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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

YURI TORQUATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO

EXPANSÃO DE NEGÓCIOS ATRAVÉS DO MODELO DE FRANCHISING: UM ESTUDO COM BASE NO FILME FOME DE PODER

FORTALEZA 2017

(2)

YURI TORQUATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO

EXPANSÃO DE NEGÓCIOS ATRAVÉS DO MODELO DE FRANCHISING: UM ESTUDO COM BASE NO FILME FOME DE PODER

Monografia apresentada ao Curso de Administração da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Administração

Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Murakami

FORTALEZA 2017

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___________________________________________________________________________

T1e

Torquato De Oliveira Figueiredo, Yuri. Expansão De Negócios Através do Modelo de Franchising: Um Estudo com Base no Filme Fome De Poder / Yuri Torquato De Oliveira Figueiredo. – 2017. 47

f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Curso de Administração, Fortaleza, 2017. Orientação: Prof. Dr. Luiz Carlos Murakami.

1. Franquias. 2. Empreendedorismo. 3. McDonald's. 4. Negócios. 5. Expansão. I.

Título.

CDD 658

___________________________________________________________________________

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YURI TORQUATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO

EXPANSÃO DE NEGÓCIOS ATRAVÉS DO MODELO DE FRANCHISING: UM ESTUDO COM BASE NO FILME FOME DE PODER

Monografia apresentada ao Curso de Administração da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Administração

Aprovada em: ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Prof. Dr. Luiz Carlos Murakami (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC) _________________________________________

Prof. Me. Paulo Henrique Neves de Carvalho Elias Faculdade CDL (FCDL)

_________________________________________

Prof. Me. Francisco Marcelo Silva de Menezes Universidade de Fortaleza (Unifor)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado sabedoria e inteligência para obter êxito em conseguir a aprovação em uma das melhores universidades do Brasil, a Universidade Federal do Ceará, no curso que desejei e sempre tive como minha primeira opção e assim seguir minha carreira como empresário gerando emprego, renda e, principalmente, oportunidade para quem precisa e merece.

Aos meu pais Robson e Dina pelo apoio incondicional que sempre tive e tenho até hoje, sem eles na minha vida, não seria quem sou, todos os meus princípios, caráter e personalidade devo aos meus pais, pois dentro de casa tive a melhor família que alguém pode desejar, tive os melhores exemplos que eu poderia seguir e o amor que sempre recebi incondicionalmente. Por isso, agradeço também a Deus, pois Ele foi muito generoso com a família que me deu.

A minha querida irmã Marília, pessoa amorosa e educada que para todos que a conhecem é sinônimo de inteligência, disciplina e dedicação, sem ela não conseguiria realizar este trabalho, por isso tenho certeza de que o sucesso será consequência pelo que ela planta.

A minha noiva Sara, minha amada Sarinha, agradeço pela paciência que teve comigo durante nossos nove anos e onze meses de namoro, sem ela ao meu lado me apoiando e me dando forças para seguir com o curso e este trabalho, não estaria concluído mais uma etapa da minha vida, sua dedicação a tudo que faz me inspira a me tornar uma pessoa melhor e mais próxima a Deus.

Aos meus amigos, que compreenderam minha ausência as nossas reuniões e aos nossos encontros, tenho consciência que os amigos são os irmãos que escolhemos, portanto é justo dizer que meus amigos têm papel fundamental na minha vida, não só pelo apoio que sempre tive, mas pelo carinho e amor recebido ao longo do tempo.

Por último e não menos importante, ao meu orientador Luiz Carlos Murakami, professor querido por todos que o conhecem, tem a sensibilidade e empatia que o mundo precisa para ser melhor, foi meu professor durante o curso e me ensinou a ouvir mais, a dar crédito as pessoas e a ser mais compreensivo, se não fosse por sua gentileza em me aceitar como orientando, não estaria concluindo o curso, por isso tem papel decisivo nesta etapa da minha vida, serei eternamente grato por tudo que fez e pela pessoa que é.

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“Sorte é um dividendo do suor, quanto mais você suar, mais sorte você tem.”

Ray Kroc,

Co-Fundador, Ex presidente e CEO da rede McDonald’s

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RESUMO

O sistema de franquias ou sistema de Franchising como modelo de expansão de negócios se mostra cada vez mais adequado para quem deseja expandir seu negócio, além de se apresentar como alternativa de investimento a quem deseja empreender, pois trata-se de um negócio já testado e aprovado, no qual o franqueador transfere seu conhecimento e know-how ao franqueado, que por sua vez deve estar alinhado aos princípios e diretrizes operacionais da empresa franqueadora para que ambos obtenham uma sociedade de sucesso. Este trabalho tem por objetivo analisar as principais barreiras e incentivos a este modelo de expansão de negócios através de uma análise fílmica do filme ‘’ Fome de Poder’’, para isto buscou embasamento na leitura científica e teve em sua pesquisa o filme, as informações obtidas foram analisadas e comparadas as proposições teóricas e constatado a importância de alinhamento de pensamentos entre franqueador e franqueado, contratos bem feitos, governança coorporativa e organização operacional.

Palavras-chave: Franquias. Modelo de expansão de negócios. Empreender.

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ABSTRACT

The system of franchises or Franchising system as a model of business expansion is increasingly suitable for those who want to expand their business, as well as presenting itself as an investment alternative for those who wish to have their own business, it’s a already tested business which the franchisor transfers his knowledge and know-how to the franchisee, the franchisee must be in same line of thinking with the franchisor's operating principles and guidelines so they both can obtain a successful company. This study has the objective to analyze the main barriers and incentives to this model of business expansion by a movie analysis of the film '' The Founder '', it found its basis in the scientific reading and research in the film, the information obtained were analyzed and compared to the theoretical propositions and verified the importance of aligning thoughts among franchisor and franchisee, well elaborated contracts, corporate governance and operational organization.

Keywords: Franchises. Business expansion model. Entrepreneurship.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1  Relacionamento entre as partes do sistema de franchising... 17 Figura 2  Evolução do faturamento do setor de franquias (bilhões de reais) ... 25 Figura 3  Participação dos segmentos de acordo com o faturamento... 26

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1  Evolução histórica do sistema de franchising... 23 Quadro 2  Franchising X Negócio Independente ... 37 Quadro 3  Pontos fortes e fracos do sistema de franquias... 42

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABF Associação Brasileira de Franchising

CEO “Chief Executive Officer” (Diretor executivo) EUA Estados Unidos

SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Séc. Século

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 14

2 REFERENCIAL TEÓRICO... 16

2.1 Concepções sobre o franchising... 16

2.1.1 Definições e terminologias ... 16

2.1.2 Tipos de franquia ... 18

2.1.3 Gerações das franquias ... 20

2.1.4 Relação entre franqueados e franqueadores... 21

2.2 Origem e evolução... 23

2.3 Barreiras e incentivos ao modelo de franchising... 26

3 METODOLOGIA ... 29

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 30

4.1 Filme “Fome de poder” ... 30

4.2 O sistema de Franchising como um ramo do empreendedorismo... 36

4.2.1 Barreiras e incentivos ao modelo de Franchising... 41

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 45

REFERÊNCIAS ... 46

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1 INTRODUÇÃO

As empresas são de fundamental importância para a economia de um país, pois é através da empresa que são gerados os bens e serviços consumidos no dia a dia da população, além da geração de empregos e renda. Nesse contexto existe uma figura que não pode ser dissociada da empresa, este é o empreendedor, que é o responsável por tocar e gerir o negócio, por gerar inovação e desta maneira provocar transformações em mercados, no estilo de vida das pessoas, além de cidades e países.

