RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
2014
do
Popular Global 50
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
Fundo Harmonizado
Enquadramento Macro-económico
O primeiro trimestre de 2014 foi marcado por fortes valorizações dos mercados periféricos, nomeadamente o nacional. O PSI20 registou uma valorização até finais de Março de 15,99%, sendo o índice europeu com a melhor performance para aquele período. Já nas obrigações, a “yield” da dívida a 10 anos desceu, atingindo no final daquele trimestre um valor de 4,03%. Estes resultados são atribuídos à percepção dos investidores, que acreditavam na capacidade de cumprimento da economia nacional com o plano da Troika, e assim poder sair da “crise”. Na Europa, o Banco Central Europeu manteve a taxa de referência inalterada nos 0,25%. O Presidente do BCE disse numa das reuniões que “não há deflação” na Zona Euro, mas apenas a expectativa de “inflação baixa por um período longo de tempo”. Esta entidade considerava não ter informação suficiente para agir contra os riscos deflacionistas, Draghi reafirmou que “precisamos de mais informação”, referindo que existiam vários elementos de informação que estariam sujeitos a análise. A Crimeia realizou, em Março, um referendo sobre a sua independência da Ucrânia, com o resultado a ser o esperado, ou seja, favorável à sua integração na Federação Russa. Mas, tanto a Europa, como os EUA, não legitimaram este resultado e avançaram com sanções a algumas individualidades russas e ucranianas, aumentando assim a tensão entre estes três blocos económicos. A Argentina, no início do ano, decidiu retirar os controlos cambiais ao valor do peso argentino face ao dólar, situação que provocou uma elevada depreciação do peso face ao dólar, aumentando assim o receio de que o país pudesse entrar em “default”. Gerou-se o receio de que esta crise pudesse alastrar a outros países emergentes com elevadas necessidades de financiamento externo, como por exemplo, Brasil, Turquia e Indonésia. A reacção da maioria desses países (particularmente na Turquia, Indonésia e Índia) foi de subirem as suas taxas de referência, para assim combaterem esse receio. Nos EUA assistimos às declarações da nova presidente da FED, Janet Yellen, onde reconheceu ser necessário que o mercado de trabalho teria de continuar a melhorar de forma a que a recuperação se tornasse sustentável.
O segundo trimestre de 2014 ficou marcado pelo estalar da crise no Grupo Espírito Santo, em Junho, onde a ESFG e o BES registaram quedas mensais de -49,64% e -39,50%, respectivamente, devido à incerteza gerada na sucessão de Ricardo Salgado, que se juntou à necessidade do grupo em obter liquidez para renovação de papel comercial da empresa Rio Forte, onde a Portugal Telecom detinha 900 milhões de euros. A crise na Ucrânia esteve presente ao longo deste período, onde ocorreram manifestações nas cidades do Oriente, Donetsk e Kharkiv, com ocupações de edifícios públicos por parte das milícias pró russas. As eleições presidenciais na Ucrânia deram a vitória ao magnata do chocolate Petro Poroshenko, logo na primeira volta onde obteve mais de 55% dos votos e foi assinado um acordo de associação com a U.E na última semana de Junho. Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, o novo mecanismo de resolução bancária. Este mecanismo terá por base a criação de um fundo de € 55 mil milhões, que será financiado com contribuições dos bancos nos próximos 8 anos. O BCE, em Junho, agiu de acordo com as expectativas e cortou a taxa de juro directora em 10pb para os 0,15%, novo mínimo histórico. Mário Draghi admitiu que as taxas deverão ficar em níveis reduzidos durante um longo período de tempo. A taxa de depósitos foi cortada para um valor negativo (-0,1%) pela primeira vez, com o objectivo dos bancos financiarem a economia ao invés de depositarem dinheiro no Banco Central. Nos EUA, o destaque vai para o discurso da Presidente da “Fed”, em que referiu que os últimos dados relativos ao
mercado de trabalho “estão ainda longe de ser satisfatórios”. Referiu ainda que ”um alto nível de acomodação monetária mantém-se necessária”. Embora tenha admitido que a queda da taxa de desemprego fosse um bom sinal, considerou que o seu nível ainda é elevado. O PIB do 1º trimestre teve uma contracção superior à esperada, -1% vs -0,5%, devido ao rigoroso inverno registado nos EUA no início do ano. Aquela entidade decidiu manter a taxa de juro de referência nos 0,25%, bem como o ritmo de “tapering” nos $ 10 mil milhões em cada reunião subsequente.
