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CONTAS DE CULTURA 1988

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Academic year: 2021

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CONTAS DE CULTURA 1988

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ÍNDICE

Introdução ... 3

1- Os factores de produção agrícola ... 4

1.1- O trabalho ... 4

1.2- O capital ... 4

1.3- O empresário ... 5

2- Os resultados da empresa agrícola ... 5

2.1- Rendimento bruto ... 5

2.2- Margem bruta ... 5

2.3- Lucro ou perda ... 6

3- Caracterização da empresa agrícola ... 6

4- Apresentação do programa "AGATA" ... 6

4.1- Menu principal ... 6

4.1.1- Equipamentos utilizados ... 7

4.1.1.1- Tractores ... 8

4.1.1.2- Equipamentos motorizados ... 9

4.1.1.3- Restantes equipamentos ... 10

4.1.2- Outros factores de produção ... 11

4.1.3- Determinação dos encargos culturais ... 12

4.1.4- Resultados económicos ... 13

4.1.5- Opções finais . ... 14

5- A utilização de folhas de cálculo para determinação das contas de cultura ... 15

Bibliografia ... 15

Anexo 1- Menu principal ... 16

Anexo 2- Valores habituais utilizados na determinação dos encargos com os tractores ... 16

Anexo 3- Determinação dos encargos das várias operações culturais e escolha dos factores fixos ... 17

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INTRODUÇÃO

O crescente aumento dos preços dos factores de produção agrícolas tem conduzido a uma maior racionalização na sua utilização o que torna necessário uma análise pormenorizada das diferentes alternativas que permitam atingir os objectivos definidos.

Estes estudos, devido à complexidade e morosidade que normalmente acarretam, tornam imprescindível a utilização de meios informáticos, pelo que se apresentam nestas notas duas soluções para determinação das contas de cultura. A primeira destas soluções consta de um programa em linguagem Basic, denominado "Agata", e a segunda baseia-se na utilização de uma folha de cálculo onde são introduzidas os diferentes factores e as fórmulas que permitem determinar os custos e benefícios resultantes da sua aplicação.

A determinação das contas de cultura implica, no entanto, que se conheçam alguns conceitos de gestão e contabilidade agrícola, pelo que, na primeira parte destas notas, serão apresentadas algumas dessas noções. É necessário também saber como se calculam os encargos com os equipamentos, pelo que se aconselha a leitura do trabalho anteriormente publicado sob o título "A escolha do material agrícola".

Para além da importância que a determinação dos encargos com as culturas têm na gestão de qualquer exploração agrícola, é um dos principais temas abordados na Cadeira de Máquinas Agrícolas II, pelo que estes apontamentos serão utilizados como apoio aos trabalhos a realizar pelos alunos.

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1- Os factores de produção numa exploração agrícola

Os factores de produção englobam todos os bens e serviços possíveis de serem utilizados numa empresa agrícola e que o agricultor emprega para exercer a sua actividade.

Sendo estes factores bens limitados e caros é necessário, para se escolher a solução mais vantajosa, geri-los o melhor possível, o que implica a determinação dos encargos resultantes das diferentes combinações desses factores e respectivos resultados económicos.

Estes factores, cujos encargos são fixos ou variáveis, conforme se mantêm inalterados ou são consumidos durante o exercício da cultura, são geralmente considerados divididos em:

- o trabalho; - o capital; - o empresário. 1.1- O trabalho

Neste factor inclui-se todo o esforço físico e mental necessário às actividades agrícolas, sendo o primeiro realizado geralmente por operários agrícolas não qualificados, que fazem todo o tipo de tarefas, e o segundo por elementos especializados, que têm trabalhos bem definidos. Os elementos destes grupos serão considerados como trabalhadores assalariados, podendo ser permanentes ou temporários, o que implica que os encargos daí resultantes sejam fixos ou variáveis.

Nas explorações agrícolas familiares, que é o caso da maioria das existentes na nossa região, esta divisão não corresponde à realidade, pois toda a família participa nas tarefas diárias, sendo a gestão geralmente assegurada pelo pai ou por um filho, não havendo remunerações pagas em numerário. No entanto, para efeito da determinação dos encargos de cultura, é necessário contabilizar este factor pelo que se considera como encargo fixo.

1.2- O capital

O capital de uma empresa agrícola engloba todos os valores que possam ser convertidos em dinheiro, e são geralmente considerados divididos em:

- capital fundiário; - capital de exploração.

