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PLANO DE CURSO. Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL - SENAC SÃO PAULO

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Academic year: 2021

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PLANO DE CURSO

Instituição: SERVIÇO

NACIONAL

DE

APRENDIZAGEM

COMERCIAL

-SENAC

SÃO

PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98

Data: 02 de julho de 2014

Número do Plano: 196

Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde

ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM PRÓTESE

ORTODÔNTICA

Carga Horária: 300 horas

Ato de Autorização: Conselho Regional do Senac São Paulo, conforme

Resolução nº 21/2014, de 29/07/2014.

Vigência: Este Plano de Curso é válido para turmas iniciadas a partir de

29/07/2014.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese Ortodôntica – Eixo

Tecnológico Ambiente e Saúde, compõe o itinerário formativo da Habilitação Técnica de Nível Médio em Prótese Dentária, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº. 9.394/96, no Decreto Federal nº 5.154/04, alterado pelo Decreto nº 8.268 de 18/06/2014, na Resolução CNE/CEB nº06/2012, Parecer CNE/CEB nº 11/2012, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino, bem como na Lei Federal nº 6.710/79, Decreto nº 87.689/82, Resolução CFO 83/2008 e Resolução CFO 117/2012, que regulamentam as atividades do Técnico em Prótese Dentária.

Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de Curso de Especialização Técnica em Prótese Ortodôntica, aprovado pela Portaria CEE/GP 182, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 30/04/2003, passa nesta oportunidade por revisão, mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação e incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência acumulada pela instituição e de novas tecnologias educacionais.

A primeira publicação sobre a correção das irregularidades nas posições dentárias foi feita em 1728 pelo francês Pierre Fauchard. Considerado o “pai da odontologia”, Fauchard apresentou na oportunidade um aparelho denominado bandeau, que se tornou o precursor dos dispositivos modernos. O princípio da ortodontia moderna data de 1819, quando o francês Gaston Delabarre inventou o fio metálico que é fixado entre os dentes. Em 1841, o francês Joachim Lefoulon criou o termo orthodontosie para designar o tratamento das deformidades da cavidade oral. Mais tarde, em 1849, surgiu o termo orthodontia (do Grego: orto = reto; e dons = dente), cunhado por Chapin Harris. No entanto, quem alavancou essa nova ciência foi o norte-americano Norman W. Kingsley, quem escreveu em 1880 o seu Tratado sobre Deformidades Orais, de enorme influência até a primeira metade do século XX. Nesse mesmo tempo, nos Estados Unidos, surgiu um nome que mudaria profundamente a ortodontia no mundo: Edward Hartley Angle (1855-1930), quem em 1900 iniciou sua própria escola de ortodontia e deu origem a nova era da ortodontia moderna. Muitos de seus conceitos e idéias são utilizados até hoje.1

1 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial – Artigo: O desenvolvimento da Ortodontia no Brasil e no mundo -

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000600013>. Acesso em 22 de abril de2014.

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A Ortodontia atua na correção das deformidades congênitas ou adquiridas do sistema estomatognático. Pode ser dividida em preventiva, interceptativa e corretiva (mastigação, deglutição, respiração, fonoarticulação), modalidades interligadas e correlacionadas ao desenvolvimento da face e, em particular, das arcadas dentárias. Casos de maloclusão, discrepâncias esqueléticas, mandíbula saliente ou retraída, dentes desalinhados, mal posicionados ou salientes, mordida cruzada e interposição de língua são algumas das anomalias que podem ser tratadas com a ortodontia.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia2 a ortodontia “é a especialidade que

tem como objetivo a prevenção, a supervisão e a orientação do desenvolvimento do aparelho mastigatório e a correção das estruturas dento-faciais, incluindo as condições que requeiram movimentação dentária, bem como harmonização da face no complexo maxilomandibular”.

Quanto à necessidade desse tratamento, de acordo com os resultados apresentados pelo Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal3, sobre as condições oclusais nas

idades de cinco e 12 anos e na faixa etária de 15 a 19 anos para o Brasil, observa-se que:  As crianças de cinco anos apresentaram:

₋ Oclusão normal para chave de caninos (classe I) - 77,1%. ₋ Classes II e III de caninos - 6,6% e 6,4%, respectivamente.

