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Estudo comparativo da resistência à compressão do concreto usinado submetido à cura química e as curas usuais nas construções civis Comparative study of the machined compressive strength of concrete subjected to the usual chemical cure and cures in civil

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Academic year: 2019

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Estudo comparativo da resistência à compressão do concreto usinado submetido à

cura química e as curas usuais nas construções civis

Comparative study of the machined compressive strength of concrete subjected to the

usual chemical cure and cures in civil buildings

Mário Henrique Xavier Guimarães1, Maicon José Hilleshein 2

Resumo: Em se tratando de compressão, o concreto possui bom desempenho e por isso a importância de estudos aprofundado na etapa de cura para não ocorrer patologias em decorrência da retração. Métodos de cura como a irrigação e a seco são comumente utilizados em construções civis, e tais procedimentos não possuem um controle periódico, aumentando assim a probabilidade de apresentar patologias, diferentemente da cura química que possui um melhor desempenho. O objetivo do trabalho é comparar a influência da cura química em relação à de irrigação e a seco relacionando os resultados obtidos pelo teste de resistência à compressão. Para isso, foram feitos 60 corpos de prova divididos em 3 lotes: 20 amostras foram destinados a cura a seco, 20 para a irrigação e 20 para a cura química, sendo rompidos em grupos de 10 unidades nos períodos de 7 e 28 dias. Por fim, os resultados obtidos mostram que o tratamento químico se destaca em relação aos outros, sendo que a cura química teve como diferença valores médios de 5,46 MPa e 2,05 MPa em relação as curas a seco e por irrigação no período de 28 dias respectivamente, além disso, o custo para se aplicar tal método não é alto e não compromete a aderência.

Palavras-chave: Concreto; cura química; benefícios.

Abstract: When it comes to compression, the concrete has good performance and therefore the importance of

in-depth studies on curing step not occur pathologies due to the contraction. Curing methods such as dry irrigation and are commonly used in civil constructions, and procedures do not have such a periodical control, thereby increasing the probability of experiencing conditions, unlike chemical cure which has an improved performance. The objective is to compare the influence of the chemical cure in relation to irrigation and dry relating the results of the compressive strength test. To this, were made 60 specimens divided into three batches: 20 samples were dry curing for 20 to 20 for irrigation and chemical cure being broken into groups of 10 units at 7 and 28 days. Finally, the results show that the chemical treatment stands in relation to others, and the chemical cure as a difference average value was 5.46 MPa and 2.05 MPa in relation to dry and cure the irrigation period of 28 days, respectively, in addition, the cost for applying this method is not high and does not compromise the adhesion.

Keywords: Concrete; chemical cure; benefits.

1 Introdução

De acordo com Neville (2013), o concreto é um dos materiais mais utilizados na construção civil, com isso, a importância de se realizar estudos com a finalidade de redução de custos e melhoria na qualidade. Segundo Neville (2013), o concreto, em um sentido amplo, é formado por agentes cimentantes, formando uma massa em decorrência da mistura entre um cimento hidráulico, água e agregados. Neville (2013) ainda afirma que podem ser utilizados outros tipos de cimento e materiais para confecção do concreto, implicando em diversos tipos de tratamentos.

Para que se tenha um concreto resistente, é necessário tomar os devidos cuidados já na escolha dos materiais. Araújo (2010) comenta que há vários fatores que influenciam a resistência do concreto, como, por exemplo, o fator água cimento e os tipos de agregados usados, junto a isso a relação de dosagem de cada um. A melhoria das propriedades mecânicas, na maioria das vezes, é feita por meio de aditivos que irão ajudar a alcançar os resultados esperados em um período mais curto.

De acordo com Helene (1983) apud Medeiros et al

(2011), é de grande importância conhecer, considerar e julgar o ambiente em que o concreto permanecerá durante o seu tempo de cura, no que se diz respeito ao grau de agressividade (umidade, temperatura, taxa de variação de temperatura). Além disso, deve-se, avaliar a qualidade do concreto, o que irá estabelecer uma melhor relação entre durabilidade e o grau de agressividade do meio.

