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PREÇO DE ASSIGNATURA SOCIEDADE ANONYMA «A ÉPOCA»

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SOCIEDADE ANONYMA «A ÉPOCA»

DIREOTORES Vicente de Ouro preto J. B- da Câmara Canto

o Vicente piragibe

PREÇO DE ASSIGNATURA

Anno aOSOOO

Semestre 18ÍOOO

Para o estrangeiro 50 °/„ a mais REDACÇÂ.0 E ADMINISTRAÇÃO AVENIDA RIO BRANCO N. 151

ANNO I

Rio de Janeiro = Segunda-feira, 21 de Outubro de 1912

N. 83

Juízos de um rebelde

Num delirante livro recente, sobre a littcratu.a nacional, o seu autor, sr. Boscòli, liínuni trecho, pOe-se a enu-merar os jornalistas que «brilham» (é como clle escrevei no lirmamento da imprensa brazileira, e depois de ha-ver nomeado uma dúzia clelles, pare-ee epie perde a paciência, ou o creado vem annuiiciar o almoço, não sei... 3 certo é que o sr. Boscòli remata de golpe :—«... e mais duzentos.» Con-toti-os, mas qtiiz deixal-os anony-mos.

Por ahi fiquei sabendo quantos ga-. eteiros ha neste paiz, e habilitado es-lou i ara aflirmar que em poetas elle é mais abundoso. O dr.Laudclino Freire diz-me que, só autores de sonetos, jA contou cerca dé mil e quatrocentos-cios quaes uns oitocentos IA estilo, te-chados na suagavcia.

1'ois loi com ioda essa multidílo que João do Norte decidiu brigar I E' ter positivamente,

Montenegro declarando guerra A lur quia. Ignoro que parlido terA feito a classe immensa ao coloiista da íerra do Sol, para assim lhe incorrer nas iras O facto é que ca está. no /ornai do Commercio, um artigo — Dois li-nos úteis, em que, apreciando traba-lhos sobre assumptos diplomáticos, conclue o escriptor:

«O que vale a pena registrar aqui, para mim, não é o talento e a illustra-ção de Hélio Lobo e Araújo Jorge, nem a maior ou menor exceílencia de suas qualidades estheticas e de sua vista sociológica. O que é digno de nota c que esses moços nílo per-petram sonetos e que ebes se oceu-pam de coisas sérias, muito sérias e muito dignas de serem conveniente-mente estudadas.

Só porisjso meus parabéns.» A João do Norte —licou visto--pou-co interessa a boa ou mA qualidade de taes obras : o que elle louva é a intenção. O seu desejo é ver a moci-dade, que até agora tem perpetrado senetos, passar a perpetrar coisas sé-rias ou seja diplomacia.

Ha de ser muito bonito se todos os bardos naçionaes, d'ora avante, se ali-ram il missão .le fazer (eslá no artigo) « a nossa historia sahir das laixas que lhe diilicultam o andar» e de fornecer « á nossa curiosidade das traças di-plomaticas dos nossos governos boas lonies de informações-.»

Senhores editores, agradeçam.,. Mas vejam Ia que ha pontos discutiveis: E' bom sabermos se isso de diploma-cia, com as suas «traças» é mesmo «cousa séria» c se ao Urazil convém v

contar aos mundos as «traças» de que haja usado nas suas negociações di-plomaticas

No meu pouco sisonSo sei bem como cortei derar séria essa complicada scien-.'Ta (?i dc arranjos, interesses, conquis-Ias, tramóias, pilhagens, insidias, chi-canas, aldradices, subtilezas, mentiras, sorrisos lalsos, ccllos nús, banquetes e dvspepsias. Ao meu espirito agreste, bro'nco, mazorro, silo avessas as cor-tezanices da diplomacia, medianeira caolha, ancilla da guerra. Nilo se me aclara a razfto, para que eu comprchen-da como a posse indébita de um terri-torio, ou vantagens asseguradas n'um tratado commercial, com prejuiso do paiz mais fraco, mais inepto ou mais confiante—por serem obtidas com ar-timanhas, entre gente encasacada, me-nos immoraes se considerem que os latrocínios e alicantinas praticadas pela plebe. Nilo sei em que delimita da pi-rataria o protectorado. a incursão ar-mada, tolerados pelas chancellarias em nome da civilisaçáo; nem sei ainda como do «tacto diplomático» de qiiem offerece um banquete, para exercer seducção e espoliar o visinho, extre-mar deva a habilidade do trapaceiro que sabe ganhar confiança para albor-car um pacote de jornaes velhos por notas do thesouro.

Quando, por Índole de raça, orienta-ção política, lraqueza, ou causas ou-trás, um paiz n. o se aveutura nesses —m-aftajqn . tr.-inquibernias. e apenas de-fende os direitos que Julga seus, eu-tão a sua diplomacia tem quasi sem-pre simples funeção decorativa, plato-nicos encargos que os sonetos nao dèslustram. E mesmo nos momentos a<mdos. em que na defesa territorial a aceito diplomática se positive, como nos casos brazileiros, nílo se arreceie joiio do Norte, que mais quatorze ou menos quatorze versos nao nos farAo perder um palmo de seringal.

Si eu tivesse- tempo, comprometter-me-ia' a escrever, para dedicar ao

locollares. Mas, principalmente, fazer sonetos.