Empreender não é fácil e criar um produto, uma cadeia de processos, um modelo de negócio é extremamente complexo e difícil. Uma alternativa para quem deseja empreender, é investir em uma franquia, pois é um modelo de negócio já testado e oferece toda uma estrutura para que o empreendedor obtenha êxito em seu empreendimento.

Uma rede de franquias que exportou seu serviço para o mundo foi o McDonald´s.

De acordo com Aguiar e Luppe (2015) o fast food não era conhecido fora dos Estados Unidos e nem o seu tipo de produto. Além de levar um conceito, a rede, também levou um novo estilo de alimentação, que não era consumida em uma grande quantidade de países.

Ainda segundo com Aguiar e Luppe (2015), o modelo de lanchonetes iniciado em 1950 baseado no modelo de linha de produção Ford, apresentou para a sociedade uma nova maneira barata e rápida de se alimentar.

A padronização, ponto principal no sistema de franchising e a cadeia de abastecimento global tem forte impacto nos resultados da empresa. A quantidade de países também é um outro forte fator no desenvolvimento de produtos e um desafio para o desenvolvimento de estratégias locais (AGUIAR; LUPPE, 2015).

Ao se falar de franquias e padronização o McDonald's é quase uma entidade. A rede está presente em mais de 120 países e tem quase 37 mil lojas, porem nem sempre foi assim, seu começo foi simples passando pela cidade de San Bernadino, Califórnia, até alcançar milhares de unidades.

Portanto, quais as principais barreiras e incentivos para o desenvolvimento de franquias no caso do Mc Donald’s?

Este trabalho tem como objetivo geral analisar as principais barreiras e incentivos para o desenvolvimento de franquias, utilizando como estudo o caso do Mc Donald’s; e como objetivos específicos: 1. Analisar o modelo de Franchising como um ramo do empreendedorismo 2. Assistir e avaliar o filme “Fome de poder” 3. Identificar quais as principais barreiras e incentivos do modelo de franchisng.

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A metodologia adotada será uma de uma pesquisa qualitativa com base em uma análise fílmica do filme ‘’ The Founder’’ que no Brasil possui o título ‘’ Fome de Poder’’ que é dirigido por Jonh Lee Hancock e escrito por Robert Siegel, no qual o ator Michael Keaton representa o empresário Ray Kroc, os atores Nick Offerman e Jonh Carrol Lynch representam os irmãos Richard e Maurice McDonald fundadores originais da rede de restaurantes McDonald’s.

Este trabalho se inicia com a seção 1. Introdução, depois 2. Referencial teórico 2.1 Concepções sobre o franchising, 2.1.1 Definições e terminologias, 2.1.2 Tipos de franquia, 2.1.3 Gerações das franquias, 2.1.4 Relação entre franqueados e franqueadores, 2.2 Origem e evolução, 2.3 Barreiras e incentivos ao modelo de franchising 3. Metodologia, 4. Resultados e Discussão, 4.1 Filme “Fome de poder”, 4.2 O sistema de franchising como um ramo do empreendedorismo, 4.2.1 Barreiras e incentivos ao modelo de franchising, 5. Considerações finais e ao final as referências.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Concepções sobre o Franchising

Para Ribeiro et al. (2013) de maneira geral o Franchising vem ganhando destaque de maneira substancial nos últimos anos no Brasil, mais até do que no mundo. Muitos fatores são tidos como os causadores dessa grande expansão no formato de negócios.

De acordo com Ribeiro et. al. (2013) o Franchising é um sistema que pode ser considerado como um excelente instrumento de expansão de negócios para as empresas que tem a intenção de penetrar e se desenvolver no mercado de maneira estruturada e efetiva.

Franc é uma palavra que tem sua origem no francês que significa a transferência de um direito, outorga de um privilégio ou concessão exclusiva, portanto o franchising não é um negócio, mas uma maneira de se conduzir os negócios (CANTARINI, 2011).

2.1.1 Definições e terminologias

De acordo com a Lei 8.955 de 15/12/1994 franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócios ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.

Para Ribeiro et al. (2013) o franchising pode ser definido como:

É uma estratégia de expansão de negócios que envolve a transferência de know-how e métodos de se fazer as coisas entre duas partes, a Franqueadora (que é detentora da marca) e o Franqueado (terceiro interdependente que investe no negócio), que constroem uma relação de longo prazo visando resultados sustentáveis e duradouros, além de se desenvolverem constantemente na busca de maior participação de mercado, de forma rentável e dentro de modelos de negócios em que o planejamento e a gestão estratégica são fundamentais para a consecução dos resultados esperados.

Para Cantarini (2011) franchising é um sistema de distribuição no qual um fornecedor concede a parte interessada o direito de comercializar seus produtos e/ou serviços

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conforme termos pré-estabelecidos em contrato de acordo com a vontade comum das partes durante um determinado período de tempo e uma determinada região.

Ainda de acordo com Cantarini (2011) o termo franchising pode ser definido como um sistema estratégico para a distribuição de produtos e serviços no qual uma empresa cede o direito de uso de seu nome, logotipo, conhecimento e tecnologia, mediante o pagamento de taxas a um terceiro que passará a ser um detentor de direitos e obrigações para com o dono da marca.

O sistema de franquias pode ser representado resumidamente através do esquema a seguir:

Figura 1: Relacionamento entre as partes do sistema de franchising

Fonte: Ribeiro et al. (2013)

Em suma:

O franchising em sua essência é replicar um mesmo conceito de negócio. Cada uma dessas cópias do conceito de negócio é administrada por terceiros, em que o franqueado, detêm autorização da empresa franqueadora para atuar no mercado, utilizando sua marca e seus métodos. (TOGNON et al, 2009, p.31).

De acordo com Ribeiro et al. (2013) algumas definições são importantes para o conhecimento do tema:

 Franqueadora: Empresa que concede a Franquia. Detentora dos direitos sobre a marca, método e processos do negócio e faz a seleção dos seus franqueados para representá-la da melhor forma possível por meio da franquia.

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 Franqueado: Aquele que adquire a Franquia. Pode ser pessoa física ou jurídica.

 Franquia: é a unidade de negócio (estabelecimento) operado e gerido pelo Franqueado.

 Taxa de Franquia: Valor geralmente pago na concessão da Franquia que refere-se ao direito de fazer parte da rede e acessar todo o know-how desenvolvido pela Franqueadora, bem como uso da marca.