No primeiro grupo incluiu-se a terra e todas as benfeitorias que são consideradas como capital fixo, pois têm uma duração superior a um exercício, e, no segundo, todos os factores que permitam tirar partido do capital anterior, como, por exemplo, máquinas, adubos e outros, que

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podem ser fixos ou circulantes conforme a sua duração. Os encargos com o capital fundiário serão considerados como fixos e os do capital de exploração, fixos ou variáveis, conforme os factores.

O conjunto do capital fundiário e o de exploração fixo constituem o aparelho produtivo da empresa agrícola. O capital de exploração devido à sua heterogeneidade, instabilidade sazonal e maior velocidade de circulação, é o que torna a determinação das contas de cultura mais morosas. 1.3- O empresário

O empresário agrícola tem como principal tarefa estabelecer o sistema cultural que melhor se ajuste aos objectivos em vista, assumindo a responsabilidade e os riscos daí resultantes.

Os encargos provenientes da sua actividade serão considerados fixos, pois, o seu trabalho, deve ser permanente.

2- Os resultados das produções agrícola

A determinação dos resultados económicos previsionais das produções agrícolas têm como objectivo o apuramento, à priori, dos encargos e benefícios que resultarão da sua execução; os resultados de todas as produções serão posteriormente utilizados na análise da empresa, podendo, caso o justifique, conduzirem à alteração do aparelho produtivo.

Dos três factores de produção mencionados apenas se consideram os resultados económicos relativos ao empresário agrícola que intervem directamente no custo das produções; os resultados relativos ao capital da impresa e ao factor trabalho devem, no entanto, ser considerados numa análise global de uma exploração agrícola.

2.1- Rendimento bruto

Na determinação do rendimento bruto (RB) de uma cultura considera-se que toda a produção é vendida mediante um preço atribuído ou real, conforme os encargos são determinados à priori ou não. Este resultado é obtido por:

RB= PPE * PRE; em que:

PPE- produção esperada ou obtida (kg); PRE- preço unitário, esperado ou obtido ($).

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2.2- Margem bruta

A margem bruta (MB) de uma cultura é o resultado líquido obtido pela diferença entre o rendimento bruto e os encargos variáveis. Assim, a obtenção deste valor implica que os encargos com os equipamentos sejam divididos em fixos e variáveis, pertencendo os restantes factores a uma ou outra destas rúbricas. Este resultado é obtido por:

MB = RB - CVA; em que:

CVA- custos variáveis totais ($). 2.3- Lucro ou perda

O lucro ou perda (LP) é o resultado final da exploração decisivo para avaliar do interesse de uma cultura e ou empresa. O seu valor é obtido pela diferença entre o rendimento bruto e os encargos totais, ou seja:

LP= RB - CTT; em que:

CTT- encargos totais ($).

Os encargos totais incluem para além dos factores de produção, os impostos, rendas, seguros, reservas para riscos, etc.

3- Caracterização da empresa agrícola

Atendendo à diversidade tipológica das empresas agrícolas é necessário, antes da determinação das contas de cultura, proceder a uma caracterização da exploração em causa, assim como ao inventariamento exaustivo de todos os factores de produção envolvidos e, inclusivamente, à determinação unitária de alguns deles. Como exemplo deste último factor apresenta-se o custo de uma construção e da mão de obra permanente, que envolvem alguma complexidade, pelo que seria impossivel, num programa deste género, prever todas situações.

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Depois de introduzido o programa é pedido o nome e o local da exploração, assim como o nome e área da cultura, aparecendo, depois, o menu principal.

4.1- Menu principal

O menu principal, ver anexo 1, apresenta os factores de produção divididos em dois grupos: - equipamentos utilizados (grupo I );

- outros factores de produção (grupo II);

havendo ainda uma terceira parte para cálculo das contas de cultura e gravação de dados. Cada um dos factores e resultados é precedido de uma letra que permite a sua escolha sendo o utilizador, para os diferentes factores, solicitado a:

A- introduzir registos; B- acrescentar registos; C- voltar ao menu principal.

Relativamente à opção A, e para os equipamentos, começa por indicar-se o número de unidades, sua marca e modelo, fazendo depois, por ordem crescente da numeração atríbuida a cada factor, a escolha para a sua determinação.

Relativamente aos restantes factores também se começa por introduzir o número de unidades, fazendo-se as determinações respectivas depois de cada um; os valores assim obtidos não poderão ser apagados, mesmo quando da determinação dos custos de outra cultura.

