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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)

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Academic year: 2021

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FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC)

Ano letivo 2015/16

Ano/Semestre curricular 1.º ano / 2.º semestre

Curso Licenciatura em Educação Básica Unidade Curricular

[designação e tipo/se é do tipo

obrigatório ou optativo] Introdução à Teoria do Número (obrigatório)

Língua de ensino Português ECTS - tempo de

trabalho (horas) ECTS Total T TP PL S OT TC E O*

5 125 45 15

T - Teóricas; TP - Teórico-práticas; PL - Prática-laboratorial; S - Seminário; OT - Orientação tutorial; TC - Trabalho de campo; E – Estágio; O* - Outras horas caraterizadas como Ensino Clínico ao abrigo da Diretiva nº 77/453/CEE de 27 Junho adaptada pela Diretiva 2005/36/CE;

Docente Responsável/Carga letiva

[Nome completo, categoria, número de horas letivas, contacto de email]

Graça Maria Gaspar Cebola Professora Adjunta 60 horas letivas gracacebola@esep.pt Outros Docentes e

respetivas cargas letivas

[Nomes completos, categorias, número de horas letivas, contacto de email]

Pré-requisitos

[unidades curriculares que lhe devem preceder ou competências à entrada]

Objetivos/

[Descrição dos objetivos gerais e/ou específicos]

Os objetivos desta unidade curricular são:

 Desenvolver o conhecimento matemático no que respeita aos vários tipos de números;

 Desenvolver o sentido de número;  Elaborar e provar conjeturas;

 Desenvolver a capacidade de pesquisa, exploração, investigação e resolução de problemas;

 Estabelecer conexões entre os números e outros domínios da Matemática, em particular, a Geometria e a Álgebra;

 Explorar recursos diversificados, nomeadamente materiais manipuláveis e calculadoras. Resultados de aprendizagem /Competências a adquirir [Conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes]

Esta unidade curricular está concebida para desenvolver competências relativas:

 A uma perceção estruturada de como as crianças iniciam a abordagem de alguns conceitos matemáticos;

 Ao domínio do conceito de número (dos naturais aos reais) a partir da exploração de tarefas, elaborando e provando conjeturas;

 À capacidade de pesquisa, exploração, investigação e resolução de problemas;

 À exploração de números na resolução de situações da vida real;  Ao sentido de número;

 Ao estabelecimento de conexões entre os números e outros domínios da Matemática, em particular, a Geometria e a Álgebra;

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manipuláveis e calculadoras. Conteúdos

Programáticos  Os números naturais e os números inteiros  Introdução

 Desenvolvimento e compreensão do conceito de número natural (perspetiva histórica e psicológica)

 Correspondência um a um e contagem

 O conceito de cardinal, ordinal e nominal de um número natural  Representação dos números

 Sistemas de numeração – agrupamento aditivo, multiplicativo e misto

 Bases de numeração – valor posicional do algarismo  Mudanças de base de numeração

 Construção formal do conjunto dos números naturais – axiomática de Peano

 Propriedades elementares dos números naturais  Padrões e regularidades – sequências numéricas

 O conjunto dos números inteiros relativos considerado como uma extensão do conjunto dos números naturais

 Divisibilidade e números primos

 Propriedades elementares da divisibilidade  Critérios de divisibilidade

 Máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros

 A relação menor que e as suas propriedades  Os números não inteiros

 Os números não inteiros e a sua ligação aos problemas de medida  Abordagem formal dos números racionais

 Os números racionais escritos sob a forma fracionária, decimal – exploração de vários modelos

 Os números não racionais

 Segmentos de reta incomensuráveis e a origem dos números irracionais

 Números irracionais particulares: , ,n a,...  Construção axiomática do conjunto dos números reais  Valor absoluto de um número real

Demonstração da coerência entre os conteúdos e os objetivos da Unidade Curricular

O trabalho com os números naturais mostra que estes são insuficientes para responder a muitos dos problemas (situações da vida real) e, assim, surgem sucessivamente os números inteiros, os racionais não inteiros e os reais não racionais. Este alinhamento responde ao desenvolvimento de uma perceção estruturada do conceito de número no processo de ensino e aprendizagem; A pesquisa, a exploração e a investigação são suportadas pelo desenvolvimento de tarefas que levam, por exemplo, à construção dos vários tipos de números e à descoberta das suas propriedades. A análise de regularidades leva à formulação de conjeturas e de generalizações que, posteriormente, são formalmente provadas;

A resolução de problemas, as conexões entre os Números e outros domínios da Matemática, e o desenvolvimento do sentido de número, nas suas diferentes componentes, são enaltecidos ao longo da abordagem de vários conceitos com questões concretas.

Metodologias de ensino As sessões têm um caráter teórico prático.