 Taxa de Royalties: Taxa paga com uma frequência definida (geralmente, mensalmente) pelo Franqueado à Franqueadora como retribuição ao acesso continuado de know-how, benefícios e uso da marca. Remunera a prestação de serviços, de maneira geral, prestados pela Franqueadora ao Franqueado.

 Taxa de Marketing ou Taxa de Publicidade e Propaganda: Taxa cobrada aos Franqueados para uso em campanhas de divulgação nacional, regional ou local.

 COF – Circular de Oferta de Franquia: Documento legal onde estão definidas diversas informações obrigatórias da Franqueadora no que se refere aos direitos e obrigações de cada parte no Franchising e que deve ser entregue antes da assinatura de qualquer contrato ou pré-contrato ou mesmo pagamento de qualquer taxa do sistema.

 Contrato de Franquia: Documento legal que deve fazer parte da Circular de Oferta de Franquia e que rege toda a relação entre Franqueadora e Franqueados, determinando todos os aspectos legais e comerciais do negócio.

2.1.2 Tipos de franquias

Segundo o SEBRAE (2005) as franquias podem variar quanto ao seu aspecto de negócio, à sua atuação geográfica e à sua remuneração. O investidor que pensa em abrir uma franquia deve fazer um levantamento de todas as possibilidades para analisar qual tipo de franquia se encaixa melhor em seu perfil.

Tipos de franquia, quanto seu aspecto de negócio:

a) Franquia individual: A franquia não divide espaços com outras franquias. Seu funcionamento se dá em um ponto comercial escolhido, mesmo que anteriormente houvessem atividades de outro segmento no local;

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b) Franquia de conversão: Toda prática empresarial e de investimentos do franqueado é revertida para o franqueador, sendo do mesmo ramo de negócios. No caso, o franqueado passa a tecnologia de seu negócio independente para o franqueador, gerando um intercâmbio de experiências. O ponto comercial existente é aproveitado e valorizado, com o objetivo de uma maior lucratividade e menores investimentos entre os interessados;

c) Franquia combinada: Neste tipo, o franqueado reúne diferentes franquias num mesmo ponto comercial; os negócios são semelhantes, uma completa a outra oferecendo serviços e produtos;

d) Franquia shop in shop: O investidor aplica seu atual ramo de negócio, incluindo seu ponto comercial, para acionar uma franquia de outro ramo; e

e) Franquia de mini-unidades: Franquia individual, com ponto comercial variável e em pequena área. Pode funcionar desde uma pequena loja, a um carrinho. Tem uma linha de produto/serviço específica.

Tipos de franquia, quanto a atuação geográfica:

a) Franquia unitária: O franqueador cede o direito de implantação e operação ao franqueado. Estabelece uma unidade específica em local definido, com exclusividade. O franqueador deverá ser consultado no caso de o franqueado tiver interesse de fazer uma conciliação com outro tipo de franquia;

b) Franquia múltipla: O franqueado tem autorização para formar sua própria rede local ou regional, incluindo outras franquias unitárias com o seu desenvolvimento;

c) Franquia regional: O direito ao franqueado é dado em atuação geográfica, por tempo e áreas estabelecidas. As parcerias são feitas sob sua responsabilidade, por meio de contratos individuais na região;

d) Franquia de desenvolvimento de área: O franqueado tem a liberdade de abrir tanto unidades próprias quanto unidades em parceria, na sua área de atuação. A subfranquia é proibida e são cobradas taxas pelo detentor da franquia na área por cada franquia;

e) Franquia master ou Master Franchising: Limitada a determinada região geográfica, é concedido o direito de subfranquia por parte do franqueado, onde o mesmo poderá criar outras unidades individuais; e

f) Franquia de representação: O franqueador não cede os direitos de atuação geográficos. Não estrutura as filiais para suporte e o franqueado é responsável por dar treinamentos, fazer venda de franquias, serviços de inspeção e de publicidade.

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Tipos de franquia, quanto a remuneração:

a) Franquia de distribuição: Tipo de franquia com remuneração básica do franqueador com base nos produtos ou serviços. Esses custos, geralmente, estão embutidos na receita do franqueado;

b) Franquia pura: As taxas de franquias e royalties são sobre a rentabilidade. Ocorre principalmente nos setores de alimentos e serviços. O franqueador não tem remuneração sobre o fornecimento de terceiros e não se enquadra como fornecedor; e

c) Franquia mista: Suas funções de distribuição são definidas e separadas pela receita de administração da rede. É um dos tipos de franquias que mais cresce no mercado.

2.1.3 Gerações das franquias

Segundo Cherto; Rizzo (1994) e Mauro (1999) as franquias podem ser classificadas por até seis gerações:

a) Franquia de primeira geração: O franqueador apenas concede ao franqueado direito do uso da marca e revenda de mais de um de seus produtos. Não há exclusividade por parte do franqueado e os produtos podem ser encontrados em outros pontos de venda;

b) Franquia de segunda geração: O franqueado é obrigado a comprar a mercadoria somente do franqueador, em que os royalties e as taxas de promoções já são embutidos. Diferencia-se das franquias de primeira geração, pois os produtos/serviços são encontrados apenas nos estabelecimentos que integram a rede operada sob a marca franqueada.

c) Franquia de terceira geração (Business Format Franchising): O franqueador transfere para o franqueado, conceitos, conhecimentos e padrões para que faça o seu negócio. Procura-se garantir a manutenção em toda a rede de estabelecimentos, de um padrão de qualidade, assegurando a uniformidade de todas as unidades franqueadas;

d) Franquia de quarta geração: Os franqueadores compartilham valores e relacionamentos fundamentais no respeito mútuo e em que ambas as partes têm direito de serem ouvidas, possuindo Conselho de Franqueados que, ao participar das decisões da empresa colabora para o fortalecimento da marca;

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e) Franquia de quinta geração: Há a garantia de recompra da unidade franqueada pelo franqueador, havendo, assim, menor risco tanto para o franqueado quanto para o franqueador, em caso de insatisfação por alguma ou ambas as partes; e

f) Franquia de sexta geração: De acordo com Dias (2003), as franquias de sexta geração utilizam as adaptações de técnicas, ferramentas e modelos típicos de operações de franquia, a fim de desenvolver o aperfeiçoamento de seus canais de marketing, criando um diferencial competitivo para se destacar dentre a concorrência.

2.1.4 Relação entre franqueados e franqueadores

A relação entre franqueado e franqueador pode ser definida como um casamento, pois é uma parceria mútua entre as partes, Pamplona (1999, p. 9) define bem essa situação:

A técnica do franchising é comparável a um ‘casamento feito por interesse’ em que é imprescindível a fidelidade por parte dos cônjuges. Quando não há fidelidade, as perdas são bilaterais. Quando há um bom relacionamento entre os cônjuges (franqueador e franqueado), a demonstração dos resultados confirmará que o sucesso de um refletira em benefício do outro.

