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Regulamento Interno Centro de Atividades de Tempos Livres Modalidade de extensões de horário e interrupções letivas sem almoço

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Regulamento Interno

Centro de Atividades de Tempos Livres

Modalidade de extensões de horário e interrupções letivas sem almoço

Introdução

A liberdade é um Dom Inestimável. Prende-se com caridade, justiça e equidade. Se sempre assim se entendesse e, melhor ainda, se vivesse, toda a norma, regra ou lei deixaria de ter sentido.

Procurando ajudar toda a comunidade educativa desta IPSS a caminhar segundo a lei da perfeita liberdade, eis o sentido deste regulamento, seja ela um instrumento que nos ajude a viver em harmonia e convivência saudáveis, assumindo cada qual as responsabilidades que lhes compete numa dinâmica de interação participada, partilhada e corresponsabilizada.

Todos juntos, pais, encarregados de educação, alunos, pessoal não docente, docentes e diretores, caminham com um único objetivo: assumir direitos e deveres de forma a favorecer um clima propício á aprendizagem para que as crianças que hoje temos sejam os homens de amanhã.

Capítulo I Disposições gerais

Norma I Âmbito de aplicação

A resposta social de Centro de Atividades de Tempos Livres, doravante designada por CATL, sita, Centro Comunitário pertencente à Associação para o Desenvolvimento de Rebordosa, Instituição Particular de Solidariedade Social, registada no Livro 5 das Associações de Solidariedade Social, fls. 9, sob a inscrição82/91, com sede na Avenida Engenheiro Adelino Amaro da Costa, nº 465, 4585-340 Rebordosa, rege-se pelas seguintes normas.

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Norma II Legislação aplicável

As Instituições Sociais com a resposta social de CATL destinam-se ao apoio socioeducativo e prestação de serviços próprios de CATL e regem-se pelo Despacho Normativo n.º 96/89, de 21 de Outubro, Despacho Normativo n.º 75/92, de 23 de Abril, Guião Técnico (n.º13) do CATL da ex-Direcção Geral de Ação Social, de Junho de 1998, e demais legislação aplicável.

Norma III

Objetivos do regulamento O presente Regulamento Interno visa:

a) Promover o respeito pelos direitos das crianças e jovens, nomeadamente da sua dignidade e intimidade da vida privada;

b) Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do CATL; c) Promover a participação das crianças/jovens e dos seus familiares e/ou representante legal ao nível desta resposta social.

Capítulo II Definição Norma IV Serviços prestados e atividades desenvolvidas

O CATL funciona na modalidade de extensões de horário sem almoço e interrupções letivas, incluindo a totalidade dos períodos de férias, com almoço e desenvolve atividades visando especialmente:

a) Criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cada criança / jovem, de forma a ser capaz de se situar e expressar num clima de compreensão, respeito e aceitação de cada um;

b) Colaborar na socialização de cada criança, através da participação na vida em grupo; c) Favorecer a inter-relação família/escola/comunidade/estabelecimento, em ordem a uma valorização, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio; d) Proporcionar atividades integradas num projeto de animação sociocultural, em que as crianças possam escolher e participar voluntariamente, considerando as características dos grupos e tendo como base o maior respeito pela pessoa;

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e) Melhorar a situação socioeducativa e a qualidade de vida das crianças;

f) Potenciar a interação e a inclusão social das crianças com deficiência, em risco e exclusão social e familiar.

Capítulo III Processo de admissão

Norma V

Condições de admissão São condições de admissão do cliente na Resposta social: a) Frequentar escola do 1º, 2º ou 3º ciclo em Rebordosa b) Efetuar a inscrição e respetivo pagamento;

*A admissão de clientes portadores de deficiência ou problemas de saúde carece de avaliação e parecer prévio positivo por parte de técnicos e especialistas, salvaguardando também a existência do pessoal e dos meios necessários e específicos a este serviço.