O terceiro trimestre foi marcado em Portugal, pela “queda” do Grupo Espírito Santo, dados os incumprimentos no pagamento em várias empresas do grupo, e consequente afastamento da família da direcção do BES. A ESFG foi excluída do Psi20 e o BES foi alvo do mecanismo de resolução que separou o Banco em BES (banco mau) e “Novo Banco” (“banco bom”). Foi necessário fazer uma injecção imediata de capital de 4,9 MM €., através do fundo de resolução para a banca. A Portugal Telecom registou mínimos históricos e a Oi reviu em baixa a sua participação na futura empresa, passando a participação da empresa de telecomunicações nacionais de 38% para 25%, tudo isto devido ao investimento de 900 Milhões de Euros em Papel Comercial na Rio Forte que a PT detém, que entretanto não foi pago pelo emitente. Na Europa houve um aumento da escalada da violência no conflito na zona leste da Ucrânia com a queda de um avião comercial malaio, que mais uma vez levantou muitas suspeitas sobre o real envolvimento da Rússia no conflito. Consequentemente, foram alargadas as sanções a empresas e a personalidades russas. O Banco Central Europeu, de certa forma surpreendentemente, baixou a taxa de juro directora para um novo mínimo histórico de 0,05% (era 0,15%), tendo anunciado o início de dois novos programas de compra de activos, um de instrumentos de dívida titularizados (ABS – “asset-backed securities”), a ser lançado pela primeira vez, e outro de obrigações hipotecárias a título definitivo (“covered bonds”). Neste trimestre ocorreu ainda o referendo sobre a independência da Escócia, causador de alguma turbulência nos mercados, pois o “ Sim” esteve perto de ser vencedor, mas o resultado foi favorável ao “Não”. Nos EUA, a Reserva Federal norte-americana decidiu, sem surpresas, manter a taxa de juro directora nos 0,25% bem como a retirada de mais $ 10 mil milhões ao programa de compra de activos, que se fixou em $ 15 mil milhões em finais de Setembro. A projecção relativamente à fixação da taxa de juro para o final de 2015 aumentou 25pb para os 1,375%. O PIB do 2º trimestre cresceu a uma taxa anualizada de 4,6% nos três meses entre Abril e Junho, comparativamente com o 1º trimestre, sem surpresas para o mercado.
O quarto trimestre de 2014 ficou marcado pelo regresso da volatilidade aos mercados, devido às inúmeras incertezas entretanto patentes: 1) fim do QE3 nos EUA, 2) início do programa de apoio à economia do Banco Central Europeu, 3) resultados dos “stress tests” à banca europeia, 4) aparecimento do vírus do Ébola fora do Continente Africano, 5) instabilidade política que ressurgiu na Grécia levando, uma vez mais, a dúvidas quanto à evolução dos países periféricos europeus, 6) queda no preço do petróleo. Em Portugal, o destaque foi para a Portugal Telecom (PT), devido às inúmeras notícias que saíram durante este período, tais como, possível compra da Oi pela Telecom Itáliai. A Altice, dona da Oni e da Cabovisão, terá demonstrado interesse na aquisição dos activos da PT Portugal, (posteriormente ficou em negociação exclusiva para a operação em Portugal), com a Oi a considerar seriamente esta proposta. Entretanto, Zeinal Bava demitiu-se da Oi. Os resultados dos “stress test” à banca nacional demonstraram que o BPI passou sem problemas, enquanto o BCP chumbou, considerados os valores de 31 de Dezembro de 2013. Em comunicado, o Banco de Portugal informou que há 17 entidades que manifestaram interesse na compra do Novo Banco S.A. Os principais interessados na sua compra são o BPI, o Santander, o Banco Popular, os
ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sobre a política a aplicar na Europa para combater o fraco crescimento. O BCE demonstrou estar disposto a continuar com mais políticas acomodatícias, no entanto o ministro alemão mostrou-se céptico sobre essa solução e reafirmou-se favorável à disciplina orçamental. Foi dado o início ao programa do BCE relativo à aquisição de dívida securitizada em diversos países. Os testes à banca europeia causaram um maior impacto em Itália, onde os bancos irão precisar de capital adicional num valor superior ao esperado. O Presidente do BCE afirmou, na reunião de Dezembro, que apenas irá considerar novas medidas de estímulos no próximo trimestre, quando analisar o “feedback” do programa em vigor, o que de certa forma decepcionou os mercados. Na Grécia a instabilidade política regressou, com a antecipação da eleição do presidente da república pelo parlamento (obrigando a uma maioria qualificada de 180 deputados), na qual, e após três tentativas, não foi possível eleger Stavros Dimas, o candidato do primeiro-ministro grego e do partido da maioria. Este factor desencadeou a antecipação das eleições legislativas na Grécia para Janeiro de 2015. Nos EUA, o “QE3” extinguiu-se em Outubro, tal como era esperado, apesar de ter havido algumas opiniões com a hipótese da sua permanência por mais tempo, devido às fracas perspectivas de crescimento da economia global. Confirmou-se a ocorrência do primeiro doente com Ébola, em Nova Iorque. Realizaram-se eleições intercalares, tendo os Republicanos conquistado a maioria do Senado, complicando o final do mandato do presidente Barack Obama, caso este não consiga chegar a acordos com o novo líder do Senado. Em Dezembro foi vivido um momento histórico em mais de 50 anos, com o aproximar das relações entre Cuba e os EUA, simbolizado pela libertação de presos tanto norte-americanos, como cubanos. A “Fed” agiu sem surpresas e deixou a taxa de juro directora inalterada no mínimo histórico de 0,25%.