Para Richter (2015) o franqueador transmite o conhecimento necessário e permite que o franqueado se valha de sua marca, nome e publicidade, e do mix de produtos e serviços que devem ser levados para o consumidor.

O proprietário de uma franquia não é totalmente independente, pois deve estar sempre cumprindo normas e políticas estipuladas pela franqueadora, seguindo sempre sua orientação. É evidente que a liberdade de atuar do franqueado varia de uma empresa para outra, mas, em todos os casos, existem normas ditadas pela empresa franqueadora.

Para Ribeiro et al. (2013) existem responsabilidades que franqueador e franqueado possuem para criar uma rede bem sucedida.

A franqueadora deve:

 Desenvolver continuamente seu conceito de negócio;

 Estabelecer padrões e diretrizes de funcionamento;

 Selecionar, capacitar e treinar seus franqueados;

 Autorizar o uso de sua marca, bem como o sistema de negócio;

 Supervisionar a rede para garantir seu padrão de negócio;

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 Estar sempre aprimorando seu modelo de negócios;

 Pensar no médio e longo prazo, com um horizonte de pelo menos 3 a 5 anos;

 Definir qual o posicionamento da marca e os seus princípios de negócio;

 Alinhar o franqueado a cultura organizacional, portanto missão, visão e valores devem ser sempre difundidos.

 Dar suporte a transformação dos franqueados em empresários conectados ao conceito de rede;

 Fornecer e desempenhar papel de liderança clara e positiva;

 Ajudar os franqueados para que alcancem os seus objetivos

 Proteger a estratégia de posição da marca;

 Inspirar e motivar os franqueados num processo de aprendizado contínuo.

Ainda de acordo com Ribeiro et. al (2013) as principais responsabilidades que cabem aos franqueados para que seja criada uma rede bem sucedida são:

 Realizar uma pesquisa criteriosa antes de investir em uma franquia;

 Investir e reinvestir em sua franquia ao longo do tempo, tornando isso um compromisso para que não fique obsoleta;

 Operar o negócio de acordo com as diretrizes e padrões da franqueadora;

 Honrar todos os pagamentos devidos a franqueadora e aos demais parceiros;

 Cuidar do dia a dia do negócio e fazer o negócio se desenvolver na sua região;

 Garantir a execução do planejamento elaborado pelo franqueador;

 Estruturar um planejamento próprio com um horizonte temporal de pelo menos um ano

 Proporcionar uma experiência de consumo significativa e relevante para seus consumidores atendidos em sua franquia;

 Participar de maneira atuante e íntegra na rede, adquirindo e compartilhando do conhecimento necessário para a manutenção do negócio;

 Operar e gerir sua unidade de maneira empresarial;

 Buscar ampliar a base de clientes satisfeitos com a marca;

 Respeitar, disseminar e reproduzir os valores da empresa e da marca;

 Não ser apenas um franqueado, mas o empresário de seu próprio negócio.

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Por fim, a relação franqueador/franqueado resume-se em uma parceria constante, é o que afirma Pamplona (1999, p 59):

Para se tornar um franqueado, o interessado deve, em primeiro lugar, verificar se realmente está disposto a fazer parte de um sistema que consiste em uma parceria constante, do início ao término de um acordo.

2.2 Origem e evolução

O surgimento do sistema de franquias foi efetivamente registrado nos Estados Unidos, no século XIX. Segundo Hackett (1976), uma empresa do setor de costura criou uma rede de revendedores independentes para a comercialização de seus produtos. A partir deste momento, então, o desenvolvimento do setor só aumentou. No século XX, algumas das grandes redes que se tem conhecimento atualmente surgiram e se expandiram de forma massiva por meio do sistema. A expansão tem total relação com o advento da tecnologia e do crescimento da comunicação massificada, que fez com que consumidores passassem a apresentar maior desejo de consumo por determinadas marcas. (MATHEWSON; WINTER, 1985)

Os primeiros registros de aplicação do sistema no Brasil, segundo Bitti (2008), datam de 1963, por meio da rede de escolas de idiomas Yázigi. Entretanto, somente a partir da década seguinte é que houve uma maior representatividade do franchising no país, principalmente com a chegada de redes internacionais, como o McDonald´s.

O quadro 1 representa de forma resumida a evolução do sistema de franchising na história e no mundo.

Quadro 1: Evolução histórica do sistema de franchising

Continente País Período Histórico Acontecimento

Europa França e Inglaterra Idade Média

Surgimento histórico do modelo que originou o Franchising

América Estados Unidos

Final séc. XIX/

Começo séc. XX

Surgimento de empresas como a Singer, General Motors

e Coca- Cola, dando origem ao modelo de franchising atual

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América Estados Unidos 1954

Surgimento da rede de fast-food Mc’Donalds, fazendo com que o

sistema tenha uma rápida expansão

América Brasil Início século XX

Chegada da franquia de postos Shell e da fábrica de máquinas de

costura Singer

América Brasil Década 60

Criação das primeiras escolas do grupo Yazigi

América Brasil Década 70

Criação do sistema de franquia por parte do O

Boticário (maior rede de franquias do Brasil)

América Brasil 1987

Nascimento da ABF- Associação Brasileira

de Franchising

América Brasil 1994

Criação da Lei nº 8955 Fonte: Tomazele et. al. (2012)

A criação da Associação Brasileira de Franquias (ABF), em 1987, foi um marco para a organização do setor no Brasil. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de divulgar e promover o desenvolvimento técnico e institucional do modelo de negócio de franquias. A instituição reúne todas as partes envolvidas em um sistema de franquias- desde franqueadores e franqueados, até consultores e prestadores de serviços- a fim de disseminar a prática correta e legal do franchising no Brasil. Entre as funções desempenhadas pela entidade, está a orientação do investidor em como pesquisar corretamente uma franquia, a indicação de literaturas especializadas e o fornecimento de dados sobre as empresas franqueadas no Brasil e no exterior. (ABF,2015)

A promulgação da Lei nº 8.955, em 1994, contribuiu para a formalização e garantia dos direitos dos franqueados, disciplinando os contratos de franquia empresarial. Dessa forma, problemas muito constantes entre franqueados e franqueadores, ocorridos antes da criação da lei, passaram a diminuir. A lei teve como principal objetivo a garantia de direitos

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do franqueado e obrigações dos franqueadores, impossibilitando o funcionamento de uma franquia quando não cumpridas as normativas existentes. (MAURO,1994)

Plá(2001) afirma que o sistema de franquias se estabeleceu no Brasil como uma das mais fortes alternativas de negócio, visto que foi capaz de atingir o objetivo dos empreendedores de expandir seu negócio rapidamente sem despender grandes investimentos e também de garantir a aspiração de muitos brasileiros em ter um negócio próprio com menores riscos.

Dados da ABF confirmam o constante crescimento do sistema de franquias no Brasil.

No período entre 2005 e 2015, como pode ser observado no gráfico abaixo, constata uma média de 15% de crescimento anual de faturamento do segmento de franquias.

