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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Mestrado Integrado em Medicina

2017/2018

Relatório Final de Estágio

Estágio Profissionalizante

Mariana Mónica Barosa, aluna 6º ano, nº 2012269

Orientador: Dra. Ana Leitão

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ÍNDICE

1. Introdução e Objectivos………. 2. Estágios……….………..…….

A) Medicina Geral e Familiar ..………. B) Pediatria ………. C) Ginecologia e Obstetrícia ……… D) Saúde Mental ……… E) Medicina Interna ……… F) Cirurgia Geral………. G) Opcional - Gastroenterologia……… H) Preparação para a Prática Clínica ………..

3. Formação Extra-curricular ……… 4. Posicionamento Crítico ……….

Anexos …….………..……….. Anexo A: Diploma Prémio Anatomia Patológica.…….………. Anexo B: Declaração Monitora de Neuroanatomia.….……… Anexo C: Certificado Grupo Bioética.….………. Anexo D: Certificado programa mobilidade Erasmus+ em Cardiff, Reino Unido….. Anexo E: Certificado Voluntária na Refood Santo António……… Anexo F: Certificado Voluntariado Internacional em Moçambique 2017………. Anexo G: Certificado exemplo Estágio Observacional VMER Amadora………. Anexo H: Certificado Sessão Lasker Award, Nicholas Lydon……….. Anexo I: Certificado Conferência “The reign of pain lies mainly in the brain”……… Anexo J: Certificado “Symposium on Imaging Hallmarks of Cancer”……….. Anexo L: Certificado “International Meeting On Cancer Innovation”………. Anexo M: Certificado Curso Básico de Cuidados Paliativos……….. Anexo N: Certificado “O Cérebro e a Mente – Neurociências para MGF”………….. Anexo O: Certificado Workshop Infecções Fúngicas Invasivas………. Anexo P: Certificado Encontro Nacional AMC…..………. Anexo Q: Certificado Curso TEAM..….………..


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INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

O estágio profissionalizante do 6º e último ano do Mestrado Integrado em Medicina pela Nova Medical School (NMS-UNL) está organizado num sistema rotativo de seis estágios parcelares: Medicina Geral e Familiar (MGF), Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia (GO), Saúde Mental, Medicina Interna e Cirurgia Geral (GC). O plano curricular do 6º ano inclui ainda uma Unidade Curricular (UC) Opcional e uma UC Integradora “Preparação para a Prática Clínica”. O presente relatório divide-se em quatro partes: introdução e objectivos para o 6º ano, descrição dos estágios

e actividades desenvolvidas, elementos relevantes na minha formação extra-curricular e o posicionamento crítico final.

Ao longo do curso, ao passo que as competências teóricas são regularmente avaliadas de forma muito objectiva, a verdadeira aquisição de competências práticas é, a meu ver, fruto da soma dos tempos de estágio, isto é, onde se contacta com a realidade “nua e crua”. Posto isto, torna-se claro o objectivo profissionalizante do 6º ano, em que os ganhos para a formação profissional e pessoal de cada aluno advêm essencialmente da sua integração nos serviços clínicos. Pretende-se, assim, que os jovens futuros médicos atinjam determinados objectivos e sejam agora capazes de: a) demonstrar e aplicar correctamente os conhecimentos teóricos e

aptidões clínicas que foram adquirindo, para melhor identificarem e solucionarem os problemas

clínicos mais comuns; b) avaliar, gerir e cuidar dos pacientes numa perspectiva

biopsicossocial; c) comunicar eficazmente e aplicar princípios éticos na sua prática clínica

(adaptado de O Licenciado Médico em Portugal – Faculdade de Medicina de Lisboa, 2005). Para que não se trate apenas de um relato “para cumprir função”, o que pretendo acima de tudo com este relatório é dar-me a conhecer e revelar a forma como olho as oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Procurei ir além dos objectivos supra-mencionados e acrescento ainda uma nota pessoal para cada estágio curricular, onde destaco uma “mais-valia” que levo para a minha prática clínica futura.


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ESTÁGIOS

A) MEDICINA GERAL E FAMILIAR (Coordenador: Profª. Doutora Isabel Santos, duração de quatro semanas, 11/09 - 6/10/2017)

O estágio decorreu na USF1 Carcavelos, sob tutoria da Dra. Natacha Murinello, ainda que

tenha acompanhado muito do trabalho do Dr. José Mendes Nunes. Globalmente, o estágio superou as minhas expectativas e permitiu-me realmente “aprender, fazendo” - principalmente em contexto de consulta de Saúde de Adultos, mas também em contexto de Saúde Infantil, Saúde Materna, Planeamento Familiar, “Consulta Aberta” e Enfermagem. Aprender ao lado de quem tem uma reconhecida experiência e capacidade pedagógica foi uma enorme vantagem, especialmente por me ter sido concedida a autonomia necessária à minha formação. Fui ainda surpreendida pela oportunidade de acompanhar visitas domiciliárias, algo que nunca me tinha sido proporcionado, mas que me abriram os olhos para as condições sociais de muita da nossa população. Acredito que atingi os objectivos gerais deste estágio e compreendi tanto os princípios que regem a MGF como o papel do Médico de Família. Saliento que a UC está excepcionalmente bem organizada, através do “Diário de Exercício Orientado” (DEO), na medida em que avalia de forma muito completa a aptidão global do aluno. "Mais-valia”: Educar para a Saúde.

