CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1
ATA Nº 21 - DATA: 23-08-2010 2
Aos vinte e três dias do mês de agosto de dois mil e dez, reuniram-se sob a Presidência da 3
Sra. Josiane Soares Cardoso, os seguintes CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: 4
Eliane Gassen (T) - USBEE; Eunice Zimmermann (T) - ILEM; Walcy Pereira Oliveira (T) – 5
AGAFAPE; Léa Maria Ferraro Biasi (T) e Elisabete Ramos Glassmann (S) – CRESS; João 6
de Deus Pawlak (T) – CORAS Centro; Josiane Soares Cardoso (T) – CORAS Cruzeiro; 7
Rose Iara dos Santos (S) – CORAS Extremo Sul; Rose Ceroni Canabarro (T) – CORAS 8
Nordeste; Viviane dos Santos Oliveira (T) – CORAS Ilhas/Humaitá/Navegantes; Claudir 9
Lopes da Silva (T) – CORAS CENTRO SUL; Maria Regina da Silva (T) – CORAS Noroeste; 10
Ilca Souza Daniel (T) – CORAS SUL. CONSELHEIROS GOVERNAMENTAIS: Maria Isabel 11
Balado Gamallo (T) – CMPA; Luziane da Rocha Garcia (T) – DMAE; Itamara Dutra Flores 12
(S) – DMLU; Carlos Fett Paiva Neto (T) e Lucia Helena de Souza (S) – FASC; Onerom 13
Morais da Costa (T) – GPO; Alfa Adélia Scavone Buono (T) – SMA; Izabel Franco (T) – 14
SMC; Cleber da Silva Andrade (T) – SME; Jacqueline Silveira Krampe (T) e Rosilene 15
Mazzaroto (T) – SMED; Rogério Portanova Leal (T) – SMF; Jaqueline Dalbem Fraga (T) – 16
SMGAE; Fernando Strehlau (S) e Er de Macedo (S) – SMGL; Iolanda Leal Ambrósio (T) – 17
SMIC; Marcos Bonorino (T) – SMJ; Maria Luiza H. Meneghini (T) – SMS. Justificaram 18
ausência: – Iara de Fátima Bueno da Rosa e Maria Lopes Rodrigues – ILÊ MULHER; 19
Flávia Carolina Martins – CORAS Leste; Rosemary Mendes da Silva – CORAS Norte. A 20
SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Havendo quorum, declaro 21
abertos os trabalhos. PAUTA: 1 – Informes; 2 – SASE – PIEC –Região 22
Ilhas/Humaitá/Navegantes; 3 – Assuntos Gerais. De imediato, passamos à apreciação da 23
Ata nº 20, de 16-8-2010. Todos os conselheiros receberam a ata? (Silêncio na plenária): 24
Alguma observação referente à Ata? A SRª EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Quero 25
registrar, talvez porque eu seja uma pessoa que fala pouco na plenária, de vez em quando 26
as minhas intervenções não aparecem. Nesta Ata que está sendo apreciada, novamente 27
não constou uma proposta que fiz com relação às metas de NASF da Lomba do Pinheiro. 28
Na oportunidade, sugeri que a FASC assumisse essas metas, em razão de toda a 29
dificuldade da Região e que se deveria encontrar uma nova entidade. Peço que conste esta 30
proposta por que a considero interessante. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 31
(Presidenta do CMAS): Mais alguma consideração referente à Ata? A SRA. LÉA MARIA 32
BIASI (CRESS): Eu não estava presente, mas tenho uma dúvida. Na linha 593 é colocado 33
em votação um assunto que estava sendo discutido. Ocorre que o número de abstenções é 34
maior que o número de votos favoráveis. Particularmente acho que há um problema legal, 35
aqui, porque nunca as abstenções podem ser maior do que os votos das pessoas que estão 36
a favor da matéria. Quando predomina um número maior de abstenções é porque as 37
pessoas ainda permanecem em dúvida. Estou fazendo esta colocação porque se a ata vai 38
servir como um documento legal para o cancelamento de um convênio, não tem validade. 39
Vai ser questionado como o número de abstenções é maior do que a soma dos que são 40
favoráveis e dos que são contrários. Ou houve um erro na votação... A SRA. JOSIANE 41
SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Não houve erro, a votação está correta; o 42
número de abstenções realmente foi maior do que os votos favoráveis. A SRA. LÉA MARIA 43
BIASI (CRESS): Então, vai ter que ser feita uma nova votação. Lamento, mas assim não é 44
possível. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): O que ocorreu 45
