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,RJ,2010 Provas de Magistério Professor.Rodrigo.Neves

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(1)

PROFESSOR I - MATEMÁTICA

1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA .

2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha, cada uma com 4 (quatro) alternativas (A,B,C e D), distribuídas da seguinte forma:

3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA: →

→→ →

→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade; →

→→ →

→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato;

→ →→ →

→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica.

4. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato.

5. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido: →

→→

→→ utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato;

→ →→

→→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor/ transmissor, gravador, agenda eletrônica, máquina de calcular, máquina fotográfica, relógio digital com receptor. O telefone celulardeverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidato do respectivo local.

6. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DE QUESTÕES se deixar a sala faltanto 1 (uma) hora para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados. 6.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá

retornar à sala para este fim.

7. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registro dos seus nomes na ata de aplicação de prova.

8. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.

9. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de realização da prova, estando disponível também, no site http://concursos.rio.rj.gov.br .

Boa Prova!

ATENÇÃO

COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOS COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

CADERNO DE QUESTÕES

2010

Específico da Disciplina de 01 a 35

Língua Portuguesa de 36 a 50

Fundamentos Teórico-Metodológicos e

Político-Filosóficos da Educação de 51 a 60

(2)

ESPECÍFICO DA DISCIPLINA

01. A equação do 2º grau x2 – m.x + 91 = 0 possui duas raízes inteiras para k valores distintos de m. O valor de k é: (A) 2

(B) 3 (C) 4 (D) 5

02. Seja N = 3a.5b.9c, em que a, b e c são números naturais. O número total de divisores positivos de N é igual a: (A) (a+1).(b+1). (c+1)

(B) (a+2c+1).(b+1) (C) a.(b+1).(c+2) (D) a.b.c

03. Uma pedra é lançada para cima e sua altura h, em metros, é dada pela função h(t) = at2+12t, em que t é medido em segundos. Se a pedra atingiu a altura máxima no instante t=2, pode-se afirmar que o valor de h(1), em metros, é: (A) 9

(B) 8 (C) 6 (D) 5

04. Desenvolvendo-se a expressão 460 x 5113, obtém-se um número inteiro n, cuja soma dos algarismos corresponde a: (A) 9

(B) 10 (C) 11 (D) 12

05. Sabendo-se que A+B = 6 e A.B = 7, o valor numérico da expressão A2.B + A.B2 + A3+ B3 corresponde a: (A) 144

(B) 132 (C) 98 (D) 94

06. A medida, em metros, da diagonal de um cubo é igual a D. Para se determinar, em m3, o volume desse cubo, basta que se multiplique D3 pelo seguinte número:

(A) 6

2

(B) 2

4

(C) 5

3

(D) 3

9

07. Considere-se um triângulo escaleno PQR onde M e N representam, respectivamente, os pontos médios dos lados PQ e QR. Se a área do quadrilátero PMNR é igual a 51 m2, a área do triângulo PQR, em m2, é igual a: (A) 68

(B) 54

(C) 72 (D) 84

08. O polinômio P(x) = x4 – x3 + k, k ∈ ℜ∈ ℜ∈ ℜ ∈ ℜ∈ ℜ, é divisível por 2x + 4. Dividindo-se P(x) por x + 2, o resto obtido é:

(A) 2+10 (B) 2- 10 (C) 2 2+20 (D) 2 2- 20

09. Um número de três algarismos, a, b e c do sistema de numeração decimal, é representado por abc, isto é, abc = 100a + 10b + c. Escrito na ordem inversa (cba), esse número aumenta de 396 unidades. Sabendo-se que (a,b,c) forma, nessa ordem, uma progressão aritmética e que c = 2a, o algarismo b é igual a:

(3)

10. Um objeto custa R$ 546,00 à vista e pode ser pago em duas parcelas iguais. A primeira dessas parcelas foi paga no ato da compra e a segunda, um mês depois. Se forem cobra-dos juros de 10% ao mês sobre o saldo devedor, o valor de cada prestação corresponderá a:

(A) R$ 246,00 (B) R$ 262,00 (C) R$ 286,00 (D) R$ 258,00

11. Seja n o número total de anagramas da palavra BOTAFOGO, que contêm as 4 consoantes em ordem alfabética. O valor de n é igual a:

