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Caderno da disciplina
Licenciatura em Engenharia de Madeiras
2º Ano − 1º Semestre
Normas de Funcionamento para as aulas práticas no
L.T.I.M.
2º Ano − 1º Semestre
Generalidades
Todo e qualquer trabalho a desenvolver no L.T.I.M., deve ser realizado com ordem, disciplina, limpeza e com o máximo de segurança, a fim de evitar qualquer acidente e seus resultados negativos.
Por outro lado, a forma como é tratado todo o equipamento, quer manual, quer mecânico e respectivos acessórios, bem como o local de trabalho, são factores que não passam despercebidos a quem avalia, e contribuem para adquirir hábitos de trabalho importantes.
1. Posto de trabalho
Não é possível realizar trabalhos de qualidade, se não tivermos o cuidado de manter em ordem e no local adequado os vários componentes necessários ao trabalho.
Assim, todas as ferramentas devem ser cuidadas e protegidas de forma a evitar a sua ruptura, desgastes inúteis ou mesmo o seu extravio.
As ferramentas que possuem lâminas de corte, caso dos formões, plainas ou serrotes, devem ser correcta e exclusivamente utilizadas para o trabalho a que estão destinadas.
Devem estar sobre o banco de trabalho apenas as ferramentas necessárias à sua realização e todas as outras deverão permanecer nos locais próprios.
2º Ano − 1º Semestre
No banco de trabalho existem locais destinados à colocação em segurança da ferramenta que não esteja a ser utilizada no momento.
As ferramentas, possuem portanto, locais apropriados para serem arrumadas e deverão ser sempre colocadas na devida ordem e em condições de limpeza no final de cada aula.
Caso estas exigências não sejam cumpridas, os alunos poderão ser penalizados em termos de avaliação.
2. Trabalhos e desperdícios
Os trabalhos, madeiras e restos de materiais, deverão ficar arrumados em local apropriado. Para tal são destinados locais para arrumação dos trabalhos, painéis aglomerados, madeiras e desperdícios, proporcionando assim condições para um bom ambiente laboral. Nenhum aluno poderá abandonar o seu local de trabalho sem previamente deixar todas as ferramentas, máquinas portáteis e matérias subsidiárias nos respectivos locais, armários de ferramentaria e aprovisionamento.
3. Segurança no trabalho
Um aspecto muito importante é o da segurança do aluno, a fim de evitar ou minimizar o risco de ocorrência de acidentes que são próprios nestas operações:
2º Ano − 1º Semestre
3.1- O aluno deve concentrar-se no que está a fazer e não desviar a sua atenção;
3.2- O desconhecimento total do funcionamento de uma determinada ferramenta ou máquina-ferramenta, pode tornar-se um factor de elevado risco, por conseguinte não é permitido ao aluno trabalhar num equipamento, sem que primeiro lhe sejam dados os devidos esclarecimentos, relativamente ao seu modo de funcionamento;
3.3- O aluno que tenha um ritmo de trabalho não adequado, por ser demasiado rápido ou demasiado lento, deverá manter-se calmo e seguro, sem que se verifique prejuízo no seu rendimento;
3.4- O excesso de confiança conduz muitas vezes ao acidente, por isso sugere-se prudência e concentração aos movimentos irreflectidos;
3.5- Evitar desviar a atenção, do colega que está a utilizar determinado equipamento. Quando houver necessidade de o fazer, impõe-se que seja efectuado com prudência, de forma adequada, sem que o colega que se encontra a trabalhar se precipite.
3.6- As máquinas em funcionamento podem produzir acidentes de consequências imprevisíveis. Apesar da sua tecnologia ser cada vez mais avançada, deverão utilizar-se sempre os respectivos dispositivos de protecção, nomeadamente nos elementos cortantes, de forma a evitar qualquer contacto fortuito com estes durante o seu movimento. Por outro lado, a utilização do equipamento manual, deverá obedecer às técnicas correctas, de forma a evitar acidentes.
2º Ano − 1º Semestre
4. Protecção pessoal
Na execução dos diferentes trabalhos no L.T.I.M., deverão ser utilizados os meios de protecção adequados a cada caso, como por exemplo:
- uso obrigatório de bata durante as aulas, com as mangas bem
apertadas no punho;
- uso obrigatório de protectores auriculares, sempre que o sistema de
aspiração e máquinas estejam em funcionamento;
- óculos de protecção para o afiamento de ferramentas e em máquinas específicas (torno e furadores);
- uso obrigatório de máscara nos acabamentos;
- obrigatoriamente, todas as pessoas que tenham o cabelo comprido, deverão tomar providências no sentido de o trazer apanhado durante as aulas;
- alunos medicamentados, que em determinadas circunstâncias são aconselhados pelo médico a não se exporem ao perigo adjacente do trabalho em máquinas, deverão imediatamente informar o docente da disciplina, fazendo-se acompanhar da respectiva justificação médica; - informar o docente de qualquer acidente que ocorra, mesmo que se
2º Ano − 1º Semestre
5. Considerações finais
É importante que exista conforto no espaço destinado à execução dos trabalhos. É necessário convergir esforços para manter os locais em condições de limpeza e segurança. Para atingir tais objectivos é necessário responsabilidade e cumprimento do estabelecido por estas normas e demais, que pela sua importância, possam ser incluídas.
Ter sempre presente que o L.T.I.M., é um lugar de trabalho sério.1
Os Responsáveis pela Cadeira de T.I.M. I ___________________________
Nuno Garrido Marcelo Oliveira
1 Realizar somente os trabalhos prescritos e aprovados pelos docentes. Outros tipos de trabalhos são
2º Ano − 1º Semestre
Normas de Funcionamento da disciplina de T.I.M I.