João do Norte sabe que os sonetos de 13oceacio viajaram de mistura com as suas cartas credenciaes de embai-xador; e que as nossas origens iberi-cas vem traçadas pelo subtil veneno dos versos que desde Qucvcdo y Ville-cas até Almeida Garret, suspiraram c riram entre os seus cartapacíós diplo-maticos; isso sem esquecer Thomaz Uibeiro, que quando ei esteve, repre-sentando a pátria portugueza.de deu-tro da sua pasta de minisdeu-tro iügiam Sons que passam...

Atire Joílo do Norte um olhar re-trospectivo sobre a nossa diplomacia e veja as figuras dominadoras. Está vendo? Então que me diz agora? Qua-si todos os precursores perpetraram sonetos. Com José Honilació c Pedro II, r.áncisco 0'ctaviano, Aiaujo Porto

- . -. . Alegre, Marquez dc PitranaguA

(Vil-ositivamenlc, mais coragem doqiie|lela Barbosa) Domingos Gonçalves de Magalhães, Maciel Monteiro (oque disse fer as niAos callejadas dc levan-tar saias de velludo), LuizGuimar.es, todos esses diplomatas mctamorpho-seavam-se cm cysnes principalmente quando, aqui ou bi nas estranjas, de-paravam Ledas ministras ou embai-xatrizes.

E posteriormente, até aos nossos dias, tem sido diplomatas ou exercido luneções diplomáticas, c tangido ly-ras: Quintino Bocayuva, Assis Brasil, Francisco Xavier da Cunha, Mucio Teixeira, Fontoura Xavier, Rodrigo Octavio, Olavo Bilac, Magalhães de Azeredo, Aluizio Azevedo, Adalberto G. Diival, Luiz Guimarães Filho, Car-doso de Oliveira, Euclydcs da Cunha. Thomaz Lopes, e (saiba Joílo cio Nor-te) até mesmo o sr. Lauro Mullerl Joaquim Nabuco, no livro A minha formatura, lamenta-se da ingratidão das raparigas do Parnaso, que só de fugida lhe faziam graças. Mas, ainda assim, commettcu versos. E quanto nílo silo agora lembrados I E os que lazem e nüo mostram?

O venerando barão do Rio Branco, se nunca escreveu sonetos, acei-tou pelo menos uni, por signal que de bronze, e lavor do sr. Solliere de Albuquerque — bom corte pata di-plomata.

Os próprios srs. Araújo Jorge e Hélio Lobo, pelo que infiro do bello inicio de carreira. jA devem ter orga-nisado os seus sonetos. E o sr. Enéas Martins, si não os faz é porque o poeta da Linha Curva, senador Ar-thiir Lemos, nionopolisou toda veia poética que hqvia no Parti.

Ahi estill Porque soneto, e verso;a rima, o madrigál, são ainda os ar-gumentos mais persuasivos de que dispõe a janoiice diplomática. Porelles vão secretários a corujões de secre.-tarias, e diplomacia sem graças lemi-ninas... não é diplomacia que sc preze. JA vôjoão do Norte— que com o seu culto espirito e a sua esbelta fi-gura parece talhado para a diplomacia — como loi injusta a sua rabujice de nílo querer que os Mercurios das Re-lações Exteriores em vez de caducéo manejem plectro.

Esta minha falta de vocaçíío para o amor-patrio, ti me tem custado vili-pendios de cavalheiros conspicuos, a execração da Guarda-Nacional c ou-tros dissabores vários, lambem ás vezes me propicia compensações bea-tilicas.

O patriotismo é, no Brazil, a mais copiosa de todas as-virtudes, e uma das mais rendosas industrias. Onde está um brazileiro, dispõe o Brazil de uma abnegação. Dahi a modelar si-tuaçílo política deste paiz, e a sua grandeza social lazer inveja aos ou-tros povos.

Ora eu, tendo a fortuna de nascer no Brazil, tive a desgraça de vir ao mundo sem embocadura para morrer pela pátria. Por crueza dos meus fa-dos nAo sou eleitor e nao dou vivas A Republica. Nunca poderei ser em-pregado publico nem mesmo depu-tado; perpetuamento impedidos-estão

vergonhada. Cercavam o genio das Nicaraguas o seu secretario (?) e dois cavalheiros, um dos quaes trahia, no contrariado ar dc alheamento, inquie-tos desejos de se escapulir.

Baryphonico, embrulhando-se nas idéas — a lingua perra, atabalhoada, tropeçante em certas syllabas — o trapalhão das Nicaraguas alanzoava, num trancez de vacca hespanhola, as suas basolias de comniis-voyageur de Apollo.até que o Emílio pegou de en-trecortnr-lhe a lenga-lenga, sarjando de mordaclclades a pelle do genio.

Mas jil o mamarracho toscanejava, e assim o

deixAmos.-Marcada estava para o dia seguinte a sua conlerencia, e lacil lol augürar que a mio taria. De feito, mandou o secretario guagucjal-a para o maré-chal presidente, e mais gente haute-rnent placée, que se interessa por viajantes illustrcs. Um successo 1

dançou o bronze, e abalou. Agora, lá, de Paris, Iaz picardias. Foi cohe-rente, ou picardia nAo tora acçAo de pícaro. Acalmem-se os patriotas, e componham o semblante para rece-ber com alegria todos os rubensdários que a preamar lhes tire á terra, ainda que sejam synibolistas das Nicara-gtias.