(A) 520 (B) 280 (C) 480 (D) 340

12. Considere-se um triângulo cujos lados medem 4cm, 6cm e 8cm. A altura relativa ao maior lado desse triângulo, em cm, mede:

(A) 3 15

8

(B)

(C) 3 15 4

(D) 9 15 4

13. C o n s i d e r e m - s e o s n ú m e r o s c o m p l e x o s z = 3.(cos46º+isen46º) e w = 2.(cosâ+isenâ). O menor valor positivo de â, de modo que (z2.w) seja um número real, é igual a:

(A) 74° (B) 88° (C) 112° (D) 136°

14. O v é r t i c e d a p a r á b o l a d e f i n i d a p e l a e q u a ç ã o y =

(

)

2

675 1250

x− + é o seguinte ponto:

(A)

(B)

(

−675,1250

)

(C)

(

675, 1250−

)

(D)

(

675,1250

)

15. João se desloca diariamente de sua casa (ponto C) até o trabalho (ponto T), passando pelo (ponto B) em trajetórias retilíneas, conforme mostra a figura abaixo:

Considere-se que, num determinado dia, João percorreu: - a distância CB, com velocidade média de 10 km/h; - a distância BT = 12 km, com velocidade média de

15 km/h;

- toda essa trajetória em 1h30min.

Se o seno do ângulo CBT vale 0,54, o segmento CA, perpendicular à reta AT, mede, em km:

(A) 3,78 (B) 3,29 (C) 2,56 (D) 2,14

16. Dois recipientes contêm o mesmo volume de um refres-co, que é uma mistura de água e suco de uva. Um dos recipientes contém 1 parte de suco para x partes de água, e o outro contém 2 partes de suco para 5 partes de água. Colocando-se todo o conteúdo desses recipientes numa única jarra, obtém-se um refresco que contém 17 partes de suco de uva para 53 partes de água. O valor de x é: (A) 3

(B) 4 (C) 6 (D) 7

17. Três vértices consecutivos de um retângulo são A (-2; 1), B(1; -4) e C(a; b). Se o vértice C pertence à reta y = x – 1, o valor de (a.b) corresponde a:

(A) 100 (B) 90 (C) 80 (D) 70

C

A B T

8 15 9

(4)

18. Considere-se o conjunto A = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14}, formado pelos quatorze primeiros inteiros posi-tivos, e um conjunto B, formado por todos os subconjuntos de A com exatamente três elementos. Escolhendo-se aleatoriamente um elemento do conjunto B, a probabilidade de ele ser formado por três números cuja soma é um múl-tiplo de 3 equivale a:

(A)

(B)

(C)

(D)

19. Na figura abaixo, cada aresta do cubo mede 2cm.

Se o ponto A representa um vértice desse cubo e os pontos B e C são médios de duas arestas, a medida, em cm2, da área do polígono determinado pela secção feita nesse cubo, por um plano que passa por A, B e C, é igual a:

(A) 5

(B)

(C)

(D)

20. A figura abaixo representa um triângulo retângulo ABC, uma altura relativa à hipotenusa BC e um segmento AP que está sobre a bissetriz do ângulo reto Â.

Se a medida da hipotenusa BC é o dobro da medida do cateto AB, a razão entre as medidas dos segmentos e é igual a:

(A)

(B)

(C)

(D)

21. A sequência (sen15º, sen30º,...) é uma progressão geo-métrica. A razão dessa progressão é igual a:

(A)

(B) 2

(C) sen2°

(D) 2cos15°

22. Os conjuntos A e B possuem, respectivamente, n e 4n subconjuntos distintos. Se o número de elementos de A é igual a 20, então o número de elementos de B é:

(A) 80 (B) 40 (C) 38 (D) 22

A

(5)

23. Na figura abaixo, ABC é um triângulo equilátero de lado cm, e os segmentos PN, PM e PQ, são, respectiva-mente, perpendiculares aos lados AB, AC e BC.