foi que a proposta da maioria das pessoas presentes àquela plenária foi para que retornasse 46
à CORAS, para que esta decidisse o que seria feito com a questão do convênio com a 47
Panorama. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Tudo bem. Acho que o Gestor fica sem 48
respaldo legal para tomar alguma atitude, porque predominam as abstenções. Então, a 49
minha observação não é com relação à Ata, mas sim quanto a uma deliberação que foi 50
tomada aqui. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Mais alguma 51
questão referente à Ata? (Silêncio na plenária) Podemos colocar em votação? (Aquiescência 52
da plenária). Em votação a ata nº 20, de 16/08/2010. Os (as) conselheiros (as) que a 53
aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) 20 votos a favor. Os (as) conselheiros 54
que não aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) Abstenções? 07 abstenções. 55
APROVADA a Ata 20, de 16.08.2010. Como a Léa chamou-nos à atenção para a votação 56
do convênio da Vila Panorama, e hoje o Conselheiro Eliomar não se encontra presente, até 57
tínhamos esperança que ele nos trouxesse o retorno da reunião da CORAS que aconteceu 58
na semana passada, para ficarmos sabendo qual a posição da Região no que diz respeito a 59
este convênio, gostaria de saber dos conselheiros se estão de acordo que façamos uma 60
nova votação, referente ao desconveniamento da Entidade ou não. O SR. ONEROM 61
MORAIS DA COSTA (GPO): (Início do pronunciamento inaudível) É preciso ver o que está 62
escrito no Estatuto, ter que ver o que está previsto no Estatuto para saber se vale ou não 63
vale a votação ocorrida. Não sei se há alguém que conheça o Estatuto e saiba interpretar 64
isso; o que ocorre quando as abstenções superam os votos a favor. (Várias manifestações 65
em paralelo) A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Posso encaminhar? (Aquiescência da 66
Srª. Presidente.) Estou fazendo meu raciocínio com base no número de abstenções. As 67
pessoas se abstiveram porque não estavam suficientemente esclarecidas. Então, a minha 68
proposta é que seja indagado se a plenária se sente esclarecida. Se a resposta for 69
afirmativa, então vamos para a votação. O SR. CARLOS FETT (FASC): Realmente, 70
naquele dia a votação foi perfeita. Foram 9 votos a favor, 2 abstenções e 12 votos 71
contrários. O que me pareceu, olhando daqui da mesa, foi que algumas pessoas se 72
abstiveram de votar por preocupação e até por medo. Creio que seria importante fazermos 73
uma nova votação para convalidar aquele ato. Quanto à reunião da CORAS, fiquei sabendo 74
por intermédio de três pessoas da FASC que dela participaram que não chegaram a 75
nenhuma conclusão, embora houvesse entidades interessadas em pegar o convênio. Se há 76
uma preocupação da Região em atender as famílias, realmente essa questão ficou em 77
aberto na reunião da quarta-feira passada. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 78
(Presidenta do CMAS): Os conselheiros estão bem esclarecidos a respeito do que ocorreu 79
com a Associação de Moradores da Vila Panorama, Programa NASF? Podemos colocar em 80
votação, novamente? (Aquiescência da plenária) Em votação o desconveniamento da 81
Associação de Moradores da Vila Panorama do Programa NASF 80 metas. Os (as) 82
conselheiros (as) que aprovam o desconveniamento se manifestem levantando a mão. 83
(Pausa) 15 votos favoráveis. Os (as) conselheiros (as) que não aprovam o 84
desconveniamento se manifestem levantando a mão. (Pausa) Abstenções? 09 abstenções. 85
APROVADO o desconveniamento da Entidade Panorama. 2º Ponto de Pauta – SASE – 86
PIEC/Região Ilhas-Humaitá-Navegantes. Estamos aguardando o representante da Gestão 87
que irá nos esclarecer a respeito deste Projeto. Proponho que se inverta a Pauta e entremos 88
no próximo ponto de Pauta. 3º Ponto de Pauta – Assuntos Gerais: Demandas da 89
