0 Unidade I:
Unidade: Marketing Político:
a visibilidade do poder
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Unidade: Marketing Político: a visibilidade do poder
Nesta unidade, quero indicar a leitura do artigo “Comportamento do eleitor: uma comparação entre o marketing político e o marketing comercial” de Joice Felix e Otto Herman. Você encontra o texto, acessando o link:
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&source=hp&q="comportamento+do+eleitor+uma+comparação+entre+o+marketing"&btn G=Pesquisa+Google&meta=&aq=o&oq=
Bom, como foi feito nas unidades anteriores, eu farei a seguir algumas considerações sobre o texto mencionado. Vale dizer que você não deve dispensar a leitura na íntegra do texto diante de minha explicação, OK?!
Para os autores do presente artigo - nas últimas décadas -, o marketing político tem visto o candidato como um produto qualquer que em instantes pode ser reposicionado; enquanto que o eleitor é facilmente manipulável pelas campanhas políticas. Mas, será que isso procede? Será que o marketing político e eleitoral é mais parecido com o marketing comercial do que imaginamos? E quanto ao eleitor, será que suas escolhas são baseadas na emoção ou na razão?
Para responder a estas e outras questões, que tal revisar o histórico do marketing político no Brasil?!
A seguir, confira a relação dos principais tópicos abordados pelos autores a respeito do histórico do marketing político:
Desde a década de 40, o marketing político no Brasil é praticado nas campanhas eleitorais;
Departamento de Imprensa e Propaganda; Getúlio Vargas e o “Pai dos pobres”;
Jânio Quadros e a “vassourinha”; João Goulart e a “bossa nova”;
2 Uni d ad e : M ark eti n g P ol íti c o : a v is ibi lid ad e do po de r intensificou.
Em seguida, os autores fazem uma análise da relação entre o marketing político e o comercial. As principais considerações nesse sentido são:
A linguagem adotada no marketing político é a mesma do marketing comercial;
O candidato é o produto e a campanha política é uma forma de vendê-lo;
A maior parte dos profissionais de marketing político é do mercado publicitário;
A compra de um produto ou a simpatia a um determinado candidato está associada à persuasão;
A estratégia política está baseada na estratégia de vendas e isso pode acarretar um grande problema para a administração pública e o desenvolvimento de políticas públicas;
O ato de votar é comparado ao ato de comprar;
Um das diferenças entre marketing político e comercial está no fato de que mesmo o eleitor que não votou no político eleito terá que conviver com este até o final do mandato;
Outra diferença é que, ao contrário do marketing comercial, a possibilidade de devolução no mundo político é mais complexa (Caso Collor);
Diferentemente do consumo, a eleição é uma obrigação; Há horário, local e data para ocorrer o voto.
Por fim, os autores do artigo se propõem a discorrer o marketing político e o marketing eleitoral, os principais comentários são:
O marketing político é novo em termos históricos, mas existem campanhas políticas anteriores à era cristã;
No mundo moderno, o marketing político tem a existência de um eleitorado de massa; a competição entre dois ou mais partidos e uma série de regras para enfrentar esta competição;
O foco é a influência sobre o eleitor e não a compreensão do seu comportamento;
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ao seu perfil sociocultural;
Para outros autores, o eleitor é um ser racional e pauta suas escolhas em função da maximização da utilidade e da minimização de prejuízos;
O processo de racionalidade se dá em função de pesquisas de comportamento de voto, posicionamento ideológico ou preferências partidárias;
Os cidadãos dão seus votos aos políticos em troca da promessa de terem seus interesses defendidos e promovidos;
Há 3 leis fundamentais do posicionamento do eleitor: indiferença, procrastinação e efemeridade;
O comportamento do eleitor brasileiro não se baseia na ideologia e sim na emoção;
O eleitor brasileiro não tem memória das decisões passadas, não tem satisfação plena com os resultados do processo eleitoral e nem acredita na possibilidade de satisfação;
O fato de o candidato ser encarado como um produto, diminui a importância política do processo, subestima a capacidade crítica do eleitor e do político e exalta a importância da propaganda política.
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Referências
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e as mídias: ensaio sobre comunicação, política, arte e sociedade no mundo
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THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis. Vozes, 1998.
5 Responsável pelo Conteúdo:
Profª. Ms. Regina Tavares de Menezes
Revisão Textual:
Profª. Dra. Roseli F. Lombardi
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