Norma VI Critérios de admissão

Sempre que a capacidade da Resposta social não permita a admissão do total de clientes inscritos, as admissões far-se-ão de acordo com os seguintes critérios de prioridade:

a) Crianças ou jovens em situação de risco ou carência;

b) Ausência ou incapacidade dos pais para assegurar aos filhos os cuidados necessários;

c) Crianças ou jovens cujas mães trabalhem fora de casa; d) Ter frequentado o CATL no ano letivo anterior;

e) Crianças ou jovens que não tenham pessoas da família que substituam os pais na sua ausência.

f) Por indicação médica;

g) Crianças ou jovens de famílias de baixos recursos económicos; h) Crianças ou jovens com irmão (s) a frequentar o mesmo CATL;

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i) Crianças ou jovens de famílias monoparentais;

j) Crianças ou jovens cujos pais são trabalhadores da Instituição; k) Crianças ou jovens residentes na área de implantação do CATL;

l) Crianças ou jovens cujos pais trabalhem na área de implantação do CATL; m) Crianças ou jovens de famílias numerosas.

Na apreciação destas regras deverão ser prioritariamente considerados os agregados familiares de menores recursos económicos.

Norma VII Listas de espera

Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vagas, será comunicado ao encarregado de educação ou representante legal a posição que o cliente ocupa na lista de espera. A ordenação da lista de espera respeitará os mesmos critérios indicados para a admissão, referidos na Norma VI.

Norma VIII Admissão

Recebida a candidatura, a mesma é analisada pelo responsável técnico deste serviço, a quem compete elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar, a submeter à decisão da entidade competente.

É competente para decidir a Direção da ADR.

Da decisão será dado conhecimento no mês de Agosto. Norma IX

Inscrição

A inscrição do cliente na Instituição é realizada anualmente, entre os meses de Maio a Setembro.

A inscrição nos serviços poderá ainda ser feita em qualquer altura do ano, ficando a admissão dependente da existência de vagas e do parecer da Direção da ADR. Estão legitimados a realizar a inscrição os encarregados de educação ou representante legal do cliente.

Para efeitos de admissão, o encarregado de educação ou representante legal deverá proceder ao preenchimento de uma ficha de inscrição que constitui parte integrante do processo do cliente, devendo fazer prova das declarações efetuadas, mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:

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a) Bilhete de identidade ou cédula pessoal da criança ou jovem e do(s) encarregados(s) de educação ou representante legal;

b) Cartão do Cidadão, que substituirá o mencionado na alínea anterior, bem como o mencionado nas alíneas h) e i).

c) Duas fotografias tipo passe da criança ou jovem;

d) Boletim de vacinas ou identificação sobre a situação vacinal e/ou alérgica e identificação do grupo sanguíneo;

e) Declaração médica comprovativa do estado de saúde da criança, nomeadamente de ser, ou não, portadora de doença impeditiva da frequência da resposta social;

f) Informação de alergias, intolerâncias alimentares e/ou da necessidade de dietas específicas, de acordo com declaração de um profissional de saúde qualificado (médico ou nutricionista);

g) Identificação do médico assistente;

h) Cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde e de qualquer outro subsistema a que a criança pertença;

i) Cartão de beneficiário da Segurança Social;

j) Documentos comprovativos dos rendimentos do agregado familiar, nomeadamente a última declaração de IRS e os três últimos recibos de vencimento; Caso o agregado familiar não se enquadre na alínea anterior e beneficie, entre outras, das seguintes situações, rendimento social de inserção, fundo de desemprego, baixa clínica, reforma/pensão ou se encontre desempregado sem rendimentos, deverá comprovar, documentalmente, a respetiva situação;

l) Caso a criança ou jovem possa abandonar autonomamente as instalações do CATL aquando do encerramento dos serviços, o encarregado de educação ou representante legal deverá autorizar essa situação por escrito e em impresso próprio;

m) Contactos telefónicos do encarregado de educação ou representante legal da criança;

n) Certidão de sentença judicial de regulação do poder paternal, bem como da atribuição de pensão de alimentos, sempre que necessário.

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Norma X

Contrato de prestação de serviços

Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal e a entidade gestora do serviço deve ser celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços.

Norma XI Seguro O seguro de acidentes pessoais é obrigatório.

Compete à Instituição celebrar o contrato de seguro para cada cliente. O pagamento do prémio de seguro é imputável á instituição.

A Instituição dará conhecimento da apólice do seguro, sempre que solicitado.

Capítulo IV

Regras de funcionamento Norma XII

Capacidade

A capacidade da Resposta social é definida por acordo de cooperação com o Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social, I.P..

Norma XIII Direção e Coordenação

O CATL é coordenado por um(a) técnico(a) de Ação Social Escolar que, por delegação de competências e funções do Diretor(a) Técnico(a), é responsável pela coordenação operacional do funcionamento do CATL, bem como dos serviços respetivos.

