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Prove que a matriz A

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Academic year: 2022

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MAT5730 - ÁLGEBRA LINEAR LISTA 5

Nesta listaVé umK-espaço vetorial com produto internoh, i,ondeK=RouK=C.

1. SejaT:W → Zuma transformação linearinjetoraentreK-espaços vetoriais. Suponha queh, i, é um produto interno emZ. Mostre quehhw1,w2ii = hT(w1),T(w2)ipara todosw1,w2 ∈ W define um produto interno emW.

2. Dizemos que uma matrizG= (gij)∈ Mn(K)épositiva se (i) G = G;

(ii) para toda matriz coluna não nulaX∈ Mn×1(K)tem-se queXGX >0.

(a) Mostre que seVé umK-espaço vetorial com produto internoh,ie seB= {v1,v2, ...,vn}é uma base deVentãoG = (gij) ∈ Mn(K), onde gij = vj,vi

para todo 1 ≤ i,j ≤ né uma matriz positiva.

(b) Mostre que seG= (gij)∈ Mn(K)é uma matriz positiva , seB = {v1,v2, ...,vn}é uma base de umK−espaço vetorialVe seu,v∈Vsão tais queu=ni=1xiviev= ni=1yivi,

hu,vi=

n j=1

n k=1

yjxkgjk

define um produto interno emV.

3. Prove que a matriz

A=

1 12 · · · 1n

1

2 1

3 · · · n+11 ... ... ...

1

n 1

n+1 · · · 2n11

é uma matriz positiva.

4. Prove| hu,vi |=kukkvk, se, e somente se,uevsão linearmente dependentes.

5. (a) SeK =R, mostre que parau,v∈V,hu,vi=0⇔ ku+vk2=kuk2+kvk2. (b) Mostre que (a) é falso seK=C.

(c) SeK = C, mostre que parau,v ∈ V,hu,vi = 0 ⇔ kαu+βvk2 = kαuk2+kβvk2, para todos α,βC.

6. Mostre que vale alei do paralelogramo:

ku+vk2+ku−vk2 =2kuk2+2kvk2, para todosu,v∈V.

7. Se K = R, mostre que, para u,v ∈ V, kuk = kvkse, e somente se, u+v e u−v são ortogonais.

Discuta a afirmação paraK=C.

(2)

8. SeVum espaço vetorial sobreC, mostre que vale aidentidade de polarização, para todosu,v ∈V:

4hu,vi=ku+vk2− ku−vk2+iku+ivk2−iku−ivk2.

Mostre que seVé um espaço vetorial sobreRentão vale aidentidade de polarização, para todos u,v∈V: 4hu,vi=ku+vk2− ku−vk2.

9. Encontre uma base ortonormal de cada um dos seguintes subespaços Se determine também, em cada caso, o subespaçoS.

(a) S é o subespaço deC3 gerado pelos vetores v1 = (1, 0,i)e v2 = (2, 1, 1+i), com o produto interno usual.

(b) S={(x,y,z)∈R3|x+y+z=0}, com o produto interno usual.

(c) S={p(t)∈ P3(R)| tp0(t) = p(t)}ehp,qi= R1

0 p(t)q(t)dt.

(d) S={A∈ M3(R)| tr(A) =0}ehA,Bi=tr(ABt).

10. SejamW um subespaço deV e v ∈ V. Um vetorw ∈ W é umamelhor aproximação para v por vetores em Wsekv−wk ≤ kv−uk, para todou∈W. Prove que

(a) O vetor w ∈ W é uma melhor aproximação parav ∈ V por vetores emW se, e somente se, v−w∈W.

(b) Se uma melhor aproximação parav∈Vpor vetores emW existe, então ela é única.

(c) Se dimW < então existe uma melhor aproximação para v ∈ V por vetores emW e ela é dada porw=

k i=1

hv,eiiei, onde{e1,e2, ...,ek}é uma base ortonormal qualquer deW.

Tal vetor é chamado deprojeção ortogonal dev em W.

11. SejamW um subespaço de V ev ∈ V. Seja E : V → V a função tal que E(v) = w, a projeção ortogonal devemW. (Assuma que, para todov∈ V, existe talw.) Prove que

(a) Eé um operador linear emV.

(b) Eé idempotente.

(c) ImE=We KerE=W. (d) V=W⊕W.

12. ConsidereR3com o produto interno usual e seja W o subespaço gerado pelos vetores (1,−1, 1)e (1, 1, 1). Encontre o operador linearE(do exercício anterior), ache a matriz deEna base canônica de R3.

13. Determine o mínimo do conjunto Z 1

0

(t2−at−b)2dt:a,b∈R

. (Resposta: 1801 .)

14. SejaV =C([0, 1])o espaço das funções contínuas no intervalo[0, 1]com o produto internohf,gi= R1

0 f(t)g(t)dt.

(a) Exiba uma base ortonormal do subespaço deVgerado pelos polinômios 1,tet2.

(b) Encontre o polinômio de grau menor ou igual a 2 que melhor aproxima f(t) = costno inter- valo[0, 1].

(3)

15. Seja W um subespaço de dimensão finita deV. Mostre que (W) = W. O resultado continua verdadeiro se a dimensão de W não é finita? Considere R[x] com o produto interno hp,qi = R1

0 p(x)q(x)dxe sejaUo subespço constituído por todos os polinômios com termo constante igual a zero. Mostre queU ={0}e entãoU⊥⊥=R[x]6=U. TambémR[x]6=U⊕U.