Comissão de Políticas. A Diva fará a apresentação. A SRA. ALMADIVA DO VALLE 90
(Assessora Técnica do CMAS): Recebemos do CNAS e do MDS duas consultas públicas. 91
Uma é sobre o processo de eleição dos representantes da sociedade civil no Conselho 92
Nacional e, a outra, é sobre a revisão da NOB-SUAS, que é todo esse material aqui. (Mostra 93
um calhamaço de papel à plenária) Na Comissão de Políticas, na sexta-feira passada, 94
começamos a dar uma olhada no material e como temos que enviar até o dia 10 de 95
setembro para o CNAS e até 13 de setembro para o MDS, essa do MDS talvez seja 96
prorrogada por mais alguns dias, a Comissão resolveu trazer à deliberação da plenária para 97
que se envie esse material a todos os conselheiros e que estes nos devolvam as sugestões 98
– são várias questões. No caso da consulta do CNAS é um instrumento grande que traz 99
várias questões – até o dia 26/8. Se assim for feito, teremos duas semanas de reunião da 100
Comissão para, depois, procedermos ao envio. Esse material deverá ser enviado para a 101
Executiva, antes de ser encaminhado. Não há tempo para trazermos novamente à plenária 102
para apresentar tudo o que construímos. Esta é a proposta da Comissão de Políticas. É 103
claro que aqueles que quiserem se juntar ao grupo para fazer essa discussão, podem fazê-104
lo. (Questionamento feito por conselheiro que não se identificou perguntando se o 105
material vai ser distribuído) Não, o material vai ser enviado via e-mail. A SRA. EUNICE 106
ZIMMERMANN (ILEM): É muito material para que se possa imprimir para todos os 107
conselheiros. A SRA. ALMADIVA DO VALLE (Assessora Técnica do CMAS): Vamos ter 108
que nos dividir para ver este material porque são 143 páginas a revisão da NOB. A SRA. 109
EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Quero esclarecer que na questão da eleição até a própria 110
Comissão acabou se confundindo porque não é eleição do CMAS, mas sim do Conselho 111
Nacional. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Todos estão 112
esclarecidos? A SRA. ALMADIVA DO VALLE (Assessora Técnica do CMAS): Quem 113
quiser participar da discussão, sexta-feira estaremos nos reunindo. A SRA. LÉA MARIA 114
BIASI (CRESS): Sugiro que fossem juntadas, também, as resoluções da Conferência 115
Nacional porque sem elas não se consegue fazer as propostas. Existem as deliberações 116
que o Conselho Nacional enviou, então é bom que fiquem junto a esse anexo. A SRA. 117
ALMADIVA VALLE (Assessora Técnica do CMAS): Está bem. A SRA. JOSIANE 118
SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): O próximo ponto de pauta: SASE – PIEC – 119
Região Ilhas/Humaitá/Navegantes. Essa apresentação era para ser feita por um 120
representante do órgão gestor, que não está presente. Por isso solicitamos ao Conselheiro 121
Fett que esclareça aos conselheiros (as) sobre o PIEC, onde, dentro desse programa, deve-122
se incluir o equipamento de SASE da assistência. O SR. CARLOS FETT NETO (FASC): O 123
PIEC (Programa Integrado Entrada da Cidade) é um dos programas que existem no 124
município, e que tem dotação de financiamentos de diversas origens. Há financiamentos de 125
origem externa, em alguns casos, do BNDES em outros. O que ocorre é que muitos dos 126
recursos são a fundo perdido e em muitos projetos existe a contrapartida do Município. 127
Então, a Assistência Social, junto com a Saúde, com a Educação, e outros, passou a ser 128
contemplada por algumas dessas ações. Há o caso de um loteamento que fica na Av. 129
Voluntários da Pátria, bem em paralelo à free-way, na continuação da Av. Castelo Branco, o 130
Dab-Dab, onde estamos recebendo um equipamento para SASE. Tem uma associação de 131
moradores constituída, onde haverá uma creche, para a Educação, e para a Assistência 132