Norma XIV Quadro de pessoal

Para assegurar o seu normal funcionamento, a Resposta social dispõe de um quadro de pessoal adequado, em conformidade com a legislação aplicável.

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contendo a indicação dos recursos humanos existentes, sua formação e conteúdo funcional, definido no acordo de cooperação e de acordo com a legislação em vigor.

Norma XV Funcionamento

O CATL funciona todos os dias úteis, de segunda a sexta-feira, exceto nos dias 24, 26, 31 de Dezembro e segunda-feira de Páscoa.

O CATL funciona entre as 7:30 e as 20:00 horas, sendo ajustado conforme o acordo de cooperação com o Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social, I.P.

O CATL poderá encerrar sempre que recomendado pelos Serviços de Saúde. Norma XVI

Refeições

O serviço de alimentação contempla as seguintes refeições diárias: a) Almoço;

b) Lanche da tarde;

As refeições referidas no ponto anterior serão fornecidas ao cliente de acordo com o seu período diário de permanência na resposta social.

O lanche da manhã não substitui o pequeno-almoço, pelo que o encarregado de educação ou representante legal deverá assegurar que a criança/jovem realiza essa refeição antes da sua entrada no CATL, podendo trazer um pequeno lanche como reforço para meio da manhã.

As ementas são afixadas, semanalmente, em local visível. Norma XVII

Higiene

O encarregado de educação ou representante legal deverá zelar pela adequada higiene e asseio da criança ou jovem.

A não observância das condições elementares de higiene poderá levar à suspensão da criança ou jovem.

Em caso de suspensão, a criança ou jovem só poderá retomar a frequência da resposta social depois de regularizada a situação que deu origem a essa suspensão.

Norma XVIII Saúde

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Em caso de doença ou acidente, a Instituição obriga-se a comunicar imediatamente o facto ao encarregado de educação ou representante legal do cliente, que deverá deslocar-se imediatamente ao CATL.

Se necessário, serão promovidas diligências para o transporte e internamento em unidade hospitalar do cliente que dele careça, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

Tratando-se de doença infecto-contagiosa o cliente não poderá retomar a frequência dos serviços sem uma declaração do médico assistente (cujo nome deve ser bem legível) assegurando já não haver perigo de contágio e que este pode retomar a frequência dos serviços.

A administração de medicação ao cliente durante o período de permanência no CATL obriga a cópia da prescrição médica, onde conste o nome do medicamento, a posologia e a duração do tratamento; ou, em alternativa, declaração expressa do encarregado de educação ou representante legal autorizando a administração de medicação.

Norma XIX Passeios ou deslocações

Quando o CATL promover passeios ou deslocações em grupo, solicitará por escrito e com a antecedência mínima de 48 horas, uma autorização expressa assinada pelo encarregado de educação ou representante legal do cliente.

A autorização tem de ser assinada e entregue no prazo estabelecido, ou o cliente não poderá participar na atividade.

Capítulo V Direitos e deveres

Norma XX Direitos dos clientes

Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, os clientes do CATL têm ainda os seguintes direitos:

a) Igualdade de tratamento, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou condição social;

b) Utilizar os serviços e equipamentos do CATL disponíveis para a respetiva sala de atividades e espaços de recreio;

c) Participar nas atividades promovidas pelo CATL;

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e) Respeito pela sua identidade pessoal e reserva da intimidade da vida privada e familiar;

f) Não estar sujeito a coação física e/ou psicológica; g) Consultar o processo de avaliação do cliente;

h) Requerer reuniões com o Coordenador do CATL, sempre que se justificar. i) Seguro de acidentes pessoais

Norma XXI Deveres dos clientes

Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, os clientes do CATL têm ainda os seguintes deveres:

a) Cumprir as normas da resposta social de acordo com o estipulado neste Regulamento Interno;

b) Pagar pontualmente, até ao dia 10 (dez) de cada mês, a comparticipação familiar, ou qualquer despesa extraordinária da responsabilidade do cliente;

c) Cumprir os horários fixados;

d) Prestar todas as informações com verdade e lealdade, nomeadamente as respeitantes ao estado de saúde do cliente;

e) Informar o Coordenador do CATL sobre aspetos particulares do seu quotidiano ou do seu comportamento e possíveis alterações;

f) Respeitar todos os colaboradores do CATL;

g) Ao entrar nas instalações do CATL, o cliente deverá ser acompanhado por um adulto e entregue, diretamente, ao colaborador destacado para esse fim, com exceção dos casos em que o cliente esteja devidamente autorizado a fazê-lo autonomamente. h) O uso de adornos (por exemplo: fios, brincos, anéis e outros) não é permitido nos casos em que os responsáveis dos serviços entendam que tais objetos constituam um fator de risco para o próprio ou para outros;

i) O CATL não se responsabiliza por brinquedos, adornos ou outros objetos que o cliente leve para o CATL, independentemente do seu valor.

