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Prevenção combinada- Eu falo sobre.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDE NO NORTE ESPECIALIZAÇÃO EM DTS, AIDS e HEPATITES VIRAIS

Débora Kelly Santos de Oliveira

PREVENÇÃO COMBINADA – EU FALO SOBRE

TCC submetido ao Curso de Especialização em DST, AIDS e Hepatites Virais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para a obtenção do Grau de Especialista em DST, AIDS e Hepatites Virais

Orientador: Renato Motta Neto

Aracaju 2017

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Débora Kelly Santos de Oliveira

PREVENÇÃO COMBINADA – EU FALO SOBRE

TCC submetido ao Curso de Especialização em DST, AIDS e Hepatites Virais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para a obtenção do Grau de Especialista em DST, AIDS e Hepatites Virais

Orientador: Renato Motta Neto

Aracaju 2017

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Considerando este trabalho como resultado de uma caminhada, agradecer pode não ser tarefa fácil, nem justa. Dedico, portanto, a todos que de alguma forma passaram pela minha vida e contribuíram para a construção da profissional que sou hoje.

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“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.”

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RESUMO

A prevenção da aids tem como principais pontos a serem levados em consideração: uso de preservativos em todas as relações sexuais, diagnóstico e tratamento do paciente infectado pelo HIV o mais precocemente possível e a necessidade de manter a sociedade informada acerca do risco de aquisição do HIV e das consequências futuras desse fato. Precisamos, mais do que nunca, falar sobre aids. Políticas baseadas na oferta conjunta e na complementaridade entre os métodos, na atenção aos aspectos psicossociais que interferem no seu uso e na redução das barreiras estruturais de acesso poderão ter maior impacto na incidência, especialmente se forem planejadas e implantadas com participação e mobilização social. Novas estratégias de prevenção surgem como ferramentas complementares no enfrentamento da epidemia de HIV ampliando a gama de opções que os indivíduos terão para se prevenir contra o vírus e oferecendo mais alternativas – cientificamente eficazes – em relação à única opção disponível até pouco tempo atrás: o preservativo. Visando contribuir com as ações de prevenção, acolhimento, aconselhamento e diagnóstico precoce, criar espaços de discussão e construção coletiva para práticas de saúde orientadas à integralidade e realizar atividades voltadas especificamente para inclusão dos segmentos populações mais vulneráveis guiados pelo respeito aos direitos humanos, com abordagens voltadas para a redução das vulnerabilidades individual, social e pragmática considera-se subjetivas da prevenção. A combinação dessas intervenções visa reduzir as lacunas dos métodos de prevenção clássicos ao ofertar outros métodos de prevenção, além da identificação do estado sorológico precoce para iniciar o tratamento antirretroviral oportunamente, como forma de prevenção de novos casos e de melhoria da qualidade de vida das pessoas que já vivem com HIV/aids. O melhor método (ou métodos) será aquele que for adequado à situação e ao contexto de cada indivíduo e de suas parcerias sexuais ao longo da vida, especialmente se este for escolhido de forma autônoma e informada.

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ABSTRACT

AIDS prevention has the following main points to consider: use of condoms in all sexual relations, diagnosis and treatment of HIV-infected patients as early as possible and the need to keep the society informed about the risk of acquiring HIV And the future consequences of this. We need more than ever to talk about AIDS. Policies based on joint provision and complementarity between methods, attention to psychosocial aspects that interfere with their use and reduction of structural barriers to access may have a greater impact on incidence, especially if planned and implemented with social participation and mobilization. New prevention strategies emerge as complementary tools in coping with the HIV epidemic by broadening the range of options individuals will have to prevent the virus and offering more - scientifically effective - alternatives to the only option available until recently: the condom. Aiming to contribute to the prevention, reception, counseling and early diagnosis actions, create spaces for discussion and collective construction for health practices oriented towards integrality and carry out activities specifically aimed at including the most vulnerable segments of the population guided by respect for human rights, with approaches Aimed at reducing individual, social and pragmatic vulnerabilities are considered subjective of prevention. The combination of these interventions aims to reduce the gaps in traditional prevention methods by offering other prevention methods, as well as identifying the early serological status to initiate antiretroviral treatment in a timely manner, as a way to prevent new cases and improve people's quality of life Who already live with HIV / AIDS. The best method (s) will be the one that is appropriate to the situation and context of each individual and his / her sexual partners throughout life, especially if it is chosen in an autonomous and informed manner.