haverá um SASE. Esse prédio era para ser entregue na sexta-feira, dia 20, e em virtude da 133
fiscalização da obra essa entrega ficou postergada para o dia 27. Esses programas prevêem 134
as contrapartidas, e como é uma primeira iniciativa neste sentido sentimos algumas 135
dificuldades para enquadrar. Poderíamos fazer uma intervenção própria, da gestão, ou, o 136
que é muito usual, e temos feito isso muito na cidade, conveniar uma entidade para fazer o 137
atendimento de crianças no turno inverso da escola, com esse SASE. Esse assunto foi 138
objeto de definição na CORAS, e depois vou passar a palavra para a representante da 139
CORAS falar sobre como foi discutida esta questão, e também no FROP, do Orçamento 140
Participativo. Ali deverá ocorrer uma ação continuada e é preciso o conveniamento de 141
metas. O espaço, o equipamento é muito bom, bem feito, julgamos que haverá capacidade 142
para um bom atendimento de 25 crianças por turno. Mas, por ser espaço público para 143
atendimento da população, a preocupação também é para que não houvesse nenhum tipo 144
de desvio da finalidade, digamos uma ocupação indevida, o que acontece em alguns casos 145
quando não se ocupa o espaço de forma determinante. Então, se tivéssemos recebido este 146
espaço na sexta-feira iríamos colocar no local um segurança para a garantia da manutenção 147
desse local. Como o DEMHAB está finalizando o processo para a entrega do prédio está 148
sendo feito um termo de cessão à FASC, e no convênio a ser proposto vamos ceder à 149
entidade escolhida pela região. Para este ano de 2010 conseguimos um recurso na 150
Temática do OP, que com a anuência do OP canalizamos para esse local, e vai entrar nas 151
demandas para se constituir numa ação definitiva. A idéia são quarentas metas de 152
atendimento. A ACBERGS é a entidade que foi definida como proposta pela CORAS. Como 153
é um processo novo não se sabia como poderia entrar essa demanda, mas houve uma 154
negociação muito boa, fizemos uma reunião na FASC na semana passada para conciliar as 155
condições ao orçamento, e se conseguiu concluir com o envio do processo para o CMAS, 156
para ser o primeiro nessas condições, e esperamos desenvolver outros na cidade. Quero 157
também fazer uma referência a algumas questões relativas a empreendimentos realizados 158
na cidade, que têm previsão de contrapartida da prefeitura. É que muitas dessas 159
contrapartidas estavam acontecendo mais diretamente relacionadas à Educação e à SMAM. 160
À SMAM em função das praças, dos equipamentos públicos, que tem legislação nesse 161
sentido. Quanto à Educação se conseguiu um posicionamento muito proativo para o 162
desenvolvimento da cidade. Estávamos sentido a falta da Assistência Social em participar 163
mais ativamente desse processo. Então, junto à Secretaria do Planejamento do Município 164
conseguimos um bom espaço, também junto à Secretaria da Saúde conseguimos 165
referenciar algumas áreas onde poderemos ter alguns CRAS, CREAS, equipamentos da 166
Assistência, e passamos a fazer essa transversalidade de ações entre as secretarias 167
envolvidas, o que está sendo muito positivo. A Saúde tem uma requisição de área em torno 168
de 1.400 metros quadrados, com a previsão para estacionamento, expansão das unidades 169
de saúde. Para a Assistência Social fizemos uma projeção de que 300 metros quadrados é 170
uma boa área para se colocar equipamentos. Então, estamos trabalhando com o propósito 171
de poder ocupar esses espaços em conjunto com outros entes da prefeitura. Como a Saúde 172
e Assistência são muito próximas fica bem interessante se pudermos ter uma unidade de 173
saúde conjugada com equipamentos da assistência, para que haja esse referencial nas 174
regiões. Essa dinâmica de financiamento de moradias está modificando o perfil da cidade, 175