B) PEDIATRIA (Coordenador: Prof. Doutor Luís Varandas, duração de quatro semanas, 9/10 - 3/11/2017)

Realizei o estágio de Pediatria no Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC), e escolhi fazê-lo sob orientação da Dra. Catarina Diamantino, da equipa fixa do Serviço de Urgência (SU). Para além do especial interesse que sempre tive por patologia urgente, também tracei como prioridade capacitar-me para abordar correctamente as patologias agudas mais frequentes na criança. Neste contexto, pude ir melhorando as técnicas de anamnese e exame objectivo em todo o espectro de idades pediátricas, o que acredito ser fundamental na minha fase de formação. Saber como acalmar os pais em contexto de urgência é também uma arte, e foi muito interessante conseguir captar as técnicas usadas, tanto pelos médicos como

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pelos enfermeiros. Surgiu também a oportunidade de conhecer outras áreas, como a Endocrinologia, Cardiologia e Imunoalergologia Pediátricas, com as quais nunca tinha contactado. Destaco ainda o trabalho que apresentei no Seminário Final, com outras colegas, intitulado “E Depois dos Incêndios? Abordagem da idade pediátrica”, a propósito dos incêndios que devastaram o país no mesmo mês (Out 2017), e que motivou uma nítida apreciação pelo júri de avaliação e restantes colegas. “Mais-valia”: pensar "fora da caixa” e trabalho em equipa.

C) GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (Coordenador: Profª. Doutora Teresa Ventura, du-ração de quatro semanas, 6/11 - 30/11/2017)

O estágio parcelar em GO decorreu no Hospital Fernando da Fonseca (HFF), sob tutela da Dra. Irina Ramilo. A actividade clínica dividiu-se em duas semanas de Ginecologia e duas semanas de Obstetrícia, e em ambas me foquei em tornar-me autónoma no exame físico ginecológico e obstétrico, até porque acredito que esse é o principal objectivo do aluno 6º ano. A grande variedade de actividades realizadas (Enfermaria, Consulta, Exames Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, Serviço de Urgência, Bloco de Partos e Bloco Operatório) foram, de facto, um ponto positivo neste estágio, tornando-o muito completo, mas o reverso da medalha fez-se notar no fraco acompanhamento que fez-senti ao longo das fez-semanas. Aprefez-sentei ainda um trabalho sobre o medicamento Esmya®, que promoveu uma interessante discussão acerca das

suas mais recentes e revolucionantes utilizações. Ter realizado o estágio no HFF foi uma opção, não só pela qualidade dos serviços, mas talvez mais ainda pelo quanto me atrai a sua população (desfavorecida, com muitos imigrantes de PALOP2), que requer, entre outros, cuidados especiais

na gestão das diferenças culturais. “Mais-valia”: tomar consciência da realidade do paciente.

D) SAÚDE MENTAL (Coordenador: Prof. Doutor Miguel Talina, duração de quatro semanas, 4/12 - 15/12/2017 e 2/1 - 12/1/2018)

Durante o estágio em Saúde Mental acompanhei o Dr. Bruno Trancas na Unidade de Internamento do Serviço de Psiquiatria do HFF. Contrariamente à minha experiência anterior (Equipa Comunitária), optei pelo internamento por querer conhecer melhor a abordagem das

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síndromes psiquiátricas agudas. Pelo contacto muito próximo que tive com pacientes internados, é realmente muito diferente na forma como se empregam as técnicas de entrevista e no manuseio dos fármacos. Assisti também à reunião semanal multidisciplinar entre as equipas comunitárias e intra-hospitalares, um dos momentos mais importantes do serviço e que conduz ao sucesso de todas as intervenções terapêuticas. Estive em múltiplas sessões do serviço e realizei ainda uma história clínica completa. Pude ainda satisfazer a curiosidade e conhecer outras dimensões do serviço, como o Hospital de Dia e Terapia Ocupacional, Psiquiatria de Ligação, Psicologia, Enfermagem, Serviço Social e Electroconvulsivoterapia. Em suma, este estágio deu-me uma nova perspectiva em relação à saúde mental e suas implicações na sociedade. “Mais-valia”: combater o estigma em saúde mental.