Sabendo-se que PN e PQ medem, respectivamente, 1,9cm e 2,7cm, a medida do segmento PM, em cm, vale: (A) 1,6

(B) 1,5 (C) 1,4 (D) 1,3

24. Se a área de um quadrado mede , a medida, em metros, da diagonal desse quadrado é igual a:

(A)

(B)

(C)

(D)

25. Uma circunferência de centro (a; b) e raio r passa pelos pontos A(0; 2), B(0; -2) e C(1; 0). O valor de (a + b) é:

(A)

(B)

(C)

(D)

26. Considerando-se , o valor da

expres-são é igual a:

(A) a

+

b (B) b

-

a (C) a

+

5b (D) 5a

-

b

27. Sejam x e y números inteiros de forma que o par ordenado (x,y) represente a solução da equação (x + y).47 = xy. O valor máximo de x + y é:

(A) 2308 (B) 2306 (C) 2304 (D) 2302

28. A quantidade de números inteiros compreendidos entre 0 e 4000, que podem ser expressos como a soma de duas ou mais potências distintas de 5, é igual a:

(A) 54 (B) 55 (C) 56 (D) 57

29. Considere a equação

x

1 + 4

x

2 + 9

x

3 + 16

x

4+ 25

x

5 + 36

x

6+ 49

x

7 + 64

x

8 + 81

x

9+ 100

x

10 = 385.

Se

x

1

, x

2

, x

3

, ..., x

10 são

números inteiros positivos, a razão corresponde a:

(6)

30. Na figura abaixo, tem-se que:

A medida do segmento , em metros, é igual a:

(A)

(B)

(C)

(D)

31. A expressão representa um

número inteiro n. O valor de n é: (A) 1

(B) 2

(C) 3

(D) 4

32. Um polígono regular com um número par de lados possui d diagonais, que não passam pelo centro da circunferên-cia que o circunscreve. Esse polígono possui o seguinte número de lados:

(A) (B) (C) (D)

33. O produto das 3 raízes da equação . = 9 é o número n. O valor de n é igual a:

(A) 1

(B) 3

(C) 9

(D) 27

34. Considerem-se 3 tetraedros regulares,

t

1,

t

2 e

t

3. Cada elemento da matriz , representada abaixo, é a soma das medidas, em metros, da altura do tetraedro

t

i , com a altura do tetraedro

t

j

A soma das áreas totais desses três tetraedros, em m2, é igual a:

(A)

(B)

(C)

(D)

35. Um professor desenhou um hexágono regular ABCDEF, cujo lado mede 1cm. Em seguida, mediu, em cm, todas as

quinze distâncias entre 2 vértices distintos desse hexágono e as anotou em uma folha de papel. A mediana desses 15

valores corresponde a:

(A) 2

(B) 1

(C)

(D)

F

A

B E

D

(7)

Responda às questões de números 36 a 46 com base no TEXTO 1.

36. A leitura do texto permite concluir que, hoje, segundo o autor:

(A) os superexecutivos são emocionalmente infantilizados (B) é imbecil quem assiste à televisão

(C) torna-se necessária maior introspecção (D) a análise da realidade é constante

37. O texto estrutura-se por encadeamento de proposições com vista ao convencimento do interlocutor. O autor expressa sua opinião em:

(A) Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

(B) Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio...

(C) Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual) é a IE (Inteligência Emocional).

(D) Uma cidade tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!

38.A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito.” Neste segmento, a flexão verbal no presente do indicativo denota uma declaração que: (A) refere-se a algo que acontece habitualmente

(B) se verifica ou que se prolonga até o momento em que se fala

(C) nos transporta a uma época passada e descreve o que então era presente

(D) representa uma verdade universal

39.Mas como fica a questão da subjetividade? Da

espiritualidade? Da ociosidade amorosa?” O ponto de interrogação, nesse caso:

(A) substitui o uso de reticências, pois indica hesitação, interrupção do pensamento

(B) denota surpresa e poderia estar seguido do ponto de exclamação

(C) finaliza enunciados de interrogação ou incerteza fingida, também chamada de retórica

(D) justifica-se por tratar-se de interrogação indireta

LÍNGUA PORTUGUESA

TEXTO 1: Passeio Socrático

[...] A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas muitos são emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram que, agora, mais importante que o QI (Quociente Intelectual) é a IE (Inteligência Emocional). Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma próspera cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDS, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilidade coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose. [...]