Figura 2: Evolução do faturamento do setor de franquias (bilhões de reais)

Fonte: ABF (2016)

No Brasil, a distribuição de franquias por segmento de acordo com o faturamento, indica que as empresas de negócios, serviços e outros varejos são responsáveis por 21,1% do faturamento, seguidas das empresas de alimentação (20%) e esportes, saúde, beleza e lazer (18%). A figura 3 a seguir informa a participação dos segmentos.

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Figura 3: Participação dos segmentos de acordo com o faturamento

Fonte: ABF (2016)

2.3 Barreiras e incentivos ao modelo de franchising

Bellani (2012) destaca algumas vantagens e desvantagens em relação às franquias, onde podem ser observadas a seguir:

Dentre as vantagens: marca reconhecida no mercado, em que o franqueado aproveita a vantagem competitiva de seu franqueador, pois seus serviços e/ou produtos já são utilizados no mercado, além de que ele também pode utilizar dos descontos nos preços, prazos mais longos e pagamentos com condições especiais; Aumento nas Chances de Sucesso: o franqueador abre um negócio com uma marca que já possui estabilidade e sucesso após vários testes de seus produtos e uma rede de distribuição própria; Existência de um plano de negócio: normalmente o pequeno empreendedor independente não prevê fatos político-sociais e econômicos que possam afetar seu negócio e é por isso que o empreendedor de franchising corre menos risco financeiro, pois conta com o apoio de um franqueador competente; Melhor planejamento dos custos de instalação: o franqueador calculará e informará o custo a ser rateado, com os outros franqueados com o fornecimento de projeto arquitetônico e as plantas de engenharia; Economia de Escala: redução nos investimentos de propaganda, além da melhoria na qualidade da mesma. Além disso, há redução dos preços obtidos por uma central

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de compras da rede e ao investimento nos ativos fixos, como máquinas, equipamentos e instalações; Independência jurídica e financeira: apesar de não ser total, o franqueado possui uma independência jurídica e financeira em relação ao franqueador. A organização do franqueado terá sua própria razão social, sendo uma pessoa jurídica distinta, e todas as operações financeiras são de responsabilidade desta empresa; Possibilidade de pesquisa e desenvolvimento: o custo com pesquisas e desenvolvimento de produtos novos ou aperfeiçoamento dos já existentes é de responsabilidade do franqueador, que testará primeiramente em sua unidade para depois lançá-la nas outras franquias.

As desvantagens que o autor destaca, são: No sistema de franchising é formatado o sistema operacional do franqueado que é permanente e constante. O franqueado deve estar ciente que ele e seu franqueador dividirão tudo, ou seja, até mesmo possíveis fracassos; Risco de ocorrência de falhas no sistema: o franqueado sempre está correndo o risco de haver falhas nos sistemas, além de que pode haver descumprimentos nas cláusulas contratuais como atraso na entrega de equipamento e produtos, perda de qualidade ou pouca inovação nos produtos por eles comercializados; Localização forçada: mesmo o franqueado tendo sugestões de lugar para a abertura do negócio, o fato do franqueador ter a palavra final sobre a localização faz com que o ponto seja sempre decidido por ele.

A seguir, segundo a visão de Garcia (2007, apud MOURA, 2013), será demonstrado de forma resumida as vantagens e desvantagens do dois lados do sistema de franquias, o lado do franqueado e do franqueador.

Para o franqueador as vantagens são diversas, entre elas está a rapidez de expansão, imagem corporativa, desenvolvimento de uma rede, aumento da rentabilidade com redução de custos, maior participação no mercado, maior cobertura geográfica, melhor publicidade, maior vantagem competitiva, descentralização e economia de escala. As desvantagens citada pelo autor são: a perda parcial do controle, maior custo de supervisão, maiores custos de formatação, perda de sigilo, autonomia parcial, planejamento para expansão, cuidados na seleção, perda da padronização.

O franqueado igual ao franqueador também tem suas vantagens e desvantagens, que no decorrer da implantação e consolidação da franquia esses pontos são observados. As vantagens são o know-how adquirido, maior oportunidade de sucesso, plano de negócios, maior vantagem competitiva, informações sobre instalação, economia de escalas, maior crédito, aumento da rentabilidade com redução dos custos, retorno mais rápido do investimento, pertence a uma corporação, pesquisa e desenvolvimento do franqueador, independência jurídica. As desvantagens são: autonomia parcial, maiores controles, risco de

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desistência, taxas de franquia, cuidados para seleção, localização forçada, restrições na cessão do sistema, risco associado ao desempenho do franqueador.

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3 METODOLOGIA

A pesquisa pode ser classificada como exploratória, tendo em vista o objetivo de se obter maior familiaridade com o “problema”: Modelo de franchising. Para isso foi feito um levantamento bibliográfico e o objeto principal foi a análise do filme “Fome de poder” que serviu como um exemplo de estudo para estimulação da compreensão acerca do assunto.

De acordo com Prodanov e Freitas (2013) a pesquisa exploratória tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que se vai investigar, assumindo, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Possui planejamento flexível, o que permite o estudo do tema sob diversos ângulos e aspectos. Em geral, envolve levantamento bibliográfico e análise de exemplos que estimulem a compreensão.

Quanto à natureza, esta pesquisa é considerada como qualitativa, pois o seu maior intuito foi o aprofundamento do estudo sobre as franquias, bem como sua origem, evolução, vantagens e desvantagens; e a análise detalhada de um exemplo bem sucedido de franchising:

a rede do McDonald’s.

Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.

Por outro lado, a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno (POLIT, BECKER E HUNGLER, 2004, p. 201)

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Filme “Fome de poder”

O filme Fome de poder é dirigido por Jonh Lee Hancock e escrito por Robert Siegel, no qual o ator Michael Keaton representa o empresário Ray Kroc, os atores Nick Offerman e Jonh Carrol Lynch representam os irmãos Richard e Maurice McDonald fundadores originais da rede de restaurantes McDonald’s, outros personagens importantes no filme e que tiveram funções importantes na rede são Fred Turner, interpretado por Justin Randell Brook, Turner foi presidente e CEO da rede e responsável pela sua expansão internacional, Joan Smith interpretada por Linda Cardellini, que depois de casar com Ray passou a ser Joan Kroc.

A rede de lanchonetes McDonald's possui lojas no mundo inteiro. De acordo com o site da companhia a rede está presente em mais de 100 países, porém nem sempre foi assim, seu começo foi simples e o filme, que nos Estados unidos se chama ‘’The Founder’’, conta isso, passando pela cidade de San Bernadino, Califórnia, até alcançar milhares de unidades.

O filme não fala somente sobre a rede, ele tem em seu roteiro o empreendedorismo e como o espírito empreendedor foi um dos motivos de sucesso da rede.

No início é perceptível a resiliência e perseverança de Ray Kroc que bate de porta em porta para vender máquinas batedoras de milk shake. Outro ponto importante foi sua visão para identificar que o McDonald’s poderia ser um negócio grande e rentável.