Actividade do Fundo
O Fundo foi lançado em Julho de 2000 e é um fundo de fundos com perfil equilibrado, uma vez que o investimento em fundos de acções pode variar entre 40% e 60%.
Os activos que integram o Fundo são seleccionados tendo em conta a diversificação a nível geográfico e sectorial e a performance, e são geridos pelas melhores casas internacionais de gestão de activos.
Durante o ano de 2014, o investimento indirecto no mercado de acções manteve-se estável e próximo dos 50%, tendo-se registado alterações significativas ao nível da composição da carteira em relação à distribuição geográfica. A distribuição geográfica, e para o mercado accionista tem sido, em média, a seguinte: 45% para a Europa, 30% para os EUA, 8% para o Japão e 17% para o resto da Ásia e outros mercados emergentes.
A 31 de Dezembro de 2014, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:
Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP
No final do exercício de 2014, o património líquido do Fundo era cerca de 30,57 milhões de Euros. O número de participantes a 31 de Dezembro era de 1.785.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.
Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €
2014 30.566.103 5.972.328,59 5,1180 2013 12.769.660 2.591.258,25 4,9280 2012 2.434.258 544.703,59 4,4690 2011 3.559.915 887.944,00 4,0092 2010 5.450.668 1.250.705,00 4,3581 2009 6.981.733 1.691.011,54 4,1287
O valor unitário final da unidade de participação a 31 de Dezembro de 2014 foi 5,1180 euros.
Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:
Rendibilidade1e Risco
A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, nos últimos dez anos civis, foi a que a seguir se indica, sendo que, o valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.
As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável (0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula para períodos superiores a 181 dias.
Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM. Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a totalidade do período de referência.
1
As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.
Factos relevantes ocorridos durante o exercício
Durante o ano de 2014 ocorreu um erro de valorização que originou a correcção do valor da Unidade de Participação dia 28 de Fevereiro. Este erro não deu lugar ao ressarcimento dos participantes nem ao Fundo. Nos termos constantes da legislação em vigor (Art.37ª do Regulamento da CMVM nº5/2013).
Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício
Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.
Evolução previsível da actividade do Fundo
O crescimento económico mundial depende essencialmente dos três principais blocos económicos: EUA, Europa e China. Actualmente estas zonas encontram-se em fases económicas bastantes distintas e com diferentes desafios que têm de ser superados.
Nos EUA espera-se a continuação da recuperação económica, consolidada ao longo do ano de 2014. Para o ano de 2015 os analistas estão optimistas com um crescimento anual médio estimado de 2,9%, e de 2,4% para 2016. A grande interrogação para a economia americana para o ano de 2015 será a data do primeiro aumento da taxa de juro de referência da FED, sendo que a maioria dos analistas estimam que este acontecimento ocorrerá entre Junho e o final do ano.
Na Europa o cenário continua a ser o de saída da crise iniciada em 2008, o que não tem sido uma tarefa fácil face às dificuldades que os países periféricos enfrentaram. Contudo, cada vez mais, as incertezas estão centralizadas apenas na Grécia, com os problemas políticos a poderem influenciar negativamente a recuperação da Zona Euro. Outro dos riscos políticos que podem abalar a recuperação na Zona Euro são as eleições que irão ocorrer em 2015, nomeadamente as eleições no Reino Unido, Espanha e em Portugal, as preocupações com a baixa taxa da inflação e as suas possíveis consequências, caso se entre num cenário de deflação, fizeram com que o BCE iniciasse o seu programa de compra de dívida, mais conhecido como Quantitative Easing (Q.E.), de modo a qua a inflação no médio prazo fique perto do objectivo do BCE dos 2%. Para o ano de 2015 os analistas prevêem um crescimento do PIB de 1,2% e de 1,3% para 2016. Na China a questão mais importante é saber até que ponto a economia chinesa irá desacelerar, numa altura em que a sua estrutura económica está a ser alterada, pois o seu crescimento dependia sobretudo das suas exportações e a intenção dos dirigentes chineses é que no futuro este fique a depender muito mais da procura interna, nomeadamente do consumo privado. Para o ano de 2015 é estimado um crescimento para a economia chinesa de 7,0%, seguido de 6,9% para o ano seguinte.
Assim, apesar dos três grandes blocos económicos mundiais estarem em distintas fases dos seus ciclos económicos, acreditamos que, mesmo com um aumento da volatilidade expectável, o Fundo tenha uma rendibilidade positiva, sendo as acções um dos activos com melhores expectativas de crescimento, para o ano de 2015, face á desvalorização do Euro e do preço do Petróleo a que temos vindo a assistir, o que em conjunto com o Quantitative Easing do BCE, poderão constituir os 3 pilares desse crescimento.
Custos e Proveitos do Fundo
No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2014, comparativamente com os verificados no final dos quatro últimos anos civis.