Marcello Gama

dado, typo de dedicaç .o e de lealdade, que se chama Menna Barreto e que, num gesto raro, tentou antepõr-se A politicagem pauyüiivar o prestigio do governo, e, ídepois, cahido pela trahiçfio, soube 'cahir como um ho-mem, abandonanjdé- todas as posições, sem articular uma queixa ou um pro-testo.

Ao apoio, desiníeressado e sincero, que lhe dava o velho camarada, o pre-sidente da Republica preleriu os pia-nos e os ardis do^mbiciosos. O resul-tado da escolha }?ião podia ser outro: é esse doloroso ,aTiiindono, que se ha de aggravar, apunhalando-lhe a alma, quando chegar o momento do decli-nio, para o qualü. iam já muito pou-cos dias. *

Anparellios para chá e café, 34 peças a 255000. CASA MONl.". - Ouvidor 71,

para mim os portões do morro da Gra-ça; jamais saberei o queé receber um reservado. Destinos I...

Resta-me a consolação das commo-das irresponsabilidades. Hoje, por exemplo, devo A minha negação civica a bôa paz deste ligado, e este appeti-te e esappeti-te sorriso. Patriota, eu a estas horas talvez estivesse de enxaqueca, decorando um discurso para inflam-mar turbas mimmeeting, Ou — hypo-these menos demagógico — em vez de contràde ülustrp, um estudo so.re^Oiir anasun(j0 estes tnolles períodos, penncjando luriosamente, como am collêgasí um aftigo debor-. ¦ u ... .deJeli.com que amargasse o ção 3c que o soneto, com ser uma cias ;w)lisky llt, ^ RubcnD:.iio. dc Nicara-mais .inocentes manilestaçõesda man-l gt,-a. jirector (j0 «Mundial», c máximo dria nacional, é também um dos prin-;-J'-p0etn. americano da aetualidãde, ca-cipaes lactores da soberania deste. J..unbaj

povo. I Mas. o meu desnacionalismo

isen-Num diplomata brazileiro moderno, fta--mè de aziumes c invectivas contra mormente em começo dc carreira, | o homem eminente que, na sua revis-uma certa perícia no fabrico dc Sone-itA, estampa impressões colhidas neste tos não é íittríbuto que se despresc. I Rio quando lhe deu a honra de sua cuiiii.iui. 'i"""^ j. ,ii aiiii.-ji

prestigio do soneto nas questões di- cstarja p plomaticas brazileiras, e bacoreja-me jA ljzera que João do Norte chegaria ". *í _,* .. AHMtpB. num r tica cotivic- |-, .. .t tl(

Nos tempos formnlistas de Francis-co Rodrigues Lobo, preccituava elle nu Cortei na Aldeia, que o persona-gem de embaixada devia ser: 'illustre por (ftloridada do seu rei e uo seu reino i dos illustrcs delle; discreto e cortèsilò, porque parece aue mais que todas as onl-as partes, lhe requer o cargo aviso, entendimento, dtscrt-polo e cortesia para tratar as coisas

visita

Os jornalistas patriotas que se exa-gitem. Afinal, que lez elle? Zombou, aqui. da idiotia com que o Brazil aco-lhe os cabotinos de resaca, c lol con-tar lií lóra o descaso que lhe merece-ram os hospedeiros.

D. Ruben não merece o agror do patriotismo zeloso : está até a pedir louvores por ter leito apenas o que convinientes á sua embaixada, cuco- i prome'tW. Elle teve a virtude da sua brindo, desculpando e persuadindo franqüeza': Não quiz illudir ninguém : o que a seu rei convém-.. E co mo.'o | .AqW«cliégòü pulha, pulha licou até embaixador d um terceiro <?/aY"'.a"!á sabida, e ];i |ora continua perse-liador da amisade de dois ^"-i verantemente pulha. E'desses typòs cipes nenhuma coisa lhe d mais

im-portanto que o entendimento e~ Iam-bem o ser corlesão lhe importa muito, pois asm principal assisten-cia d no paço e junto á pessoa do prtu-cipe, co-i commuuicação dos princi-pes se> "ores do teiuo; e ás vezes por esta parte sendo engraçado, acaba mais facilmente os negócios e pre-teuções de quem o manda... Eha de ser auimoso e liberal... E homem upessoadr que pela vista obrigue re-speilo e a considerações. .«

Outros timpôs, outros costumes. Hoje ltodrlgue-i Lobo taria questão le-cliácla de que o secretario de embai-xada hsse dotado da prenda de armar sonetos, para completar a serie de cond-ções que se Iaz mister reunir o bom diplomata de carreira. Por exem-pio: Ser bacharel em direito, vestir com apuro; usar pérola, embora falsa, na gravata; tocar ao piano a sonata patlíeticá; saber dar á perna, com mais ou menos snYacoteiròs; ser pro-digo qumido lilho dc pae alcaide, ou sovina se lhe escasseia o vil metal; e (requentar dos cinemas as fitas pari-sieiises; paia corrigir archaismos

pro-que trazem no carãO o depoimento da sua ribaldia. Não decepcionam por-que logo se revelam. E\ portanto, ião delensavel como o chimpaiizc dojar-dini Zoológico tregeitando para o pu-blico.

