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Junho I. Legislação II. Legislação Comunitária III. Obrigações IV. Regulamentos de Extensão V. Jurisprudência Nacional LEGISLAÇÃO

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LEGISLAÇÃO

Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/2009. D.R. n.º 114, Série I de 2009-06-16

Presidência do Conselho de Ministros

Determina o limite da concessão de vistos de residência para a admissão em território nacional de cidadãos estrangeiros para o exercício de uma actividade profissional subordinada, fixando uma quota de 3800 vistos de residência.

Portaria n.º 609/2009. D.R. n.º 109, Série I de 2009-06-05 Ministério das Finanças e da Administração Pública

Aprova o modelo de registo de trabalho extraordinário e os elementos que deve con-ter, no âmbito do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA

Directiva 2009/50/CE do Conselho, de 25 de Maio de 2009, relativa às condi-ções de entrada e de residência de nacionais de países terceiros para efeitos de emprego altamente qualificado.

OBRIGAÇÕES

Relação nominal de trabalhadores que prestaram trabalho suplementar

Encontra-se suspensa a obrigação de comunicação à Autoridade para as Condições do Trabalho da relação nominal dos trabalhadores que prestaram trabalho suplementar durante o ano anterior, uma vez que ainda não foi aprovada a respectiva portaria que regulamente o cumprimento desta obrigação.

REGULAMENTOS DE EXTENSÃO

Área de actividade Diploma Grossistas de Aço,

Metais e Ferramentas

Portaria n.º 663/2009. D.R. n.º 115, Série I de 2009-06-17

Aprova o regulamento de extensão dos CCT entre a AÇOMEFER - Associação Portuguesa dos Grossistas de Aços, Metais e Ferrame n-tas e o SITESC - Sindicato de Quadros, Técnicos Administrativos, Serviços e Novas Tecnologias e outros e entre a Associação Portu-guesa dos Comerciantes de Materiais de Construção e as mesmas associações sindicais.

Cortiça Portaria n.º 664/2009. D.R. n.º 115, Série I de 2009-06-17

Aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça e outra e a FETICEQ - Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmicas, Vidreira,

I. Legislação

II. Legislação Comunitária III. Obrigações

IV. Regulamentos de Extensão V. Jurisprudência Nacional

Junho 2009

Trabalho suplementar – Relação nominal

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Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril). Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico Portaria n.º 665/2009. D.R. n.º 115, Série I de 2009-06-17

Aprova o regulamento de extensão do CCT entre a AGEFE - Asso-ciação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Foto-gráfico e Electrónico e a FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindi-catos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros.

JURISPRUDÊNCIA NACIONAL

Acórdão n.º 188/2009. D.R. n.º 95, Série II de 2009-05-18 Tribunal Constitucional

O Tribunal Constitucional (“TC”) pronunciou-se pela não inconstitucionalidade e pela não ilegalidade das normas resultantes do artigo 101.º do Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de Maio (“Decreto-Lei n.º 187/2007”), que estabeleceu o regime jurídico de protecção nas eventualidades invalidez e velhice do regime geral da segurança social, quando conjugadas com as dos artigos 33.º e 34.º desse diploma.

O Decreto-Lei n.º 187/2007 veio estabelecer um regime diferenciado de cálculo das pensões de reforma, fixando, como regra geral, para os beneficiários inscritos a partir de 1 de Janeiro de 2002, o apuramento do montante da pensão mensal com base nas remunerações auferidas durante todo o período contributivo, até o limite de 40 anos. Para os beneficiários inscritos até 31 de Dezembro de 2001, o referido Decreto -Lei fixou uma fórmula proporcional que implica a combinação de uma parcela calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 da carreira contributiva (P1) – cujas regras de cálculo se encontram plasmadas no artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 187/2007 - e outra calculada com base em toda a carreira contributiva (P2), sendo que, para as pensões calculadas com base no referido artigo 34.º, foi fixado um limite máximo, que corresponde a 12 vezes o Indexantes de Apoios Sociais (“IAS”).