Euros Custos 2010 2011 2012 2013 2014 Custos 1.144.418 1.313.109 572.292 438.222 2.052.569 Proveitos 1.446.098 949.189 901.320 877.523 2.905.668 Comissão de Gestão 55.050 42.044 27.029 49.364 217.610 Comissão de Depósito 11.903 9.091 5.844 10.673 47.051
Comissão Carteira Títulos - - - - -
Taxa Supervisão 1.180 1.174 1.251 1.373 3.938
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2014:
Montante (euros)
Valores Mobiliários
28.130.511,00
Saldos Bancários
2.974.496,00
Outros Activos
3.453,00
Total Activos
31.108.460,00
Passivo
542.357,00
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2014:
Nome ISIN Qtd Preço Montante % act liquido
POP Euro Obrigações
PTYBGFLM0009
303.219,97
7,1367 2.163.989,96
7,69%Popular Acções
PTYBGGLM0008
534.731,92
3,3411 1.786.592,82
6,35%CGU Short Term Eur B
LU0089594716
4.410,00
14,4701
63.813,14
0,23%INV.Global High Inc.
IE0003561788
13.475,74
12,71 141.072,94
0,50%Schroder Euro Corp C
LU0113258742
74.650,00
21,45 1.601.242,50
5,69%DWS Invest Convert
LU0179220412
10.710,00
176,29 1.888.065,90
6,71%DWS Eur Corp Bonds
LU0300357802
7.055,00
153,35 1.081.884,25
3,85%DWS Covered Bond
DE000DWS1UN6
9.844,78
55,41 545.499,09
1,94%POP RentaFija Corto
ES0138986031
400,00
94,25
37.699,82
0,13%POP Patrimonio
ES0133617037
235,95
89,4484
21.105,69
0,08%DIT Euro Renten K
DE0008475187
33.138,11
44,03 1.459.070,85
5,19%ALLIANZ TREASURY EUR
LU0178431259
788,54
96,4500
76.054,59
0,27%ALLIANZ LIT DRAGONS
LU0396102641
2.780,00
241,25 670.675,00
2,38%ALLIANZ Flex Bond
LU1015032599
390,00
1020,45 397.975,50
1,41%THREADNEEDLE-GL E MK LU0329574395
52.950,00
15,33 811.723,50
2,89%FF European High Yie
LU0251130802
29.900,00
17,57 525.343,00
1,87%THR-Pan Euro SM CAP
LU0282719219
38.650,00
24,26 937.649,00
3,33%THR-US Core Equities
LU0757433437
35.950,00
30,54 1.097.913,00
3,90%FF America Fund Equi
LU0945775517
118.700,00
13,16 1.562.092,00
5,55%Pictet ShortMid Bond
LU0167158327
7.060,00
133,6 943.216,00
3,35%Pictet Eur Bond-P
LU0128490280
240,00
521,74 125.217,60
0,45%JPMF GLOBAL STRA BD
LU0584424708
2.300,00
81,26 186.898,00
0,66%Dexia Bonds Eur
LU0011975413
25,00
1126,23
28.155,75
0,10%Candriam High Spread
LU0151325312
4.420,00
205,63 908.884,60
3,23%NIF Continental Eur.
GB0006778798
752.000,00
1,2858 966.921,60
3,44%NIF Oriental
GB0006781396
11.090,00
2,3783
26.375,35
0,09%NEW ASIAN INCOME
GB00B7F0DH13
383.500,00
1,3695 525.203,25
1,87%INVESCO Pacific Fund
IE0003600388
35.090,21
49,1 1.419.100,00
5,04%INVESCO Healthcare
IE0003824293
1.923,70
128,9 204.237,65
0,73%INVESCO US Struct LC
LU0149503202
1.000,00
22,31
18.375,75
0,07%SISF QEP Glb Emr Mkt
LU0747140563
5.270,00
112,14 590.977,80
2,10%Amex Focused US Grwt
LU0112528004
5.620,00
17,52
81.099,09
0,29%Amex Global Energy
LU0143868585
200,00
32,87
5.414,71
0,02%FF Global Demograph.
LU0528228074
48.200,00
15,25 735.050,00
2,61%FF Dynamic Growth
LU0261959422
24.200,00
15,71 380.182,00
1,35%ACM Glb GrowthTrends
LU0232552355
3.065,00
45,22 138.599,30
0,49%Pictet Security
LU0270904781
1.350,00
146,62 197.937,00
0,70%Pictet Japan Equity
LU0328682405
3.900,00
73,6 287.040,00
1,02%JPMF EuropeEquity ac
LU0210530746
153.300,57
14,65 2.245.853,28
7,98%JPM US Equity
LU0289218454
76.627,81
15,95 1.006.682,77
3,58%JPM Global Healthcar
LU0880062913
645,00
146,11
94.240,95
0,34%Pioneer North Americ
LU0229387542
1.420,00
92,42 108.093,57
0,38%Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014:
Os montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014 encontram-se na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.
Composição discriminada da carteira do Fundo:
A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.