A opção B, permite acrescentar três novos registos aos determinados anteriormente, sendo-lhes atribuído os números imediatamente a seguir; caso se determine mais que uma vez estes encargos, os dados anteriores serão apagados.

A terceira opção permite, como o nome indica, ir para o menu principal sem se fazer qualquer cálculo.

4.1.1- Equipamentos utilizados.

Este grupo inclui todos os equipamentos mecanizados, estando estes agrupados em: - tractores (ou equipamentos de tracção);

- equipamentos motorizados, não incluidos no ponto anterior; - equipamentos não motorizados.

Para qualquer um destes grupos e depois de determinados os encargos, tem-se como opção:

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A- determinação do custo (hora ou ha) do ensaio;

B- o custo (hora ou ha) de outro equipamento deste grupo; C- voltar ao menu principal.

A opção A permite, para cada um dos equipamento escolhidos, determinarem-se três encargos, que se designam por ensaios e que são numerados de 1 a 3, por forma a fazer variar os valores utilizados nos cálculos dos custos. Estes ensaios são importantes quando, por exemplo, se pretende determinar os custo hora de um tractor, com diferentes intensidades de utilização anual, ou quando um equipamento é utilizado mais que uma vez, na mesma cultura, mas em diferentes situações.

A opção B permite obter o equipamento com o número imediatamente a seguir, ou, caso não exista, voltar ao menu principal.

4.1.1.1- Tractores

Embora os tractores e/ou equipamentos de tracção apareçam em primeiro lugar a sua determinação deve ser feita depois de todos os outros equipamentos para sabermos qual a sua intensidade de utilização anual.

Na determinação do custo hora dos tractores as variáveis utilizadas foram divididas em dois grupos, sendo ao primeiro atribuídos valores (ver anexo 2), que podem, no entanto, serem alteradas. Para o segundo grupo o utilizador é solicitado a introduzir individualmente os valores (valor inicial, horas/ano, etc.); se ao primeiro destes valores for atribuído o valor zero (0), volta-se para o grupo anterior.

As variáveis e valores determinados para os tractores encontram-se representadas por T(A,B,19), em que A é o número do tractor, B o ensaio e C (de 1 a 19), aquelas variáveis e valores, ou seja:

1- (EF) encargos fixos; ($) 2- (EV) encargos variáveis; ($)

3- (EF+EV) encargos fixos+variáveis; ($) 4- (N) vida útil; (anos)

5- (VR) valor residual; (% de VI)

6- (SR) percentagem utilizada para seguros e recolha; (% VI) 7- (PC) preço do combustível; ($/l)

8- (CEC) consumo específico de combustível; (l/kW.h) 9- (PL) preço dos lubrificantes; ($/l)

10- (CEL) consumo específico dos lubrificantes; (l/kW.h) 11- (R) taxa dee reparações; (% de VI)

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12- (MO) mão de obra; ($/h) 13- (VI) valor inicial;( contos) 14- (HA) horas ano; (h) 15- (P) potência; kW

16- (CCI) componente para compensação da inflacção; (%) 17- (PP) preço dos pneus; (contos)

18- (DP) duração dos pneus; (horas) 19- (TC) taxa de carga (%)

4.1.1.2- Equipamentos motorizados

Para determinar os encargos com estes equipamentos e depois das opções iniciais, indica-se o número de unidades assim como a marca e modelo, defenindo-indica-se, de indica-seguida, indica-se são móveis ou estacionários.

Para o primeiro caso é necessário calcular o número de horas que demoram a trabalhar a área cultivada, e, no segundo caso, esse número tem de ser calculado previamente em função da sua capacidade de trabalho e das necessidades da cultura. Para além destes valores são determinados simultaneamente o número de horas por hectare.

Após estas determinações tem-se como opção:

A- As horas/ha e horas/totais deste equipamento; B- O seu custo.

Qualquer destas opções dá os valores relativos a uma cultura, pelo que, quando os equipamentos são utilizados noutra cultura ou operação, é necessário fazer as determinações respectivas.

A opção A permite, também, determinar o número de horas ano de um equipamento utilizado em várias culturas, bastando, para o efeito, utilizá-la tantas vezes quantas as do equipamento. Caso se tenha escolhido esta opção o número de horas/hectare considerado para os custos deve ser o último.

A determinação dos encargos com este grupo é feita utilizando a mesma rotina que para os tractores, obtendo-se, no entanto, o custo total da operação.