Foi assim que elle se me denun-ciou :

Cavaque, vamos uma noife, eu e . milio de Menezes, quando nos che-"•a, de inopino, o Bueno Monteiro, muito desejoso, lá na sua ingênua bondade, de honrar-me a mim c tal-vez dar thema á veia do Emilio, com a apresentação do glorioso poeta das Nicaraguas. RelÜt. ncias do sarcasta, insistências do bueno, indifferença minha, até IA irmos, os trcs, A ptesen-ça do symbolista, num bar da Ave-nida.

No grupo de que, guiados pelo Buc-no, nos abeiramos, avultava, por trás das garralas do White Label e da soda, a figura suinocephala de um sujeito abaçanado que, soerguido, nos esten-deu os dedos trêmulos de alcoólico, emquanto arreganhava, num sorriso sórdido, uma cara radicalmente

desa-Notas avulsas

A denuncia apresentada ao Con-gresso Nacional pelo illustre sr. dr. Coelho Lisboa, apesar de não provo-car nenhuma punição para o autor dos crimes articulados naquelle importante documento, estA destinado a collocar o presidente da Republica numa das mais dolorosas situações, como seja a de ser indefeso perante o tribunal da opinião publica. Quando os factos narrados na denuncia foram divulga-dos e stygmatisadivulga-dos pela imprensa de todo o paiz, tendo alguns destes repercutido dolorosamente no estran-geiro, o governo poderia explicar, ainda que mal, o seu silencio, com a allegação de mio lhe ser possível man-ter polemica com os jornaes. Agora, porém, os mesmos factos são levados directamente ao conhecimento . do. Congresso, pelo processo regular da denuncia ea impressão que jil se etm, deante do que vem oceorrendo, é que o presidente da Republica não pôde ser defendido.

A commissão dos nove, encarrega-da de encarrega-dar parecer, não querendo des-de logo affrontar o paiz e des-desejando manter-se nas boas graças do chefe da nação, teve aquelle movimento de rara cob-irdia reprovando o canlioneio da Bahia, ffias logo depois isentando o presidente da Republica de toda e-qualquer responsabilidade. Deante de varias outras aceusações, cuja vera-cidade é insistentemente affirmada pela voz publica, mas cuja proceden-cia só o Congresso tem meios e ele-mentos para apurar, a commissão si-lenciou em absoluto, recusando-se a qualquer investigação, como a con-fessar francamente o receio dc encon-trar provas esmagadoras e convin-centes.

Fracassado o plano de abafagar desde logo a denuncia, a primeira afiirmação que se ouve é a do leader da Câmara, de que não discutirá o documento, conhecido em todos os seus detalhes, tendo por isso mesmo provocado a justa anciedade com que o paiz inteiro aguarda a resposta ás afirmações nelle contidas.

Os dois illustres deputados Irineu Machado e Pedro Lago puzeram jA em destaque pontos importantes da denuncia e, ao envez de explicação immodiaia, categórica, esmagadora, ^qiie^eTiotar-é-o^leiidQ_jniai^_)m: pleto, mesmo nas rodas mais devota das ao governo, é o recuo, numa de-claração insophismavel de lraqueza: A convicção que todos esses factos cimentam é que, si a denuncia íos-se um amontoado de inverdades, um conjuneto de mentiras, o leader, acompanhado de todos' os «pingen-tes dos candelabros do Cattete», já teria oecupado a tribuna da Câmara para produzir a deleza do presidente da Republica. O mulismo serve só para comprometter, para ratificar a noticia dos factos, alguns dos quaes são conhecidos pelo povo apenas va-gamente.

Emquanto tudo isso oceorre no seio do Congresso, sem independência para processar o chele da Nação e sem co-riigem para défendel-6 abertamente, o sr. Pinheiro Machado, responsável principal por todos os crimes que im-popularisaram o actual governo, foge para a fazenda das Torturas, em.Cani-pos, onde certamente planeja novos e mais profundos golpes nessa jAiãocs-frangalhada Constituição. Lá no retiro onde tem sido combinada toda a sua obra de trahição e deperíldia.o chele do P. R. C. hade certamente gozar esse abandono em que se encontra o presi-dente da Republica, sem que se levan-te uma palavra de delcsa dessa Ca-mara de servos, organisada, em sua grande maioria, de accordo com o maior ou menor numero, de curvatu-ras feitas no morro da Graça. O sr. Pinheiro Machado ha de gozar tanto mais esse silencio, por elle mesmo br-denado, quando vê que, com isso, lére o seu irreconciliavel inimigo, o depu-tado Mario Hermes, único de toda es-sa tropa que sente sinceramente as faltas, os erros e os crimes, a que tem sido arrastado^ o chefe da Nação pelo espirito perverso a que o maré-chal Hermes para desgraça própria se escravisou.

Neste instante, em que se multi-plicam as aceusações contra o gover-no c os seus amigos não sabem fazer o sacrifício de uma delesa, hade cerla-mente crescer aos olhos do presidente da Republico a fitrnra dum nobre

sol-Chegou ao Coar;:, de ondo lia mezes, por uma luminosa o úfeinplial manha do ja-neiro, sahira nm \kS$ precipitadamente, o conimendiiclor Nogtfoira Accioly.