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LISTA DE QUADROS

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ARV – Antirretrovirais

HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana HV – Hepatites Virais

IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis MS – Ministério da Saúde

PCAP – Pesquisa de Conhecimentos Atitudes e Práticas na População Brasileira PEP – Profilaxia Pós-exposição

PrEP – Profilaxia Pré-exposição

PVHA – Pessoas Vivendo com HIV/AIDS SAE – Serviço Atendimento Especializado SUS – Sistema Único de Saúde

TASP em inglês, ou TcP em português – Tratamento como prevenção UBS – Unidades Básicas de Saúde

UNAIDS – Programa da Organização Mundial da Saúde sobre Aids TARV – Terapia Antirretroviral Altamente Efetiva

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA ... 10

2 OBJETIVOS ... 15 2.1 OBJETIVO GERAL ... 15 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 15 3 METODOLOGIA ... 16 4 RESULTADOS ESPERADOS ... 18 5 CONCLUSÃO ... 19 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS... 20

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1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA

Precisamos, mais do que nunca, falar sobre aids. Enquanto progressos significativos têm sido feitos para eliminar infecções pelo HIV entre crianças, o número de novas contaminações entre adultos cresce. O mais recente relatório da Unaids (Programa da Organização Mundial da Saúde sobre Aids)(UNAIDS, 2016) sobre o Brasil mostra que a prevenção do HIV precisa ser expandida.

O Brasil foi um dos primeiros países, entre os de baixa e média renda, a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com aids. Isso ocorreu em 1996, graças ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em consequência dessa política de acesso universal, o Brasil teve uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à aids. O país hoje conta com uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de média e baixa renda: mais da metade (64%) das pessoas que vivem com HIV recebe TARV, enquanto a média global em 2015 foi de 46% (UNAIDS, 2016).

O problema continua e os dados da Unaids mostram que em 2010 cerca de 43 mil novos casos de aids haviam sido registrados no Brasil. Já em 2015, esse número subirá para 44 mil. O país responde por mais de 40% das novas infecções por aids na América Latina, segundo a pesquisa (UNAIDS, 2016).

O estudo revela ainda que aumentou o número de pessoas que vivem com aids no Brasil. Entre 2010 e 2015, essa população saltou de 700.000 para 830.000 pessoas. O aumento foi de 18%. Hoje, a doença é a causa de 15.000 mortes por ano no país (UNAIDS, 2016).

Para a Unaids, os brasileiros que viram a epidemia avançar não estão se prevenindo como deveriam; ressalte-se que os jovens compõem o grupo em que se evidencia crescimento mais expressivo no número de novos casos da infecção.

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Esses dados ressaltam a necessidade de nos mantermos atentos. A prevenção da aids tem como principais pontos a serem levados em consideração:

1. Uso de preservativos em todas as relações sexuais (pesquisas mostram que menos de 40% dos nossos jovens o fazem); temos visto a expressiva associação entre uso de drogas (lícitas e ilícitas) como fator de “esquecimento” do uso do preservativo;

2. Diagnóstico e tratamento do paciente infectado pelo HIV o mais precocemente possível; há abundantes evidências científicas que comprovam que quando a pessoa infectada pelo HIV é submetida a tratamento eficaz contra o vírus, o risco de transmissão para o parceiro sexual pode ser reduzido em mais de 99%. Lembremos que há pelo menos 750.000 brasileiros com infecção pelo HIV que não estão sendo tratados;

3. Devemos enfatizar a necessidade de manter a sociedade informada acerca do risco de aquisição do HIV e das consequências futuras desse fato. A infecção pelo HIV vem sendo menosprezada, principalmente pelos jovens, resultando no panorama acima detalhado.

Apresentando o panorama do HIV/AIDS no Brasil, em 2015 tiveram 32.321 mil casos novos de HIV, tendo como taxa de detecção AIDS 19,1% (cerca de 20 casos novos anuais em cada 100.000 mil habitantes) e 5,6% como taxa de mortalidade. Aracaju apresenta no mesmo ano taxa de detecção de AIDS 30% e taxa de mortalidade de 5,4%.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2015 – sobre a Pesquisa de Conhecimentos Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) 2013 – mostram que a maioria dos brasileiros (94%) sabe que o preservativo é melhor forma de prevenção às IST e AIDS. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses.

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A prevenção combinada visa oferecer uma alternativa a esta questão. Apesar de campanhas e do grande incentivo ao uso do preservativo, sabe-se que o uso destes é uma decisão do indivíduo e alguns não aderem de forma consistente e freqüente a essa estratégia de prevenção.

Entre as novas estratégias para a prevenção da transmissão do HIV (além da redução de danos, uso do preservativo, tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e hepatites virais, testagem regular e prevenção da transmissão vertical) destacam-se o uso do Tratamento como prevenção (TASP, em inglês, ou TcP, em português), a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP):

1. TASP - O uso de medicamentos antirretrovirais faz com que as pessoas vivendo com HIV/AIDS alcancem a chamada “carga viral indetectável”. As evidências científicas também mostram que pessoas vivendo com HIV/AIDS que possuem carga viral indetectável, além de ganharem uma melhora significativa na qualidade de vida têm uma chance muito menor de transmitir o vírus à outra pessoa.

