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Projeto Interdisciplinar 7 o semestre

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Academic year: 2021

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ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1

Projeto Interdisciplinar 7o semestre

TEMA: Aspectos conceituais e práticos de direito tributário no âmbito das decisões

de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal.

DISCIPLINAS E PROFESSORES ENVOLVIDOS: Este projeto engloba os

conteúdos, ações e práticas das disciplinas de Direito Financeiro e Tributário I e Estágio II do 7º semestre do curso de Direito do CEAP.

OBJETIVO GERAL: Aprofundar os conhecimentos na área de direito tributário e

os aspectos recursais e práticos com base nas decisões de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Estimular o estudo interdisciplinar;

Produzir material de estudo disponível para publicação; Aprofundar os conteúdos das ementas de cada disciplina; JUSTIFICATIVA

O curso de direito do CEAP encontra-se preparado para dar mais um salto de qualidade no processo de ensino aprendizagem: A adoção sistemática do trabalho interdisciplinar por todos os semestres.

De fato, a interdisciplinaridade é um dos princípios orientadores da formação do acadêmico. O Curso de Direito do CEAP entende que a questão da autonomia didática das diversas disciplinas que compõem o projeto pedagógico é mera questão formal, posto que, na realidade, as disciplinas não são estanques, possuindo institutos que se mesclam e interagem de forma nítida.

Com efeito, não há como se negar que as disciplinas não se encontram isoladas, mas sim inseridas num contexto amplo, orientado pelas regras constitucionais, pelos princípios básicos do Direito e, a partir daí, especializando-se conforme suas diferentes áreas de aplicação,

As experiências piloto realizadas no 2º semestre mostraram essa realidade e servem de exemplo para que possamos avançar no planejamento e implantação dessa nova realidade.

Olhar o direito de forma mais completa, holística, e não dividida em várias disciplinas, é tarefa difícil e complexa. Mas estamos dispostos a empreender o rumo

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Curso de Direito

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1 da qualidade de ensino no curso de direito do CEAP, e nenhum desafio é insuperável.

Se isso não bastasse, o desejo de implementar um trabalho interdisciplinar, que possa contribuir para a formação de um profissional crítico, qualificado e envolvido com as questões sociais e jurídicas, também se constitui em elemento imprescindível

METODOLOGIA:

O trabalho interdisciplinar consta de estudo, pesquisa e apresentação de PARECER JURÍDICO, sob orientação dos professores das disciplinas envolvidas. Os temas serão escolhidos pelos grupos de acordo com lista de temas objeto de decisão no sistema de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal (STF), constantes do anexo 1. Não poderá haver temas repetidos na mesma turma. Se dois os mais grupos escolherem o mesmo tema, o professor da disciplina de DFT I deverá mediar a negociação para estabelecimento dos temas, ou, se não houver negociação, produzir um sorteio.

A turma será dividida em equipes de no mínimo três (3) e no máximo seis (6) componentes. O eixo temático e a ordem de numeração das equipes serão definidos através de sorteio sob a coordenação da disciplina DFT I. Todos os alunos deverão participar da atividade e após a definição dos grupos não poderá haver mudança para outro grupo.

A atividade será dividida nas seguintes etapas:

I- Elaboração do Projeto de Pesquisa- Coordenação: DFT I II- Execução da Pesquisa- Coordenação: Todas as Disciplinas. III- Entrega da Pesquisa- Coordenação: Todas as disciplinas

Cada disciplina deverá prever as respectivas pontuações em seus próprios planos de ensino, sendo no máximo até 20 pontos.

PERÍODO

O parecer deverá ser entregue até 25 de novembro de 2011.

AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação serão individualizados por cada professor em seus planos de ensino, de acordo com as seguintes diretrizes:

1) Não poderão dispor de mais de 20 pontos; 2) poderá ser exigida apresentação oral; 3) deverá ser exigido um único instrumento avaliativo para todas as disciplinas envolvidas; 4) deverá ser previsto por cada professor data para apresentação parcial

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ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1 do conteúdo, podendo ser atribuído pontuação; 5) o parecer jurídico deverá conter no mínimo 4 páginas a no máximo 8 páginas, contendo no mínimo relatório, fundamentação e conclusão.

O instrumento de avaliação constará de parecer jurídico a ser apresentado, seguindo as normas de produção de trabalhos acadêmicos do CEAP e da ABNT no que couber.

Na disciplina DFT I, será avaliada a correção dos conceitos, princípios e jurisprudência de Direito Tributário.