O TC não se mostrou sensível aos argumentos apresentados pelo Provedor de Justiça, no seu recurso, nomeadamente:

. Princípio da protecção da confiança: no entendimento do TC, o legislador goza de liberdade de conformação no campo do sistema de pensões e prestação do sistema de segurança social, bem como sobre os critérios da sua concessão e do seu valor pecuniário, podendo alterar as condições e requisitos de fruição e de cálculo das pensões em sentido mais exigente, desde que de forma justificada e apenas para o futuro.

Como já antes havia afirmado noutros acórdãos, o TC pronunciou-se no sentido de que os contribuintes para os sistemas de segurança social não possuem expectativas legítimas de que o quadro legal em matéria de pensões se irá manter.

A limitação do montante das pensões operada pelo artigo 101.º é, na opinião do TC, um factor de correcção da parcela da pensão que deve ser calculada com base nos 1 0 melhores anos dos últimos 15 da carreira contributiva.

Essa limitação impede que, apesar da interferência de uma fórmula proporcional de cálculo, seja atribuída uma pensão excessiva em termos de equidade contributiva e, ao mesmo tempo, salvaguarda princípios como o da justiça intergeracional e da sustentabilidade.

Cálculo de pensões – Limite máximo

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. Princípio da proporcionalidade: para o TC, o objectivo do artigo 101.º é repor, tanto quanto possível, a equidade contributiva, efectuando uma alteração profunda no sistema de segurança social, com base em razões de justiça social e sustentabilidade financeira e visando assegurar que a pensão reproduza com maior fidelidade as remunerações auferidas ao longo de toda a carreira contributiva.

Para o TC, a solução vertida no Decreto-Lei n.º 187/2007 revela-se adequada e idónea, isto é, os seus efeitos não são inóquos ou negativos em face do objectivo que presidiu à sua consagração.

. Princípio da igualdade: o TC começou por referir que a mera sucessão no tempo de leis relativas a direitos sociais não afecta, por si, o princípio da igualdade e que é necessário harmonizar a estabilidade da concretização legislativa alcançada no campo dos direitos sociais com a liberdade de conformação do legislador.

A proibição do retrocesso social apenas pode funcionar em casos limite – até por força da livre reversibilidade das opções legislativas – ou seja, apenas quando se pretenda atingir o núcleo essencial da existência mínima inerente ao respeito pela dignidade da pessoa humana.

De acordo com o TC, a delimitação do campo de subjectivo de aplicação da fórmula proporcional do cálculo do montante das pensões, bem como do limite superior do valor da pensão, apenas por referência aos beneficiários inscritos até 31 de Dezembro de 2001, não viola a proibição do arbítrio.

O Decreto-Lei n.º 187/2007, na medida em que pretende acelerar o período de passagem à nova fórmula de cálculo e a introdução de um limite às pensões mais elevadas terá que incidir apenas sobre um universo específico de contribuintes – inscritos até 31 de Dezembro de 2001 -, pois os restantes já se encontram abrangidos pelo regime do Decreto-Lei n.º 35/2002, de 19 de Fevereiro - que passou a valorar todos os anos da carreira contributiva no cálculo de pensões.

. Princípio da contributividade: o sinalagma a que se refere o artigo 54.º da Lei de Bases Gerais do Sistema de Segurança Social não determina a existência de um vínculo de correlatividade entre o montante da pensão e o valor das remunerações sobre que incidiram as contribuições.

O dito sinalagma significa, antes, que há uma relação de dependência recíproca entre a obrigação contributiva e a obrigação prestacional, que incumbem ao beneficiários e empregadores, por um lado, e ao Estado, por outro.

Ora, por força do novo critério de cálculo de pensões – que se refere a toda a carreira contributiva – o princípio da contributividade passa a pressupor que a relação sinalagmática se fixa entre o direito à atribuição de uma pensão e a obrigação de contribuir durante toda a actividade profissional de acordo com as remunerações reais que se auferiu.

