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O papel do farmacêutico na segurança do paciente

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Academic year: 2021

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O papel do farmacêutico na

segurança do paciente

Vanusa Barbosa Pinto

Diretora da Divisão de Farmácia ICHC

Coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica HCFMUSP

(2)

Cenário Assistência Farmacêutica

Hospitalar

OMS, Acreditadoras, Segurança Incorporação de novas tecnologias Necessidade de otimização de recursos humanos Deficiência de Profissionais de Saúde Qualificados Estresse, falta de atenção, vida moderna

(3)

OMS:

Relação entre a ocorrência de eventos adversos,

incidentes que causam danos e o aumento do tempo

de permanência, da mortalidade e gastos hospitalares

Hospital de ensino do Rio de Janeiro identificou taxa

de eventos adversos de 7,6%, sendo 66% destes

evitáveis

Incentivo a iniciativas para garantir cuidados a saúde

mais seguros.

(4)

Acreditadoras:

Ambiente

acreditado

controlados

Processos

Ambiente

hospitalar

seguro

Qualidade

na

assistência

(5)
(6)

Segurança do paciente

Redução, a um mínimo aceitável, do risco de

dano desnecessário associado ao cuidado de

saúde.

(7)

Incidente

Evento ou circunstância que poderia ter

resultado, ou resultou, em dano desnecessário

ao paciente/doente.

Incidentes podem ser oriundos de atos não

intencionais ou intencionais.

(8)

Incidente

Near miss Incidente sem dano com dano Incidente

Incidente que não atingiu o paciente Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano

Incidente que resulta em dano

ao paciente (Evento Adverso)

8

(9)

Qualquer ocorrência médica desfavorável, que

pode ocorrer durante o tratamento com um

medicamento, mas que não possui,

necessariamente, relação causal com esse

tratamento.

Evento adverso

Fonte:Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacovigilância: glossário. Anvisa [Internet]. [citado em 26 de outubro de 2011]. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/posuso/farmacovigilancia/

(10)

Qualquer evento evitável que, de fato ou

potencialmente, pode levar ao uso inadequado

de medicamento. Esse conceito implica que o uso

inadequado pode ou não lesar o paciente, e não

importa se o medicamento se encontra sob o

controle de profissionais de saúde, do paciente

ou do consumidor.

Erros relacionados a medicamentos:

Fonte: American Society of Healthy-System Pharmacists.

National Coordinating Council for Medication Error Reporting and revention. Taxonomy of medication errors – 1998-1999 [on line].

(11)

Gerenciamento de Risco

Ciclos de prevenção, detecção e mitigação do

risco, visando um sistema seguro.

Tomada de decisões relativas aos riscos ou a

ação para reduzir as consequências ou

probabilidade de ocorrências.

Fonte:Manual Brasileiro de acreditação;2010

(12)

Nossa Tarefa

Transformar o ambiente hospitalar em um

ambiente super seguro por meios de processos

super seguros.

Garantir essa segurança e qualidade sem

esquecer o custo.

(13)
(14)

Existem caminhos...

Processos bem definidos

Planejamento

Conhecimento

Não ter medo de conhecer suas falhas

Implantação de pequenas melhorias

Busca da melhoria constante

Gerenciamento dos riscos

(15)

Cultura de Segurança

É o produto de valores, atitudes, competências e padrões de

comportamento individuais e de grupo, os quais determinam

o compromisso, o estilo e a proficiência da gestão de uma

organização saudável e segura. Organizações com uma cultura

de segurança positiva caracterizam-se por uma comunicação

fundada na confiança mútua, através da percepção comum da

importância da segurança e do reconhecimento da eficácia

das medidas preventivas (Health and Safety Comission, 1993,

Reino Unido).