Num primeiro momento são propostas tarefas para os estudantes resolverem, individualmente ou em pequenos grupos. De seguida, os estudantes em conjunto com a professora apresentam as suas resoluções que são discutidas

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e analisadas para, num momento posterior serem exploradas de uma forma mais conclusiva. A partir daqui, e sempre que necessário, os conceitos em causa são explorados sob um ponto de vista teórico. Ou seja, o ponto de partida são geralmente situações concretas e intuitivas que, na sua exploração, permitem percorrer um caminho até à formalização com apelo, obviamente, a raciocínios cada vez mais elaborados.

Demonstração da coerência entre as metodologias de ensino e os objetivos de aprendizagem

A metodologia adotada privilegia uma abordagem que envolve a resolução de problemas, desenvolvendo os conceitos de uma base informal até estruturas mais elaboradas e permitindo um evoluir reflexivo da própria aprendizagem. A observação, a experimentação, a representação, a intuição e a dedução são capacidades matemáticas a desenvolver, que permitem descobrir propriedades, elaborar e testar conjeturas e efetuar demonstrações matemáticas.

Para realçar a importância da Matemática na vida real, exploram-se conexões entre os números e situações do dia-a-dia e, além disso, conexões entre os números e outros ramos da Matemática, em particular, a Geometria e a Álgebra.

A utilização de materiais estruturados, ou não, é privilegiada o que permite, por um lado, efetuar as abordagens anteriormente expressas e, por outro, desenvolver o raciocínio matemático.

A perspetiva histórica do desenvolvimento dos vários conteúdos é também considerada relevante para criar nos alunos o interesse e motivação necessários a um bom desempenho.

A comunicação de ideias matemáticas, concretamente, ideias sobre números, é incentivada ao longo das sessões no sentido de facilitar, quer o desenvolvimento de um vocabulário adequado, quer a compreensão do papel e importância dos diferentes conceitos de número, das suas propriedades e relações

Metodologias de avaliação

[indicar os componentes do sistema de avaliação, tipo, matéria e peso de cada componente na classificação final assim como os correspondentes condicionalismos]

A avaliação da unidade curricular tem em conta duas provas de avaliação presencial e individual.

A nota final da unidade curricular é a média, arredondada às unidades, das classificações das provas.

Em conformidade com o Regulamento de Avaliação do Aproveitamento dos

Estudantes, art.º 4.º (Frequência), ponto 3, a percentagem de frequência

mínima obrigatória desta unidade curricular, aprovada em reunião do Conselho Técnico-Científico de 19 de janeiro de 2011, é de 75%.

Bibliografia

[de acordo com as normas em vigor no IPP/Unidades Orgânicas]

Bibliografía principal

APM. (2005). Desenvolvendo o sentido do número: perspectivas e exigências

curriculares, vol. I. Lisboa: APM.

APM. (2007). Desenvolvendo o sentido do número: perspectivas e exigências

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(versão portuguesa). Lisboa: APM

.

NCTM. (1998). Primeiro Ano. Normas para o Currículo e a Avaliação em

Matemática Escolar, Colecção de Adendas – Anos de Escolaridade K-6 (versão portuguesa). Lisboa: APM.

NCTM. (1998). Segundo Ano. Normas para o Currículo e a Avaliação em

Matemática Escolar, Colecção de Adendas. Anos de Escolaridade K-6. (versão portuguesa). Lisboa: APM.

NCTM. (2000). Terceiro Ano. Normas para o Currículo e a Avaliação em

Matemática Escolar, Colecção de Adendas. Anos de Escolaridade K-6. (versão portuguesa). Lisboa: APM.

NCTM. (2001). Quarto Ano. Normas para o Currículo e a Avaliação em

Matemática Escolar, Colecção de Adendas. Anos de Escolaridade K-6. (versão portuguesa). Lisboa: APM.

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Navigations Series. Reston: NCTM.

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NCTM. (2004). Navigating through Number and Operations in

Prekindergarten-Grade 2, Navigations Series. Reston: NCTM.

NCTM. (2005). Navigating through Problem Solving and Reasoning in Grade 4,

Navigations Series. Reston: NCTM.

NCTM. (2005). Navigating through measurement in Grades 9-12, Navigations

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NCTM. (2006). Navigating through Number and Operations in Grades 6-8,

Navigations Series. Reston: NCTM.

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Navigations Series. Reston: NCTM.

NCTM. (2007). Navigating through Number and Operations in Grades 3-5,

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[estudantes com estatuto especial,

Os estudantes que tenham no seu horário escolar sobreposições com a UC Introdução à Teoria do Número são abrangidos pela obrigatoriedade de frequência mínima de apenas 50%.

Estes alunos devem informar a professora sobre a sua situação logo que lhes seja possível.

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REVISÃO Coordenação/Direção de Curso __/__/____ _________________________________________ Coordenação de Departamento __/__/____ _________________________________________ Conselho Pedagógico __/__/____ _________________________________________ APROVAÇÃO Conselho Técnico-Científico __/__/____ _________________________________________

Referências

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