porque comunidades estão sendo deslocadas para esses assentamentos e é importante que 176
a assistência possa fazer parte dessas ações. Esse primeiro equipamento estamos 177
considerando como sendo um marco, porque o espaço deverá ser muito bom em termos de 178
intervenção. Basicamente esses seriam os esclarecimentos e a Viviane, como Conselheira 179
da região, poderá trazer outros esclarecimentos. A SRA. VIVIANE DOS SANTOS 180
OLIVEIRA (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): O PIEC é o Programa Integrado Entrada 181
da Cidade, e a CORAS indicou a ACBERGS para acolher essas quarenta metas. A SRA. 182
EUNICE ZIMMERMANN (ILEM) É o loteamento Santa Terezinha? A SRA. VIVIANE DOS 183
SANTOS OLIVEIRA (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Não, é no loteamento Nova 184
Esperança, que era o Dab-Dab, que estava num local na Voluntários e a Ferramentas 185
Gerais comprou aquele local. E nesse local a associação já fazia um trabalho com as 186
crianças e adolescentes. Então, com esse deslocamento para esse novo loteamento foi 187
definido outro local, com SASE, para que pudesse continuar fazendo esse trabalho com as 188
crianças e adolescentes da região. O SR. CARLOS FETT NETO (FASC): Na Temática de 189
Assistência Social do Orçamento Participativo é a demanda de n.º20100008, de trinta e 190
cinco mil reais, no programa Lugar de Criança é na Família e na Escola, e a idéia foi pegar 191
esse orçamento, com a anuência do FROP da região, e trouxemos a ata da reunião do 192
FROP com a localização, e por isso ficou viável fazer esse conveniamento. A SRA. 193
VIVIANE DOS SANTOS OLIVEIRA (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Esses trinta e 194
cinco mil serão para fazer o trabalho do SASE? É isso? O SR. CARLOS FETT NETO 195
(FASC): São para custeio, deste ano. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta 196
do CMAS): Em votação a indicação da CORAS da região Humaitá/Navegantes/Ilhas no 197
sentido de que a ACBERGS assuma as quarenta metas a serem conveniadas. Os (as) 198
Conselheiros (as) que aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa.) 25 votos. Os 199
(as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. (Pausa.) Abstenções. (Pausa.) 200
APROVADO. A SRA ALMADIVA VALLE (Assessora Técnica do CMAS): Seria 201
interessante sabermos qual é o espaço que se tem para este tipo de processo, sabemos 202
que para se ter um SASE e preciso passar pelo OP. O PIEC é um novo processo e seria 203
interessante ter claras essas informações até para que possamos dar informações sobre 204
como se dá esse processo. O SR. CARLOS FETT NETO (FASC): É pertinente a tua 205
preocupação, porque para nós também havia algumas dúvidas. Quem cuidava desse 206
programa era o René. Agora tem um senhor chamado Geraldo Portanova Leal, irmão do 207
nosso Conselheiro Rogério, que assumiu o programa e estivemos conversando com ele 208
sobre a gestão. Como é um processo novo realmente o correto é termos a perspectiva não 209
só da entrega do equipamento, mas também do orçamento, para andar nessa mesma 210
direção. Imaginamos que o caminho seja o de construir a perspectiva orçamentária e, 211
depois, a CORAS da região se manifesta em relação à escolha da entidade. Nas próximas 212
demandas imaginamos prever isso com antecipação, mas é um processo novo que 213
acabamos convalidando em diversas frentes. Quando se fala em atendimento para quarenta 214
metas devemos ter presente que na realidade são de quarenta a cinquenta e nove metas, 215
por isso estamos fazendo essa previsão de atendimento de 25 crianças por turno nesse 216
espaço onde a ACBERGS terá um bom espaço para fazer as suas atividades. A SRA. 217
EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Fett, acho que foi um avanço. Fiquei lembrando de um 218
loteamento do DEMHAB, lá no Partenon, na minha região, na São José, em que a região 219