16. Desigualdade de Bessel:Seja{e1, . . . ,en}um conjunto ortonormal deV. Então

n k=1

|hx,eki|2 ≤ kxk2 para todox ∈V.

Além disso, seW =he1,e2, . . . ,enientão são equivalentes:

(a) x∈W;

(b) ∑nk=1|hx,eki|2= kxk2; (c) x= nk=1hx,ekiek;

(d) hx,yi=nk=1hx,ekihek,yipara todoy∈V.

17. Identidade de Parseval:Suponha que{e1, . . . ,en}é uma base ortonormal deV. Mostre quehx,yi=

nk=1hx,ekihek,yipara todosx,y∈V.

18. SejaW um subespaço de dimensão finita deV. Existem, em geral, várias projeções cuja imagem é W. Uma delas, a projeção ortogonal, tem a propriedade quekE(v)k ≤ kvk, para todov ∈V. Prove seE∈L(V)é uma projeção cuja imagem éWekE(v)k ≤ kvk, para todov∈ V, entãoEé a projeção ortogonal emW.

(Sugestão:Prove quehE(v),v−E(v)i=0, para todov∈Vse, e somente se,hu,E(v)i=0, para todo u∈kerEev∈V. )

19. SejamW um subespaço de dimensão finita deV e E a projeção ortogonal deV em W. Prove que hE(v),ui=hv,E(u)ipara todosu,v∈ V. Ou seja,Eé autoadjunto.

20. SejamV eW espaços vetoriais de mesma dimensão (finita) sobreKe com produtos internosh, iV e h,iW, respectivamente. Seja T : V → W uma transformação linear. Prove que as seguintes afirmações são equivalentes:

(a) hT(u),T(v)iW =hu,viVpara todosu,v∈V.

(b) Tlevatodabase ortonormal deVem uma base ortonormal deW.

(c) Tlevaumabase ortonormal deVem uma base ortonormal deW.

(d) kT(v)kW =kvkVpara todov ∈V.

TalTé umisomorfismo de espaços com produto interno.

21. Uma matriz A ∈ Mn(K)é chamadaortogonalse AAt = In eunitáriase AA = In. Encontre um exemplo de uma matriz complexa unitária que não é ortogonal e um exemplo de uma matriz que é ortogonal e não é unitária.

22. Seja T o operador linear emC2 (com o produto interno usual) definido por: T(1, 0) = (1+i, 2)e T(0, 1) = (i,i). Determine a matriz deTem relação à base canônica deC2. Vale queTT = TT?

23. SejaTum operador linear emVque possui um adjuntoT.

(4)

(a) Mostre que KerT = (ImT)e que ImT ⊂(KerT). (b) Mostre que se dimV <∞, então ImT = (KerT). (c) SejaV = C([0, 1],R), com o produto internohf,gi = R1

0 f(t)g(t)dt, eT ∈ L(V)definida por:

f 7→ T(f), com T(f)(t) = t f(t) para todo t ∈ [0, 1]. Determine T e mostre que ImT 6=

(KerT).

24. SejaT∈ L(V). Prove que seTé inversível, entãoTé inversível e(T)1 = (T1).

25. Suponha queV é de dimensão finita e sejaT: V → Vum operador linear. Dado um subespaçoW deV, mostre queW éT-invariante se, e somente se,WéT-invariante.

26. Sejan um inteiro positivo. ConsideremosKn com o seu produto interno usual. SejaT: Kn → Kn, T(z1, . . . ,zn) = (0,z1, . . . ,zn1). Encontre uma fórmula paraT(z1, . . . ,zn).

27. Suponha queVé de dimensão finita. SejamT: V→Vum operador linear eλ∈ K. Mostre queλé um autovalor deTse, e somente se,λé um autovalor deT.

28. Suponha queK=Ce dimV<∞. SejaT: V→Vum operador linear. Definimos T1= 1

2(T+T), T2 = 1

2i(T−T). Mostre que

(a) T1eT2são autoadjuntos;

(b) T= T1+iT2;

(c) SeT=S1+iS2ondeS1,S2∈ L(V)são autoadjuntos, entãoT1=S1eT2=S2.

(d) Té normal se, e somente se,T1eT2comutam, se, e somente seTT =TT =T12+T22.

29. SejaTum operador linear emV que possui um adjuntoT. Prove que as seguintes afirmações são equivalentes:

(a) T =T.

(b) hT(u),vi= hu,T(v)i, para todosu,v∈V.

Se dimV <, (a) e (b) são equivalentes a

(c) Tpode ser representado por uma matriz autoadjunta em relação a uma base ortonormal deV.

(Um operador linear emVque tem uma das (e, portanto, todas as) propriedades acima é chamado autoadjuntoouhermitiano.)

30. Seja Eum operador linear em V tal que E2 = Ee tal que E possui um adjuntoE. Prove que E é autoadjunto se, e somente se EE = EE. Prove também que, neste caso, Eé a projeção ortogonal emW =ImE.

31. Sejam V um espaço vetorial sobre C e T ∈ L(V). Prove que T é autoadjunto se, e somente se hT(v),vi ∈R, para todov∈ V.

32. SejamVum espaço vetorial sobreCeT∈ L(V). Prove que sehT(v),vi=0, para todov∈V, então T=0. Dê um exemplo para mostrar que o mesmo resultado não é necessariamente verdadeiro seV é um espaço vetorial sobreR.

Referências

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