2. PEP - A utilização da medicação antirretroviral após qualquer situação em que exista o risco de contato com o vírus HIV. A medicação age impedindo que o vírus se estabeleça no organismo – por isso a importância de se iniciar esta profilaxia o mais rápido possível após o contato: em até 72 horas, sendo o tratamento mais eficaz se iniciado nas duas primeiras horas após a exposição. O tratamento deve ser seguido por 28 dias.

3. PREP - a utilização do medicamento antirretroviral por aqueles indivíduos que não estão infectados pelo HIV, mas se encontram em situação de elevado risco de infecção. Com o medicamento já circulante no sangue no momento do contato com o vírus, o HIV não consegue se estabelecer no organismo.

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Novas estratégias de prevenção surgem como ferramentas complementares no enfrentamento da epidemia de HIV ampliando a gama de opções que os indivíduos terão para se prevenir contra o vírus e oferecendo mais alternativas – cientificamente eficazes – em relação à única opção disponível até pouco tempo atrás: o preservativo.

A abordagem adotada desde o início pela resposta brasileira ao HIV/aids, se constitui, em um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, prevenção, diagnóstico, Tratamento, reabilitação e a manutenção da saúde das pessoas em relação ao vírus HIV (REV. BRAS. EPIDEMIOLOGIA, 2015).

Partindo-se dessa perspectiva de integralidade das ações de saúde, o Ministério da Saúde adota como estratégia para a prevenção ao HIV/aids a Prevenção Combinada: a conjugação de diferentes medidas de prevenção baseadas em intervenções comportamentais, biomédicas e estruturais (WHO, 2014).

Assim, essa estratégia de prevenção faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção (biomédica, comportamental e sócio estrutural) aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados públicos e de determinadas formas de transmissão do HIV (UNAIDS, 2009).

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O QUADRO 1 apresenta os diferentes componentes dessa estratégia:

CATEGORIA DEFINIÇÃO AÇÕES

Intervenções Biomédicas

São estratégias voltadas à redução do risco de exposição mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível à infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente empregados no Brasil; e Intervenções Biomédicas baseadas no uso do antirretroviral (ARV).

Distribuição de preservativos masculinos e femininos; Distribuição de gel lubrificante; Oferta de Testagem; Tratamento para todas as pessoas; Profilaxia Pós-Exposição - PEP; Profilaxia Pré-Exposição – PrEP; Tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis - IST.

Intervenções Comportamentais

São estratégias que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco à exposição ao HIV e para sua conseqüente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento do indivíduo e da comunidade ou grupo social em que está inserido.

Incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; Aconselhamento ao HIV/aids e outras IST; Incentivo à testagem; Adesão às intervenções biomédicas; Vinculação e retenção aos serviços de saúde; Redução de Danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; Estratégias de comunicação e educação entre pares; Campanhas de prevenção em HIV e outras IST. Intervenções

Estruturais

São estratégias voltadas a enfrentar fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV mediante preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.

Ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, homofobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos Direitos Humanos; Campanhas educativas e de conscientização.

Fonte: adaptado de UNAIDS, 2009

A combinação dessas intervenções visa reduzir as lacunas dos métodos de prevenção clássicos ao ofertar outros métodos de prevenção, além da identificação do estado sorológico precoce para iniciar o tratamento antirretroviral oportunamente, como forma de prevenção de novos casos e de melhoria da qualidade de vida das pessoas que já vivem com HIV/aids.

Acelerando os esforços perpassando todas as modalidades de intervenção (transversalidade) considera-se prioridade o uso do teste rápido como prevenção que possibilita tomar medidas para redução do panorama Brasileiro.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL:

2.1.1 Divulgar novas estratégias de prevenção para o município de Aracaju como prática integrativa.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

2.2.1 Falar sobre prevenção combinada na tentativa de melhorar a efetividade dessas estratégias.

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3 METODOLOGIA:

Na busca de uma política de ações integrativas que vise contribuir com a prevenção, acolhimento, aconselhamento e diagnóstico precoce, foi realizada uma atividade tutorada para priorização de um problema analisando quanto à magnitude, transcendência, vulnerabilidade, urgência e factibilidade e montado estratégias para resolvê-lo.

Será utilizada uma pesquisa aplicada com o método qualitativo nas 45 unidades básicas (UBS) de Aracaju por um período de 01 ano, integrando os profissionais de saúde enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários, construindo espaços de discussão coletiva para práticas de saúde orientadas à integralidade, onde a mudança do olhar do profissional quanto a abordagem ao usuário faz parte das ações de cuidado em saúde.