Lisboa, 10 de Abril de 2015
Demonstrações financeiras
(em euros) ANO CÓDIGO ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO ANO CÓDIGO PASSIVO ANO ANO BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO ANTERIOR ANTERIOR C A RT E IRA DE T ÍT UL O S CAP IT AL D O O IC 24 U ni dades de P ar tic ipaç ão 26 374 601 1 814 038 58 128 28 130 511 10 854 326 61 U ni dades de P ar tic ipaç ão 29 861 642 12 956 290TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS
26 374 601 1 814 038 58 128 28 130 511 10 854 326 62 V ar iaç ões P at ri m oni ai s 206 258 168 266 64 R es ul tados T rans itados - 354 896 - 794 197 65 R es ul tados D is tr ibui dos T E R C E IR O S 66 R es ul tados Lí qui dos do P er íodo 853 099 439 301 418 C ont as de D ev edor es 2 561 2 561
-TOTAL DO CAPITAL DO OIC
30 566 103
12 769 660
TOTAL DOS VALORES A RECEBER
2 561 0 0 2 561 0 P RO V IS Õ E S A C UM UL A DA S 481 P rov is ões par a E nc ar gos 329 551 67 185
TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS
329 551 67 185 DI S P O NI BI L IDA DE S T E R C E IR O S 12 D epós itos à O rdem 2 974 496 -2 974 496 2 006 513 421 R es gat es a P agar 3 735 20 162 13 D epós itos a P raz o e c om P ré-A v is o 423 C om is s ões a P agar 28 754 12 003
TOTAL DAS DISPONIBILIDADES
2 974 496 0 0 2 974 496 2 006 513 424 … 429 O ut ras C ont as de C redor es 19 479 2 708
TOTAL DOS VALORES A PAGAR
51 968 34 873 A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S 51 A c rés c im os de P rov ei tos 38 38 216 55 A c rés c im os de C us tos 1 184 1 045 52 D es pes as c om C us to D if er ido 56 R ec ei tas c om P rov ei to D if er ido 58 O ut ros A c rés c im os e D if er im ent os 854 854 11 708 58 O ut ros A c rés c im os e D if er im ent os 159 654 0
TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS
892
0
0
892
11 924
TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS
160 838 1 045 T O T A L D O A C T IV O 29 352 550 1 814 038 58 128 31 108 460 12 872 763 T O T AL D O CAP IT AL E P AS S IV O 31 108 460 12 872 763 T ot al do N úm er o de U ni dades de P ar tic ipaç ão em c ir c ul aç ão 5 972 329 2 591 258 V al or U ni tár io da U ni dade de P ar tic ipaç ão 5, 1180 4, 9280 BA L A NÇ O E M 3 1 DE DE Z E M BRO DE 2 0 1 4 O T É CNI CO O F ICI A L DE CO NT A S O CO NS E L HO DE A DM INI S T RA ÇÃ O
(em eur os ) CÓDIGO C US T O S E P E RDA S ANO ANO CÓDIGO P RO V E IT O S E G A NHO S ANO ANO ANTERIOR ANTERIOR C US T O S E P E RDA S C O RRE NT E S P RO V E IT O S E G A NHO S C O RRE NT E S J URO S E CUS T O S E Q UI P A RA DO S J URO S E P RO V E IT O S E Q UI P A RA DO S 711 D e O per aç ões C or rent es 41 102 812 D a C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os 712 O per aç ões E x tr apat ri m oni ai s -811 O ut ros , de O per aç ões C or rent es 4 021 1 126 819 O per aç ões E x tr apat ri m oni ai s C O M ISSÕ E S E T A XA S 722 D a C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os RE NDI M E NT O DE T ÍT UL O S 724+ … + 728 O ut ras , de O per aç ões C or rent es 269 231 62 564 822 D a C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os 39 439 6 221 P E RDA S E M O P E RA ÇÕ E S F INA NCE IRA S 732+ 733 N a C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os 1 255 062 262 631 G A NHO S E M O P E RA ÇÕ E S F INA NCE IRA S 739 O per aç ões E x tr apat ri m oni ai s 157 068 17 561 832+ 833 N a C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os 2 576 603 816 162 I M P OS T OS 839 O per aç ões E x tr apat ri m oni ai s 140 593 14 791 7411+ 7412 I m pos to S obr e o R endi m ent o 19 523 1 611 7412+ 7422 I m pos tos I ndi rec tos 10 R E P O S . E A N U L A Ç Ã O P R O V IS Õ E S P RO V IS Õ E S DO E X E RCI CI O 851 D e P rov is ões p/ E nc ar gos 84 393 21 970 751 P rov is ões par a enc ar gos 346 759 89 155 77 O UT RO S CUS T O S E P E RDA S CO RRE NT E S 4 875 4 598 87 O UT RO S P RO V E IT O S E G A NHO S CO RRE NT E S 60 619 17 253 T O T A L DO S CUS T O S E P E RDA S CO RRE NT E S 2 052 569 438 222 T O T A L DO S P RO V E IT O S E G A NHO S CO RRE NT E S 2 905 668 877 523 RE S UL T A DO L ÍQ UI DO DO P E RÍ O DO 853 099 439 301 RE S UL T A DO L ÍQ UI DO DO P E RÍ O DO 0 0 T O T A L 2 905 668 877 523 T O T A L 2 905 668 877 523 R es ul tados da C ar tei ra de T ít ul os e O ut ros A c ti v os 1 360 980 559 752 R es ul tados E v ent uai s R es ul tados das O per aç ões E x tr apat ri m oni ai s - 16 475 - 2 770 R es ul tados A nt es de I m pos to s /o R endi m ent o 872 632 440 912 R es ul tados C or rent es 853 099 439 301 R es ul tado Lí qui do do P er íodo 853 099 439 301 O CO NS E L HO DE A DM INI S T RA ÇÃ O DE M O NS T RA Ç Ã O DE RE S UL T A DO S E M 3 1 DE DE Z E M BRO DE 2 0 1 4 O T É CNI CO O F ICI A L DE CO NT A S
