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6º BIL comemora os 71 anos da Vitória na Batalha de Fornovo di Taro

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6º BIL comemora os 71 anos da

Vitória na Batalha de Fornovo

di Taro

Por Guilherme Wiltgen e Rubens Barbosa Filho

No dia 30 de abril, foram comemorados os 71 anos da vitória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Batalha de Fornovo Di Taro, durante a Segunda Guerra Mundial, nas instalações do 6º Batalhão de Infantaria Leve (6ª BIL), em Caçapava-SP.

Estiveram presentes o antigo ministro do Superior Tribunal Militar e antigo integrante do Alto-Comando da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Sérgio Xavier Ferolla, o Comandante da 2ª Divisão de Exército, General de Divisão Décio Luís Schons, o Chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Leste e

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antigo Comandante do 6º BIL, General de Brigada Antonio Carlos de Souza, o Comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), General de Brigada Rolemberg Ferreira da Cunha; o antigo Comandante da Brigada Aeromóvel e do 6º BIL, General de Brigada Mario Antônio Ramos Antunes e o Prefeito Municipal de Caçapava, Sr. Henrique Lourivaldo Rinco de Oliveira.

O hasteamento do Pavilhão Nacional marcou o início das comemorações, sendo realizada na sequência, a solenidade militar, que contou com a presença de 12 ex-combatentes da FEB, que adentraram ao Pátio Marechal Nelson de Mello em um desfile motorizado de viaturas da época da Segunda Guerra Mundial.

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Nesse mesmo pátio, foi montada uma exposição com diversos veículos militares utilizados na Segunda Guerra, alem de uniformes e armamentos utilizados por ambos os lados.

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Um dos destaques foi a presença de uma viatura de Comando e Controle do Projeto Estratégico Astros 2020, exposta pela Avibras.

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À noite, a banda de música do 6º BIL realizou um belíssimo Concerto Musical, enquanto a tropa do 6º BIL e o Grupo Monte Castelo protagonizaram uma Encenação Histórica da Batalha de Fornovo Di Taro, que foi finalizada com um show pirotécnico.

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Após a mais difícil batalha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em terras italianas e a consequente conquista de Montese, em 19 de abril de 1945, vitória que desequilibrou o dispositivo defensivo alemão na área, teve início uma nova etapa da impetuosa ofensiva dos Aliados na Itália.

Ao amanhecer do dia 21, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), mesmo sob pesado fogo da artilharia inimiga, conseguiu conquistar e ocupar Zocca, um importante nó rodoviário da região, e prosseguiu no avanço contra o inimigo que recuava, derrubando as resistências nazistas uma a uma. Consolidava-se, assim, a presença da FEB na Planície do Pó no dia 23 e, a partir de então, principiaram as operações que viriam a levar ao maior triunfo isolado da tropa brasileira em solo europeu e um dos maiores da campanha da Itália como um todo.

Em 26 de abril, foi a vez de enfrentar os alemães na área compreendida entre os Rios Enza e Taro. No dia seguinte, a região de Colecchio foi ocupada após uma rápida batalha, porém

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não menos sangrenta, que durou três horas e impediu o inimigo de prosseguir até Parma.

Foram capturados 588 prisioneiros, além de canhões e material bélico e logístico, incluindo uma cozinha de campanha.

Logo em seguida, a tropa brasileira que se deslocava em direção a Fornovo di Taro, uma comuna italiana da província de Parma, vizinha de Colecchio, surpreendeu uma grossa coluna inimiga na Estrada 62 e obteve nova conquista.

A próxima grande vitória estava muito próxima, pois se daria na noite de 27 para 28 de abril.

O comandante do Esquadrão de Reconhecimento da FEB, Maj Cordeiro Oeste, procurando uma conquista mais pacífica, tentou propor, através de um vigário local, que os alemães se r e n d e s s e m d e a c o r d o c o m o s t e r m o s d a s c o n v e n ç õ e s internacionais de guerra, pois estavam cercados. No entanto, ante uma resposta inconsistente, o ataque foi a única solução para o conflito. Com manobra de duplo envolvimento, os

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corajosos Pracinhas brasileiros atingiram rápida e vigorosamente as cercanias de Fornovo di Taro, travando um intenso combate, que ocasionou na tomada da cidade ainda na madrugada do dia 29, com a capitulação do inimigo, nada menos do que três divisões inteiras.