Tolegramnias do tronei Franco Itabello noticiam qua o \}Ú!f (losthronado, ao des-embarcar, foi'cor'.;ai!o do todas as garan-tius, não lhe tendQjSido feita manifestação alguma do desagr^t».

-Essas nicditláa.-^riventivas quo o actual presidenta do*!CeÍja-.'julgou do seu dever executar, afim'do r.p.'Miunlf o sr. Accioly contra a oxaliaçfiti' ue adversários extrema-dos, comquanto-ícvolem da-parfcv/lo coronel Rabello um louva-, oi espirito do prudência, bom poderiam .fec (!ispon3adas, sem quo por isso viesse a Sntffef o palriarcha da ex tineta olygarcltia.

O povo ca-Tonso, qua horoioamonto derra-mou o seu sangue para sacudir o jugo quo o aviltava, o quo ' generosamente respeitou os vencidos, nf._' Iria agora desmerecer no conceito dos br.-umsiros.osfrangalhando.como nas execuções symliolicas dos sabbados do Alleluia, a vonotuVel-.iibrncasacado venera-vel com mendador Kaguoira Accioly.

E nom so venha . rgumontar cm contrario com a tragédia occoirida' no porto do Natal, porquo aquillo nvliTnão foi quo uma vin-dieta do caracter í^.:oal, exercida porquem se yjfa impossibilMilo de vivor om sua terra, om virtude de uiífSpà-tio alllictiva do perse-guições, de ontra .ai t;uacs o espancamento não fora cei-taiiiei.io n mais aíTrontosa.

A dupla fila do jfuá.das civis por entro a qual o sr, Acjóíy saltou na formosa ca-pitai nortista não tevç, portanto, sinão uma funeção nieramü!!t.íy.'.t:corn.tiva.

O coronel FranTú ítabollo- qulz talvez de-monslrar ao .eu aíitocessor quo a policia cearenso já nã

tempo, mal amp

actuali.cn.- ào ' *.^víf«f|il;Uiiv.*-.J)i

ta-se a elles o de Uruguay, cujo traje-cto é pelas ruas 1* de Março, Marechal Floriano, praça da Republica, Viscon-de Viscon-de Itaúna e Rodrigues dos Santos. Do largo do Estacio para cima ou para baixo andam sempre juntos, e o passageiro que tiver a infelicidade de perder a primeira terA de esperar dez, vinte e trinta minutos, até que appa-reça uma nova remessa de bondes.

Como essas, linhas todas as outras. Os bondes dos lados de Villa Isabel e Engenho Novo, andam juntos até o Largo de Maracanã; os de S. Chris-tovão, sempre juntos, da mesma ma-neira os do Rio Comprido, partindo os do Bispo, Santa Alexandrina, Es-trella, Catumby e Itapirú a um só tem-po dos respectivos tem-pontos.

Depois de onze horas da manhã, a Light vai fazendo recolher diversos carros1 e das 9 da noite cm diante os mesmos vão rareando até se torna-rem espaçados de hora embora. Não atinamos a razão de uma cidade que jA possue vida nocturna intensa, só dispor de bondes de hora em hora paja seus bairros e arrabaldes.

O que ahi licn seria excusado dizer-mos si o engenheiro fiscal da Prelei-tura losse uma creaPrelei-tura predisposta a cumprir com os seus deveres, ze-lando pelo interesse daquclles que contribuem com os impostos para que o mesmo possa desfruetar a rendosa funeção que desempenha,

%A justiça política

do Jiio Brande

-a*

O desembargador fflibielli prevaricador

Falia o integro desembargador Alcebiades Cavalcanti

Em enérgico artigo editado no Cor-reio do Povo, de Porto Alegre, dc 3 de setembro de 1905, disse o illibado desembargador Alcebiades Cavalcanti de Albuquerque:

«Hoje provarei á evidencia que esse energúmeno togado é duas vezes pre-varicador.

Por haver o medico dr. Carlos Duarte, em 6 de agosto de 1898, pra-ticado um iérimcnio por bala na ca-beca do cocheiro Pedro Morales, foi processado por denuncia do promotor

Public0- j „,, „•

Conclusos os autos ao dr. Mibiellt, proleriu a seguinte scntença.que é um perleito embroglio, um mystilorio jurídico dos diabos:

«Visto este summario de culpa cm é réo o dr. Carlos Augusto de que

do que

\ .-orno ató ha bem pouco Ira.bujiuoira, o attinsro

cas. WÍWàS

Realisa-se amanhã no Instituto His-torico e Geographico Brazileiro a ses-são magna commemorativa do 74' nn-niversario da lundação do mesmo Instituto, solemnidade tradicional com que a douta associação encerra o seu auno social.

A' solemnidade deverão comparecer o presidente da Republica, ministros de Estado e altas autoridades.

A lesta eífcctuar-sc-A na sede do Instituto ás 9 horas da noite.

Constara de um discurso de aber-tura do presidente conde de Affonso Celso, da leitura do relaiorio dos tra-balhus animaes pelo 2- secretario in-terino clr. Escragnolle Doria e do elogio dos sócios fallecidos em 1912, produzido pelo orador do Instituto dr. Ramiz i.alváo.