Aos 25 minutos e 48 segundos de filme, Ray vai em encontro aos irmãos e diz

‘’Franquia’’, os irmãos perguntam: Como assim?, ele responde: ‘’Franquia! Faça uma franquia dessa coisa! É bom demais para apenas um local. Deveria haver McDonalds em todos os lugares, de costa a costa de mar a mar.’’

Neste momento, Ray identificou que o restaurante poderia ser muito maior e representava algo grandioso que nem mesmo os irmãos percebiam, ele teve essa visão por conta de suas viagens pelo país vendendo máquinas de milk shake a vários restaurantes similares.

Ray consegue enxergar exatamente as vantagens de expansão de um bom negócio através do modelo de franquias, como afirma também Garcia (2007) quando diz que as franquias causam uma rapidez de expansão, com uma maior cobertura geográfica e consequentemente maior participação no mercado, maior vantagem competitiva e descentralização.

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Aos 26 minutos e 43 segundos Richard McDonald responde: ‘’Nós já tentamos’’, Mac Macdonald completa: ‘’Cinco’’, logo em seguida Richard fala das regiões aonde tentaram: ‘’Três no sul da Califórnia, uma em Sacramento e uma em Fênix. E serão apenas essas.’’ Roy então pergunta o porquê, Richard responde: ‘’Duas palavras, controle de qualidade, é quase impossível manter o padrão de longe’’, Mac Macdonald reforça: ‘’Os lugares eram horríveis. Cozinhas imundas, cardápios incoerentes’’ Richard então prossegue

‘’Em sacramento vendiam burritos’’

O controle de qualidade é realmente um fator que pode ser considerado uma barreira ao sistema de franchising, devido à dificuldade de se manter um padrão em todas as unidades. Bellani (2012) reflete sobre as desvantagens das franquias para os franqueadores e destaca o risco de ocorrência de falhas no sistema: “O franqueado sempre está correndo o risco de haver falhas nos sistemas, além de que pode haver perda de qualidade e/ou de padrão nos produtos e serviços prestados”;

Aos 19 minutos e 33 segundos Richard fala sobre reduzir o tempo de espera dos pedidos e diz ‘’ Pedidos prontos em 30 segundos, não 30 minutos’’ para fazer isso tinham que repensar todo o negócio e reconfigurar toda a produção, é aí que nasce o sistema speedee.

Aos 19 minutos e 58 segundos, Maurice diz: ‘’ Ele me leva até uma quadra de tênis e desenha uma linha nas dimensões exatas de nossa cozinha’’ e aos 20 minutos e 17 segundos, ele completa: ‘’ Trouxemos nossa equipe e os fizemos repetir os movimentos, como se preparassem hambúrgueres e fritas’’ e ele fica comentando como foram os ensaios com equipe e as mudanças no layout para tornar a cozinha mais eficiente possível. Aos 22 minutos e 33 segundos Richard fala que levaram o layout a um construtor e fizeram a cozinha segundo as especificações e assim o sistema Speedee foi criado, o primeiro sistema de entrega rápida de alimentos do mundo.

A criação do sistema Speedee remete o quanto que uma boa e inovadora ideia tem o poder de revolucionar o mercado, fato comprovado a partir da constatação de que os fast foods possuem, atualmente, um sistema rápido de entrega que, devido ao sucesso do McDonalds, o modelo foi utilizado como inspiração por outras marcas.

O planejamento é um dos pontos principais para um negócio de sucesso e a simulação na quadra de tênis que os irmãos fizeram em dimensões reais do restaurante é um exemplo fiel disso. Com esse planejamento evitaram desperdício de tempo, capital e serviços desnecessários, fato que foi parte do alcance mais rápido do sucesso.

Ray propõe novamente que os irmãos aceitem a proposta de expandir o negócio através do modelo de Franchising, entretanto Richard McDonald fica receoso com a situação

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e aos 36 minutos e 24 segundos Maurice diz ao irmão Richard ‘’Será diferente, aprendemos com os erros’’, Richard pergunta como e Maurice responde ‘’Manteremos as rédeas curtas, vigilância completa, toda mudança passa por nós’’ Richard então resolve indagar: ‘’Quem garante que ele vai ouvir?’’ e Maucrice responde: ‘’Faremos com que ouça, nós faremos um contrato, claro como o dia, preto no branco’’.

A partir dos 44 minutos e 33 segundos pode acompanhar Ray andando pela cozinha e conferindo o padrão do produto, checa a temperatura da fritadeira, confere o número de picles no sanduíche e orienta como se deve grelhar o hambúrguer na chapa, tudo isso para manter o padrão de qualidade do franqueador.

Ele possuía algumas características que os irmãos McDonald não tinham, como a visão empreendedora de querer expandir e tornar o negócio maior, capacidade de tomar risco e encarar o projeto como algo grandioso, autoconfiança de que o que estava fazendo era certo e valia a pena, além do otimismo de que todo o esforço iria ser recompensado. Essas características de Ray Kroc, muito bem representadas no filme, podem ser observadas e comparadas ao perfil de um empreendedor na visão de Bernardi(2010), em que o mesmo relata que o empreendedor tem um perfil característico e típico de personalidade; e dentre as características que compõem esse perfil estão: autoconfiança, otimismo, dinamismo, independência, persistência, flexibilidade e resistência a frustrações, criatividade, propensão ao risco, liderança carismática, habilidade de equilibrar “sonho” e realização, habilidade de relacionamento.

Dolabela (1999), também define o empreendedor, como um profissional com autonomia, que consegue definir de forma clara os principais pontos do seu negócio, bem como o que investir e como investir, levando em consideração os seus desejos pessoais.

Com certeza a perseverança foi o que o colocou Ray em posição de vantagem e a frente, pois os irmãos McDonald já haviam passado por dificuldades na hora de expandir o negócio, pois os franqueados não seguiam o modelo pensado por eles, com isso desistiram da ideia de expansão através do franchising e se acomodaram com o único restaurante que tinham.

Aos 48 minutos e 05 segundos Ray está em um jantar com amigos no clube e apresenta a oportunidade de negócio para investirem em mais uma loja do McDonalds, ele ouvem e depois resolvem investir. Então aos 49 minutos e 34 segundos, Ray chega a franquia de Schaumburg, lá encontra a loja completamente suja, cardápio diferente do exigido pelo franqueador e um hambúrguer completamente fora do padrão.

O modelo de expansão baseado no sistema de franchising foi a solução

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encontrada por Ray na hora de expandir o restaurante. Inicialmente ele tentou com seus amigos ricos que eram membros de um mesmo clube ao qual participava, mas os mesmos não estavam presentes no negócio e tiveram o mesmo comportamento que outros donos de franquias anteriores tiveram junto aos irmão McDonald,

Depois de conhecer Leonard Rosenblatt aos 53 minutos e 43 segundos do filme, um judeu que vendia bíblias católicas, Ray percebe que ele possuía o perfil para investir em um restaurante da rede, pois sabia que haveria o comprometimento com as diretrizes da marca, diferentemente dos seus amigos ricos do clube ao qual havia jantado. E esse é o perfil que Ray passa a ir atrás para recrutar para novas franquias.