A irrelevância de parte das contribuições efectuadas sobre as remunerações mais elevadas de um determinado período de actividade profissional, por meio de fixação de um valor máximo para o montante da pensão, constitui outra manifestação do princípio da contributividade, suavizando a disparidade do sistema e aproxima ao regime geral os beneficiários por ela afectados.

Não obstante o TC ter dado a entender que os direitos em questão seriam apenas direitos em formação, relativamente aos quais o legislador apenas estaria vinculado a estabelecer um regime transitório que tivesse em consideração os períodos

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de forma directa, sobre a possibilidade de as normas em análise violarem o princípio dos direitos adquiridos, solução que, no futuro se poderá vir a colocar.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 2009-06-03

Declaração de Rectificação – Inexistência jurídica – Contra-ordenações

No caso em apreço, e seguindo de perto o entendimento do Tribunal da Relação de Évora, no acórdão de 5 de Maio de 2009, o Tribunal da Relação de Lisboa (“TRL”) veio pronunciar-se sobre a validade jurídica da Declaração de Rectificação n.º 21/2009, de 18 de Março (“Declaração de Rectificação”), que rectificou o Código do Trabalho. Em causa estava a aplicação de contra-ordenações por violação de normas respeitantes à segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente a falta de realização de exames médicos de saúde antes do início da prestação de trabalho. Em virtude da revogação do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (“CT de 2003”), e da Regulamentação do Código do Trabalho, aprovada pela Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho (“RCT”), as contra-ordenações previstas nos artigos 671.º do CT de 2003 e 484.º, n.º 2, da RCT foram eliminadas.

Embora a Declaração de Rectificação tenha vindo corrigir essa revogação, inserindo os referidos artigos no elenco de artigos cuja revogação não teria sido operada pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, o TRL decidiu que essa Declaração de Rectificação não foi publicada dentro dos casos legalmente admissíveis, tendo antes sido uma alteração substancial e ilícita do texto aprovado do Código do Trabalho.

Para o TRL, essa alteração foi feita em fraude à lei e de forma a contornar as implicações decorrentes da regra de não retroactividade das leis penais, já que as modificações efectuadas pelas declarações de rectificação produzem e feitos a partir da data de entrada em vigor do texto rectificado.

O TRL pronunciou-se pela inexistência jurídica da modificação legal efectuada pela Declaração de Rectificação e, por via do princípio da aplicação da lei penal (e contra -ordenacional) mais favorável, declarou extinto o processo contra-ordenacional na parte respeitante às infracções por não realização de exames médicos, por inexistência de punição.

Declaração de Rectificação – Inexistência

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CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada

A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A infor-mação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não subst i-tuem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não ass u-mindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente newsletter é gratuita e a sua distr i-buição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas.

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LEGISLATION

Resolution of the Council of Ministers No 50/2009. D.R. (Portuguese Official Gazette) No 114, Series I of 2009-06-16

Presidency of the Council of Ministers

Establishing the limits of the granting of residence permits for the entry into Portugal of third country nationals to carry out a professional activity as employees, determining a quota of 3800 residence permits.

Ministerial Order No 609/2009. D.R. (Portuguese Official Gazette) No 109, Series I of 2009-06-05

Ministry of Finances and Public Administration

Adopting the standard overtime work record form and establishing the information it must contain, in connection with Civil Service Employment Contracts.

COMMUNITY LEGISLATION

Council Directive 2009/50/EC of 25 May 2009, on the conditions of entry and residence of third-country nationals for the purpose of highly qualified employment.

OBLIGATIONS

List naming the employees who work overtime

The obligation to send to the Autoridade para as Condições do Trabalho (Labour Au-thority) the list naming the employees who have worked overtime the previous year, is suspended, considering that the ministerial order setting out the rules of impleme n-tation of this provision has yet to be approved.