(em eur os ) C ó d ig o ANO ANO C ó d ig o ANO ANO ANTERIOR ANTERIOR O P E R AÇÕ E S CAM B IAI S O P E R AÇÕ E S CAM B IAI S 911 À vi st a -911 À vi st a -912 A pr az o ( F or w ar ds c am bi ai s ) 4 505 006 2 154 188 912 A pr az o ( F or w ar ds c am bi ai s ) 4 653 653 2 139 076 913 S w aps c am bi ai s -913 S w aps c am bi ai s -914 O pç ões -914 O pç ões -915 F ut ur os -915 F ut ur os -T O T A L 4 505 006 2 154 188 T O T A L 4 653 653 2 139 076 T O T A L D O S D IR E IT O S 4 505 006 2 154 188 T O T A L DA S RE S P O NS A BI L IDA DE S 4 653 653 2 139 076 O T É CNI CO O F ICI A L DE CO NT A S O CO NS E L HO DE A DM INI S T RA ÇÃ O C O NT A S E X T RA P A T RI M O NI A IS E M 3 1 DE DE Z E M BRO DE 2 0 1 4 DI RE IT O S S O BRE T E RC E IRO S RE S P O NS A BI L IDA DE S P E RA NT E T E RC E IRO S
(em euros )
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2014 31-12-2013 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS: 20 719 193 11 468 238
Subs crição de unidades de participação 20 719 193 11 468 238
PAGAMENTOS: -3 792 276 -1 555 636
Res gates de unidades de participação -3 792 276 -1 555 636
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 16 926 917 9 912 602 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS: 2 070 960 474 219
Venda de títulos e outros activos 2 018 555 465 591
Res gates UP´s OIC 15 415 2 436
Rendim ento Titulos e Outros Activos 36 990 6 192
PAGAMENTOS: -17 635 731 -8 408 354
Com pra de títulos e outros activos -17 631 976 -8 406 297 Juros e cus tos s im ilares pagos 0 0
Com is s ões de corretagem 0 0
Outras taxas e com is s ões - 3 755 - 2 057
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos -15 564 771 -7 934 135 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS: 16 623 195 13 056 818
Juros de depós itos bancários 0 0
Operações Cam biais 16 623 195 13 056 818
PAGAMENTOS: -16 813 761 -12 991 733
Com is s ão de ges tão 0 0
Operações Cam biais -16 813 761 -12 991 733
- 190 566 65 085 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS: 282 276 71 613
Juros de depós itos bancários 3 073 596 Outros recebim entos correntes 279 203 71 017
PAGAMENTOS: - 489 137 - 124 196
Juros de dis ponibilidades e em prés tim os - 41 - 102
Com is s ão de ges tão - 204 038 - 41 561
Com is s ão de depós ito - 44 116 - 8 986
Im pos tos e taxas - 1 395 - 14 248
Outros pagam entos correntes - 239 547 - 59 299
Fluxo das operações de gestão corrente - 206 861 - 52 583 Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 964 719 1 990 969 Efeito das diferenças de câmbio (B) 3 264 1 097 Disponibilidades no início do período (C) 2 006 513 14 447 Disponibilidades no fim do período (D)=(C)+/-(A)+/-(B) 2 974 496 2 006 513
Fluxo das operações a prazo e de divisas
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 50 foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 29 de Junho de 2000, tendo iniciado a sua actividade em 17 de Julho de 2000 como um fundo de fundos, constituído por tempo indeterminado.
Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património poderá ser constituído por depósitos bancários e/ou composto exclusivamente por unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de participação de fundos geridos pela própria Sociedade Gestora.
O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A..
As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por inexistência de situações a reportar.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013, e alteração introduzida pelo regulamento nº 1/2013 desta Comissão, nos termos da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro, o regime jurídico dos organismos de investimento colectivo. O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota i)).
O impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 será registado apenas no momento em que ocorrer a alienação dos títulos correspondentes ou no limite, caso não sejam alienados antes, será considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar com referência a 30 de junho de 2015, conforme determinado pelas alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº 7/2015.
foram as seguintes:
a) Especialização de exercícios
O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.
b) Aplicações em títulos
Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM.
Com excepção dos meios líquidos necessários para fazer face à actividade normal de resgates e a uma gestão adequada do Fundo, as aplicações de um Fundo de Fundos concentram-se exclusivamente em unidades de participação de outros fundos de investimento mobiliário, nacionais e estrangeiros, que se encontram valorizadas de acordo com o último valor disponível e divulgado dos mesmos.