(16)

Falhas e defesas x Dano ao paciente

Dano ao

paciente

As Defesas

Procedimentos e diretrizes clínicas

Barreiras físicas Educação continuada Cultura Organizacional

As Falhas

Ausência ou não implementação de diretrizes clínicas Conhecimento inadequado e falta de oportunidades de formação

Ausência de liderança definida, ausência de estrutura que promova a

coesão nas equipes/equipas de trabalho

(17)

Segurança do paciente/gerenciamento

do Risco

Avaliar o impacto das melhorias

Melhorar os processos

Medir o risco (indicadores de segurança)

Identificar os riscos relacionados com a segurança do paciente

(processos)

(18)

Segurança do paciente/gerenciamento

do Risco

Descrever e mapear os processos realizados

▫ Ciclo da Assistência Farmacêutica

Identificar os riscos por processo

▫ Brainstorming e Espinha de peixe

Medir e gernciar o risco

▫ Indicadores de segurança, metas e referenciais

comparativos

▫ Estratificar esses indicadores

▫ FEMEA

(19)

Segurança do paciente/gerenciamento

do Risco

Implantar melhorias

▫ Análise de processos

▫ Análise de causa raiz

▫ Espinha de peixe

Avaliar o impacto das melhorias

(20)
(21)

Ciclo da Assistência Farmacêutica

Sistema integrado e de sequências lógicas cujos

componentes apresentam naturezas técnicas,

científicas e cooperativas que representam as

estratégias e o conjunto de ações necessárias

para a implementação da Assistência

Farmacêutica.

Fonte: Conselho Regional de Farmácia. Cartilha de Saúde Pública. 2ed. São Paulo; 2009.

Seleção Programação Aquisição Armazenamento Distribuição Utilização: Prescrição, dispensação e uso Gerenciamento Financiamento Recursos Humanos Sistema de Informações Controle e Avaliação

(22)

Ciclo da Assistência Farmacêutica

Seleção Programação Aquisição Armazenamento Distribuição Utilização: Prescrição, dispensação e uso Gerenciamento Financiamento Recursos Humanos Sistema de Informações Controle e Avaliação

Fonte: MARIN N, et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; 2003. p. 23.

Produção / fracionament0

(23)

Atividade Risco Indicador Ações Seleção •Arsenal terapêutico inadequado •Taxa de eventos adversos •Taxa de RAM •Queixas técnica •Avaliação tecnológica em saúde (eficácia e segurança) •Farmacovigilância

(24)

Atividade Risco Indicador Ações Programação e aquisição •Falta do medicamento •Produto sem qualidade •Taxa de erro de medicação •Taxa de ocorrências com fornecedor •Taxa de eventos adversos •Taxa de queixas técnicas •Revisão de especificações •Qualificação de fornecedores •Procedimentos específicos de monitoria, planejamento e controle de estoque •Farmacovigilância

(25)

Atividade Risco Indicador Ações Produção/ fracionamento •Produto sem qualidade •Produto mal identificado •Taxa de eventos adversos •Taxa de desvio da qualidade •Taxa de queixas técnicas •Boas práticas de manipulação e fracionamento (procedimentos e garantia da qualidade) •Farmacovigilância

(26)

Atividade Risco Indicador Ações Recebimento/ armazenamento •Produto sem qualidade •Taxa de ocorrências com fornecedor •Taxa de eventos adversos •Perda por vencimento •Taxa de queixa •Procedimentos específicos de recebimento, armazenamento e controle de estoque •Boas práticas de armazenamento •Farmacovigilância

(27)

Atividade Risco Indicador Ações Distribuição/ Dispensação •Produto distribuído/ dispensado errado •Taxa de erro de medicação (distribuição) •Identificação do armazenamento (LASA) •Identificação dos medicamentos •Alertas •Conferência da separação •Sistema informatizado •Prescrição eletrônica •Código de barras •Automação •Treinamento •Farmacovigilância

(28)

Atividade Risco Indicador Ações Prescrição •Prescrição inadequada •Taxa de erro de medicação (prescrição) •Avaliação Farmacêutica •Protocolos clínicos •Seguimento farmacoterapêutico •Elenco racional •Prescrição eletrônica (alertas, barreiras) •Parametrizações no sistema •Farmacovigilância

(29)