O fato de Ray possuir uma empatia por Leonard e enxergar nele um perfil para ser um possível franqueado de sua empresa, assim como manter uma boa convivência, é um fator muito importante na relação franqueador-franqueado, em que como compara Pamplona (1999) a técnica do franchising é como um casamento feito por interesse e quando há um bom relacionamento entre os cônjuges (franqueador e franqueado) a demonstração dos resultados confirmará que o sucesso de um reflete em benefício do outro.

Em 1 hora 8 minutos e 11 segundos do filme, Ray liga para os irmãos McDonald e diz que quer renegociar seu acordo, ao qual o mesmo descreve como péssimo, ele argumenta que sua remuneração não cobre os gastos mensais, nem as expansões, Richard responde que esses são os termos e que ele assinou o contrato livremente, ninguém colocou uma arma na cabeça dele.

Em 1 hora 13 minutos e 12 segundos Ray está em um jantar com um casal de franqueados que falam sobre alguns custos acima do esperado, referindo-se principalmente a conta de energia por conta dos refrigeradores, então o sugerem substituir o milk shake feito com sorvete por um milk shake em pó para economizar custos.

Com 1 hora 16 minutos e 5 segundos de filme, Ray liga para os irmãos McDonald e conversa com Richard a respeito da substituição do sorvete pelo pó para fazer o milk shake, o pedido é mais uma vez negado.

Nessas cenas pode-se observar que Ray passou por situações semelhantes às descritas por Garcia(2007) sobre algumas barreiras enfrentadas pelo franqueado como:

autonomia parcial, maiores controles por parte dos franqueadores, restrições na cessão do sistema e risco associado ao desempenho do franqueador.

Em 1 hora 25 minutos e 17 segundos de filme, Ray chega uma loja franqueada e diz que aprova a substituição do sorvete pelo uso do milk shake em pó e que fez isso nacionalmente. A questão é que ele fez isso sem a autorização do franqueador, e com 1 hora

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27 minutos e 50 segundos do filme, sua secretária o chama para atender a uma ligação de Richard McDonald que o questiona a respeito do envio do milk shake em pó para um de seus franqueados e sem sua autorização, Ray explica que enviou para todos os franqueados e que não irá mais seguir as diretrizes dos irmãos McDonald e quando questionado a respeito do contrato que tinha, ele responde que o contrato foi feito para ser quebrado.

Em 1 hora 32 minutos e 11 segundos os irmãos McDonald recebem uma correspondência de Ray com um sachê de milk shake em pó sabor morango e na carta o uso da logomarca do McDonald sem a autorização previa dos irmãos que prometem processá-lo, mas não venceriam o processo devido aos custos de mantê-lo.

Isso gerou um conflito sem volta com os irmãos, pois Ray acabara de quebrar o contrato que havia assinado e estava de acordo com a cláusula de que toda e qualquer mudança deveria passar e ser aprovada por escrito pelos irmãos McDonald.

Como é sabido e também retratado no filme, um risco e possível fracasso do sistema de franquias é a má relação entre franqueadores e franqueados, e sua consequente quebra de contrato.

Durante suas dificuldades no processo de expansão da franquia, Ray obteve a ajuda de Harry J. Sonneborn, que no filme é interpretado por B. J. Novak, e orienta a Ray Kroc a ser dono das propriedades de terra dos franqueados, fazendo com o que eles paguem aluguel e assim o mesmo obtenha receitas mensais dos franqueados. Essa orientação fez com que Ray conseguisse obter maiores ganhos e acumular bastante dinheiro.

Devido a orientação de Harry Sonneborn, Ray conseguiu acumular propriedades em dezessete estados americanos. Um processo naquele momento custaria caro e os irmãos não tinha como arcar com as despesas, ainda mais após Mac McDonald ir ao hospital depois de passar mal durante uma discussão com Ray ao telefone.

O filme chega ao fim com Ray chegando ao hospital para oferecer um cheque em branco aos irmãos, um sinal de que queria comprar a empresa deles. Eles então pedem dois milhões e setecentos mil dólares, o que resulta em um milhão de dólares para cada um após a incidência de impostos, mais 1% de participação nos lucros da empresa para sempre, além de poderem ficar com a sua loja inicial. Ray aceita as condições, mas se recusa a permitir os 1%

no contrato, alegando questões técnicas com seus investidores e pede para que o acordo seja apenas verbal. Os irmãos aceitam a proposta, recebem o cheque, porém nunca recebem a taxa de royalties que haviam sido prometidos. Pouco tempo depois são obrigados a mudar o nome de seu restaurante que passou a se chamar de ‘‘The Big M’’, mas com abertura da loja 100 do McDonald’s praticamente em frente, eles fecham o seu negócio.

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De acordo com os tipos de franquias estabelecidos pelo SEBRAE (2005), pôde-se observar com a análise do filme que o modelo de franchising da rede McDonald’s é classificado, quanto ao seu aspecto de negócio, como franquia individual, pois o mesmo não divide espaços com outras franquias, além de que seu funcionamento dá-se em um ponto comercial definido; Quanto à sua localização geográfica, a rede começou como uma franquia unitária, em que foi cedido o direito de implantação e operação ao franqueado e a unidade foi implantada em um local definido, com exclusividade, depois passou para franquia regional, em que o direito ao franqueado é dado em atuação geográfica, por tempo e áreas estabelecidas e contratos individuais na região; Quanto à remuneração, é classificada como uma franquia mista, onde suas funções de distribuição são definidas e separadas pela receita de administração da rede.

Pôde-se classificar o modelo do McDonald’s em franquia do tipo de terceira geração, em que segundo Cherto; Rizzo (1994) e Mauro (1999), ela se caracteriza por haver a transferência do franqueador para o franqueado de conceitos, conhecimentos e padrões, além da procura pela garantia da manutenção em toda a rede de estabelecimentos, de um padrão de qualidade.

O filme Fome de poder deixa ao telespectador uma série de lições empresariais, dentre elas pode-se destacar:

1. O empreendedor precisa ser corajoso. Os irmãos Richard e Maurice McDonald tiveram várias oportunidades para expandir seu negócio, que era tão grandioso, porém eles não tiveram coragem, nem atitude para dar o passo principal. Coragem essa, que Ray Kroc teve, e foi claramente mostrado quando ele hipotecou a sua casa para poder financiar seu sonho (em 1 hora 10 minutos 30 segundos), fato que o tornou o grande responsável pela expansão do McDonalds.

2. A inovação é a grande chave de um negócio de sucesso. O filme mostra (em 19 minutos e 33 segundos) que o principal diferencial do McDonald’s, era o sistema “Speedee”, um modelo extremamente rápido, que economizava o tempo das pessoas em atendimento e evitava problemas de pedidos equivocados de garçonetes. Na época, em 1948, foi uma grande inovação e apesar de ter rejeição das pessoas no início, por não experimentarem do sistema novo, posterirormente tornou-se um fator característico do restaurante e atraiu cada vez mais pessoas. Hoje esse sistema é padrão em todos os restaurantes “fast-food”.