É fundamental que o concreto a ser utilizado em obras ou em pesquisas passe por um processo de cura adequado, pois garantirá a sua durabilidade e o aumento da resistência mecânica. Tais procedimentos tem como finalidade o controle da temperatura e da transição da água de dentro para fora do concreto e vice-versa (NEVILLE, 2013).

Para Mehta e Monteiro (2006), a umidade influencia no processo de cura do concreto, um ambiente com alto grau de umidade evitará a perda da água utilizada para o amassamento do concreto.

Uma das dificuldades nas construções civis é a utilização de um procedimento de cura, onde, os mais utilizados são a cura a seco e por irrigação, sendo a ultima feito de modo incorreto. Existem diversos métodos de cura que se podem utilizar em obras, e uma delas é a cura química, que não há a necessidade de cuidados prévios.

Segundo Neville (2013), a cura úmida é essencial, porém, em alguns casos onde há dificuldades de manter um controle da umidade por meio de irrigação, o mais viável então é a aplicação de uma película por 1Graduando em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop, Brasil,

marioxavier_@hotmail.com.

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meio de produtos químicos que diminui a perda de água do concreto para o ambiente, evitando assim que o concreto deixe de ganhar resistência.

Neville (2013) relata que, a temperatura elevada de um concreto fresco influencia em sua qualidade e resistência, por decorrência da hidratação do cimento mais rápida ocasionando então uma pega acelerada, dificultando a trabalhabilidade e então causando os efeitos da retração, provocando trincas e fissuras. Este trabalho compara o desempenho da cura química com os procedimentos usuais de cura utilizados em obra (cura por irrigação e a seco) aplicados em um lote de concreto usinado, prosseguindo com os estudos de Trevisol (2011) e Gonsales Dias (2013), que estudaram influencia dos tipos de cura na resistência mecânica e no grau de fissuramento de concretos feitos in loco.

2 Referencial Teórico

2.1 Concreto Usinado e a sua permeabilidade

A palavra “usinado” refere-se ao que é feito em usinas, ou centrais de produção, ou seja, concreto usinado é o concreto feito sob um controle tecnológico a respeito dos materiais utilizados.

Segundo a NBR 7212 (ABNT, 1982), execução de concreto dosado em central, o concreto usinado é:

Concreto dosado, misturado em equipamento estacionário ou caminhão betoneira, transportado por caminhão betoneira ou outro tipo de equipamento, dotado ou não de agitação, para entrega antes do início de pega do concreto, em local e tempo determinados, para que se processem as operações subsequentes à entrega, necessária à obtenção de um concreto endurecido com as propriedades pretendidas (NBR 7212, 1982 p. 2).

Portanto, há varias especificações para a escolha do concreto feito na central, como por exemplo, se há laboratórios com responsáveis técnicos, o período que a empresa possui no ramo, o local da concreteira referente à obra, os equipamentos que irão transportar, as especificações dos pátios onde os agregados estão estocados, a correta separação dos agregados, dentre outras particularizações para uma correta elaboração do concreto feito em central (ABESC, 2007).

De acordo com ABESC, Associação Brasileira de empresas de Serviços de concretagem (2007), o cliente tem o direito de escolher o tipo e marca de cimento, o tipo e a marca do aditivo, a relação água/cimento e também o fck específico para a peça que irá ser concretada.

A relação água/cimento também é um fator preponderante para a formação de poros excessivos, para isso é utilizado uma curva granulométrica contínua que ajudará na redução dos índices de vazios, melhorando também a trabalhabilidade, o que influenciará em seu adensamento (VEDACIT, 2010). 2.2. Hidratação do Cimento Portland

Para que o cimento Portland adquira um aspecto rígido é necessário que ocorram reações com os elementos que o compõem e para isso é preciso à presença da água, que possibilitará tais reações.

As propriedades de resistência e durabilidade do concreto só ocorrem pelo fato da presença da água com o cimento que proporcionará diversas reações químicas, chamadas de reações de hidratação. A possibilidade de manuseio do concreto também é um fator proporcionado pelo comparecimento da água (SANTOS BASTOS, 2006).