₋ Características normais de sobressaliência - variaram de 60,8% na região sul a 71,2% na região norte.

₋ Mordida cruzada anterior - 3,0%. ₋ Mordida aberta anterior - 12,1%.

₋ Mordida cruzada - a menor prevalência deste agravo foi encontrada na região Norte (10,1%).

 Aos 12 anos de idade, observou-se a presença de:

₋ Oclusão considerada normal segundo o Índice de Estética Dental – DAI - prevalência de cerca de 60%).

₋ Oclusopatia severa – prevalência de 7,1%.

₋ Oclusopatias severa e muito severa dos 15 aos 19 anos de idade foram iguais a 6,6% e 10,3%, respectivamente.

2 Conselho Federal de Odontologia - Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia - aprovada pela

Resolução CFO 63/2005. Disponível em <http://cfo.org.br/legislacao/normas-cfo-cros/>. Acesso em 25 de abril de 2014.

3 Projeto SB Brasil 2010. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/geral/projeto_sb2010_relatorio_final.pdf>. Acesso em

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Assim, o mercado de trabalho passou a requisitar técnicos em prótese dentária especialistas em aparelho ortodôntico para atuar em conjunto com cirurgiões-dentistas. Segundo o Conselho Federal de Odontologia - CFO4, atualmente existem 257.500 dentistas

e 20.940 técnicos em prótese dentária inscritos no país, dos quais 80.045 e 7.125 respectivamente estão no estado de São Paulo, que conta ainda com 2.011 cirurgiões-dentistas especialistas em ortodontia e 2.671 em ortodontia e ortopedia facial.

Nesse contexto, o Senac São Paulo oferece a Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese Ortodôntica, com o objetivo do formar profissionais qualificados que atuem com eficiência e eficácia na prática profissional para atender às necessidades do itinerário formativo e do mercado, de acordo com parâmetros de qualidade da área odontológica. A instituição se propõe a dar continuidade à atualização deste Plano de Curso, para acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, especialmente da área de saúde e do campo da odontologia, mediante contato permanente com especialistas da área e do setor produtivo.

2. REQUISITOS

DE

ACESSO

Para matrícula neste curso, os candidatos deverão ter concluído o curso Técnico em Prótese Dentária.

Documentos:

 Requerimento de Matrícula.

 Documento de Identidade (RG) (cópia simples).  CPF (apresentação do original).

 Diploma de Técnico em Prótese Dentária (original e cópia simples ou cópia autenticada). As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Especialista em Prótese Ortodôntica trabalha em laboratórios de prótese dentária públicos ou privados, bem como prestando consultoria em empresas de materiais odontológicos.

Atua na fase laboratorial, planejando e confeccionando diferentes tipos de aparelhos ortodônticos com base em solicitações do cirurgião-dentista, visando contribuir com o tratamento adequado para os mais variados perfis de pacientes/clientes com oclusopatias.

4 Conselho Federal de Odontologia (CFO). Dados Estatísticos. Disponível em: <http://www.cfo.org.br/>. Acesso em: 25de abril de

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Para atender às demandas do processo produtivo, o Especialista Técnico de Nível

Médio em Prótese Ortodôntica deverá constituir as seguintes competências profissionais:

 Utilizar a técnica ortodôntica, com base em conhecimentos de anatomia craniofacial, fisiologia neuromuscular, anomalias de oclusão e reabilitação neuro-oclusal, a fim de subsidiar a confecção de aparelhos ortodônticos à necessidade de cada paciente.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos ortodônticos (mantenedores, de contenção, disjuntores, expansores, impedidores e reeducadores de hábitos e funções, de ancoragem, distalizadores e dispositivos interoclusais), desenvolvendo as diversas etapas de sua construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, visando auxiliar no tratamento e na reabilitação de pacientes com maloclusão.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular da Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese

Ortodôntica está estruturada em um único módulo, conforme detalhe a seguir.