Nesse elogio, que promette ser de primorosa lórma litteraria, o dr. Ra-miz Oalvão estudará a personalidade do Barão do Rio Branco, do Viscon-de Viscon-de Ouro Preto, do Marquez dc Pa-ranaguA, do dr., Toaquim Murtinho, do dr. Araripe Júnior, do dr. Xavier da Silveira, do almirante Júlio de Castilho e dos commendadòres Ma-noel fosé da Fonseca e Luiz Alves da Silva Porto.

O povo da teru. iíi luz ostá em uma phase da mais porfoitKíajua. Apenas porquo om maioria de restft|is<ôes o caso do Pará lhe tenha servido detxeniplo, continua vigilan-to o de armas ensarilltadas...

Apparelhos para jantar, 61 peças a 40$000. CASA MOÍUZ - Ouvidor, 71.

Nas Cpatazias, da Alfândega foi es-tabelecido um gegimen de rateios em subscripções para indemnisação de roubos ali veri/icados, regimen que não encontra'apoio na lei, menos ainda na moral administrativa.

Informam-nos que por tal processo foi a firma E. Ruffier & O. inaemnisa-da, na quantia de 180g000, correspon-dentes a um extravio de 180 caixas de pílulas Ayer, verificado naquellas Ca-patazias; e essas caixas lasiam parte de uma partida deldrogas recebidas por aquella casa cotnmerctal e pelo vapor

Verdi.

Mais ainda: a firma Coelho Martins reclamou contra o desapparecimcnto ilb_su_54$Q00. valor

Oliveira Duarte e autor o orgam ministério publico delle consta : em a noite de 16 de agosto nesta ei-dade, A rua Duque de Caxias, tora lerido por projcctil de arma dc fogo o cocheiro Pedro Morales, na oceasião em que, com o seu carro parava junto a' porta da residência do denunciado. Tudo visto e bem examinado, por-que do summario não consta ter sido o denunciado o autor dos ferimentos constantes do auto de corpo dc delido de lis. 6,visto que nenhuma das teste-munhas inqueridas allirma ter sido elle o autor desse attentado e mais porque considere, a) querendo a re-tractação é permittida pelo art. 180 do código do processo penal é certo que os declarações do offeudido a lis. 9 nenhum valor jurídico tem em face do doe. de lis. 31, em o qual aflirma o paciente, perante duas testemunhas, não ter sido o denunciado autor dos ferimentos que recebera ;b) que quan-do fosse autor, não se tenquan-do provaquan-do que a morte do paciente não verih-cou-sc por circumstancias indepen-dentes cia vontade do denunciado, é certo que o ferimento recebido d leve -idade de lis'. 35,'pore

Um juiz escrupuloso encontraria no processo base sulliciente, pelo menos, para uma pronuncia, não podendo pe-ias circumstancpe-ias, em que o lacto dc-lictuoso loi praticado, pelas condições miseráveis do offeudido c, sobretudo pela posição elevada dooHcnsor c por seus antecedentes compromettedores, deixar de vfir nas amarellas c dispa-ratadas declarações do olíendido, pos-teriores ás primeiras, firmes, cohcrcn-tes.sem suspeita de mínimo suggcstão, mais do que uma transaecão indeco-rosa ou uma pressão extorsiva.

O meu detractor, porém, precisava salvar o réo, seu parente e dahi essa sentença dúbia, vacillantc c incohc-rente, que ora julga perempta a acção publica, ora julga improcedente a do-nuncia, c que vae ao ponto deadultc-rnr prolundamente o exame dc sani-dade. Este diz cicatrisação quasi com-pleta e aquella aliirjiin comcom-pletainen- completainen-te restabelecido em menos de 30 dia;; aquelle não diz que o ferimento c-a leve e nem podia dcclaral-o tal, des. o dc que reconhecia que somente depois dos'2'2 dias da lesão haviam desappa-recido os pbenomenos mais sérios, conseqüentes da violência physica, c a sentença allirma que a lesão cra leve. E perante o novo direito vigente a que propósito vem a impertinente questão dc le ve na ou gravidade clc uma lesão para caber ao ministério publi-co agir ?

Que o réo era parente do juiz no tem-po da sentença, duvida não resta em face da sua própria declaração na cau-sa eivei entre o dr. Duarte, autor e Christovão Cabonell, réo, 'Sendo a mulher do autor prima irmã de mi-nha senhora, dia o juiz; estou impe-dido para conhecer do feito ex-vi í.c, art-50 do Código do processo penal*

Os gryphos são meus. ^. Seria delensavel o procedimento do juiz com essa sentença dc macacd a Lalontaine si tivesse pronunciado cr

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Ó TÊ%PO

Tivemos liontem, finalmente, um dia do primnvom. O sol onchoit o espaço desdo pela raauhil nté ii ndlto dò luz o do calor. Da voz om quando a viração quo vinha, do unir o a quo doscia das montanhas refrescavam a ei-dado.

A noite estevo quente, não tanto como o dia; a lua apparocou ar^entoa o luminosa om um céo rooamado do ostrellas.