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Norma XXII

Direitos dos colaboradores

Os colaboradores gozam do direito de serem tratados com educação e delicadeza. O desrespeito deste direito acarretará consequências institucionais e/ou legais.

Norma XXIII

Deveres dos colaboradores

Aos colaboradores cabe o cumprimento dos deveres inerentes ao exercício dos respetivos cargos, nos termos da legislação laboral em vigor.

Norma XXIV Direitos da Instituição

Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, a Instituição tem ainda os seguintes direitos:

a) A lealdade e respeito por parte dos clientes e encarregados de educação ou representantes legais;

b) Exigir o cumprimento do presente Regulamento;

c) Receber as comparticipações mensais e outros pagamentos devidos, nos prazos fixados.

Norma XXV Deveres da Instituição

Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste Regulamento, a Instituição tem ainda os seguintes deveres:

a) Garantir a qualidade dos serviços prestados;

b) Garantir a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades dos clientes;

c) Garantir aos clientes a sua individualidade e privacidade;

d) Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos individuais dos clientes;

e) Desenvolver as atividades necessárias e adequadas de forma a contribuir para o bem-estar dos clientes;

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Capítulo VI Pagamento dos serviços

Norma XXVI Tabela de comparticipação/Preçário de Mensalidades

O preçário da resposta social, respeitante a cada ano letivo, contempla: a) Inscrição;

b) A tabela de comparticipações familiares foi calculada de acordo com a legislação/normativos em vigor e encontra-se afixada em local bem visível.

2. De acordo com o disposto na Circular Normativa nº 4, de 16/12/2014 e na Circular Normativa nº 7, de 14/08/97, da Direção Geral da Ação Social (DGAS), o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:

RC= RAF/12 – D N Sendo que:

RC= Rendimento per capita

RAF= Rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado) D= Despesas mensais fixas

N= Número de elementos do agregado familiar

2. Considera-se agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, afinidade, ou outras situações similares, desde que vivam em economia comum (esta situação mantém-se nos casos em que se verifique a deslocação, por período igual ou inferior a 30 dias, do titular ou de algum dos membros do agregado familiar e, ainda por período superior, se a mesma for devida a razões de saúde, escolaridade, formação profissional ou de relação de trabalho que revista caráter temporário), designadamente:

a) Cônjuge, ou pessoa em união de facto há mais de 2 anos;

b) Parentes e afins maiores, na linha reta e na linha colateral, até ao 3º grau; c) Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral;

d) Tutores e pessoas a quem o utente esteja confiado por decisão judicial ou administrativa;

e) Adotados e tutelados pelo utente ou qualquer dos elementos do agregado familiar e crianças e jovens confiados por decisão judicial ou administrativa ao utente ou a qualquer dos elementos do agregado familiar.

3. Para efeitos de determinação do montante de rendimentos do agregado familiar (RAF), consideram-se os seguintes rendimentos:

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a) Do trabalho dependente;

b) Do trabalho independente – rendimentos empresariais e profissionais (no âmbito do regime simplificado é considerado o montante anual resultante da aplicação dos coeficientes previstos no Código do IRS ao valor das vendas de mercadorias e de produtos e de serviços prestados);

c) De pensões – pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou outras de idêntica natureza, as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de companhias de seguro ou de fundos de pensões e as pensões de alimentos;

d) De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

e) Bolsas de estudo e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de licenciatura)

f) Prediais - rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio ou de parte, serviços relacionados com aquela cedência, diferenças auferidas pelo sublocador entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio, cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis e a cedência de uso de partes comuns de prédios. Sempre que destes bens imóveis não resultar rendas ou que estas sejam inferiores ao valor Patrimonial Tributário, deve ser considerado como rendimento o valor igual a 5% do valor mais elevado que conste da caderneta predial atualizada, ou da certidão de teor matricial ou do documento que titule a aquisição, reportado a 31 de dezembro do ano relevante. Esta disposição não se aplica ao imóvel destinado a habitação permanente do requerente e respetivo agregado familiar, salvo se o seu Valor Patrimonial for superior a 390 vezes o valor da RMMG, situação em que se considera como rendimento o montante igual a 5% do valor que exceda aquele valor.