São quatro compostos destacados como os principais constituintes do cimento Portland e apresentado na Tabela 1 a seguir:

Tabela 1. Elementos químicos do cimento Portland Nome do composto Abreviação

Ferroaluminato tetracalcico C4AF

Aluminato tricalcico C3A

Silicato dicalcico

Silicato tricalcico CC23S S

Fonte: NEVILLE, 2013.

Durante o processo de hidratação do cimento, é liberada uma considerável quantidade de calor. A quantidade de energia liberada pelo processo varia conforme a composição do cimento. A energia térmica é de grande importância, pois em caso de construções volumosas, provoca altas temperaturas resultando no aparecimento de fissuras (BAUER, 2008).

Segundo Bauer (2008), para se determinar o calor de hidratação é preciso usar o chamado “método de calor de dissolução”. Esse método consiste em selecionar duas amostras, uma de cimento em pó e outra de cimento parcialmente hidratado, que serão misturadas em ácidos nítrico e clorídrico numa garrafa térmica. Pela eliminação dos fatores estranhos ocasionado pela mistura nos ácidos terá como consequência a elevação da temperatura, e assim se determina as medidas do calor de dissolução das amostras, e fazendo a diferença, é possível calcular o calor de hidratação do cimento.

De acordo com Mehta e Monteiro (2006), a hidratação do cimento dá-se pelo fato de os compostos do cimento entrar em contato com a água, realizando assim a reação química que formará os hidratos. A introdução da molécula de água na estrutura das moléculas dos elementos do cimento resultará no desenvolvimento das características de pega e endurecimento.

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Figura 1: Esquematização das reações de hidratação do cimento. Adaptado de: LAGUNA, IKEMATSU, 2009 apud

DIAS, 2013.

2.3 Resistência à compressão do concreto usinado

De acordo com Mehta e Monteiro (2006), a propriedade que os engenheiros mais valorizam no concreto é a resistência mecânica, havendo uma relação direta entre a porosidade (índice de vazios) e a força, ou seja, com maior índice de vazios em um sólido, menor será a sua resistência à compressão. Segundo Vieira Filho (2007), resistência à compressão simples que é medida a partir da ruptura dos corpos de prova, representam a resistência potencial a qual o concreto resistirá na estrutura. Segundo Mehta e Monteiro (2006), o que define resistência de um material é a sua capacidade de resistir à tensão que foi submetido, sem ocorrer falhas. Essas falhas podem ser identificadas com o aparecimento de fissuras, porém no concreto, essas fissuras já ocorrem antes de ser submetidos a tais tensões. Ao alcançar a tensão máxima, o concreto pode não apresentar fraturas externas visíveis, entretanto, em seu interior a situação chegou a um estado que a amostra não suporta mais tensão. Conforme Araújo (2010), para identificar a tensão máxima que se pode aplicar em uma amostra de concreto, é necessário fazer ensaios de ruptura com corpos de prova cilíndricos. Esses ensaios possuem uma relação de altura e diâmetro igual ou maior que dois. Na maior parte desses testes, são utilizados corpos de prova com dimensões de 100x200mm. Ao se utilizar agregados que possuem dimensões maiores que 38mm, será necessário a utilização de moldes maiores que o convencional.

Os corpos de prova são rompidos no período de 7 e 28 dias, tempo esse que há maior variação dos valores de resistência, sendo que aos 28 dias os valores atingem cerca de 95%, valores esses relacionados com a resistência característica do concreto; os 5% restantes correspondem ao aumento da resistência durante períodos maiores que 28 dias, assim ao passar do tempo, o concreto vai adquirindo resistência (BAUER, 2008).

De acordo com a NBR 7215 (ABNT,1997), a máquina que realiza os ensaios de compressão dos corpos de prova devem apresentar especificações, tais como: aplicação de forças continuas sem nenhuma variação e velocidade constante, com objetivo de ter precisão nos resultados obtidos.

2.4 Processos de cura do concreto

Ao se iniciar a pega do concreto, é necessário que após o endurecimento da mistura, deve ser tomada medidas que evitarão a passagem da água de dentro para fora, principalmente nos primeiros períodos do concreto. Em relação a essas medidas, é então feita a cura, que são procedimentos que promoverão a hidratação, assim, desenvolvendo a sua resistência (NEVILLE, 2013).