As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.
Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.
Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.
c) Operações em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos câmbios indicativos à vista divulgados Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”. As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.
No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.
d) Valorização das unidades de participação
O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.
A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.
e) Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,925% sobre o valor patrimonial do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
f) Comissão de depositário
A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
g) Taxa de supervisão
É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada diariamente por aplicação da taxa de 0,0133‰ sobre o património líquido do OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões", sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.
h) Outros encargos
Constituem encargo do OIC, para além dos referidos nas alíneas e), f) e g), as despesas relativas à compra e venda de valores por conta do OIC, bem como os relativos aos honorários do Auditor do OIC, os quais são devidos por força da legislação em vigor.
i) Impostos sobre o rendimento
Conforme o disposto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, o Fundo está sujeito ao regime dos Fundos de Fundos, que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.
Os rendimentos respeitantes a unidades de participação de fundos de investimento constituídos de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação.
Os juros de depósitos bancários obtidos em território português são tributados, por retenção na fonte, à taxa de 28%.
Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de fundos de investimento, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.
Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar a tributação, autonomamente, nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares desses rendimentos fossem pessoas singulares, residentes em território português, à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano.
Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2014. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2014, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.
No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim
Valor base 12 956 290 20 661 041 3 755 689 - - - 29 861 642
Diferença p/ Valor base 168 265 58 152 20 160 - - - 206 258
Resultados distribuídos - - - 0
Resultados acumulados - 794 197 - - - 439 301 - - 354 896
Resultados do período 439 301 - - - - 439 301 853 099 853 099 Soma 12 769 659 20 719 193 3 775 849 0 0 853 099 30 566 103 Nº unidades participação 2 591 258 4 132 208 751 138 5 972 328
Valor unidade participação 4,9280 5,0141 5,0268 5,1180
Quadro 2 – Número de participantes por escalão.
ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% 1 763 Nº -20 2
Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC nos últimos exercícios.
Anos 2014 Março Junho Setembro Dezembro 2013 Março Junho Setembro Dezembro 2012 Março Junho Setembro Dezembro 5,0677 5,1180 732.988 5.354.511 30.566.103 Nº de U.Ps e m Circulação 4.893.043 5.972.329 20.734.294 2.685.154 1.199.959 4,1457 3.311.021 4,9280 4,3461 4.162.843 4,8290 27.135.022 4,6532 930.470 5,0726 24.820.412 Valor da UP VLGF 2.591.258 611.279 544.704 4,9808 4,6761 2.434.258 647.703 4,4690 3.427.513 4.329.634 5.794.605 12.769.660 4,3867 2.681.527 761.838
NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado Mercado Fora mercado
Unidades de Participação - 17 631 808 - 2 018 741 - 19 650 549 SUBSCRIÇÕES E RESGATES Subscrições Resgates COMPRAS (1) VENDAS (2) 3 775 849 15 415 TOTAL (1)+(2)
VALOR COMISSÕES COBRADAS
-Preço de Mais Menos Valor da Juros
aquisição valias valias carteira corridos
3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO
OIC domiciliados em Portugal 3 888 872 61 711 0 3 950 583 0 3 950 583
Popular Euro Obrigações 2 142 726 21 264 - 2 163 990 - 2 163 990
Popular Acções 1 746 146 40 446 - 1 786 593 - 1 786 593
OIC domiciliados Estado membro UE 22 485 729 1 752 327 58 128 24 179 929 0 24 179 929
CGU Short Term Eur B 61 640 2 173 - 63 813 - 63 813
INV.Global High Inc. 140 955 118 - 141 073 - 141 073
Schroder Euro Corp C 1 454 851 146 392 - 1 601 243 - 1 601 243
DWS Invest Convert 1 809 125 78 941 - 1 888 066 - 1 888 066
DWS Eur Corp Bonds 1 013 926 67 958 - 1 081 884 - 1 081 884
DWS Covered Bond 548 666 - 3 166 545 500 - 545 500
POP RentaFija Corto 30 498 7 201 - 37 700 - 37 700
POP Patrimonio 17 289 3 817 - 21 106 - 21 106