Os nomes destes equipamentos são guardados na variável F$(NF), sendo as estas e os seus valores dados por F(A,B,26), em que:

1- (HH) número de horas por hectare; (h/ha) 2- (EF) encargos fixos; ($)

3- (EV) encargos variáveis; ($)

(10)

5- (C/TOT.) custo hectare; ($/ha) 6- (N) vida útil; (anos)

7- (VR) valor residual; (% de VI)

8- (SR) taxa para seguros/recolha; (% de VI) 9- (PC) preço dos combustíveis; ($/l)

10- (CEC) consumo específico de combustíveis; (l/kW.h) 11- (PL) preço dos lubrificantes; ($/l)

12- (CEL) consumo específico dos lubrificantes; (l/kW.h) 13- (R) taxa para reparações; (% de VI)

14- (MO) mão de obra; ($/h) 15- (VI) valor inicial; (contos) 16- (HA) horas ano; (horas)

17- (CCI) componente para compensação da inflacção; (%) 18- (P) potência; (kW)

19- (PP) preço dos pneus; (contos) 20- (DP) duração dos pneus; (horas) 21- (TC) taxa de carga; (%)

22- (L) largura de trabalho; (m) 23- (V) velocidade de trabalho; (km/h) 24- (EC) eficiência de campo; (%) 25- (AR) área trabalhada; (ha) 26- (HC) horas totais; (horas) 4.1.1.3- Restantes equipamentos

Para os restantes equipamentos o número de horas/hectare e totais utiliza a mesma rotina que os equipamentos motorizados sendo os encargos determinados com uma rotina própria.

A designação destes equipamentos é ?$(n?), em que ? representa as letras de A a E (A- equipamentos de mobilização, B- de sementeira,plantação e fertilização, etc.)

As variáveis e os valores, representados por ?(A,B,17), são as seguintes: 1- (HH) horas hectare; (h/ha)

2- (EF) encargos fixos; ($) 3- (EV) encargos variáveis; ($)

4- (EF+EV) encargos fixos+variáveis; ($) 5- (C/TOT.) custo total;($)

6- (N) vida útil; (anos)

7- (VR) valor residual; (% de VI)

(11)

9- (R) taxa para repações; (% de VI) 10- (VI) valor inicial; (contos)

11- (HA) horas ano; (horas)

12- (CCI) componente para compensação da inflação; (%) 13- (L) largura de trabalho; (m)

14- (V) velocidade de trabalho; (km/h) 15- (EC) eficiência de campo; (%) 16- (AR) área trabalhada; (ha) 17- (HC) horas totais; (horas)

Depois de determinados os encargos de todos os equipamentos utilizados na cultura em questão é possível visualizar e/ou imprimir todas as determinações efectuadas. Neste quadro de resultados parcelares, encontram-se descriminados todos os factores de produção deste grupo, assim como as horas/totais, os custos/hora e os totais.

4.1.2- Outros factores de produção

Neste grupo, incluem-se todos os factores de produção que não são equipamentos, podendo os seus encargos serem variáveis ou fixos.

No primeiro caso o utilizador introduz o nome do factor, assim como o seu custo unitário e quantidade. Quando os encargos são fixos a sua determinação é feita de uma forma semelhante à das alfaias agrícolas, definindo-se se esse factor é ou não específico de uma cultura, pela atribuição de uma percentagem; para o primeiro caso o valor é cem (100).

Nstes grupos de factores para além de se poderem acrescentar três registos, é possível apagar alguns dos determinados, bastando para isso, que no fim de cada grupo, se escolha a opção respectiva e se introduza o número de ordem do factor.

As designações atribuídas a estes factores são as seguintes: G$(NG) e UHT- nomes e custo total da mão de obra; H$(NH) e AD- nomes e custo total dos adubos; I$(NI) e PE- nomes e custo total dos pesticidas; J$(NJ) e SE- nomes e custo total das sementes; L$(NL) e REF- nomes e custo total dos encargos fixos;

M$(NM) e REV- nomes e custos totais dos encargos variáveis; sendo as variáveis utilizadas as seguintes:

?(A,1)- custo unitário;

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o seu produto dá-nos o custo total (?(A,3)). O ? representa os vários factores, mão de obra, adubos, etc, e a letra A o número do factor utilizado.

Exemplo:

G(1,1)- custo hora da mão de obra da UHT; G(1,2)- número de horas que trabalhou; G(1,3)- seu custo/total.