Pelo fato de o Brasil não ter um clima capaz de ocorrer o congelamento da água, não há motivos para a preocupação no processo de endurecimento do concreto (BAUER, 2008).

Segundo Bauer (2008), quanto mais perfeita e demorada for à cura do concreto, mais qualidade terá o concreto. Em se tratando do período que o concreto necessita para a cura, tem-se a necessidade de levar em conta as exigências técnicas, que irão determinar o tempo que necessitará para alcançar as metas exigidas, além disso, visar também à economia. Em elementos esbeltos de concreto há dificuldades em ganhos de resistência quando não se possui uma cura adequada, ou seja, quando há grande perda de água por evaporação, isso se comparado com peças menos esbeltas e com concreto com agregados leves (NEVILLE, 2013).

Segundo Bauer (2008), a cura do concreto pode ser feita por vários métodos, tais como: por irrigação, submersão, recobrimento com plásticos, a seco, conservação das fôrmas e por impermeabilização por produtos químicos.

Em relação às obras civis, tais métodos de cura já são pouco utilizados, sendo os principais, a cura por irrigação e a seco. Por não existir uma manutenção periódica a respeito do concreto, a cura química pode se apresentar como uma boa alternativa em construções civis.

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Segundo Bardela (2005), a cura a seco, ou ao ar livre, caracteriza-se por ser um método que não requer nenhum tratamento especial para evitar à evaporação da água de amassamento do cimento, sendo a estrutura do concreto mantida a temperatura ambiente do local.

2.5 Produtos para cura química

Os produtos impermeabilizantes têm como função obstruir e tornar hidrófugos os poros das estruturas de concreto (VEDACIT, 2010).

Segundo Bauer, esses produtos formam uma membrana, que diminuirá a evaporação da água. De acordo com a VEDACIT (2010), esses produtos são divididos em três tipos conforme a sua composição, os quais são:

 Sais orgânicos, que em formas de pó, líquida ou pastosa misturam-se com a cal do cimento formando compostos insolúveis.

 Compostos hidrófugos que não reagem com o cimento, já em sua forma final, em que o produto em contato com a água, obstruirá os poros impedindo a passagem da água, conforme a Figura 2. Esse tipo de impermeabilizante é à base de água, não influenciando na aderência.

 Géis a base de emulsão, que em meio alcalino quebram-se, acumulando nos poros e impedindo a passagem da água.

Figura 2 Esquema da funcionalidade dos produtos hidrófugos. Fonte: VEDACIT, 2010.

O produto utilizado como base de estudo para este artigo foi o tipo de composto hidrófugo, que não reage com os elementos do cimento.

Um exemplo de produto feito por géis à base de emulsão é o impermeabilizante Neltrol que ao ser utilizado em uma estrutura de concreto torna-se impermeável, porém a aderência para revestimentos diminui. Já em relação aos sais orgânicos, o produto Denver representa tal tipo de impermeabilizante. 2.6 Retração do concreto por secagem

A retração do concreto por secagem ocorre com a evaporação da água do concreto endurecido, sendo que parte desse fenômeno é irreversível e diferenciado da parte reversível. Nem toda retração por secagem inicial é recuperada (NEVILLE, 2013). A diminuição do volume do concreto ocorre até o fim da cura, em que irá atingir um estado de equilíbrio compatível com o ambiente externo. Esse período

ocorre mais rapidamente entre 3 a 4 meses, depois se torna mais lento (ALMEIDA, 2002).

As argamassas, pastas de cimento e concreto estão sujeitas ao fenômeno de retração, não sendo relacionada ao carregamento e sim a perda de água. A retração pode ocorrer no concreto em seu período plástico ou endurecido (SILVA, 2008).

De acordo com Silva (2008), em relação a retração plástica, ocorre devido a exposição do concreto não endurecido em ambientes agressivos, o que ocasiona na perda da água e acarretando a fissuração, denominada de dessecação superficial.

Além disso, a retração plástica também ocorre em decorrência da relação a/c, do consumo de cimento e dos agregados do concreto, estando ligado ao fenômeno de exsudação, em que ocasionará fissuras caso a água evapore mais que a exsudação (HASPARYK et al, 2005).