Na Disciplina Estágio II, será avaliada a estética, adequação formal, argumentação, coerência, raciocínio jurídicos, utilização do vernáculo e correção da resposta ao quesito formulado.

A identificação de plágio acarretará atribuição de nota zero em todas as disciplinas. Os trabalhos poderão ser expostos em formato de pôster no seminário de iniciação científica do XV Tríduo Jurídico – acarretando atribuição de 10 horas de atividades complementares, se for selecionado.

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Curso de Direito

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1 MODELOS DE RESUMO EM FORMATO POSTER

Centro de Ensino Superior do Amapá

O ICMS ecológico previsto na Lei Estadual nº 322/1996 como instrumento de política pública ambiental no estado do Amapá

Paulo Sergio Abreu Mendes

A presente pesquisa refere-se à análise do ICMS ecológico no Estado do Amapá, como instrumento de política pública de proteção ao meio ambiente. Os objetivos da pesquisa foram analisar os princípios estruturantes do ICMS ecológico, verificar os critérios ecológicos de distribuição do ICMS pertencente aos municípios e previstos na Lei Estadual nº 322/1996 e propor modificações nos critérios de distribuição de receitas tributárias do ICMS para o Estado do Amapá. A metodologia de trabalho utilizou técnicas qualitativas e quantitativas: a pesquisa bibliográfica, a consulta a banco de dados, análise de documentos e a realização de visitas em órgãos públicos. A apresentação de dados quantitativos ocorre principalmente em tabelas e as análises utilizaram gráficos. O Estado pode utilizar Instrumentos Econômicos de proteção ao meio ambiente. O Direito Tributário é um desses instrumentos. Conjugado com o Direito Ambiental exsurge a tributação ambiental. No Brasil, o ICMS ecológico tem sido a experiência mais bem sucedida. Não se trata de um novo imposto, mas da distribuição, por intermédio de critérios ecológicos, dos recursos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência dos Estados-Membros, porém pertencentes aos municípios. O ICMS Ecológico adotado pelo Estado do Amapá foi copiado da lei do Estado de Minas Gerais sem adaptação à realidade amapaense. Os 10 (dez) critérios de distribuição (vide quadro) privilegiam atividades antrópicas e os municípios de Macapá e Santana, que aumentaram sua participação na distribuição dos recursos do ICMS em cerca de 20%. O objetivo do ICMS Ecológico é o inverso – transferir mais recursos para os municípios que mais preservam o meio ambiente. Por

consequência, não foram criadas unidades de conservação municipal para se aproveitar os recursos. Propõem-se novos critérios, priorizando os que favorecem a proteção ambiental e a exclusão dos que antropizam o meio – vide tabela 1, para que o Estado do Amapá possa, finalmente, ter uma política pública de ICMS Ecológico.

Quadro 1 - Critérios de distribuição de receita do ICMS no Amapá previsto na Lei Estadual nº 322/1996 e sua vinculação ecológica

CRITÉRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE RECEITA DO ICMS NO AMAPÁ VINCULAÇÃO ECOLÓGICA Percentual por critério (2002)

§ 1º - área geográfica: relação percentual entre a área geográfica do Município e a área total do Estado, informada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

Neutro. Não interfere no nível de proteção ambiental 1,1375

§ 2º - população: relação percentual entre a população residente no Município e a população total do Estado, medida segundo dados fornecidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e Santana)

2,6000

§ 3º - população dos 03 (três) Municípios mais populosos: relação percentual entre a população residente em cada um dos 03 (três) Municípios mais populosos do Estado e a população total destes, medida segundo dados fornecidos pelo IBGE;

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e Santana)

2,2725

§ 4º - educação: relação entre o total de alunos atendidos, inclusive os alunos da pré-escola, e a capacidade mínima de atendimento pelo Município, publicada pela Secretaria de Estado da Educação até o dia 30 de abril de cada ano, relativamente aos dados do ano civil imediatamente anterior, calculada de acordo com Anexo II desta Lei, observado o disposto no Art. 2º;

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e Santana)

2,6000

§ 5º - área cultivada: relação percentual entre a área cultivada do Município e a área cultivada do Estado, cujos dados publicados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, até o dia 30 de abril de cada ano, com base em dados fornecidos pelo IBGE;

Favorece a ação antrópica do homem (desmatamento e queimadas.