EXTENSION REGULATIONS

Area of Activity Legislation Steel, Metals and

Tools Wholesalers

Ministerial Order No 663/2009. D.R. (Portuguese Official Gazette) No 115, Series I of 2009-06-17

Adopting the regulation extending the collective agreement bet-ween AÇOMEFER - Associação Portuguesa dos Grossistas de Aços, Metais e Ferramentas (Steel, Metals and Tool Wholesalers Associa-tion) and SITESC - Sindicato de Quadros, Técnicos Administrati-vos, Serviços e Novas Tecnologias (Management Staff, Administra-tive Technicians, Services and New Technologies Union) and others and between the Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (Construction Materials Traders Asso-ciation) and those trade unions.

I. Legislation

II. Community Legislation III. Obligations

IV. Extension Regulations V. National Case-Law

Overtime Work – List

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Cork

Ministerial Order No 664/2009. D.R. (Portuguese Official Gazette) No 115, Series I of 2009-06-17

Adopting the regulation extending the amendments to the collecti-ve agreement between APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça (Portuguese Cork Association) and another association and FETI-CEQ - Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmicas, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (Ceramic, glass, extractive, energy and chemical industries employees’ federation) (factory personnel).

Electrical,

Photographic and

Electronic

Industries

Ministerial Order No 665/2009. D.R. (Portuguese Official Gazette) No 115, Series I de 2009-06-17

Adopting the regulation extending the amendments to the collecti-ve agreement between AGEFE - Associação Empresarial dos Secto-res Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico (Portu-guese Association of Electrical, Photographic and Electronic Indus-tries) and FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (Portuguese Trade, Office and Services Employee’s Trade Union Federation) and other unions.

NATIONAL CASE-LAW

Judgment No 188/2009 D.R. (Portuguese Official Gazette) No 95, Series II of 2009-05-18

Constitutional Court

The Constitutional Court (“CC”) held that the rules arising from Article 101 of Decree-Law No 187/2007 of 10 May (“Decree-Decree-Law No 187/2007”), adopting the scheme of protection in case of disability and old age of the general social security scheme, combined with the provisions of Articles 33 and 34 of the same Decree-Law, are not unconstitutional or against the law.

Decree-Law No 187/2007 laid down a separate method of calculating retirement pension, establishing a general rule in accordance with which monthly pensions of beneficiaries registered from 1 January 2002 are calculated based on the pay received throughout the whole contribution career, up to a 40-year limit.

With regard to beneficiaries registered until 31 December 2001, the said Decree -Law set out a proportional formula, which implies the combination of a parcel calculated on the basis of the 10 best years of the last 15 years of contribution career (P1) – calculated in accordance with the rules contained in Article 34 of Decree-Law No 187/2007 – and another calculated on the basis of the whole contribution career (P2); a maximum limit corresponding to 12 times the Indexantes de Apoios Sociais (“IAS”) (Social Support Index) was established for pensions calculated in accordance with Article 34, referred to above.

The CC did not agree with the argument presented by the Ombudsman in his appeal, that is:

. Principle of the protection of trust: it is the opinion of the CC that the legislature has a margin of freedom in the area of pension and benefits of the social securi ty systems as well as with regard to the criteria governing the awarding and the monetary value of those pensions and contributions and may tighten the conditions and requirements of the entitlement to and calculation of pensions, provided it is on duly ju stified grounds and for the future only.

Calculation of Pensions– Maximum limit

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As previously stated in other case-law, the CC considered that beneficiaries that pay contributions under the social security scheme do not have legitimate expectations that the legal framework concerning pensions will not change.

According to the CC the limitation of pensions’ amounts introduced by Article 101 is a correction of the parcel of the pension to be calculated on the basis of the 10 best years of the last 15 years of contribution career.

That limitation prevents the amount of a pension to exceed, despite the interference of the proportional calculation formula, what is equitable and, at the same time, it protects principles such as the principle of generational justice and of sustainability. . Principle of proportionality: In accordance with the CC Article 101 aims to restore, as far as possible, what is equitable in terms of contributions and pensions, bringing profound changes to the social security system, for reasons of social justice and financial sustainability and to ensure that pensions reflect, as faithfully as possible, pays earned throughout the contribution career.

The CC held that the solution set out in Decree-Law No 187/2007 is adequate and suitable and that its effects are not insignificant or negative to the objective that motivated such solution.