2.7 Análise do agregado do concreto usinado utilizado

2.7.1 Granulometria do agregado

De acordo com Neville (2013), a análise granulométrica é a etapa que uma amostra de agregado dividi-se em frações de partículas de mesma dimensão, tendo como objetivo a determinação a graduação ou distribuição das dimensões do agregado. Todos os resultados obtidos pela análise granulométrica podem ser organizados em tabelas com o objetivo de se traçar a curva granulométrica.

Por ser um concreto usinado, houve a etapa de análise dos agregados e o seu estudo sendo que foi utilizado Brita 1 para compôr o concreto utilizado. As figuras 3 e 4 mostram as análises granulométricas e a curva.

Figura 3 Análise granulométrica da brita 01. Fonte:

CONCRENOP, 2014.

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2.7.2 Petrografia do agregado e abrasão Los Angeles De acordo com Conceição, Guedes, (2007), o estudo petrográfico é de fundamental importância para a caracterização de rochas ornamentais, pois dita as relações texturais, micro estruturais e mineralógicas que relacionam diretamente com a sua resistência. Em relação à Tabela 2 onde relata a interpretação dos testes de reação álcali-agregado da brita 01 utilizada para compor o concreto utilizado para os testes, tais resultados dos testes foram disponibilizados pela empresa CONCRENOP.

Tabela 2. Resultados da reação álcali-agregado da brita 01 Interpretação dos resultados de acordo com a ABNT NBR 15577(2008).

Expansões menores que 0,1% aos 16 dias de idade indicam um comportamento inócuo na maioria dos casos.

Expansões situadas entre 0,1 e 0,2% aos 16 dias de idade sugerem a realização de ensaios complementares, tais como análise petrográfica, e a moldagem de prismas de concreto para ensaio de longa duração.

Expansões superiores a 0,2% aos 16 dias de idade indicam que o agregado é reativo.

A prévia do resultado obtido no presente ensaio se situa abaixo do limite 0,1% de expansibilidade, estabelecida pelo método de reatividade álcalis agregado acelerado, aos 16 dias de cura na solução alcalina quente, indicando comportamento inócuo.

Fonte: CONCRENOP, 2014.

Além dos testes de reação álcali agregados, foi feito também o teste de abrasão Los Angeles para o agregado utilizado, tal teste tem como finalidade a medição do desgaste do composto do concreto. De acordo com a Figura 5 nota-se o resultado obtido pelo teste feito para o agregado utilizado no concreto.

Figura 5 Resultados do teste abrasão Los Angeles. Fonte: CONCRENOP, 2014.

3 Materiais e métodos

Tal projeto teve como objetivos a comparação de três tipos de cura, dando continuidade às pesquisas de Trevisol (2011) e Gonsales Dias (2013). Esta pesquisa foi dividida em duas fases: execução das

amostras e cura, sendo, a cura a seco, por irrigação e a cura química. Para coleta de dados e análise laboratorial, foi utilizado o laboratório da empresa CONCRENOP situada em Sinop-MT.

Foram moldados oitenta corpos de prova no pátio da concrenop, retirados de um mesmo lote. Os corpos com os diferentes tipos de cura foram postos ao ar livre, portanto, sujeito as condições climáticas de Sinop-MT, que de acordo com G1 meteorologia, a temperatura na época variou de 34ºC a 38ºC, com um índice de umidade de 46%. Deste modo, os três tipos de cura foram submetidos a condições semelhantes, podendo assim comparar com maior fidelidade os resultados obtidos para tipo de cura.

O início da execução do projeto foi no dia 12 de novembro do ano de 2014 e finalizado a parte dos testes em 9 de dezembro de 2014. O concreto utilizado foi o usinado, adquirido da concreteira CONCRENOP, tendo como fck 20 MPa.

A Tabela 3 relata as proporções em termos de densidade dos elementos constituintes do concreto que foi disponibilizada pela empresa CONCRENOP.