Depois de determinados este grupo de encargos é possível visualizá-los e ou imprimi-los, sendo o quadro obtido semelhante ao do grupo anterior.

4.1.3- Determinação dos encargos culturais.

O sistema cultural de qualquer exploração agrícola utiliza geralmente alguns equipamentos em diferentes culturas, pelo que se pode, logo de início, proceder à determinação dos seus encargos, escolhendo-se e combinando-se depois, os que se referem à cultura que pretende estudar. Esta metodologia é utilizada também com os factores fixos do segundo grupo.

Para se proceder à determinação dos encargos com as operações culturais de uma dada cultura escolhe-se a opção U, do menu principal, obtendo-se um sub-menu com os grupos dos equipamentos, (ver anexo 3); considera-se que os factores do grupo II, excepto os fixos, são específicos para cada cultura.

Para combinar os equipamentos escolhe-se em primeiro os de tracção e seu ensaio, e só depois a alfaia e seu ensaio, que com ele vai trabalhar; esta escolha tem ser feita sempre por esta ordem, até termos todas as combinações

Relativamente aos equipamentos motorizados, como funcionam autonomamente, escolhem-se antes ou depois das operações culturais anteriores.

A conjugação dos equipamentos dá origem a uma matriz que se designou por W$(20,12), que permite ter vinte combinações possíveis.

O quadro com os resultados finais de todos os factores de produção é apresentado dividido em duas partes, correspondentes aos dois grupos do menu principal. No primeiro são descriminados todos os equipamentos e ou combinações e no segundo os custos de cada um dos sub-grupos dos restantes factores (mão de obra, adubos, etc.). O somatório de todos os factores é apresentado no final do quadro.

Ao mesmo tempo que se determinaram os diferentes encargos das operações culturais obtêm-se os encargos fixos, variáveis e totais para os vários grupos considerados nesta cultura.

Estes encargos são defenidos pelas seguintes variáveis: CHF? - custo fixo de ?;

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CHV? - custo variável de ?; CTH? - custo total de ?

em que ? se refere ao grupo de equipamentos representados por A,B,C,D,E,F; estes valores permitem-nos conhecer quais os equipamentos que mais oneram a cultura.

Os encargos dos tractores e ou equipamentos de tracção com as alfaias são definidos por: CHFT? - custo fixo dos tractores com ? ;

CHVT? - custo variável do tractor com ? ; CHT? - custo do tractor com ?.

O encargo dos tractores com todos os equipamentos é dado por: CTHT - custo total;

CTFT - custos totais fixos; CTVT - custos totais vari veis.

Os encargos dos vários grupos de operações culturais é dado por T?, em que ? representa o grupo A,B, etc; ver anexo IV.

Os encargos finais são dados por: CTT=RR+CHTF+CRF em que:

RR- custo de todos os equipamentos, excepto os representados por F; CHTF- custo dos equipamentos F;

CRF- custo dos restantes factores. 4.1.4- Resultados económicos

Na determinação dos resultados económicos a primeira opção a tomar é se a cultura é para silagem ou não, sendo necessário, em qualquer um dos casos, introduzir a produção esperada ou obtida e o seu preço unitário e as receitas adicionais.

Para as culturas forrageiras, além dos valores mencionados, é necessário considerar a percentagem de matéria seca e as unidades forrageiras da cultura.

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PPE- produção obtida ou esperada (Kg); RD- outras receitas ($);

PRE- preço obtido ou esperado ($/unidade); Para as culturas forrageiras tem-se ainda:

MS- percentagem de matéria seca (%); UF- unidades forrageiras (UF/kg); Os resultados económicos determinados são:

RB- rendimento bruto ($); MB- margem bruta ($); LP - lucro ou perda ($).

Para as culturas forrageiras é dado ainda o custo da unidade forrageira.

4.1.5- Opções finais

Depois de determinados os encargos da cultura temos as seguintes opções: A- começar outro sistema cultural;

B- determinar os encargos de outra cultura, dentro do mesmo sistema cultural; C- gravar os dados;

D- sair do sistema.

A primeira opção faz o RUN do programa, a segunda permite utilizar os mesmos equipamentos combinando-os de uma forma diferente; os factores do grupo II, excepto os fixos, têm de ser determinados de novo. A terceira opção cria um ficheiro sequencial onde serão armazenados, em código ASCII, todos os valores introduzidos e determinados, permitindo a importação por outros programas. O programa por nós utilizado é uma folha de cálculo, que permite, devido à forma como são gravados os dados, colocar os vários tipos de variáveis e resultados em colunas distintas; os símbolos utilizados neste quadro são os apresentados no texto.