(8)

40. Sócrates, considerado fundador da filosofia grega e ocidental, é referido no título do texto. Acerca de tal fato NÃO é correto afirmar que:

(A) o autor, desde o título, evidencia seu objetivo de provocar reflexões no leitor

(B) o texto torna-se incompreensível para quem desco-nhece quem foi Sócrates

(C) a percepção das referências de um texto/autor a outro depende do repertório do leitor

(D) o leitor que conhece Sócrates é induzido a relacionar o texto às ideias desse pensador

41.Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preo-cupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.” O conectivo em destaque une duas orações, expressando ideia de:

(A) consequência (B) justificação (C) contraste (D) adição

42. Considerando o contexto, percebe-se em “Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos.” o uso do recurso linguístico deno-minado ironia, que consiste em:

(A) afirmar uma coisa que na verdade se quer negar (B) atenuar uma ideia trágica que se quer enfatizar (C) atribuir a um termo aplicação diversa da que lhe é típica (D) empregar palavra ou expressão considerada grosseira

ou desagradável

43. “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” Ao se rees-crever esse segmento, sem alteração da ideia expressa, a frase que obedece à norma padrão é:

(A) “Se caso tomasse este refrigerante, vestisse este tênis, usasse esta camisa, comprasse este carro, você chegará lá!”

(B) “Caso tome este refrigerante, vista este tênis, use esta camisa, compre este carro, você chegará lá!” (C) “Caso tomar este refrigerante, vestir este tênis, -usar

esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” (D) “Se tomasse este refrigerante, vestisse este tênis,

usasse esta camisa, comprasse este carro, você chegava lá!”

44. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado...” O uso do conectivo em negrito exprime:

(A) frequência (B) anterioridade (C) posterioridade (D) concomitância

45. “A sociedade na qual vivemos constrói super-homens e

supermulheres... Não adianta ser um superexecutivo

Acerca do emprego do hífen após o prefixo super, observa-se que:

(A) é aleatório e pauta-se pela forma consagrada socialmente

(B) houve equívoco ortográfico, pois deveria ocorrer nas três palavras em destaque

(C) torna-se obrigatório quando o segundo elemento tem função adjetiva

(D) é justificado quando o segundo elemento se inicia por h

46. “... desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba

precisando de um analista.Neste segmento, há subordi-nação e a segunda oração manifesta, em relação ao fato expresso na anterior:

(A) consequência (B) comparação (C) condição (D) causa

TEXTO 2: A Matemática é como uma das verdades eternas... [...] É preciso, ainda, não esquecer que a Matemática, além do objetivo de resolver problemas, calcular áreas e medir volumes, tem finalidades muito mais elevadas. Por ter alto valor no desenvolvimento da inteligência e do raciocínio, é a Matemática um dos caminhos mais seguros por onde podemos levar o homem a sentir o poder do pensamento, a mágica do espírito. A Matemática é, enfim, uma das verdades eternas e, como tal, produz a elevação do espírito – a mesma elevação que sentimos ao contemplar os grandes espetáculos da Natureza, através dos quais sentimos a presença de Deus, Eterno e Onipotente!

(Malba Tahan, 1961. Fragmento. http://www.malbatahan.com.br/)

Responda às questões de números 47 a 50 com base no TEXTO 2.

47. Quanto aos recursos usados no texto para transmitir ao leitor um ponto de vista, verifica-se que ocorre:

(A) a preocupação em se ater à verdade objetiva dos fatos preservando aparente neutralidade do autor

(B) o relato de fatos concretos, num espaço concreto e no decorrer de um tempo definido

(9)

48. O verbo, por derivação imprópria, passa a substantivo em:

(A) não esquecer que a Matemática

(B) o poder do pensamento

(C) além do objetivo de resolver problemas

(D) podemos levar o homem

49. Em “... os grandes espetáculos da Natureza, através dos quais sentimos a presença de Deus”, o pronome relativo o qual se flexiona, em função do termo antecedente, espetáculo.

Há equívoco no emprego desse pronome em:

(A) Ela viera para se libertar do abismo sobre o qual sua alma se debruçara.

(B) Uma visita de dez minutos, durante os quais não disse palavra alguma.

(C) O pai mantinha uma autoridade áspera, perante o qual todos se curvavam.

(D) Recuperei finalmente os óculos, sem os quais não podia ler.