Tabela 3. Densidade dos elementos do concreto Elementos Densidade g/cm3

Cimento CP II Z- 32 3,050 Areia grossa 2,680

Brita 01 2,748

Aditivo Mira 7 1,175

Água 1,000

Fonte: CONCRENOP, 2014.

O cimento Portland II Z-32, tem como origem em Nobres-MT, possuindo as características descritas pela sua nomenclatura. O aditivo Mira 7, tem como função a modificação da trabalhabilidade do concreto, influenciando assim no quantitativo de cimento e água. Já a brita 01, tem como tipo de rocha o granito e origem em Santa Helena-MT, e de acordo com as figuras 3 e 4 o estudo da granulometria de tal agregado.

Figura 6 Teste Slump realizado em obra. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Foi realizado o teste Slump conforme a NBR NM 67 (1998) para conferir a consistência do concreto, que é o objeto de estudo deste trabalho.

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relata a classificação dos abatimentos segundo Menossi (2004), esse é um concreto mole.

Tabela 4. Classificação do abatimento do concreto Conscistência Abatimento (mm)

Seca 0 a 20

Firme 20 a 50

Média 50 a 120

Mole 120 a 180

Fluida 180 a 250

Fonte: Menossi, 2004.

Há uma relação entre o valor do abatimento e a qualidade do concreto final, sendo que quanto maior o valor do abatimento, mais chances do concreto apresentar porosidade, influenciando assim na resistência final. Porém, em se tratando de concreto usinado, o controle tecnológico em torno do abatimento do concreto é calculado de acordo com o fck desejado para a estrutura.

Ao ser realizado o teste Slump, procedeu-se a moldagem dos corpos de prova, que totalizaram em 80, sendo eles cilíndricos de 100X200 mm (diâmetro x altura). Para cada tipo de cura foram feitos 20 corpos de prova, onde foram distribuídos cada período, que são de 7 e 28 dias. Os corpos de prova foram executados conforme a NBR 5738 ABNT (2003) que delimita as moldagens e cura dos corpos de prova cilíndricos, Figura 7 mostra tal procedência.

Figura 7 Execução do preenchimento dos corpos de prova. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Após a moldagem os corpos de prova, foram armazenados para a espera de 24horas, sendo que o local de armazenamento não corria o risco de intempéries, principalmente a chuva, com o intuito de não modificar a quantia de água na mistura do concreto.

Após 24 horas os corpos de prova foram divididos em lotes e colocados em seus devidos tipos de cura, sendo 20 corpos de prova para as curas, a seco, por irrigação e a cura química; onde todos os recipientes foram deixados em condições climáticas de Sinop-MT. As Figuras 8, 9 e 10 retratam as condições que foram deixadas as amostras.

O controle de irrigação nos corpos de prova teve como procedimento a aspersão de água em intervalos de 2 em 2 horas, ou seja, 4 irrigação diárias, sendo que esse tratamento perdurou até o 28º dia. É importante ressaltar que no turno da noite não houve tratamento, pelo motivo da empresa CONCRENOP não autorizar a entrada de pessoas após as 18:00.

Em relação à cura química, o produto utilizado nos corpos de prova foi o Hydranorth, uma resina que cria uma película de silicone no concreto que diminui a passagem de água, tanto para fora ou para dentro, acarretando em uma diminuição da perda de água do concreto para o ambiente.

Figura 8 Corpos de prova situados na cura por irrigação.

Fonte: Acervo próprio, 2014.

Figura 9 Corpos de prova em cura a seco. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Figura 10 Corpos de prova em cura química. Fonte: Acervo próprio, 2014.

De acordo com as instruções do produto, é necessário que se aplique duas camadas, sendo o intervalo entre uma camada a outra de 4 horas.

Antes da aplicação foi feito a diluição de água, com uma relação de 10 % em comparação a quantidade da embalagem do produto.

Pelo fato do produto ser pouco espesso, se assemelhando com a água, não há preocupação na espessura da película formada, pois não irá interferir em sua função.

A aplicação do produto é feita com pincel, pistola de compressão, rolo de lã ou brocha, variando o uso de acordo com a área a ser aplicada.

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realizados no laboratório da empresa CONCRENOP, utilizando a prensa hidráulica manual com capacidade para 100 toneladas, mostrada na Figura 11.