Assim, na virada de 29 para 30 de abril de 1945, na região de Collecchio e Fornovo di Taro, no Norte da Itália, a ação de cerca de 200 brasileiros, com 13 carros blindados e o apoio do 6º Regimento de Infantaria, culminou na rendição de 14.779 militares de três divisões alemãs (a 148º Divisão Alemã, a 90ª Panzergrenadier e a Divisão Bersaglieri Itália), além de 4.000 animais e 2.500 viaturas.

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Esse feito é considerado único em todo o teatro de operações europeu durante a Segunda Guerra Mundial.

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Rendição do General Otto Fretter-Pico

NOTA do EDITOR: Aos heróis da FEB, o nosso agradecimento pelo

exemplo de abnegação e heroísmo, que se eterniza na história e nos faz sentir o orgulho dos nossos “Pracinhas”.

71 anos da Tomada de Monte

Castelo

Durante oito meses, 25 mil soldados da Força

Expedicionária Brasileira protagonizaram árduos

combates na gloriosa campanha na Segunda Guerra

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Mundial.

Épica vitória brasileira na

2ª Guerra Mundial completa 71

anos

Por Lane Barreto

Brasília, 18/02/2016 – Os veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que combateram durante a 2ª Guerra Mundial foram homenageados hoje em solenidade de comemoração ao 71⁰ aniversário da Tomada de Monte Castelo, no centro-norte da Itália. A conquista do Brasil foi relembrada em solenidade no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

A cerimônia teve início com um minuto de silêncio em respeito aos integrantes da FEB mortos durante a batalha. No evento,

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também houve a execução da canção do expedicionário. Os ex-combatentes coronel Nestor da Silva, 98 anos, e o tenente Vinicius Vênus Gomes da Silva, 90, desfilaram em continência ao comandante Militar do Planalto, general Cesar Leme Justo. Outros quatro ex-combatentes também estiveram presentes: coronel Mário Raphael Vannuteli, capitão Severino Francisco de Oliveira, tenente Vasco Duarte Ferreira e tenente Vinicius Vênus Gomes da Silva. O 2⁰ sargento Timoteo Dias de Souza foi representado pela família, que compareceu à solenidade.

A Tomada de Monte Castelo é lembrada pela ocasião em que as tropas brasileiras escreveram uma importante página da história dos aliados na 2ª Guerra Mundial. O papel da FEB foi desalojar os alemães de Monte Castelo, até então impenetrável e bem defendida, com o inimigo em posição dominante. A batalha teve início pela manhã, com o emprego da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, que enfrentou todo tipo de dificuldades, como minas terrestres, frio extremo, terra lamacenta e fogo inimigo. Compondo o IV Corpo do Exército dos Estados Unidos, sob o comando do general Willis D. Crittenberger, a FEB tomou o monte, tornando possível a vitória dos aliados.

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No total, 20,4 mil alemães foram capturados pelas

tropas brasileiras.

Um dos homenageados, o pracinha da FEB coronel Nestor da Silva contou que o êxito na batalha veio somente depois de várias tentativas. Com muita vitalidade, Nestor, que foi paraquedista da Arma de Infantaria, lembrou a estratégia utilizada por brasileiros e aliados: “Nós tomamos Monte Castelo porque viemos por cima da serra, pegando o monte pela retaguarda”. Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da FEB – Seção Regional de Brasília, Vinicius Gomes esteve em Monte Castelo pelo 1⁰ Grupo de Aviação de Caça. Ele expressa a alegria de poder presenciar a solenidade e destaca que a participação dos aviadores brasileiros foi decisiva para o êxito da batalha. “A participação da FAB na segunda Guerra foi muito decisiva, porque ela bombardeava as frentes de combate e também e a parte posterior do Exército alemão, facilitando as investidas da infantaria do Exército Brasileiro”, contou.