. Principle of equality: To begin with, the CC observed that the simple succession in time of laws relating to social rights does not, in itself, affect the principle of equality and that it is necessary to reconcile the stability of what has been completed in terms of legislation in the field of social rights with the above mentioned margin of freedom of the legislature.

The prohibition of social regression can only operate in extreme cases – also due to the reversibility of legislative options – that is, only in cases in which the core of the minimum existence level associated to the respect for human dignity is at stake. In accordance with the CC, the delimitation of the subjective scop e of application of the proportional calculation formula for pensions as well as of the higher limit of pensions, relating to beneficiaries registered until 31 December 2001, does not breach the prohibition of arbitrariness.

Considering that the purpose of Decree-Law No 187/2007 is to shorten the period until the new calculation formula comes into effect and the introduction of a higher limit of pensions, the said Decree-Law will only concern a specific group of taxpayers – those registered until 31 December 2001 -, as the others are already covered by the provisions of Decree-Law No 35/2002 of 19 February – which now takes into consideration all the years of contributive career in the calculation of pensions.

. Principle of contribution: the synallagma to which Article 54 of the Lei de Bases Gerais do Sistema de Segurança Social (General Basic Social Security Law) refers dos not establish a correspondence between the amount of the pension and that of the pay in respect of which contributions were paid.

Rather, that synallagama means that there is reciprocal dependence between the obligation to pay contributions and the obligation to provide the services that fall to beneficiaries and employers, on the one hand and to the State on the other. Under the new pension calculation criterion – which relates to the whole of the contribution career – the principle of contribution now implies that the synallagmatic relation is now established between the right to receive a pension and the obligation to contribute throughout a career, based on the pay effectively received.

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The irrelevance of a part of the contributions paid in respect of the highest pay during a given period of the career, by establishing a maximum value of pension is another manifestation of the principle of contribution, which irons out disparities in the system and brings the beneficiaries concerned by it closer to the general scheme.

Despite the fact that the CC implicitly indicated that the rights in question are merely in the state of being formed and in respect of which the legislature is only obliged to lay down a transitional scheme that take into account the contribution periods falling within the previous legislation, the court did not directly express its opinion on the possibility that the provisions in question could breach the principle of acquired rights, this being a situation that may arise in the future.

Judgment of the Court of Appeal of Lisbon 2009-06-03

Rectification Statement – Legal non-existence – Misdemeanours

In the case under consideration and in line with the opinion of the court of appeal of Évora, it its judgment of 5 May 2009 the court of appeal of Lisbon ruled on the legal validity of Rectification Statement No 21/2009 of 18 March (“Rectification Statement”), which rectified the Labour Code.

The judgment dealt with the enforcement of sanctions for the breach of safety, hygiene and health at work rules, in particular the failure to carry out medical examinations before the beginning of the labour relation.

As a result of the repeal of the Labour Code adopted by Law No 99/2003 of 27 August (“Labour Code of 2003”) and of the Labour Code Regulation, adopted by Law No 35/2004 of 29 July, the misdemeanours referred to in Articles 671 of the Labour Code of 2003 and 484 (2) of the Labour Code Regulation have been repealed.

Although the Rectification Statement corrected the repeal, by including those articles in the list of articles that were not repealed by Law No 7/2009 of 12 February, the court of appeal of Lisbon that the said Statement was not published in accordance with the law, rather constituted a substantial and unlawful amendment of the adopted text of the Labour Code.

It is the opinion of the court of appeal of Lisbon that the amendment amounted to an evasion of the law to avoid the implications of the principle of non-retroactivity of criminal law, as the amendments made by the statements of rectification take effect from the effective date of the amended text.

The court of appeal of Lisbon stated the non existence of the legal changes made by the Statement of Rectification and, in accordance with the principle of the enforcement of the most favourable criminal (and misdemeanour) law, stated the termination of the part of the misdemeanour proceedings relating to the failure to carry out medical examinations, on grounds of the non existence of the penalty.

Rectification Statement

- Legal

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CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada

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