DIT Euro Renten K 1 437 853 21 218 - 1 459 071 - 1 459 071
ALLIANZ TREASURY EUR 72 491 3 564 - 76 055 - 76 055
ALLIANZ LIT DRAGONS 594 187 76 488 - 670 675 - 670 675
ALLIANZ Flex Bond 396 370 1 605 - 397 975 - 397 975
THREADNEEDLE-GL E MK 856 702 - 44 978 811 723 - 811 723
FF European High Yie 512 143 13 200 - 525 343 - 525 343
THR-Pan Euro SM CAP 873 473 64 177 - 937 650 - 937 650
THR-US Core Equities 937 204 160 709 - 1 097 913 - 1 097 913
FF America Fund Equi 1 333 415 228 677 - 1 562 092 - 1 562 092
Pictet ShortMid Bond 921 161 22 055 - 943 216 - 943 216
Pictet Eur Bond-P 103 996 21 222 - 125 218 - 125 218
JPMF GLOBAL STRA BD 185 771 1 127 - 186 898 - 186 898
Dexia Bonds Eur 19 933 8 223 - 28 156 - 28 156
Candriam High Spread 906 109 2 776 - 908 885 - 908 885
NIF Continental Eur. 915 188 51 734 - 966 922 - 966 922
NIF Oriental 17 164 9 211 - 26 375 - 26 375
NEW ASIAN INCOME 495 395 29 808 - 525 203 - 525 203
INVESCO Pacific Fund 1 331 091 88 009 - 1 419 100 - 1 419 100
INVESCO Healthcare 145 072 59 165 - 204 237 - 204 237
INVESCO US Struct LC 12 931 5 444 - 18 375 - 18 375
SISF QEP Glb Emr Mkt 586 493 4 485 - 590 978 - 590 978
Amex Focused US Grw t 59 574 21 525 - 81 099 - 81 099
Amex Global Energy 4 777 638 - 5 415 - 5 415
FF Global Demograph. 616 106 118 944 - 735 050 - 735 050
FF Dynamic Grow th 357 373 22 809 - 380 182 - 380 182
ACM Glb Grow thTrends 148 583 - 9 983 138 599 - 138 599
Pictet Security 156 330 41 608 - 197 938 - 197 938
Pictet Japan Equity 286 143 897 - 287 040 - 287 040
JPMF EuropeEquity ac 2 097 133 148 720 - 2 245 853 - 2 245 853
JPM US Equity 846 657 160 025 - 1 006 682 - 1 006 682
JPM Global Healthcar 71 464 22 777 - 94 241 - 94 241
Pioneer North Americ 82 702 25 392 - 108 094 - 108 094
THREADNEEDLE AGGREGA 27 797 9 496 - 37 293 - 37 293
Total 26 374 601 1 814 038 58 128 28 130 511 0 28 130 511
Som a Descrição dos títulos
DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC
Contas Saldo inicial Aum entos Reduções Saldo final
Depósitos à ordem 2 006 513 40 574 368 39 606 385 2 974 496 Total 2 006 513 40 574 368 39 606 385 2 974 496
NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS
Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.
Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.
NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC
COM PONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS
RENDIMENTO DE
Mais Mais Juros Juros TÍTULOS
Valias Valias vencidos decorridos
potenciais ef ectivas OPERAÇÕES "À VISTA" Acções - - - Unidades de participação 2 469 840 106 763 2 576 603 - - 39 439 39 439 Depósitos - - - 3 983 38 - 4 021 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forw ards 140 593 - 140 593 - - -
-COM PONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS
Menos Menos Juros Juros
Valias Valias vencidos e decorridos
potenciais ef ectivas comissões
OPERAÇÕES "À VISTA" Unidades de participação 1 199 613 55 449 1 255 062 - - Depósitos - - - 41 - 41 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Forw ards 157 068 - 157 068 - - -COM ISSÕES De Gestão - - - 217 610 - 217 610 De Depósito - - - 47 051 - 47 051 Taxa de Supervisão - - - 3 937 - 3 937 Outras Comissões - - - 633 - 633
PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES
SUPORTADOS Soma Soma Natureza Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Soma GANHOS DE CAPITAL Natureza
Reposição/ Constituição/
Anulação Reforço
Provisão para encargos 67 185 84 393 346 759 329 551
Total 67 185 84 393 346 759 329 551
Contas Saldo inicial
Provisões
Saldo final
NOTA 9 – IMPOSTOS
IMPOSTO RETIDO NA FONTE Montante
Depósitos à Ordem 1 126
Unidades de Participação 7 887
IGA 10 408
Total 19 421
IMPOSTO SOBRE MAIS VALIAS Im posto a liquidar
Outros Rendimentos Capitais 102
Total 102
IMPOSTOS INDIRECTOS Montante
Imposto de Selo 10
Total 10
Total 19 533
NOTA 10 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS
No início No fim No início No fim
Operações a prazo de compra 2 154 188 4 505 006
Operações a prazo de venda 2 139 076 4 653 653
Total 2 139 076 4 653 653 2 154 188 4 505 006
Prestadas pelo fundo Prestadas por terceiros
NOTA 11 – COBERTURA DO RISCO CAMBIAL
A PRAZO FORWARD
USD 3 626 823 -5 650 000 -2 023 177
Contravalor Euro (Justo valor)* 2 987 252 -4 653 653 -1 666 401
*Ao câmbio "fixing " do BCE a 31 de Dezembro de 2014 POSIÇÃO CAMBIAL
À VISTA GLOBAL
MOEDAS
NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO
Comissão de Gestão
Componente Fixa 217 610 1,1232%
Comissão de Depósito 47 051 0,2429%
Taxa de Supervisão 3 937 0,0203%
Custos de Auditoria 4 875 0,0252%
Outros Custos Correntes 633 0,0032%
Total 274 106
Taxa de encargos correntes 1,4148% (1) Média relativa ao período de referência
% VLGF (1)
Valor Custos