A partir dessa importante vitória, os pracinhas brasileiros passaram a ser reconhecidos mundialmente por valores como abnegação, bravura, forte espírito de cumprimento de missão, fé inquebrantável e perseverança.

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A cerimônia foi presidida pelo comandante Militar do Planalto, general Cesar Leme Justo e teve participação de generais, comandantes de organizações militares e de autoridades civis e militares.

FEB na Itália

A FEB chegou à Itália com o primeiro contingente em julho de 1944, o qual entrou na fase final de preparação e teve seu batismo de fogo em 16 de setembro daquele ano, atuando com êxito contra posições avançadas alemãs diante da cadeia de montanhas dos Apeninos.

Naquele momento, o norte da Itália estava nas mãos da Wehrmacht (forças armadas da Alemanha), que vinha conduzindo uma eficaz ação retardadora de nível estratégico, desde a Sicília, aproveitando as sucessivas linhas de alturas ao longo da península italiana, onde eram excelentes as condições de defesa. Seu objetivo era impedir o acesso ao sul da Alemanha, já engajada em uma luta mortal, ao leste, contra a antiga União Soviética, e ao oeste, contra os demais aliados.

Os aliados tinham o 5⁰ Exército dos Estados Unidos, a oeste, e o 8 ⁰ Exército Britânico, a leste, os dois enquadrando tropas de seus países e de outros aliados. A FEB foi enquadrada pelo 4⁰ Corpo de Exército do 5⁰ Exército de Campanha dos Estados Unidos.

FONTE: Asscom

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homenageados em Pistoia,

Itália

Pistoia (Itália) – No dia 2 de novembro, foi realizada, no Monumento Votivo Militar Brasileiro de Pistoia, a cerimônia que reverencia os Pracinhas que combateram pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial. A cerimônia foi presidida pela Ministra Conselheira Cynthia Altoé Vargas Bugané, representando a Embaixada do Brasil na Itália, e contou com a presença de familiares, de autoridades italianas civis e militares e de convidados de países amigos.

Compuseram a cerimônia um pelotão do 183º Regimento Paraquedista “Nembo”, da Brigada Folgore; integrantes do Grupo “Fratelli sulla Montagna”, que utilizaram uniformes de época, representando os Pracinhas da FEB; e afiliados de associações nacionais italianas, como a Partigiani, a Alpini, a Linea Gótica, a Stella Tricolore e a Bersaglieri.

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Durante a solenidade, foi lida, pelo Adido do Exército na Itália, a mensagem do Comandante do Exército Brasileiro sobre o feito heroico desses militares. Após a atividade, foi rezada uma missa em ação de graças aos Pracinhas mortos durante a Segunda Guerra Mundial.

Fotos: ADIDEx Itália

Brasil

cria

Força

Expedicionária para atuar em

missões internacionais

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Por Patrícia Comunello

O Exército Brasileiro (EB) criará uma Força Expedicionária (F Expd) para apoiar de forma permanente a participação do Brasil em missões no exterior. A constituição da nova força está na fase de definição da organização, estrutura e preparação para atuar, a ser concluída em 2016, informou o Coronel Fernando Civolani Lopes, Chefe do Estado-Maior da Segunda Divisão de Exército (2ª DE), com sede em São Paulo.

Em 2014, os comandos do Estado Maior do EB e de Operações Terrestres (COTER), em Brasília, começaram as análises sobre a criação da F Expd, subárea do Projeto Estruturante do novo Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT).

“O principal objetivo é a prontidão, para podermos atuar em vários contextos. Hoje precisamos mobilizar nossas unidades a cada missão que o Brasil é demandado”, explicou o Cel Civolani. “Com uma estrutura sempre preparada a atuar, o Brasil obtém mais respeito de organismos internacionais e valoriza seu pleito para integrar o Conselho de Segurança das Nações Unidas.”

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No modelo em vigor, o EB aciona uma organização militar em cada um dos oito comandos militares (Sul, Sudeste, Leste, Oeste, Nordeste, Amazônia, Planalto e Norte), que mobilizam seus efeitos e fazem a preparação para atender a uma missão. Em janeiro deste ano, o Estado Maior e COTER determinaram que se iniciasse o planejamento para a implantação da F Expd.