50. “... um dos caminhos mais seguros por onde podemos

levar o homem...”, é correto concluir sobre o uso do subs-tantivo em destaque:

(A) o conjunto de indivíduos de uma dada espécie ou

classe pode ser expresso pelo plural ou pelo singular

(B) o uso do singular é necessário pois é nomeado ser que não é possível quantificar por meio de numerais

(C) a regra sintática de concordância torna obrigatório, nesse caso, o uso do plural

(D) a flexão no plural provocaria alteração semântica, especialização do significado original do vocábulo

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

TEXTO 1

Se o ensino é uma atividade relacional em que a comunicação e o diálogo estão presentes, é o professor com suas palavras, seus gestos, seu corpo, seu espírito que dá sentido às informações que quer fazer chegar aos alunos. O professor utiliza a si próprio como instrumento de trabalho. É preciso, então, que o professor cultive nele mesmo, e nos seus formandos, determinadas habilidades, atitudes, sentimentos que são o sustentáculo da atuação relacional: o olhar, o ouvir, o falar, o prezar.

Um olhar atento, um prestar atenção no outro, nos saberes, nas suas dificuldades, nas suas angústias, no seu momento, enfim. Um olhar sem pressa, que acolha as mudanças, as semelhanças e as diferenças...

Um ouvir ativo, que o leve a pôr-se no lugar do outro, numa apreensão cuidadosa de seus sentimentos e cognições.

Um falar que seja organizador do pensamento do aluno, que não provoque bloqueios; que leve em conta a ideia âncora que o aluno já domina; que leve em conta os códigos que os alunos possuem em função de sua história pessoal e de sua história na instituição.

Um prezar que, a partir do olhar atento, do ouvir ativo, do falar com o outro e não sobre o outro, apreenda o aluno em sua totalidade, e não fragmentariamente.

(LAURINDA RAMALHO DE ALMEIDA. In: O coordenador pedagógico e os desafios da Educação)

Responda as questões de números 51 a 54 com base no TEXTO 1.

51. Um dos maiores problemas atuais da educação no Brasil é manter os alunos frequentando a escola. Uma das estratégias para promover a permanência, que pode-mos inferir do texto, é:

(A) a firmeza quanto à utilização dos procedimentos didáticos determinados no planejamento inicial e que não devem ser modificados no decorrer da ação (B) a organização das atividades a serem realizadas no

cotidiano, selecionadas mais pelos alunos do que pelo professor

(C) uma postura de acolhimento que valorize tanto os conhecimentos e formas de expressão de cada aluno quanto sua afetividade e processo de socialização (D) a ênfase no emocional, pois é o amor que dirige a

(10)

52. A passagem do texto que aponta prioritariamente para a avaliação diagnóstica é:

(A) um falar que seja organizador do pensamento do aluno, que não provoque bloqueios

(B) um olhar atento, um prestar atenção no outro, nos saberes, nas suas dificuldades

(C) um ouvir ativo, que o leve [o professor] a pôr-se no lugar do outro

(D) o professor utiliza a si próprio como instrumento de trabalho

53. “O professor utiliza a si próprio como instrumento de traba-lho”. Isto ocorre em vários aspectos e direções. O aspecto referido no texto diz respeito a:

(A) tornar-se o modelo ético e moral que os alunos aspirem a atingir, imitando as atitudes de seu mestre

(B) influenciar seus alunos quanto à apreciação de sua disciplina, despertando o desejo de fazer carreira nesse campo de atuação

(C) seduzir os alunos para estabelecer uma ligação afetiva que os leve a participar das aulas com disciplina (D) utilizar seu corpo e diversas linguagens para tornar

significativas para os alunos as aprendizagens que pretende promover

54. Pode-se observar que o texto aborda uma questão funda-mental para Vygotsky quanto:

(A) à construção de conceitos (B) à formação social da mente

(C) à importância da aprendizagem significativa (D) ao domínio do desempenho linguístico

55. O planejamento curricular desenvolve-se tentando dar res-postas a questões básicas: ensinar por quê? Para quê? O quê? Como ? As respostas levam não apenas a selecionar os conteúdos dos componentes curriculares como tam-bém a determinar a maneira pela qual serão articulados. Ao optar pela interdisciplinaridade – abordagem que leva em conta a inter-relação e a influência entre os diferentes cam-pos do conhecimento sem produzir uma segmentação en-tre eles –, uma das estratégias utilizadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais está na proposta dos temas trans-versais que:

(A) são documentos com novas orientações gerais (B) são novas áreas de estudos com temáticas sociais (C) exigem a formação específica em novas licenciaturas (D) perpassam todas as áreas de estudos

TEXTO 2

Na verdade, não há educação e por isso alfabetização de adultos neutra. Toda educação tem, em si, uma intenção política. (...) Esta clareza vai aumentando na medida em que, militantemente, criticamente, nos vamos engajando na nossa prática e nela aprendendo cada vez melhor como trabalhar. (...) Sendo um ato político, a alfabetização de adultos, como toda a educação, é também um ato de conhecimento. O que queremos dizer com isto é o seguinte: em toda a relação entre educador e educando está sempre em jogo algo que se procura conhecer.