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A utilização de folhas de cálculo, depois de estabelecida a "grelha" com as diferentes variáveis e fórmulas que permitem determinar os encargos dos factores utilizados, facilita grandemente a determinação dos custos de uma dada actividade .

Para além dos encargos com os factores, e à semelhança do programa anterior, é necessário obterem-se diferentes resultados parcelares assim como os resultados económicos. Relativamente ao primeiro ponto, determinação dos encargos com os factores de produção, estes devem ser apresentados segundo as linhas, sendo as variáveis e fórmulas introduzidas nas colunas.

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Bibliografia

Avilez, F. (1987). Análise de projectos no contexto da PAC. Lisboa. BPSM. Barros, H. (1964). O capital de empresa na agricultura. Lisboa. Gulbenkian. Santos, F. (1987). A escolha do material agrícola. Vila Real. UTAD.

(17)

ANEXO I MENU PRINCIPAL

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS (GRUPO 1) T- TRACTORES

F- EQ. MOTORIZADOS A- EQ. DE MOBILIZAÇÃO B- EQ. FERT./SEM./PLANT. C- EQ. TRAT. FITOSSANITÁRIOS D- EQ. DE COLHEITA

E- EQ. MANUT. E TRANSPORTE

Q- RESULTADOS PARCELARES DO GRUPO I OUTROS FACTORES DE PRODUÇÃO (GRUPO II)

G- MÃO DE OBRA H- ADUBOS I- PESTICIDAS J- SEMENTES

L- OUTROS FACTORES FIXOS M- OUTROS FACTORES VARIÁVEIS

R- RESULTADOS PARCELARES DO GRUPO II U- CÁLCULO DAS CONTAS DE CULTURA S- GRAVAR DADOS

FAÇA A SUA ESCOLHA ? ANEXO 2

TRACTOR

HORAS/ANO= PARA DETERMINAR O CUSTO/HORA INDIQUE:

OS VALORES HABITUAIS DE ( ) SÃO: 1- VIDA ÚTIL (ANOS)= 10

2- VALOR RESIDUAL (% VI)= 10 3- SEGUROS E RECOLHA (%)= 3

4- PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS - SUBSÍDIO ($)= 44.5

5- CONSUMO ESPECÍFICO DOS COMBUSTÍVEIS (L/KW.H)= 0.136 6- PREÇO DOS LUBRIFICANTES ($)= 180

7- CONSUMO ESPECÍFICO DOS LUBRIFICANTES (L/KW.H)= 0.004 8- REPARAÇÕES (% DE VI, $)= 0.01

(18)

9- CONDUTOR ($)= 329

INTRODUZA O Nº DA VARIÁVEL QUE PRETENDE ALTERAR OU 0 PARA AS ACEITAR? ANEXO 3

DETERMINAÇÃO DOS ENCARGOS DAS OPERAÇÕES CULTURAIS MENU DOS FACTORES FIXOS UTILIZADOS

1- TRACTORES (T)

2- EQ. DE MOBILIZAÇÃO (A) 3- EQ. FERT./SEM/PLANT. (B) 4- EQ. TRAT. FITOSSANITÁRIOS (C) 5- EQ. COLHEITA (D)

6- EQ. TRANSPORTE (E) 7- EQ. MOTORIZADOS (F) 8- FACTORES FIXOS (L) 9- RESULTADOS FINAIS 10- MENU PRINCIPAL

INTRODUZA O Nº DO GRUPO DO EQ. UTILIZADO (primeiro o tractor e depois a alfaia) UTILIZADOS NA OPERAÇÃO CULTURAL.

ANEXO 4

RESULTADOS DOS VÁRIOS FACTORES DE PRODUÇÃO TRACTORES- EQ. MOTORIZADOS- EQ. MOBILIZAÇÃO- EQ. FERT./SEME/PLANT.- EQ. TRAT.FITOSSANITÁRIOS- EQ. COLHEITA-

EQ. MANUT. TRANSPORTE- MÃO DE OBRA-

ADUBOS- PESTICIDAS- SEMENTES-

REST. FACTORES FIXOS- REST.FACTORES VARIÁVEIS- TOTAL-

(19)

CARREGUE

M- VOLTAR AO MENU C- CONTINUAR

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