“Com isso, a Força Expedicionária foi oficializada, e agora começamos a desenhar a sua organização. A sede será na Segunda Divisão de Exército”, afirmou o Cel Civolani.

Em junho deste ano, a Segunda Divisão sediou a quarta reunião do núcleo da F Expd, que teve a participação de comandantes do Comando Militar do Sudeste, da Força Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) e do COTER. Em 2015 e 2016, ocorrerão estudos, montagem do cronograma e levantamento financeiro e logístico para a futura estrutura.

Dentro da fase de estudos, um seminário de 14 a 18 de setembro, organizado e sediado pelo COTER, em Brasília, reuniu adidos de defesa da Alemanha, Canadá, Espanha e França, representantes do Ministério da Defesa do Brasil, Força Aérea

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(FAB) e Marinha.

“Os países amigos, as força coirmãs e os organismos do EB têm um grande conhecimento nas suas áreas e experiências que são de grande valia para a definição do modelo [da F Expd]”, declarou o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx). O evento serviu para colher subsídios aos procedimentos da nova organização, cuja implantação é prevista para 2022, informou o Cel Civolani, que participou do seminário.

A F Expd deverá ter condições de prover pronta resposta para, isoladamente ou em conjunto (com organismos internacionais), salvaguardar interesses nacionais ou atuar em Operações de Amplo Espectro, que abrangem desde ações humanitárias, de guerra à pacificação, segundo o CCOMSEx.

A capacidade da nova força cumpre ainda preceitos do capítulo 1 do Livro Branco da Defesa Nacional, publicado em 2012 e que reúne as funções e ações das forças de defesa do país.

“A F Expd defenderá os interesses nacionais e as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior, contribuirá para a

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m a n u t e n ç ã o d a p a z e d a s e g u r a n ç a i n t e r n a c i o n a i s e intensificará a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção nos processos decisórios internacionais”, explicou o CCOMSEx.

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Levantamento do CCOMSEx para Diálogo identificou “17 missões

internacionais mais relevantes” com participação de militares

do EB desde 1948.

Estão no rol a participação de 1.175 militares na força de emergência das Nações Unidas (UNEF I) no cessar fogo e retirada das forças armadas da França, Grã-Bretanha e Israel no Canal de Suez e Península do Sinai, entre 1957 e 1967.

O Brasil atua hoje em campanhas da ONU para a Estabilização no Haiti (Minustah), na Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), e as missões das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) e no Timor Leste (UNTAET).

O Cel Civolani esclareceu que a nova unidade terá atribuições e inserção em contextos diferentes que mobilizaram a primeira Força Expedicionária Brasileira (FEB).

A FEB foi especialmente criada para atuar entre julho de 1944 e maio de 1945 na campanha na Itália, ao lado dos Aliados (Inglaterra, França e Estados Unidos). O Brasil ingressou na

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Segunda Guerra Mundial após o ataque da Alemanha – que integrava o Eixo – a embarcações brasileiras na costa marítima nacional. A FEB reuniu cerca de 25.000 homens e foi extinta com o fim da guerra.

“Ela acabou, pois os objetivos para os quais foi estruturada haviam sido atingidos, com a rendição das forças inimigas”, explicou o Cel Civolani. “O nome da nova unidade remete à memória sobre a FEB, mas os contextos e as peculiaridades são outros. Mas admito que é inevitável a referência.

Estrutura e ação da F Expd

Organizações militares da Segunda Divisão de Exército deverão ser as sedes da Força Expedicionária devido à vocação estratégica. São brigadas de infantaria leve, que seguem um treinamento mais especializado, voltado à garantia da lei e da ordem, por exemplo, explicou o Cel Civolani.

A 11ª e a 12ª Brigadas de Infantaria Leve, com sede, respectivamente, em Campinas e Caçapava, no estado de São Paulo, são candidatas a liderar a implantação do subprojeto. As unidades vão organizar e executar a primeira experimentação

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doutrinária, marcada para 2017.

“O exercício simulará uma situação de crise internacional ou missão humanitária”, informou o Cel Civolani.