Para que a força aplicada nas amostras fosse uniforme, foram colocados dois suportes na base dos corpos de prova, os pratos de retenção. É importante ressaltar que os corpos de prova não estavam em contato direto com os pratos de retenção, ou seja, foram colocados discos de neoprene para garantir a aplicação uniforme da tensão.

Figura 11 Prensa hidráulica manual. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Após a coleta dos dados, foram feitos gráficos e analises de estatísticas para os estudos comparativos entre os métodos adotados para a cura. Além disso, foi feito comparações de artigos sobre o mesmo assunto, porém, com diferenças no concreto adotado.

4 Análise dos resultados

Após a fase de testes e com as informações necessárias, inicia-se então os estudos a cerca dos métodos de cura utilizados para a comparação. Referente à cura por irrigação, de acordo com a Tabela 5, verifica-se os valores dos desvios padrões e os valores dos coeficientes de variações indicam que esse tipo de cura apresenta grande dispersão nos resultados.

Tabela 5. Valores das resistências pela cura por irrigação Dias Resistência

média (MPa)

Desvio

Padrão de variação Coeficiente (%) 7 dias 19,26 0,44 2,28 28dias 23,9 0,30 1,25

Fonte: Acervo próprio, 2014.

A distribuição da resistência dos corpos de prova está apresentada na Figura 12.

Figura 12 Gráfico referente aos valores das resistências pela cura por irrigação. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Pelos resultados obtidos, nota-se que as amostras tiveram resultados médios no 7º e 28º dias respectivamente de 19,26 MPa e 23,9 MPa, obtendo um aumento de 4,64 MPa, o que representa um ganho significativo de resistência nesse período. Todos os valores encontrados em relação à resistência se mantiveram coerentes em comparação com o que foi solicitado.

No que se refere à cura a seco, de acordo com a Figura 13, as resistências do concreto curado, tiveram resistência não satisfatória. Possivelmente em função das altas temperaturas do local e da baixa umidade do ambiente que na época era de 46% de umidade relativa do ar e temperaturas variando de 34 Cº a 38 Cº, isso de acordo com G1 meteorologia, proporcionando então a evaporação da água sugerindo que esse tipo de cura não é indicado para o município de Sinop.

Em questão da variação entre os resultados obtidos pelas amostras e o seu valor médio, a Tabela 6 apresenta os valores dos desvios padrões e os valores dos coeficientes de variação, mostrando que houve dispersão em tais resultados aos 28 dias.

Tabela 6. Valores das resistências pela cura a seco. Dias Resistência

média (MPa)

Desvio

Padrão de variação Coeficiente (%) 7 dias 18,39 0,49 2,61 28dias 20,49 0,28 1,38

Fonte: Acervo próprio, 2014.

Figura 13 Gráfico referente aos valores das resistências pela cura á seco. Fonte: Acervo próprio, 2014.

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sugerindo que o método é menos confiável. A alta temperatura a qual os corpos de prova estavam expostos pode ser um dos fatores responsáveis pelo pequeno aumento de resistência, pois com temperaturas elevadas, a água de amassamento evapora-se com mais facilidade.

Analisando os resultados obtidos pela cura á seco, nota-se que esse método não é eficaz em se tratando de ganhos de resistência, comparando-se com a cura por irrigação, a cura a seco apresenta um ganho de 2.1 MPa em quanto que a cura por irrigação essa ganho alcança 4.64 MPa entre os períodos de 7 e 28 dias.

Em relação à pesquisa de Gonsales Dias (2012), houve uma comparação entre a cura em condições ambientais e a cura por imersão, porém, utilizando concreto “in loco” e fck de 25 MPa. Os resultados obtidos apresentam grande diferença, sendo que no 7º dia o resultado da cura por imersão foi de 3,52 MPa superior ao resultado da cura a seco, e no período de 28 dias essa diferença foi de 5,15 MPa. Esses resultados mostram a importância de se utilizar um método de cura para o concreto.

Por fim, pela Figura 14 e Tabela 7, pode-se analisar o processo de cura química, onde se mostra os coeficientes de variação e as resistências dos respectivos corpos de prova.