g) De capitais – rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os juros de depósitos bancários, dividendos de ações ou rendimentos de outros ativos financeiros. Sempre que estes rendimentos sejam inferiores a 5% do valor dos depósitos bancários e de 6 outros valores mobiliários, do requerente ou de outro elemento do agregado, à data de 31 de dezembro do ano relevante, considera-se como rendimento o montante resultante da aplicação de 5%.

h) Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo tribunal, no âmbito das medidas de promoção em meio natural de vida)

4. Para efeito da determinação do montante de rendimento disponível do agregado familiar, consideram-se as seguintes despesas fixas:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

b) O valor da renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria

c) Despesas com transportes, até ao valor máximo da tarifa de transporte da zona da residência;

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d) As despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica;

e) Comparticipação nas despesas na resposta social ERPI relativo a ascendentes e outros familiares

5. A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços da CATL é determinada pelo posicionamento, num dos escalões abaixo apresentados e indexados à RMMG, de acordo com o rendimento per capita do agregado familiar:

Escalões 1º 2º 3º 4º 5º 6º

RMMG ≤30% >30% ≤50% >50%≤70% >70% ≤100% >100% ≤150% >150%

6. O valor da comparticipação familiar mensal é determinado pela aplicação de uma percentagem ao rendimento per capita mensal do agregado familiar, conforme se apresenta:

7. Ao somatório das despesas referidas em b), c) e d) do n.º 4 da NORMA 15ª é estabelecido como limite máximo do total da despesa o valor correspondente à RMMG; nos casos em que essa soma seja inferior à RMMG, é considerado o valor real da despesa;

8. Quanto á prova dos rendimentos do agregado familiar:

a) É feita mediante a apresentação da declaração de IRS, respetiva nota de liquidação ou outro documento probatório;

b) Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, ou a falta de entrega dos documentos probatórios, a Instituição Escalões de Rendimento % A aplicar

1º 10 % 2º 12,5 % 3º 15 % 4º 17,5 % 5º 18 % 6º 20 %

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convenciona um montante de comparticipação até ao limite da comparticipação familiar máxima;

9. A prova das despesas fixas é feita mediante apresentação dos documentos comprovativos.

10. Em caso de alteração à tabela em vigor, são avisados os encarregados de educação com 30 dias de antecedência via correspondência.

Norma XXVII

Prova de rendimento e despesas

A prova dos rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal.

Norma XXVIII Faltas

Todas as faltas do cliente desde que devidamente justificadas, e caso abranjam o mínimo de duas semanas consecutivas, poderão ser descontadas na comparticipação familiar mensal.

O desconto referido no ponto anterior será correspondente a 30% do pagamento normal.

Norma XXIX Prazos de pagamento

O pagamento da inscrição será efetuado no ato da inscrição, não sendo estes valores devolvidos em caso de desistência.

A comparticipação familiar deverá ser paga até dia 10 (dez) do respetivo mês, sendo que após esse dia haverá um agravamento de 10% se pago no mesmo mês e de 20% se pago no mês seguinte.

A falta de pagamento dentro do prazo estipulado, sem motivo justificado, implicará a suspensão da frequência dos serviços, até que se verifique a sua regularização.

Quaisquer dificuldades de pagamento dentro do prazo estipulado deverão ser apresentadas á direção da ADR.

Capítulo VII Disposições finais

Norma XXX Livro de reclamações

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Nos termos da legislação em vigor, a associação possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado sempre que desejado.

Norma XXXI

Alterações ao Regulamento Interno

Nos termos da legislação em vigor, o Coordenador do CATL deverá informar o encarregado de educação ou representante legal do cliente sobre quaisquer alterações ao presente Regulamento com a antecedência mínima de trinta dias relativamente à data da sua entrada em vigor.

Norma XXXII Integração de lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção, tendo em conta a legislação em vigor sobre a matéria.

Norma XXXIII Entrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor em 18 de Novembro de 2016, devendo ser revisto sempre que, superiormente, se considere oportuno.

Referências

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