A temperatura máxima foi do 24°.i, o a minimado 20°.7.

pelo exame de sanidade dc »s.£. po» parente porque, as.-,im' sendo, sc nãoem menos de 30 dias o paciente ficou £ ,.. ^

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,le uma .premrkaçao, completamente restabelecido, sem ne-ii' .

-nhum deleito do orgam olíendido e, assim sendo, tendo sido desclassifica-dos os ferimentos não assiste ao. or-gani do ministério fciblico dontmeta, tendo a ctitisaficadopercmpta portile-gilimidfae^à- part^coálgo do.pro-cesso penal art. 3- c.ljfe f

Por todos esses iTfO'tivos,'-iulgo.ImT procedente a denuncia e condemnoos colres do Estado nas custas.'» Osgry-phos pertencem-me.

da mercadoria desapparecida. Essas quantfts foram produeto de rateio entre trabalhadores das Capa-tazias, mas, perguntamos, em que dis-posição de lei o administrador dessa dependência da Allandega encontrou base para exigir, lazer, ou determinar esse rateio ?

E' decente que, verificado um roubo, em vez de procura'- descobrir o autor ou autores delle, trate aquelle lunc-cionario de abafar ou encobrir o crime por meio de coüectas, afinal immoraes ? Que noção terno administrador das Capatazias dos deveres que lhe im-cumbem. por lei 7 •

Negará s. s. q que ahi fica?

Pois, ao que sabemos, contribuíram para o rateio os trabalhadores Manoel Antônio dos Santos, José B. : Faria, Antônio Baptisi., AEredo J. Ricardo e Miguel da Silva, sendo que o ultimo com 258000.

Tanto ganhaaA. i os trabalhadores que, espontaneamente podem abrir mão de 25JJQCQ? E.^si. não é esponta-neamenteqtie o lazem, pôde o admi-nistrador das capatazias impôr-lhes esse prejuízo ?

f ópa do sépio

Na ultima sessão drt Câmara, o Irineu não faliou simto para uns vinto...

Pois sim 1 Mas disso taes verdades, quo, ainda foliando sd para vinte, mais uma vez

«dou no vinte »... ? ? ? Jaxooteios

XVII Mosca ! E não ha quom enxoto "Esao inundo aiucduailur 1!

"porém,

sim, uma

inadvcrtenc|a;.pos-sivel».

%;*.-Os homens honrados deste paiz, e principalmente a alta magistratura tederal, que avaliem do caracter e dd ¦preparo -desse juiz indigno elcvadc a*- Supremo Tribunal para satislaçáa de cor.iíbos partidários pela subser-viencia política dò marechal presidon-te da Reputijica.

Continuaremos.

— Doixa 1 Dá sorto... E' « mascotte »... Manda loval-a ao Jangoto...

Talvez assim... — Qual! Jangota Nunca será senador...

? ?

Na policia, o caso do dia é o dos telopho-nes. O chefe mandou « dosligar». A repor-tagom foz «liga» contra o chefe, O chefe explica quo a Light c quoin «liga». Uns e outros so « colligam »... E a Light... nem está ligando...

? ?

Sim, senhores I ouvi auto-hontem o Lago o doii.em quo lhes diga : não ó um lago muito soreuo...

— Pudera! 0'.Lago, quando so*cncrespa por urna causa justa, ó um verdadeiro ocoano

« ònoapóllado »...

«

oscalpel-Mobiliário com 36 poças C. Guimarães &C.-Urugcayana^t, casa Auler -Toi. ,176. O horário dos-Bbndes da Light estão necessitando de|'uma revisão dentro do menor espaço de tempo possível. Essa revisão jã deveria ter sido icita de accordo com o contracto dessa companhia. O actual, que logo ao ser posto em execução soffreu as mais acerbas criticas, -não pôde de modo algum satisfazer as exigências cio transito de passageiros, cada vez mais crescente. Basta lembrar a ma-neira por que está organisado esse horário, pelo qual os bondes quê ser-vema diversos bairros partem sempre

juntos-Assim, por exemplo, os bondes de Alto Bôa Vista c Tijuca, andam juntos da praça 15 de Novembro até á rua Uruguayann, onde se encontram com os de Muda e Fabrica, seguindo-lbe" nas agiias: no largo do Estacio,

jun-— Pois não 1 Deixou o Seabra lado ».

? ? * Ser d «? Houtom. aqui ao diaia Quo, si gallinlia criar douto, Pinheiro nora (seria...)

Prdsidbnte.

— Pois será... li' voz correu tt) No paço o na praça publica. Será ello o prosiclonto

Da Republica... Sorá.— Mas, quando, senhoros, Porgunta mu velho, assustado: Quando virão taes horrores

Para o Estado? Será... quando o mar for pedra E a água for caldo de oanna E medrar, oudo hoje o ar medra,

A banana.

Sorá... quando a quadratura Do circulo for achada Por uma « cavalgadura »

Bom « quadrada » . Será... quando Dom Quixota Rusurgir em «cavador »... Sim!... Sorá... quando o Jimgota

1?or senador!..

Tf. J)ente,

Política do Pará

0 projecto do deputado Abilio Amaral

'BKLEM, 20-(Do nosso correspon-dente) •- O projecto apresentado & Câmara pelo engenheiro Abilio Amaral tem despertado real interesse.