A F Expd deve ter inicialmente constituição de batalhão, com 1,000 homens, em 2022, primeiro ano da atuação da força. Depois, a organização deve evoluir para uma brigada, com 3,000 militares, que agregaria mais aptidões, como infantaria, apoio de fogo e logística. Esse último estágio é previsto para 2030. O CCOMSEx informa que a F Expd deverá contar ainda com v e í c u l o s b l i n d a d o s , p a r a a u m e n t a r a c a p a c i d a d e e possibilidades de atuação.

“As necessidades de material serão levantadas no futuro. As estruturas operacionais deverão priorizar maior proteção coletiva, velocidade e letalidade seletiva”, detalhou o CCOMSEx em nota. “Os veículos serão dotados de meios de comando e controle que permitam a consciência situacional até o nível de combatente individual.”

“Seremos o núcleo responsável pelos diversos ciclos que comporão a operação da F Expd – mobilização (reunir os homens), preparo, emprego (ação em campo) e desmobilização”, detalha o Chefe da 2ª DE. “Mas todas as tropas do EB no país poderão atuar.”

A concepção da operação prevê que simultaneamente quatro batalhões estejam envolvidos, “para ter sempre uma força pronta a atuar”, explicou o Cel Civolani. Com isso, haverá um batalhão envolvido em cada ciclo. “A grande evolução é a preparação e prontidão, pois mobilizar leva tempo. Este é o enfoque da nova Força Expedicionária.”

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EB presta homenagem à FEB e a

Rondon no 7 de setembro em

Brasília

Organizados em tropas a pé e motorizadas, 850 integrantes do Exército Brasileiro participaram do desfile cívico-militar da Independência na Capital do País. Somando-se às demais Forças Armadas e Forças Auxiliares, o efetivo total de militares chegou a três mil homens e mulheres. Neste ano, o Exército prestou homenagem aos 70 anos da vitória do Brasil na Segunda Guerra Mundial e aos 150 anos do nascimento do Marechal Rondon.

Em alusão à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, integrou o desfile um comboio de 24 viaturas históricas do

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período, que conduziam ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Batizado de “Coluna da Vitória”, o comboio foi uma iniciativa da Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares, cujos associados vieram de diversas capitais do Brasil especialmente para as comemorações da Semana da Pátria.

O Marechal Cândido Rondon, Patrono da Arma de Comunicações do Exército, foi homenageado com a presença de seu neto, que desfilou em viatura militar, trajando vestes da época de seu avô, seguido de militares com uniformes de instrução rondonianos. Também foi possível contemplar uma viatura painel, expondo imagens relativas aos feitos desse singular personagem histórico.

Ao som das bandas do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília e do Batalhão da Guarda Presidencial, o desfile de 7 de Setembro da Capital Federal durou cerca de uma hora e meia, sob os olhares atentos e curiosos da população, que prestigiou em peso o evento.

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militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, representando a interoperabilidade do Ministério da Defesa. No desfile a pé, o Exército contou com a participação de seus atletas de alto rendimento, de ex-integrantes de Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e de militares da Brigada Paraquedista (RJ), dentre outras tropas, além de alunos do Colégio Militar de Brasília. No desfile motorizado e blindado, a Instituição participou com batedores motociclistas, com diversas viaturas de organizações militares de Brasília e com carros de combate dos Projetos Estratégicos da Instituição Astros 2020 (lançador de foguetes e mísseis) e Guarani (carro anfíbio, armado com sistemas de tiro controlados a distância). Já as tropas hipomóveis apresentaram 170 cavalos, da Bateria Histórica Caiena e do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, que integram as atividades de cerimonial militar da Presidência da República.

A “Pirâmide Humana” foi uma das maiores atrações do dia, composta por 30 homens, do Batalhão de Polícia do Exército de

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Brasília, equilibrados em uma só moto. Outro ponto alto foi a apresentação dos Granadeiros do Batalhão da Guarda Presidencial, em uma demonstração impecável de movimentos sincronizados com fuzil, sem comando, à frente do palanque presidencial, trajando seus históricos uniformes da época do Império.

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