(PAULO FREIRE. In: A questão política da educação popular. fragmentos)

Responda as questões de números 56 e 57 com base no TEXTO 2.

56. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial e os fragmentos transcritos no texto salientam sua importância na história da educação popular do Brasil ao desenvolver uma pro-posta de alfabetização:

(A) politicamente engajada pela conscientização cidadã dos educandos

(B) baseada num método didático-pedagógica de palavras geradoras

(C) eminentemente técnica, já que não deve ser misturada à política

(D) posta em prática nacionalmente por todos os governos de sua época

57. Pode-se inferir dos fragmentos reproduzidos no texto que, segundo o autor, a definição dos conteúdos do conhecimento é:

(A) irrelevante, pois somente os valores estão em jogo na ação pedagógica

(B) importante porque o método depende apenas dos conteúdos selecionados

(C) imprescindível e está ligada a pressupostos político-filosóficos

(11)

59. A prescrição de uma parte diversificada do currículo para atender às peculiaridades locais, aos planos dos estabeleci-mentos de ensino e às diferenças individuais dos alunos já constava da Lei 5.692/71, de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional. Tal prescriEduca-ção:

(A) foi mantida na atual Lei no 9394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996

(B) visa às matérias relativas ao núcleo comum, definidos pelo Conselho Nacional de Educação

(C) refere-se à inclusão da Educação Moral e Cívica e dos Temas Transversais nos currículos plenos

(D) expressa o predomínio dos estereótipos no Projeto Político-Pedagógico das escolas

60. Durante muito tempo o grande problema da Educação brasileira foi atender todas as crianças em idade escolar. O desafio de hoje é muito mais o de manter essa popula-ção na escola. Para reverter a situapopula-ção apresentada no texto será necessária a elaboração e a execução de um projeto político-pedagógico que inclua os princípios sócio-educacionais de uma visão:

(A) pragmatista (B) multiculturalista (C) comportamentista (D) reducionista TEXTO 3

A escola, ao longo da sua história, tem evidenciado uma monocultura que se expressa pela intransigência e pela impermeabilidade em relação tanto às realidades diversas como ao multifacetado mundo das crianças e dos adolescentes. (...)

Nas malhas construídas nas relações de poder, essas diferenças acabam se transformando e travestindo de forma a se constituírem em um bloco justificador de discriminações. Conceitos de normalidade e anormalidade, do que é comum e diferente se misturam enquanto estereótipos “desejáveis” adquirem uma supremacia quase absoluta. Certamente, o movimento desintegrador de algumas culturas está fundado na desvalorização da rica diversidade cultural dos povos, atingindo a capilaridade da incompetência do convívio com o outro, que pode ser sintetizada na incapacidade de ser solidário.

(LUCIA MARIA GONÇALVES DE RESENDE. In: Escola: espaço do Projeto Político-pedagógico)

Responda as questões de 58 a 60 com base no TEXTO 3.

58. De acordo com afirmações da autora do texto podemos inferir que a ação docente cotidiana nas salas de aula: (A) revela a supremacia do poder conquistada por

segmentos marginalizados da população

(B) privilegia a cultura popular e as subculturas dos jovens nos conteúdos curriculares

(C) continua expressando, em grande parte, a visão de grupos sociais dominantes

(12)

01 C 11 B 21 D

02 B 12 C 22 D

03 A 13 B 23 C

04 C 14 D 24 A

05 B 15 A 25 B

06 D 16 B 26 A

07 A 17 B 27 C

08 D 18 D 28 D

09 A 19 C 29 A

10 C 20 A 30 D

31 B 41 C 51 C

32 C 42 A 52 B

33 A 43 B 53 D

34 D 44 D 54 C

35 C 45 D 55 D

36 C 46 A 56 A

37 A 47 C 57 C

38 D 48 B 58 C

39 C 49 C 59 A

Referências

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