Módulo I – Confecção de Aparelhos Ortodônticos: Promove a utilização da técnica

ortodôntica, a partir do reconhecimento da ação dos aparelhos ortodônticos no sistema estomatognático do paciente. Prevê também a atuação do aluno na confecção de diferentes tipos de aparelhos ortodônticos, por meio do desenvolvimento de competências relativas aos processos de preparo dos modelos anatômicos, conformação, adaptação e fixação dos fios, fixação dos acessórios, isolamento, hidratação, soldagem, acrilização, acabamento, polimento e ajustes.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NO MÓDULO

 Utilizar a técnica ortodôntica, empregando materiais, componentes, equipamentos e instrumental com base em conhecimentos de anatomia craniofacial, fisiologia neuromuscular, anomalias de oclusão e reabilitação neuro-oclusal, a fim de subsidiar a confecção de aparelhos ortodônticos adaptados à necessidade de cada paciente.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos de contenção e mantenedores (Contenção de Hawley, Contenção de Arco Contínuo-Begg, Spring Retainer, Mantenedor Estético Funcional, 3 x 3 e 4 x 4 - Barra Lisa e Barra Senoidal-Higiênica, Modelo Banda Alça),

MÓDULO Carga Horária

I Confecção de Aparelhos Ortodônticos 300

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desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, a fim de auxiliar na consolidação do tratamento ortodôntico.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos expansores (Placas Expansoras Bilateral, Unidirecional, de Mauricio, de Coffin, em Leque, da Região Anterior Maxilar e com Arco de Escheler, Aparelhos Quadri Helix, Quadri Helix Unilateral e Bi Helix Inferior), desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, a fim de auxiliar no andamento do tratamento ortodôntico.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos disjuntores (de Haas, de Haas com Gancho para Protração, de Omar Gabriel, de Macnamara, de Hyrax e de Hyrax em Leque), desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, a fim de auxiliar no andamento do tratamento ortodôntico.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos e dispositivos impedidores e reeducadores de hábitos e funções (Grade Impedidora com Barra de Goshgarian; Impedidor de Nakagima; Placa com Escudo(s) Acrílico(s) – Bumpers; Placa de Ocupação Lingual com Plano Inclinado; grade, esporão e anteparo acrílico inseridos em diferentes tipos de aparelhos), desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo e/ou realizando a junção do dispositivo impedidor com o aparelho base, a fim de auxiliar nos tratamentos ortodônticos e na ortodontia preventiva.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos de ancoragem (Botão de Nance, Barra Lingual de Nance, Barra de Goshgarian e Barra de Ancoragem com Haste para Tração),

desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, a fim de auxiliar no andamento do tratamento ortodôntico complementando a ação dos aparelhos fixos.

 Confeccionar diferentes tipos de aparelhos distalizadores, (Pendex de Hilgers, Pendulun de Hilgers, Contenção Ativa de Thurow e Placa Expansora Distalizadora), desenvolvendo as diversas etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada tipo, a fim de auxiliar no andamento do tratamento ortodôntico complementando a ação dos aparelhos fixos.

 Confeccionar diferentes tipos de dispositivos interoclusais (Patamar de Desoclusão Fixo, Placa Interoclusal em Silicone e Placa Interoclusal em Acrílico) desenvolvendo suas diferentes etapas de construção conforme os aspectos gerais e as particularidades de cada placa, a fim de complementar a ação dos aparelhos fixos e auxiliar no tratamento de bruxismo e/ou briquismo.

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Indicações Metodológicas

As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho” 5.

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente, relacionados com a área de atuação deste profissional. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As situações de aprendizagem previstas para o curso têm como eixo condutor um Projeto que será construído no decorrer do módulo, considerando as especificidades do curso. O trabalho por projeto favorece o desenvolvimento das competências previstas no módulo, na medida em que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.

Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, seminários, visitas técnicas, trabalho de campo e simulações de contextos compõem o repertório do trabalho por projeto, que será especificado no plano dos docentes, a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio.

Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando a busca

5 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de

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de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas inovadoras. Deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.

PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO O estágio é um ato educativo, tendo como objetivo proporcionar a preparação para o trabalho produtivo e para vida cidadã do educando, sempre desenvolvido em ambientes de trabalho que envolva atividades relacionadas com a natureza do curso, nos termos da legislação vigente.

Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da

Direção da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno, acrescida à carga horária total do curso.

O estágio não obrigatório e opcional do aluno poderá ser realizado desde que o mesmo esteja matriculado e frequente regularmente o curso.

O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo uma vez transcorridas 100 horas do curso.

Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando.

Os estágios poderão ser desenvolvidos em organizações privadas ou públicas onde a atividade do Especialista Técnico de Nível Médio em Prótese Ortodôntica se faça necessária, desde que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as previstas no Termo de Compromisso.

Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio.

A carga horária do estágio será de, no mínimo, 30 horas (10 % da carga horária total do curso) e o aluno deverá concluí-lo até o término do curso, estabelecido no Termo

de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte concedente e o Senac, que indicará as condições para sua realização.

O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar do respectivo Termo de Compromisso.

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Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das atividades realizadas.

Um relatório final deverá ser entregue no final do curso, devidamente assinado pelo supervisor do estágio.

Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:

 Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias para a realização do estágio.  Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e

o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.

 Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo.

 Seguro de Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.

Durante a realização do estágio devem ser elaborados:

 Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.

 Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com visto do supervisor.

O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar, integralmente, as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso terá apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo de horas e de atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento de conclusão.

5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão da Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese Ortodôntica, podem ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação e normas vigentes.

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O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo e em tempo hábil para deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos e do meio, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.

A avaliação deve se pautar por critérios e indicadores de desempenho, pois considera-se que cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente e explicitados aos alunos desde o início do curso a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, dos docentes e do próprio aluno, para que ele alcance o desempenho desejado.

Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional. A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.

O resultado do processo de avaliação será expresso por menções:

Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil

profissional de conclusão;

Bom: capaz de desempenhar as competências essenciais exigidas pelo perfil

profissional de conclusão;

Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar as competências exigidas pelo perfil

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A menção será atribuída no módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final do módulo, as menções Ótimo ou Bom e frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente no módulo, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, frequência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A rede de Unidades Educacionais Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a realização dos cursos de educação profissional técnica de nível médio propostos, contando com dependências para acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria, Coordenação e Docentes, laboratórios de multiprocedimento e de informática, bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet e outros equipamentos, como televisão, vídeo/DVD, projetor multimídia/data show e retroprojetor.

Instalações específicas

 Laboratório de prótese dentária

Equipamentos específicos

 Aparelho de limpeza a vapor.  Aquecedor por indução.  Aspirador.

 Aspirador de bancada individual (ou central de aspiração - opcional).  Bico de ar.

 Compressor.

 Decantador para gesso.  Estante para polimento.  Motor elétrico.

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 Polimerizadora a frio.

 Recortador de gesso (a água e/ou a seco).  Torno de polimento.

 Vibrador de gesso. Bibliografia Básica

CARDOSO, A. C. Oclusão – Para você e para mim. São Paulo: Santos, 2007. CARVALHO, J. A. Atlas de ortodontia. 2ª edição. São Paulo: Santos, 2006.

CATTACINI, C. Técnicas laboratoriais em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares - O passo a passo - de A a Z. Ribeirão Preto: Tota, 2009.

PAIVA, G. Atlas de placas interoclusais. São Paulo: Santos, 2008.

ZARB, G. A. et. al. Disfunção da articulação temporomandibular e dos músculos de

mastigação. São Paulo: Santos, 2000.

Bibliografia Complementar

ARAGÃO, W. Regulador de função Aragão. Tratamento de doenças sistêmicas. São Paulo: Santos, 2007.

GROHMANN, U. Aparatologia em ortodontia e ortopedia dentofacial. São Paulo: Santos, 2003.

JUNIOR, O. S. Atlas de Construção de aparelhos ortopédicos funcionais. TOTA, 2010.

8. PESSOAL

DOCENTE

E

TÉCNICO

Estão habilitados para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.

Para o desenvolvimento das competências previstas nos módulos constantes deste Plano de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:

MÓDULO FORMAÇÃO

Confecção de Aparelhos Ortodônticos

Técnico em prótese dentária, preferencialmente especialista em prótese ortodôntica, com experiência no planejamento e na confecção laboratorial de aparelhos ortodônticos.

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Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem preferencial:

 Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.

 Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área do curso.

 Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área.

Aos não licenciados é propiciada formação docente em serviço.

A coordenação do curso será realizada por profissional com formação e experiência profissional compatíveis com as necessidades da função.

9. CERTIFICADO

E

DIPLOMA

Àquele que concluir, com aprovação, o módulo que compõe a organização curricular desta Especialização Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do Curso Técnico em Prótese Dentária, será conferido o certificado de ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL

MÉDIO EM PRÓTESE ORTODÔNTICA, com validade nacional.  

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