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3. A importância da aproximação do empreendedor com pessoas capacitadas.

Durante sua história, Ray Kroc passou por diversos problemas, porém nunca desistiu e sempre procurou pedir ajuda e conversar com pessoas que de fato poderiam lhe ajudar, como sua esposa, amigos e funcionários. Com a ajuda e conselhos de outras pessoas, Kroc conseguiu estabelecer o modelo de negócio que tanto sonhou. Um exemplo claro disso (em 1 hora 18 minutos e 40 segundos) é quando Ray escuta um conselho valioso de Harry Sonneborn, para tornar-se dono dos terrenos de seus franqueados onde a partir disso conseguiu acumular muito dinheiro.

4. A persistência. Ray Kroc é um exemplo vivo de persistência. Depois de ter tentado empreender em diversas invenções mostrado no início do filme (em 2 minutos e 10 segundos), viu no restaurante dos irmãos McDonald uma grande oportunidade (em 10 minutos e 50 segundos), onde ele insistiu até conseguir ser o dono da marca.

5. Sacrifícios são necessários. Tanto os irmãos McDonald como Ray Kroc precisaram abrir mão de muitas coisas para fazer o negócio dar certo. Kroc, por exemplo, se divorciou, quase perdeu sua casa e criou alguns inimigos (em 50 minutos e 50 segundos).

6. A importância do planejamento. Os irmãos McDonald, os verdadeiros fundadores do modelo, fizeram inúmeros planejamentos e execuções para se chegar ao melhor empreendimento possível. Eles simularam em tamanhos reais todas as dimensões do novo empreendimento em uma quadra de tênis antes de começar a execução da obra (em 19 minutos e 50 segundos). Fazendo com que economizassem tempo, dinheiro e material. Quanto mais planejamento, menos erros.

4.2 O sistema de Franchising como um ramo do empreendedorismo

Para se discutir sobre o sistema de franchising, bem como suas barreiras e incentivos, é importante se fazer uma breve salientação sobre o empreendedorismo.

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Segundo Bernardi (2010, p.63):

A ideia de um empreendimento surge da observação, da percepção e análise de atividades, tendências e desenvolvimentos, na cultura, na sociedade, nos hábitos sociais e de consumo. As oportunidades detectadas ou visualizadas, racional ou intuitivamente, das necessidades e das demandas prováveis, atuais e futuras, e necessidades não atendidas definem a ideia do empreendimento.

Bernardi apud Moura, 2013, também cita que a ideia de empreender é concretizada de cinco formas, que são:

1. Montagem de um empreendimento;

2. Compra de uma empresa em funcionamento;

3. Sociedade num novo empreendimento;

4. Sociedade num empreendimento em funcionamento;

5. Franquia

Antes de escolher qual forma de empreendimento a seguir, o empresário deve analisar as vantagens e desvantagens de cada um, além de avaliar qual melhor encaixa em seu perfil, para então se fazer todo o investimento necessário.

O quadro abaixo representa algumas diferenças entre um negócio independente e uma franquia.

Quadro 2: Franchising X Negócio Independente

FRANCHISING COMÉRCIO

INDEPENDENTE

RELAÇÃO COM O FILME "FOME DE PODER"

Marca

O franqueado adquire desde o início o direito de

uso do nome e logotipo conhecido,

já aceito no mercado.

Deve-se estabelecer um negócio de nome

e marcas próprias.

Ao final do filme Ray Kroc diz: "Uma palavra típica anglo-americana. Ela flui:

McDonald's! Eu gostava do som dela, ela soava íntegra e genuína. Sabe? Não gosto

desses nomes inventados. Entende?

Burguer isso, burguer aquilo, coisas desse tipo. McDonald's é um bom nome.”

(1:47:12) Os irmãos deram à marca o seu nome e Ray não teve preocupação em criá- la, o mesmo se identificou com o que era oferecido e adquiriu desde o início o que já

era aceito no mercado.

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Produtos e Serviços

Oferece os produtos ou serviços testados, consolidados e em

uso no negócio.

Requer conhecimentos para

criar produtos ou serviços, desenvolvê-

los, testá-los e implantá-los no

mercado.

Em uma conversa com seus amigos, Ray apresenta-os a oportunidade de se investir

no McDonald's e diz: "Encontrei uma oportunidade muito interessante. Vão querer fazer parte disso: Um novo tipo de

restaurante. É uma beleza, cozinha automatizada, coisa que nunca se viu. É

revolucionário! É chamado sistema Speedee. A melhor parte é que é uma

franquia." Quando Ray sugere o investimento aos amigos, o sistema

speedee já foi testato, aprovado e consolidado no mercado. (48:00)

Treinamento

Todo o conhecimento e

experiência acumulado pelo franqueador em seu

trabalho é transmitido ao

franqueado, tornando este apto a abrir de imediato

seu negócio

É levado somente em conta a capacidade individual e o perfil do proprietário para abrir o negócio.

Pode-se observar esses pontos em uma cena de uma conversa de Ray com Harry Sonneborn, onde Ray explica como é feito

o sistema de franquias do MacDonald's:

Ele fornece o treinamento, o sistema, o conhecimento operacional e o franqueado

é responsável "só "pelo resto. (1:19:05)

Parte do negócio

O franqueado treinado deverá

operar bem o negócio, com a transferência de Know-how e

manuais detalhados.

Adiciona-se a consultoria que abrange a produção

e comercialização, área de atuação e público alvo, plano

de marketing e propaganda, publicidade.

Começa pequeno e consumirá tempo para desenvolver.

Poderá precisar de suporte ou de recursos externos para evoluir, sendo

que o custo de consultoria para a pesquisa para isso costuma ser mais elevado para o empreendedor.

Em uma conversa com sua mulher, Ray diz: "Meus novos franqueados são ótimos,

ele trabalha na cozinha, ela fica na frente, dando pirulitos às crianças. Marido e mulher, lado a lado. Como uma verdadeira

equipe. Algo realmente impressionante!

Maravilhoso!" (55:00) Pode-se observar que os franqueados operaram de maneira satisfatória e já faziam parte do negócio, eles faziam a execução do restaurante naquele ponto e Ray junto com os irmãos cuidavam de toda a transferência de know

how, manual, plano de marketing e publicidade.

Publicidade e Promoção

Conta com suporte do franqueador na criação e produção,

sendo a divulgação nacional de responsabilidade

do franqueador

Arca com os custos de criação, produção

e da seleção correta dos canais de comunicação

sozinho.

Ray oferece o investimento do McDonald's para seus amigos dizendo: "A primeira franquia já está funcionando. Você nao precisam se preocupar, nós cuidamos de

tudo depois, todas essas franquias são iguais. Muito fácil, você apenas paga a taxa de fraqnuia e nós cuidamos do resto.

Não é responsável por nada...(47:23) Assim como Ray explicou aos seus colegas, os franqueados contam com o

suporte do franqueador na criação, produção e divulgação da marca.

Referências

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