2º Ano − 1º Semestre
Funcionamento das Aulas
- Comparência rigorosa à hora prevista no horário. - As aulas serão contínuas, não havendo interrupções.
- Utilização obrigatória do equipamento de protecção pessoal.
- No final de cada sessão de trabalho, é obrigatório arrumar as ferramentas e os equipamentos utilizados.
- Cada aluno deve contribuir para a organização do espaço e do desenrolar do trabalho, mantendo os stocks de madeiras e painéis na devida ordem e colocar os desperdícios nos locais próprios.
- Cumprimento integral das exigências das normas de funcionamento nas aulas práticas do L.T.I.M.i
. Equipamento Auxiliar Individual, Obrigatório
- Bata (mangas apertadas no pulso, obrigatoriamente) - Fita métrica (indispensável)
- Lápis e borracha - Caderno da disciplina
2º Ano − 1º Semestre
Avaliação
- A classificação final corresponderá à média aritmética das classificações dos diferentes trabalhos (70%), do relatório final de grupo (20%) e da assiduidade e participação (10%).
- O relatório final de cada grupo será entregue uma semana após a conclusão do último trabalho prático
- A não comparência a uma aula implica uma penalização em 20% da classificação no respectivo trabalho.
O não cumprimento destas normas pode implicar a exclusão do aluno e a correspondente penalização por falta à aula.
2º Ano − 1º Semestre
Trabalhos Práticos
2º Ano − 1º Semestre
Trabalho Prático nº 1
–Mesa decorativa (trabalho de grupo)
GRUPOS DE 2 ALUNOS NO MÁXIMO
Objectivos
: Aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos, naexecução de várias ligações de madeira com mudança de direcção, recortes e perfis, utilizando o equipamento adequado para a sua realização.
Funções
: Esta pequena peça de mobiliário destina-sefundamentalmente à decoração de salas de estar, ou outros espaços.
Material a utilizar:
Madeira de Pinho sem defeitos e bem seca,
com as seguintes dimensões:
Madeira Aparelhada
Designação Quantidade Comprimento Largura Espessura
Tampo 8 70 5,5 2,5 Perna 2 35 24 2,2 Apoio Tampo 2 37 4 3,5 Pé 2 37 5 4 Travamento 1 70 5 4 Cunha 2 10 4,5 1
2º Ano − 1º Semestre
2º Ano − 1º Semestre
Trabalho Prático nº 2
– Cadeira decorativa (trabalho de grupo)
Objectivos
: Aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos, naexecução de várias ligações de madeira (fura-respiga) com mudança de direcção e recortes, utilizando o equipamento adequado para a sua realização.
Funções
: Esta pequena peça de mobiliário destina-sefundamentalmente à decoração de espaços próprios e eventualmente como assento temporário.
Material a utilizar:
Madeira de Pinho sem defeitos e bem seca,
com as seguintes dimensões:
Madeira Aparelhada
Designação Quantidade Comprimento Largura Espessura
Assento 1 31 27 1,5 Perna (frente) 2 28 3 3 Perna (posterior) 2 57 3 3 Travessa (frente) 2 28 4,5 e 3 1,5 Travessa (posterior) 2 25 4,5 e 3 1,5 Travessa (lateral) 4 24 4,5 e 3 1,5
2º Ano − 1º Semestre
2º Ano − 1º Semestre
Trabalho Prático nº 3
–Torneado (trabalho individual)
Objectivos
: Aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos,destinados ao funcionamento do torno copiador, nomeadamente:
- Orgãos de comando
- Ferramentas de corte (fixação e colocação das ferramentas) - Execução de moldes
- Torneamento de peças
Funções
: Elementos constituintes de gradeamentos destinados àprotecção de vãos de escadas e sacadas.
Material a utilizar:
- Madeira de Pinho sem defeitos e bem seca.
- Aglomerado de fibras de madeira (MDF) para
a concepção do molde.
Tarefas:
T1 -
A partir de uma peça de MDF construir o molde dobalaústre com as dimensões indicadas no desenho apresentado.
T2 -
Preparação da madeira para execução de um prisma2º Ano − 1º Semestre
2º Ano − 1º Semestre
Tópicos para o relatório
2º Ano − 1º Semestre
Tópicos para o relatório de T.I.M. I
Nesta etapa, pretende-se que o aluno retracte o desenvolvimento do processo de fabrico, fazendo referência às matérias primas, às técnicas e aos equipamentos, realçando eventuais características ou aspectos dos mesmos, que tenham sido determinantes para o desenrolar do trabalho.
Nesta perspectiva sugerem-se os seguintes tópicos:
Índice
Introdução genérica
(a madeira numa perpectiva industrial, o sector, as máquinas/ferramentas,...)
Material necessário para a execução do trabalho
(tabelas de componentes em tosco e aparelhados com referências à qualidade das matérias primas disponíveis e outros aspectos que influenciam o planeamento inicial)
Técnicas e tecnologias utilizadas
(referências às técnicas construtivas aplicadas, equipamentos industriais e respectivas tecnologias e ferramentas, focando características e aplicações)
Sequências operativas utilizadas
(apresentar diagramas de fluxo de fabrico, para cada componente, com operações e máquinas envolvidas)
Matérias primas e subsidiárias consumidas. Peças rejeitadas
(determinar os desperdícios de material, critérios de rejeição de peças)
Registo de tempos de fabrico por operação ou tarefa
(apresentar tabelas de controlo de tempos por operação e comparar a influência das várias vertentes: tempo de preparação, tempo de afinação, tempo de movimentação, no tempo total obtido)