55,4

11:00 EUA ISM-Preços pagos Abr 59,5 59

11:00 EUA Gastos com construção (a.m.) Mar 0,005 0,001

-- EUA Vendas internas de veículos Abr 12.80M 12.78M

05:30 EUR PMI Manufatura UE Markit Abr -- 53,4

06:00 EUR Taxa de desemprego Mar 0,119 0,119

09:30 EUA Taxa de desemprego Abr 0,066 0,067

09:30 EUA Média de ganhos por hora (a.m.) Abr 0,002 0

09:30 EUA Variação de emprego de famílias Abr -- 476

09:30 EUA Taxa de participação da força de trabalho Abr -- 0,632

10:00 BRA PMI Manufatura Brasil HSBC Abr -- 50,6

15:00 BRA Balança comercial mensal Abr $275M $112M

22:00 CHI PMI não manufatura Abr -- 54,5

terça-feira, 29 de abril de 2014

quarta-feira, 30 de abril de 2014

quinta-feira, 1 de maio de 2014

sexta-feira, 2 de maio de 2014 segunda-feira, 28 de abril de 2014

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Top Picks: Portfólio Sugerido

Cielo (CIEL3)

Cielo tem como atividades principais a prestação de serviços de credenciamento de estabelecimentos comerciais e de estabelecimentos prestadores de serviços para a aceitação de cartões de crédito e de débito, bem como de outros meios de pagamento ou meios eletrônicos necessários para registro e aprovação de transações não financeiras. Atualmente a empresa se encontra em patamares considerados atrativos em termos de preço, visto o posicionamento diferenciado no mercado de adquirência, em que as margens e perspectivas de crescimento justificam o patamar de seus indicadores de valor e expectativas para o ativo (P/E: 16 Margem Líquida: 40%). O racional de investimento está igualmente apoiado em seus resultados financeiros consistentes e ganhos de market share. Mesmo com a atuação mais agressiva por parte de seus concorrentes com menor participação no mercado. no sentido de obter a fatia maior no segmento (GetNet e Rede). Os receios do mercado quanto a possíveis intervenções do governo já foram encerrados com a definição do Banco Central como o regulador oficial do setor.

Lojas Americanas (LAME4)

Lojas Americanas é uma das mais tradicionais redes de varejo do país. Com mais de 80 anos, a empresa conta com 841 lojas nas principais cidades do país e com 4 centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia, atuando também no comércio eletrônico, representado pela B2W. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 4.000 empresas diferentes, o que faz com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de brinquedos, bombonière, lingerie, CD's e DVD's. Num cenário mais desafiador para o varejo, a companhia consegue entregar inflação + 3% no seu SSS (vendas mesmas lojas) do 4T13 a companhia reportou um crescimento de 10%, acima das expectativas do mercado. Vale lembrar que o varejo não tem conseguido, em sua grande maioria entregar um SSS real positivo, ou seja, acima da inflação. Fora que a companhia vem apresentando forte crescimento de receita devido ao incremento no número de lojas. Em 2014 a expectativa é de abrir mais de 100 lojas, mantendo forte o crescimento de receita da companhia, vindo de um SSS real positivo e da abertura de lojas. Aliado a isso, a não necessidade de capital de giro líquido da Lojas Americanas, demonstra a excelente gestão operacional da companhia, ROE elevado, na casa de 37%. Expurgando a parte da B2W nos resultados companhia, só a parte de varejo (LAME) lojas físicas está negociando a 18,7x. Por ser mais resiliente, não depender de crédito, acreditamos que a companhia deve negociar a múltiplos elevados.

Ambev (ABEV3)

Ambev dispensa apresentações. O retorno da mesma à carteira semanal é decorrente do fraco desempenho das ações da companhia na semana e no mês de março. Acreditamos que esse fraco desempenho é decorrente do provável aumento de impostos que entrará em vigor amanhã, dia 1º de abril. Na nossa opinião, as ações da companhia já embutem esse aumento nos impostos. No lado positivo para as ações da companhia, amanhã será divulgada a prévia da carteira teórica do Ibovespa e acreditamos que Ambev deva subir dos atuais 3,8% para 5,3%, um incremento considerável para as ações da companhia. Aliado a isso, o 1T14 apresentou forte crescimento de vendas de bebidas, devido ao clima (calor) e postergação do carnaval para março. Assim, recomendamos exposição ao ativo.