O deputado Chaves, da facção con-servadora, declarou em roda de.ami-n-os que o projecto era o mais pátrio-Tico c de maior utilidade apresentado A Câmara nesta legislatura. O enge-nheiro Santa Rosa, mestre dos en-genheiros paraenses, tem publicado vários artigos, mostrando as reaes vantagens do projecto.

Hoje publica outro, comparando o projecto com os similares feitos pelo Trovcrno federal, fazendo brilhante de. Teza do projecto Abilio Amaral.

Termina o gracioso artigo com as AiiMiiiini^^faAmis-L-QUtras obrigações cogita o projecto que não podiam cer-temente ser esquecidas: são as que dl-zem respeito A relorma ou á substt-tuição do material fixo ou rodante. e á alteração das condições technicas da linha, de maneira a ser mantido o trafego regular na zona percorrida pela estrada apezar da deficiência do material rodante.

A estrada de lerro de Bragança esUí. em péssimas condições, exigindo avul-tada despeza para reparação.

O próprio engenheiro Amaral, jus-tilicando o projecto, salientou as pala-vras da ultima mensagem do gover-nador, conlcssando esse pernicioso estado; os erros de construcçao, as viciosas condições tcchnicas da linha são indicados constanlcmcnle como concorrendo para o desgaste, dc uma outra espécie de material, contribuiu-do. além disso, como causa mais pre-ponderante a conservação desicbosa e a fiscalisação incfiicaz que um só in-sbéctor de linha poderia exercitar em toda extensão da via térrea e seus ra-mães.

Cita diversos contratos federaes e conclue o seguinte: os exemplos ei-| tados são demais eloqüentes para I provar que simples concessão do ar-rendamento, mesmo das estradas que) nielliòres condições clc conservação e dc renda offerecíam, não tem im-pedido ouc por parle do governo tenha se dado'o concurso de capitães indis-pènsaveis para seus melhoramentos e para lUgmentòdc seu material, bem como tenha assumido a obrigações completas sobre indemnisação de de-spesas feitas com novas construcç.õcs e com prolongamentos que terão de reverter ao domínio da União e que durante o arrendamento tem de con-tribuir com o augmento das rendas das estradas, consegiiintemente com o augmento das contribuições scráobn-gado o arrendatário á surpresa reve-lada por alguns. O facto dc terdoutri-nado no mesmo •sentido o projecto Amaral, é portanto pueril; apenas poderá indicar uma noção pouco apro fundada na qucslão, alias digna acurado estudo.

gilancia e fiscalisação severas e co ri« stantes.

Mas o que se võ, o que está ao ai-cance de toda gente que observa, é a inacção dessas autoridades, a par dt repetidas «fitas» improduetivas e Ias* tidiosas.

Ou porque os iunecionarios encar-regados de fiscalisação dos gêneros alimentícios tenham mais que lazer que, a varias horas do dia, percorre-rem os districtos e zonas a elles en-tregues, exigindo a observância da lei e a observação de preceitos que de perto falam A saude publica, ou por-que receiem, penetrando nas cozinha; de nauseabundas casas de pasto, nos depósitos tetidos de armazéns, açoti-gues, quitandas, etc., sujar, impre-gnar de máu cheiro as vestes corta-das pelo melhor figurino, — a verda-"deu

que as aulortthtíles-^HiUariuíi-!-.-com ellas. os guardas municipaes, !e-chatn olhos, uns por desamor aos car gos a que apenas o vencimento os prende, outros por conveniências ou commodismo.

E o povo, o povo que trabalha pars sustentar os que têm por dever zelai pela sua tranqüilidade e pelo seu bem estar, o povo que continue a ingerir os gêneros que, alterados, e apezai dc não se apresentarem elles de re-pellir, ou visivelmeníc deteriorados, vão contribuir para o augmento no-tado nos óbitos determinados por 1110-lestiasdas vias digestivas.

Não consta a apprehensão dc gene-ros que deveriam ser mandados para Sapucaia; não se sabe de raultys appli-cadas aos que exploram com a ali-mentação publica:—em resumo, não ha provas de acção ellicaz das autori-dades.

Quando se reclama contra tudo o que vae oceorrendo,. appiircceni logo explicações retumbantes, defezas aclu- ¦ badas de considerações que não'pro-vam nada nem justificam coisa ai-guma.

E é tudo assim.

de

s estatísticas assignalam, de ai-gum tempo a esta parte, notável augmento de óbitos por moléstias da via digestiva.

Esse lacto deveria ter chamado á at-tenção das autoridades incumbidas de velar pela saude publica, indicando-lhes providencias varias alliadas A

vi-Facas de christofílea liga duzía CASA MONIZ-Ouvidor. 71.

Acaba de appareccr o 1' numero da «Gazeta da Norte», órgão dc propar gantlã do norie e que sc está publicau-tio nesta capital.

Café, chocolate Moinho de Ouro.

a bonbons — só no

Quem Síalo-Turca

ROMA, 20— Os governos: da Chile e da Servia reconheceram a soberania da Itália na Lybia.

Os delegados italianos que irie* gociaram, em Ouchy, a paz com a Turquia, srs. Bcrtolini, Fusinà-to e Volpi, chegaram hoje a esta capital, sendo recebidos por mui-tos amigos e pelos representantes do governo»

D

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