acaba recebendo um número enorme de crianças e não se tem como dar conta de atender. 220
Há uma proposta, para até o final do não que vem, de construção de 1200 casas ali na 221
região. São 1200 casas, são 1200 famílias, multiplica isso por cinco e vê o número de 222
crianças que isso vai representar. Como é que a região vai dar conta de abraçar essa 223
demanda? Acho que o fato de a FASC já começar a trabalhar junto com o DEMHAB, para 224
que o DEMHAB, nesses loteamentos, construa espaços para que uma entidade possa dar 225
atendimento para as crianças. Na região, levamos três anos para conseguir ajeitar o 226
loteamento São Guilherme e colocar todas as crianças na escola, na saúde, no SASE. A 227
SRA. VIVIANE DOS SANTOS OLIVEIRA (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Quero 228
ressaltar que nós também fazemos um trabalho em conjunto com a FASC e o DEMHAB, 229
principalmente pensando nos futuros loteamentos que ali haverá. Vai ser um trabalho bom 230
para todos. O SR. ROGÉRIO LEAL (SMF): Nós, da Prefeitura, temos um Comitê de 231
Gerenciamento do qual participam várias secretarias. As reuniões são divididas pelo 232
Orçamento, então há um programa chamado Receita Saúde, outro é Cidade Solidária. 233
Então, nessas reuniões uma coisa que fica bem marcada é que principalmente nesses 234
loteamentos que o DEMHAB está fazendo Minha Casa Minha Vida, existe uma forte 235
tendência que se consiga fazer acontecer, dentro do loteamento do DEMHAB, uma creche, 236
uma escola, um posto de saúde e um equipamento da FASC. Mas, isto não é fácil. Sempre 237
quando aparece uma questão de loteamento, colocamos que é importante priorizar tais 238
coisas. O DEMHAB, agora, está começando a entrar nesse trabalho e está começando a 239
vislumbrar esses equipamentos dentro do loteamento. O Projeto já tinha uma concepção 240
anterior e não havia esse tipo de coisa dentro dos loteamentos. A partir das reuniões desse 241
Comitê de Gerenciamento, que são secretários que se reúnem, viu-se a necessidade disto 242
acontecer. A Cidade clama que haja, pelo menos, creche e uma escola, mas entendemos 243
também que se faz necessária a existência de um posto de saúde e um equipamento da 244
FASC. Muitas vezes a própria Secretaria de Educação abre mão do seu espaço para que a 245
FASC consiga colocar um equipamento seu. Tudo isso gira em torno da metragem, a FASC 246
tem uma metragem mínima, a creche tem uma outra metragem mínima. Então, para que 247
isso entre no loteamento é necessário um bom trabalho. Assim, para que não se prejudique 248
o trabalho que já está sendo feito, que já está com as plantas estruturadas, é preciso que se 249
faça uma força para que isso seja contemplado, a fim de poder atender a comunidade. A 250
SRA. JACQUELINE SILVEIRA KRAMPE (SMED): Sou representante do CAADHAP no 251
Minha Casa Minha Vida, desde que iniciou este Programa. A FASC e a SAÚDE não tinham 252
assento e, agora, estão vindo trabalhar conosco, mas mesmos os loteamentos que não são 253
do DEMHAB têm um a previsão de contrapartida e a SMED sempre solicita áreas. Estamos 254
partilhando, essas áreas que conseguimos na Cidade, com a FASC e com a Saúde para 255
que também haja um posto de saúde e o equipamento da FASC. O SR. ROGÉRIO LEAL 256
(SMF): Poderia ter creche, também! O SR. CARLOS FETT (FASC): Apenas para 257
complementar. O próprio DEMHAB fez a inscrição para o Minha Casa minha Vida. Há 54 mil 258
famílias inscritas. Agora, temos conseguido uma boa aproximação e o CAD Único está 259
servindo como referencial. A SRA. LÚCIA HELENA (FASC): É obrigatório, para quem vai 260
se beneficiar do Projeto Minha Casa Minha Vida, estar no Cadastro Único. O SR. CARLOS 261
FETT (FASC): Até por que havia pessoas de outros municípios que estavam se 262