Tabela 7. Valores das resistências pela cura química Dias Resistência

média (MPa)

Desvio

Padrão de variação Coeficiente (%) 7 dias 20,25 0,15 0,76 28dias 25,95 0,074 0,28

Fonte: Acervo próprio, 2014.

Figura 14 Gráfico referente aos valores das resistências pela cura química. Fonte: Acervo próprio, 2014.

Comparando a cura química com os demais procedimentos utilizada, vê-se uma diferença significativa entre os períodos de 7 e 28 dias, onde esse ganho alcança o valor de 5,7 MPa, ou seja um ganho maior do que o proporcionado pela cura por irrigação, mostrando a eficiência desse método, principalmente para as obras civis.

Os coeficientes de variação das amostras foram baixos, sendo eles de 0,76 e 0,28%, mostrando que não houve grandes variações entre as resistências dos corpos de prova. Observando as Figuras 12 e 13 e os coeficientes relacionados à cura a seco e a irrigada, nota-se que os coeficientes de variação da cura química foram menores, sugerindo que a cura química é mais confiável que os outros dois tipos de cura.

Foi ainda feito uma comparação dos tipos de cura citados e a cura imersa em água saturada de cal, como dita a NBR 9479 ABNT (2006), sendo que foram moldados também 20 corpos de prova e deixados em seu respectivo tipo de cura durante os períodos de 7 e 28 dias, todos os corpos de provas destinados aos quatro tipos de cura foram feitos no mesmo dia e com os mesmos métodos.

Pela Figura 15 é possível observar a comparação entre os três tipos de cura estudados e a cura conforme NBR 9479 ABNT (2006). Vale ressaltar que em nenhuma das amostras apresentou fissuras aparente antes do rompimento. Como mostra o gráfico, a cura química foi a que mais se assemelhou com os resultados da cura saturada de hidróxido de cálcio, tendo uma diferença no 28º dia de 0,72 MPa.

Figura 15 Gráfico referente à comparação da resistência de diversos tipos de cura estudado. Fonte: Acervo próprio,

2014.

A cura química apresentou uma resistência media em porcentagem de 21,04% superior à cura á seco e 7,89% superior à cura por irrigação, tais valores relacionados ao período de 28 dias.

5 Considerações finais

Tal projeto abordou a real importância que o processo de cura tem para o concreto, principalmente em obras onde se visam à qualidade e a resistência.

Após as análises dos resultados conclui-se que as amostras que sofreram a cura química se destacaram em relação às demais. Tal produto utilizado para a cura química obteve bons resultados, cumprindo assim as exigências de durabilidade, qualidade e mantendo também um custo baixo para se utilizar esse método.

Em relação á cura á seco, o resultado não foi satisfatório, pois foi a que apresentou os piores resultados, interferindo na qualidade do concreto e prejudicando a qualidade da estrutura.

Os corpos de prova que foram submetidos à cura por irrigação apresentaram melhor resistências que os corpos de prova curados a seco, e conforme o esperado, menor resistências que os corpos de prova submetidos à cura química.

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Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus, por toda oportunidade que me proporcionou para chegar onde estou agora. Também agradeço aos meus pais Rubens Souza e Maria Auxiliadora que investiram em meus ensinos, fazendo de tudo para que pudessem me ver formado.

Agradeço ao meu irmão Rodrigo Xavier, minha namorada Tatiane Zimmer, meu orientador Maicon Hilleshein e as pessoas que estiveram envolvidas diretamente e indiretamente na formulação do meu artigo.

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Imagem

Tabela 1. Elementos químicos do cimento Portland  Nome do composto  Abreviação  Ferroaluminato tetracalcico  C 4 AF  Aluminato tricalcico  C 3 A  Silicato dicalcico  Silicato tricalcico  C 2 S  C 3 S  Fonte: NEVILLE, 2013
Figura 1: Esquematização das reações de hidratação do  cimento. Adaptado de: LAGUNA, IKEMATSU, 2009 apud
Figura 3 Análise granulométrica da brita 01. Fonte:
Figura 6 Teste Slump realizado em obra. Fonte: Acervo  próprio, 2014.
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