Bradespar (BRAP4)

Bradespar é uma holding que administra investimentos do Bradesco em empresas não Financeiras. O objetivo da empresa é buscar a valorização do patrimônio de seus acionistas a partir do investimentos em outras companhias. Os atuais investimentos da Bradespar são: 92,6% do total estão investidos nas ações de Vale (91,6% nas ON e 0,96% nas PNA’s); e os demais 7,4% em ações da CPFL Energia. O valor de mercado das participações de Bradespar, descontada de sua dívida líquida remonta . Quando descontamos a divida líquida (divida bruta menos seu caixa) da Bradespar, chegamos a um montante de R$ 10,585 bilhões ao passo que o valor de bolsa é de R$ 6,774 bilhões, ou seja, um desconto de 36% sobre o valor de mercado dos ativos. Esse é um dos motivos que nos levam a recomendar suas ações, uma vez que o desconto médio observado ao longo de anos se situou entre 15% e 20%. Logo entendemos que as atuais condições de mercado exacerbaram esse desconto de forma injustificada. Nos últimos 12 meses as ações de Bradespar acumulam queda de 25% ao passo que VALE5, 16%, o que reforça nossa ideia de exagero do mercado. Entendemos que isso se refere as especulações em torno da renovação de acordo de acionistas da Valepar (controladora da Vale a qual a Bradespar faz parte) que data 2017. Isso levanta especulações de que a Bradespar poderia elevar sua participação na Vale comprando mais participação, supostamente advinda de uma redução da Previ, mas com certo prêmio, o que poderia reduzir seu pagamento de dividendos inclusive. Refutamos tal ideia e entendemos que tais especulações criaram oportunidade de investir nesse veículo de exposição a Vale de forma indireta. Entendemos que se expor a Bradespar é comprar ações de uma empresa com um interessante yield de 7% (estimado para 2014), que negocia numa relação de 0,7x Patrimônio, e que se expõe essencialmente a Vale.

Estácio (ESTC3)

A Estácio é um dos mais relevantes grupos educacionais do país, com 78 cursos de graduação, mestrado, doutorado e cursos de extensão, para uma base de mais de 330 mil alunos. Atualmente conta com 260 mil alunos presenciais (com forte presença no RJ) e cerca de 70 mil alunos em EAD. Tanto no segmento presencial quanto no EAD, a empresa tem apresentado um crescimento de 2 dígitos em sua base de aluno. A empresa está em um momento de ganhos de margem e melhora operacional, que pode ser observado nos resultados dos últimos trimestres. Recentemente a Estácio adquiriu a UniSEB, marca muito forte em EAD, principalmente no estado de SP. Além do EAD ser um segmento muito promissor (cresce 2 dígitos nos últimos anos), com essa aquisição a Estácio entra em São Paulo, região em

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Top Picks: Estatísticas & Rentabilidade

Rentabilidade (~12:50h) Carteira 6,1 5,7 15,0 1,1 17,8 57,5 - - - -Ibovespa -0,6 -17,7 8,2 -17,3 6,9 -18,6 - - - -dif. p.p. 6,7 p.p. 23,4 p.p. 6,8 p.p. 18,5 p.p. 10,9 p.p. 76,0 p.p. - - - -Carteira 2,0 7,1 -1,1 -7,5 - - - -Ibovespa 0,0 0,0 0,0 0,0 - - - -dif. p.p. 0,0 p.p. 0,0 p.p. 0,0 p.p. 0,0 p.p. - - - -*Inicial: Carteira XP 30/4/2009 Carteira 0,59 - -5,2% -22,1% 14,3% 2,3% 39,69 100,00 72,00 0,3% 8,5% -12,5%

TTM: Últimos 12 meses (Traling Twelve months)

Performance: Top Picks

Portfólio semana 4 sem. 26 sem. 52 sem.

Inicial* Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 Maior Retorno Semana Menor Retorno Semana Alpha (TTM) Vol. (TTM) # Sem. # Sem. Positivo # Sem. Negativo Retorno Médio Semana

Estatísticas:Top Picks

Portfólio Beta (TTM) Beta (atual) VaR (TTM) Sharpe (TTM) 70 80 90 100 110 120

DESEMPENHO 2013

Série1 Série2 60 80 100 120 140 160 180

mai-10 ago-10 nov-10 fev-11 mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14

DESEMPENHO HISTÓRICO

Top Picks Ibovespa

-4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 ABEV3 ESTC3 BRAP4 Top Picks CIEL3 IBOV ITSA4

∆% Semanal

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Caldo de galinha e taxa de câmbio.

Zeina Latif

Não há tanto assim a celebrar com a queda da cotação do dólar em Reais dos últimos meses. Isso porque boa parte do comportamento da taxa de câmbio é ditada pelo ambiente externo, que permanece muito incerto. Pode haver reversão de tendência da taxa de câmbio a qualquer momento.