candidatando e, por isso, esse serviço é muito importante, até para que se possa pensar em 263
outros tipos de formulação, como, por exemplo, repúblicas, outro tipo de habitação que 264
possa acolher mais pessoas e dar um suporte à questão da moradia. A SRA. JOSIANE 265
SOARES CARDOSO (Presidente do CMAS): Mais alguma colocação? Algum conselheiro 266
tem informe? A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Há poucos meses foi aprovada a 267
constituição de um grupo de trabalho para elaborar proposta para um projeto de fiscalização 268
na implantação do SUAS. Gostaríamos de, na próxima plenária, apresentar a proposta ao 269
Conselho, para que este possa se manifestar dizendo se é a favor ou contra, para, então, 270
podermos começar a preparar a implantação dessa proposta. Assim, gostaríamos de ter um 271
espaço na próxima reunião para apresentação da proposta que a comissão elaborou. A 272
SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidente da FASC): Vamos combinar. A SRA. 273
LÚCIA HELENA (FASC): Entre os dias 13 e 17 de setembro o MDS, a Secretaria Nacional 274
de Direitos e Cidadania estará se deslocando a Porto Alegre para fazer o monitoramento e 275
uma avaliação da gestão do Programa Bolsa Família, e isso inclui um monitoramento da 276
assistência, da saúde, da educação e da instância de controle social. A Comissão que 277
acompanha o Bolsa Família, aqui do CMAS, se reuniu hoje – esta Comissão se reúne 278
sempre às segundas-feiras, antes da plenária –, é uma comissão aberta, e existe um 279
questionário do Ministério que o Conselho deve responder com relação ao papel do 280
Conselho no acompanhamento do Programa. É um informe para compartilhar. Nas próximas 281
reuniões da Comissão do Bolsa vamos estar discutindo e preenchendo esse questionário. A 282
próxima reunião da Comissão não será numa segunda-feira, porque não haverá tempo 283
hábil; será no dia 8 de setembro, uma quarta-feira, às 14 horas. Aqueles que tiverem 284
interesse... Isso acontecerá, excepcionalmente, porque no dia 6 de setembro não haverá 285
plenária, em função do feriado de 7 de setembro. A SRA. ISABEL GAMALLO (CMPA): 286
Gostaria de comunicar à plenária que estive presente à reunião do Comitê de Enfrentamento 287
à Violência Contra à Criança e ao Adolescente, como representante do CMAS. Na 288
oportunidade, foi discutida a possibilidade de se ter um documento que formalize esse 289
Comitê que está em vias de andamento e também foi falado a respeito do PAIR, que é o 290
Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência. Este 291
programa, que é um programa nacional, já veio para a FASC e, agora, está sendo colocado 292
aqui no Estado. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Tenho um informe. Represento o 293
CMAS na comissão que elabora o edital para selecionar entidade para o CREAS, 294
contratação de educadores e advogados. No primeiro edital nenhuma entidade se inscreveu. 295
Hoje, refizemos o cronograma e o calendário para um novo edital que será publicado no dia 296
25 de agosto, no DOPA. O recebimento de projetos será no dia 8 de setembro, o julgamento 297
dos projetos ocorrerá no dia 8/9 às 14 horas; a publicação do resultado no dia 10/9; prazo 298
para recurso é de 10 a 14/9 e a análise no dia 15/9; publicação do resultado final no dia 16/9 299
e entrega da documentação pelas entidade ou entidades selecionadas será até o dia 23/9. 300
Estou trazendo este informe até para que as CORAS também comecem, a partir do próximo 301
dia 25 a acessar o site da FASC para ter acesso a esse edita, porque precisamos que 302
alguma entidade assuma para podermos fazer essa contratação, pois também a 303
implantação dos CREAS depende disso. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 304
(Presidente do CMAS): Nada mais havendo a tratar, declaro encerrados os trabalhos. Boa 305
noite a todos. 306