Atividade Risco Indicador Ações Ministração •Ministração inadequada •Taxa de erro de medicação (ministração) •Dose unitária •Identificação dos medicamentos •Alertas de Farmacovigilância •Central de preparo de doses •Sistema informatizado •Código de barras •Prescrição eletrônica (alertas, barreiras) •Farmacovigilância

(30)

Atividade Risco Indicador Ações

Uso •Uso inadequado • Taxa de evento adverso •Taxa de devolução de medicamentos •Identificação do medicamentos •Informativos e cartilhas •Atenção Farmacêutica (orientação e seguimento) •Farmacovigilância

(31)

Atividade Risco Indicador Ações Seguimento farmacoterapêutico •Intervenção farmacêutica inadequada • Taxa de evento adverso •Taxa de intervenções aceitas •Procedimentos bem definidos •Avaliação constante do processo •Aprendizado, especialização •Farmacovigilância

(32)
(33)

Estudo de caso

Hospital de público de grande

porte

Processo de Distribuição por

dose individualizada

Risco de distribuição de

medicamentos errados

Taxa de erro de medicação de

15% (prescrição e distribuição)

Taxa de erro de distribuição de

10,6

(34)

Estudo de caso

Implantação de área de Farmacovigilância Elaboração de alertas de farmacovigilância Identificação dos medicamentos LASA Mudança na identificação dos rótulos manipulados e fracionados Mudança na identificação e locais de armazenamento dos medicamentos LASA

(35)

Estudo de caso

Implantação de Kits nas enfermarias

Prescrição

eletrônica prevenção de Fóruns de erro Treinamentos (periódicos e no momento do erro) Avaliação farmacêutica da prescrição médica

(36)

Área CG Período 1º Semestre/2012

Indicador Taxa de Erros de Distribuição de Medicamentos Fórmula Número de prescrições atendidas incorretamente x 100

Objetivo do controle Número total de prescrições conferidas da amostra

Unidade % Meta 0,5%

Resultado (gráfico) Análise Crítica

A partir do 2º trimestre/2012 houve alteração do método de coleta

de dados, com alteração da fórmula e redefinição da amostra. % de atingimento da meta = 4% - rever iniciativa

Os resultados apresentam a tendência favorável

Propostas de iniciativas: mudança das identificações dos “bins”, produtos HC e sistemas de informação de acordo com os

medicamentos LASA. Reavaliar o processo de preparação da dose do paciente , manter os fóruns permanentes e treinamentos.

Revisão dos planos:

Excluir planos de ação do PE: Automatizar os processos

Excluir planos de ação deste indicador: Medicamento trazido pelo paciente;

Manter o plano de ação código de barras na FDCC para revisão no próximo ciclo do PE;

Manter os demais planos com foco na análise crítica, para novas iniciativas. Planos de Ação

Ações Responsável Área Prazo Execução

Realizar a análise crítica do processos de assistência farmacêutica Dra. Vanusa CG jul/13 20%

Implantar nova ferramenta TI na Divisão de Farmácia Dr. Paulo CG dez/12 15%

Centralizar o atendimento das farmácias descentralizadas do ICHC Dra. Mirian CG ago/13 30%

Padronizar o período de validade das prescrições médicas, aprazamento de medicamentos e

atendimento pela farmácia Dra. Verônica AFI mar/13 20%

Sistematizar o acompanhamento dos estoques periféricos nas clínicas Dra. Eliana AFI /LAF Set/12 100%

Implantar o Programa Atitude Certa na AFI Dra. Eliana AFI mar/13 10%

Modernizar o fluxo do atendimento de materiais e medicamentos no Centro Cirúrgico Dra. Patricia AFI aguardar 10%

Implantar o sistema informatizado com distribuição de medicamentos por código de barras na

FDCC. Dr Américo AFI aguardar 30%

Padronizar a identificação de produtos manipulados Dra. Priscila França UFAR fev/12 100%

(37)

Conclusão

Sistematizar os processos

Implantação da Farmacovigilância Implantação da Farmácia Clínica Programas para qualidade

(38)

“Apoiar a vida e a saúde com a

(39)

Vanusa Barbosa Pinto

vanusa.barbosa@hc.fm.usp.br

Referências

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