O risco parece assimétrico, de enfraquecimento do Real, e não o contrário. Isso porque o dólar está historicamente bastante fraco, o que pode não se sustentar devido à tendência de alta da taxa de juros pelo Federal Reserve no próximo ano, num contexto de ganhos de produtividade da economia americana. A economia mais competitiva leva a uma valorização da moeda no médio/longo prazo.

Nesse sentido, a valorização do Real recente não pode ser considerada como fruto de estratégia do Banco Central para conter a inflação. Nem pode ser interpretada como sinal efetivo de melhora do humor dos estrangeiros em relação ao Brasil, ainda que aparentemente haja sinais nesse sentido, como sugerido pelo melhor desempenho relativo da Bolsa recentemente. Em outras palavras, em um quadro de possível mudança da dinâmica externa, não haverá gatilho doméstico forte o suficiente para causar um descolamento duradouro do Real em relação ao dólar.

Há estreita relação entre os movimentos do Real e do dólar, este último ponderado por uma cesta de moedas; no caso, com sentido contrário: fortalecimento do dólar significa enfraquecimento do Real, e vice-versa. Desde 1999, com a implantação do regime de câmbio (quase) flutuante no Brasil, os ciclos das duas moedas têm sido bastante semelhantes; com exceção de 2002, quando o dramático quadro político pesou no mercado cambial doméstico.

Gráfico: Real/Dólar vs Dólar/cesta de moedas. Fonte: Federal Reserve

O papel dos fatores domésticos se dá mais pela influência sobre a volatilidade da taxa de câmbio. O diferencial entre as taxas de juros doméstica e externa bem como o diferencial de crescimento podem influenciar o comportamento da taxa de câmbio, mas não parecem relevantes para explicar inversões de ciclo. Muito menos o déficit em transações correntes, que é consequência e não causa do ciclo cambial. Notícias no campo eleitoral, ainda que relevantes, tampouco devem causar reviravoltas na taxa de câmbio.

Apesar de controlar a taxa de câmbio ser o sonho de muitos, nossa história mostra que esta não é uma opção disponível para o país. Esse é um privilégio para poucos que contam com elevada taxa de poupança doméstica, o que é exatamente o oposto do caso brasileiro. Além disso, seria uma estratégia arriscada. Como determinar o nível ideal do câmbio? A taxa de câmbio é um preço relativo importante que causa transferência de renda entre setores. Câmbio fraco pode significar indústria (ou parte dela) feliz, mas em detrimento de consumidores infelizes, e vice-versa.

Aceitar o destino não significa, no entanto, total resignação. É importante que as ações do governo contribuam para uma menor volatilidade cambial. Maiores oscilações cambiais acabam reduzindo o bem-estar da sociedade e prejudicando as decisões de investimento.

Para além das intervenções do Banco Central para conter a volatilidade cambial, cuja eficácia é questionável mesmo no curto prazo, é importante perseguir políticas econômicas responsáveis para que a volatilidade do câmbio seja moderada.

Países com regimes fiscal e monetário mais sólidos e com ações consistentes, que por sua vez se traduzem em melhores fundamentos e inflação mais baixa, tendem a apresentar menor volatilidade cambial.

Há outro ganho advindo da estabilidade macroeconômica: o efeito da inflação sobre a taxa real de câmbio. Vale lembrar que, para a rentabilidade da indústria, o que importa é o comportamento da taxa real efetiva de câmbio, que é aquela que leva em consideração a flutuação do Real contra um cesta de moedas corrigida pelos diferenciais de inflação entre os países. A apreciação cambial em termos nominais é potencializada em termos reais com a inflação mais elevada. Da mesma forma, os eventuais ganhos da depreciação sobre a rentabilidade de exportadores tendem a ser corroídos se acompanhados de inflação mais elevada.

Já para consumidores, a variação do câmbio nominal é o que importa, pois sua variação tem implicações sobre a taxa de inflação e o poder de compra do salário. A depreciação cambial será ruim para consumidores, ao pressionar a inflação, mas talvez não seja tão positiva para as empresas por conta do efeito da inflação mais alta sobre a taxa real de câmbio.

Ao governo, cautela e conservadorismo na condução da política econômica para colher os frutos de uma menor volatilidade cambial. Caldo de galinha, digo, inflação baixa continua sendo excelente remédio, senão para todos os males, para muitos deles.

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Disclaimer

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http://www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http:// www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10. 5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br. 10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento. 12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos.

13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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