Com isso, esses profissionais poderão realizar atividades (salas de espera com vídeos, palestras, apresentações lúdicas e cantinho da música), dentro de cada unidade de saúde, como estratégia de intervenção junto a população em geral e especificamente para inclusão dos segmentos populações mais vulneráveis (profissionais do sexo, LGBT, usuários de álcool e droga e moradores de rua) guiados pelo respeito aos direitos humanos, com abordagens voltadas para a tentativa de redução das vulnerabilidades individual, social e pragmática e que considerem subjetivas da prevenção.

Paralelamente será realizado mensalmente um encontro com profissionais de todas as 45 UBS onde “Eu Falo Sobre” (sexualidade, identidade de gênero e prevenção combinada) se tornará reconhecimento nas práticas do serviço e como formação do profissional na perspectiva do atendimento.

Acreditamos que qualquer mudança deva partir de uma reflexão de cada profissional a partir de sua realidade prática. É a partir desta conscientização que se podem mudar os comportamentos dos profissionais, gerando ações com mais qualidade.

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METODOLOGIA DE PROCESSOS

SERVIÇOS MISSÃO: Contribuir com a

Prevenção, acolhimento, aconselhamento e diagnóstico precoce VISÃO: fortalecimento da Rede de Atenção e Linhas de Cuidado NORMAS: 1. Manuais técnicos de diagnóstico HIV, Sífilis e Hepatites Virais. 2. Diretrizes Nacionais para Acolhimento e

Aconselhamento.

3. Diretrizes terapêuticas para Prevenção Combinada QUEM: Profissionais de saúde (enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários) – 45 UBS Aracaju

ANÁLISE DE DADOS ANÁLISE

CRÍTICA MELHORIAS

COMO: FLUXOGRAMA

Reuniões para discussão coletiva e

construção de novas práticas de saúde

Sala de espera como estratégia de intervenção junto à

população

Oficinas de atualização como estratégia de fortalecimento

MEDIÇÃO: Indicador de Desempenho

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4 RESULTADOS ESPERADOS:

1. Objetivem nesses encontros formulação de soluções para os desafios vivenciados pelos profissionais de saúde no seu cotidiano e, com isso, tenham mais elementos para responder às necessidades específicas de determinados públicos às determinadas formas de transmissão do HIV com novas abordagens da Prevenção Combinada multiplicando as escolhas.

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5 CONCLUSÃO

O conhecimento, acesso e uso adequado desses métodos de prevenção combinada em escala populacional são elementos imprescindíveis para um controle efetivo da epidemia. Igualmente, dependem de iniciativas de saúde pública que conjuguem participação social, mobilização comunitária, focalização em grupos e regiões mais afetadas, intervenções estruturais e comportamentais e formação profissional, além de serviços qualificados e orientados para esses modelos de prevenção atuais.

Esse conjunto de ações, articuladas e harmonizadas nos diversos níveis de atenção poderá fazer frente às barreiras estruturais, contribuindo para reduzir o estigma persistente relativo às escolhas sexuais e consolidar o direito dos indivíduos de ter acesso a métodos e estratégias de prevenção mais adequados ao seu contexto de vida.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alexandre Grangeiro, Dulce Ferraz, Gabriela Calazans, Eliana Miura Zucchi, Ximena Pamela Díaz-Bermúdez. O efeito dos métodos preventivos na redução do risco de infecção pelo HIV nas relações sexuais e seu potencial impacto em âmbito populacional: uma revisão da literatura. REV BRAS EPIDEMIOL SET 2015; 18 SUPPL 1: 43-62.

UNAIDS, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids. Prevention GAP Report. Lacunas na Prevenção, 12/07/2016.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2015. Brasília, 2015.

_____. Ministério da Saúde. Guia Orientador da Política Nacional de Prevenção Combinada do HIV. Brasília, 2016 - no prelo.

Seminário estudos e pesquisas em DST/HIV/AIDS: determinantes epidemiológicos e sociocomportamentais (2009: Porto Alegre). Anais do Seminário Estudos e pesquisas em DST/HIV/AIDS: determinantes epidemiológicos e sociocomportamentais, 14 a 16 de dezembro de 2009; organizadores Cristina Pimenta, Juan Carlos Raxach, Veriano Terto Jr.. - Rio de Janeiro: ABIA, 2010.

WHO. Consolidated guidelines on HIV prevention, diagnosis, treatment and care for key populations. World Helth Organization, 2014. Disponível em:http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/128048/1/9789241507431_eng.pdf?ua=1& a=1

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