1,4000

§ 6º - patrimônio cultural: relação percentual entre o Índice de Patrimônio Cultural do Município e o somatório dos índices para todos os Municípios, fornecida pela Fundação Estadual da Cultura, que fará publicar até o dia 30 de abril de cada ano, os dados apurados relativos ao ano civil imediatamente anterior, observado o disposto no Anexo III desta Lei

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e Santana)

1,4000

§ 7º - meio ambiente, observado o seguinte: a) os recursos serão distribuídos com base no Índice de Conservação do Município, calculado de acordo com o Anexo IV desta Lei, considerando-se as unidades de conservação estaduais, federais e particulares, bem como as unidades municipais que venham a ser cadastrados, observados os parâmetros e os procedimentos definidos pelo órgão ambiental estadual: b) a Secretaria de Estado de Meio Ambiente fará publicar, até o dia 30 de abril de cada ano os dados apurados relativamente ao ano civil imediatamente anterior, com a relação de Municípios habilitados segundo a alínea anterior.

Favorece a proteção do meio ambiente.

1,4000

§ 8º - gastos com saúde: relação entre os gastos de saúde "per capita" do Município e o somatório dos gastos de saúde "per capita" de todos os Municípios do Estado, calculada com base nos dados relativos ao segundo ano civil imediatamente anterior, atestados pelo Tribunal de Contas do Estado.

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e

Santana)

2,6000

§ 9º - receita própria: relação percentual entre a receita própria do Município oriunda de tributos de sua competência e as transferências de recursos federais e estaduais recebidas pelo Município, baseada em dados relativos ao segundo ano civil imediatamente anterior, atestados pelo Tribunal de Contas do Estado.

Favorece a ação antrópica do homem (os municípios mais populosos e dinâmicos economicamente – Macapá e

Santana)

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ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1

§ 10 - cota mínima: parcela a ser distribuída em igual valor para todos os Municípios.

Neutro. Não interfere no nível de

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Curso de Direito

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR - 7º SEMESTRE/2011.1

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A pesquisa é fruto das análises realizadas no âmbito do grupo de estudos em Tributação Ambiental. O objetivo da pesquisa foi verificar a possibilidade do uso de tributos como instrumento de preservação ou proteção do meio ambiente. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e estudo de casos concretos, como por exemplo o ICMS Ecológico no Estado do Amapá. Reuniões de discussão aprofundavam os temas sob a orientação do pesquisador líder. Na questão tributária verificou-se que além de outros vários aspectos essenciais ao funcionamento de um estado, a atividade financeira, que engloba tanto o orçamento público como receitas e despesas públicas, busca a satisfação das necessidades dos interesses fundamentais da sociedade. O estado apropria-se dessa atividade como seu instrumento para considerar todas as outras atividades que sejam pertinentes ao bem público. Foi o economista inglês Artur C. Pigou, que em 1920 constatou que a contaminação é um caso exemplar de externalidade negativa ocasionada por uma falha de gestão do mercado. Nos casos em que se produz uma oposição entre benefícios privados e custo social pela utilização de recursos ambientais, Pigou entendeu que a imposição de um imposto que internalizasse este custo social externo conduziria a um nível social ótimo de contaminação ou exploração. Esse conceito evoluiu para o conceito do poluidor pagador promovido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 1972. Com relação ao princípio do

poluidor-pagador ficou expresso no princípio 16 da Declaração do Rio (1992), que os Estados deveriam criar políticas para promover a internalização dos custos de proteção do meio ambiente e o uso dos instrumentos econômicos, levando-se em conta o conceito de que o poluidor deve, em princípio, assumir o custo da poluição, tendo em vista o interesse público, sem desvirtuar o comércio e os investimentos internacionais.Verificou-se ainda que o princípio da Ubiquidade fundamenta a adoção dos tributos ambientais, pois cria um corte transversal no Direito Ambiental ao estabelecer que o objeto de proteção do meio ambiente, direito fundamental da humanidade, deve ser considerado sempre que uma política pública ou de governo, atuação, legislação sobre qualquer tema, atividade ou obra, houver que ser realizada. Em outras palavras, pode-se afirmar que, para o princípio da ubiquidade, a questão ambiental interpenetra de uma forma sistêmica e transversal em toda a atividade estatal, inclusive na tributária. No Brasil já incorporaram a variável ambiental o Imposto Territorial Rural (ITR), a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre Combustíveis (CIDE – COMBUSTÍVEIS), a distribuição dos recursos do ICMS, com base no art. 158, § Único, inciso II da Constituição Federal. Apesar do Avanço é necessário ampliar a adoção de Tributos Ambientais no Brasil. Uma Reforma Tributária Verde poderia desonerar os tributos incidentes sobre a folha e salários e intervir nas ações empresarias que não respeitam a proteção ao meio ambiente.

Referências

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