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Unidade: Marketing Político: a visibilidade do poder. Unidade I:

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Academic year: 2021

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Unidade: Marketing Político:

a visibilidade do poder

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1 Uni d ad e : M ark eti n g P ol íti c o : a v is ibi lid ad e do po de r

Unidade: Marketing Político: a visibilidade do poder

Nesta unidade, quero indicar a leitura do artigo “Comportamento do eleitor: uma comparação entre o marketing político e o marketing comercial” de Joice Felix e Otto Herman. Você encontra o texto, acessando o link:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&source=hp&q="comportamento+do+eleitor+uma+comparação+entre+o+marketing"&btn G=Pesquisa+Google&meta=&aq=o&oq=

Bom, como foi feito nas unidades anteriores, eu farei a seguir algumas considerações sobre o texto mencionado. Vale dizer que você não deve dispensar a leitura na íntegra do texto diante de minha explicação, OK?!

Para os autores do presente artigo - nas últimas décadas -, o marketing político tem visto o candidato como um produto qualquer que em instantes pode ser reposicionado; enquanto que o eleitor é facilmente manipulável pelas campanhas políticas. Mas, será que isso procede? Será que o marketing político e eleitoral é mais parecido com o marketing comercial do que imaginamos? E quanto ao eleitor, será que suas escolhas são baseadas na emoção ou na razão?

Para responder a estas e outras questões, que tal revisar o histórico do marketing político no Brasil?!

A seguir, confira a relação dos principais tópicos abordados pelos autores a respeito do histórico do marketing político:

 Desde a década de 40, o marketing político no Brasil é praticado nas campanhas eleitorais;

 Departamento de Imprensa e Propaganda;  Getúlio Vargas e o “Pai dos pobres”;

 Jânio Quadros e a “vassourinha”;  João Goulart e a “bossa nova”;

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2 Uni d ad e : M ark eti n g P ol íti c o : a v is ibi lid ad e do po de r intensificou.

Em seguida, os autores fazem uma análise da relação entre o marketing político e o comercial. As principais considerações nesse sentido são:

 A linguagem adotada no marketing político é a mesma do marketing comercial;

 O candidato é o produto e a campanha política é uma forma de vendê-lo;

 A maior parte dos profissionais de marketing político é do mercado publicitário;

 A compra de um produto ou a simpatia a um determinado candidato está associada à persuasão;

 A estratégia política está baseada na estratégia de vendas e isso pode acarretar um grande problema para a administração pública e o desenvolvimento de políticas públicas;

 O ato de votar é comparado ao ato de comprar;

 Um das diferenças entre marketing político e comercial está no fato de que mesmo o eleitor que não votou no político eleito terá que conviver com este até o final do mandato;

 Outra diferença é que, ao contrário do marketing comercial, a possibilidade de devolução no mundo político é mais complexa (Caso Collor);

 Diferentemente do consumo, a eleição é uma obrigação;  Há horário, local e data para ocorrer o voto.

Por fim, os autores do artigo se propõem a discorrer o marketing político e o marketing eleitoral, os principais comentários são:

 O marketing político é novo em termos históricos, mas existem campanhas políticas anteriores à era cristã;

 No mundo moderno, o marketing político tem a existência de um eleitorado de massa; a competição entre dois ou mais partidos e uma série de regras para enfrentar esta competição;

 O foco é a influência sobre o eleitor e não a compreensão do seu comportamento;

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ao seu perfil sociocultural;

 Para outros autores, o eleitor é um ser racional e pauta suas escolhas em função da maximização da utilidade e da minimização de prejuízos;

 O processo de racionalidade se dá em função de pesquisas de comportamento de voto, posicionamento ideológico ou preferências partidárias;

 Os cidadãos dão seus votos aos políticos em troca da promessa de terem seus interesses defendidos e promovidos;

 Há 3 leis fundamentais do posicionamento do eleitor: indiferença, procrastinação e efemeridade;

 O comportamento do eleitor brasileiro não se baseia na ideologia e sim na emoção;

 O eleitor brasileiro não tem memória das decisões passadas, não tem satisfação plena com os resultados do processo eleitoral e nem acredita na possibilidade de satisfação;

 O fato de o candidato ser encarado como um produto, diminui a importância política do processo, subestima a capacidade crítica do eleitor e do político e exalta a importância da propaganda política.

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Referências

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BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.

CHAIA, V. Análise do Discurso Político: Abordagens. São Paulo: Edusp/Perspectiva, 1993.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Lisboa. Edições Afrodite, s/d GOMES, Wilson da Silva. “Duas premissas para a compreensão da política espetáculo”, in: NETO, Antônio Fausto e PINTO, Milton José (org.) O indivíduo

e as mídias: ensaio sobre comunicação, política, arte e sociedade no mundo

contemporâneo. Rio de Janeiro. Diadorim, 1996

HABERMAS, Jurgen. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro. 1984.

LIMA, Venício A. de. "Televisão e poder: a hipótese do cenário de representação da política; CR-P", Comunicação & Política, Nova Fase, Vol. 1, n. 1, agosto-novembro, 1994a.

LIMA, Venício A. de. Cenário de representação da política (CR-P): um conceito e duas hipóteses sobre a relação da mídia com a política. in: Mídia, teoria e

política. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo. 2001.

LIMA, V. A. Mídia Crise Política e Poder no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2006.

RUBIM, Antônio Albino Canellas. Mídia e Política no Brasil. João Pessoa. Editora Universitária/UFBP, 1999.

THOMPSON, John B. A Mídia e a Modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis. Vozes, 1998.

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5 Responsável pelo Conteúdo:

Profª. Ms. Regina Tavares de Menezes

Revisão Textual:

Profª. Dra. Roseli F. Lombardi

www.cruzeirodosul.edu.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 01506-000

São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000

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