E)   MEDICINA INTERNA (Coordenador: Prof. Doutor Fernando Nolasco, duração de oito semanas, 22/1 - 16/3/2018)

Foi com a passagem pelo Serviço 2.3 Medicina do Hospital Santo António dos Capuchos (HSAC), CHLC, durante oito semanas, sob tutoria da Dra. Catarina Patrício e Dr. Vítor Brotas, que conheci a verdadeira Medicina Interna. O leque de actividades foi muito variado, desde o tempo na Enfermaria à Consulta, Reuniões Clínicas, SU e, de forma muito marcante, o acompanhamento do Dr. Brotas como “consultor” dos outros serviços. Para além da autonomia que me foi concedida nas habituais actividades de enfermaria e no SU, o meu crescimento deu-se sobretudo no domínio da deu-semiologia (actualmente negligenciada em prol dos exames complementares a um click de distância) e rigor na realização do exame objectivo, e como melhor aplicá-los na marcha diagnóstica e terapêutica. Paralelamente e igualmente prioritários são os problemas sociais, que devem ser sinalizados e incluídos desde logo no plano de cuidados. Desde Janeiro até à data de hoje, mesmo estando a realizar outros estágios, tenho continuado a participar semanalmente nas sessões de discussão de casos clínicos da revista NEJM, orientadas também pelo Dr. Brotas, cujo impacto na minha formação tem sido extraordinário. “Mais-valia”: importância do domínio da semiologia.

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F) CIRURGIA GERAL (Coordenador: Prof. Doutor Rui Maio, duração de oito semanas, 19/3

- 18/5/2018)

O estágio em Cirurgia Geral (CG) foi orientado pelo Dr. Pedro Amado, tendo decorrido no Hospital Beatriz Ângelo. A actividade clínica dividiu-se em: aulas teóricas/práticas e curso TEAM4,

na primeira semana; Bloco Operatório (sobretudo cirurgia hepato-bilio-pancreática e cirurgia de ambulatório, onde tive oportunidade de participar), Consulta, Enfermaria e Reuniões Clínicas em CG, durante quatro semanas; passagem pelo Serviço de Urgência geral e sala de Pequena Cirurgia; duas semanas na Unidade de Cuidados Intensivos (opcional), onde fui insuficientemente integrada no serviço; e Mini-congresso, como sessão de encerramento, onde apresentei o tema “Hepatite C: e depois da cura?”. Tracei como objectivo principal do estágio investir na correcta identificação e orientação das síndromes cirúrgicas mais frequentes (ex. patologia biliar, hérnias inguinais, etc), mais do que saber o pormenor da técnica cirúrgica. Foi sobretudo na consulta que tive oportunidade de treinar as competências necessárias a este objectivo, que creio ter atingido. “Mais-valia”: confiança na abordagem das patologias cirúrgicas mais prevalentes.

G) OPCIONAL - GASTROENTEROLOGIA (Regente: Prof. Doutor José Delgado Alves,

duração de duas semanas, 21/5 - 1/6/2018)

No âmbito da UC Opcional, optei por realizar um estágio clínico no Serviço de Gastroenterologia do HSAC, CHLC, não só pelo interesse na área, mas também por sentir que tive uma experiência muito limitada no 5º ano. Alcancei o meu objectivo principal, ao conhecer de forma muito completa toda a actividade clínica desta especialidade. “Mais-valia”: maior

segurança na realização do exame proctológico.

H) PREPARAÇÃO PARA A PRÁTICA CLÍNICA (Regente: Prof. Doutor Roberto Palma dos Reis, semestral, 8/2- 3/5/2018)

A UC integradora “Preparação para a Prática Clínica” pretende integrar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, mas, com todo o potencial de mais-valia inerente ao seu título, gerou em mim uma enorme decepção, isto nos moldes em que está concebida.

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FORMAÇÃO EXTRA-CURRICULAR

Ao longo do curso, sempre tive genuíno interesse em envolver-me nas mais diversas actividades formativas, relacionadas directamente ou não com a Medicina. No âmbito deste relatório final, mencionarei algumas que realizei em anos anteriores e as que desenvolvi ao longo deste ano (anexos). Das primeiras, destaco: a) Prémio Anatomia Patológica, no 2º ano, atribuído ao melhor aluno de Anatomia Patológica; b) Grupo de bioética, durante o 2º e 3º anos; c) Monitora de Neuroanatomia, durante o 4º e 5º anos; d) estágios de verão em GO e Pediatria (PECLICUF), e Neurocirurgia no Hospital Garcia de Orta, entre 3º e 5º anos; e) Erasmus+ em Cardiff, Reino Unido, no 4º ano; f) voluntariado na Refood, no combate ao desperdício alimentar, durante o 5º e 6º anos. Em Agosto 2017, fiz Voluntariado Internacional em

Moçambique (Dondo, vila no centro do país) pela APOIAR, e, com três colegas, desenvolvi e

implementei um Projecto de Saúde Materno-Infantil de raiz, que visa educar para a saúde e combater a desnutrição. Formámos quatro pessoas locais e criámos um plano de sessões formativas básicas para grávidas e mães de crianças até aos 2 anos, que se repete mensalmente; o projecto mantém-se de pé ainda hoje, tem sido melhorado através de fundos angariados ao longo do ano e contará ainda com um novo grupo de voluntários em Agosto 2018. Realizei ainda, entre Julho e Outubro 2017, quatro estágios observacionais com a VMER5

Amadora - INEM6, algo que ambicionava desde cedo no curso. Este ano lectivo participei ainda

em vários cursos, sessões e encontros, detalhados em anexo, e ainda noutras actividades do foro sócio-político e pessoal, como o foram o Encontro Nacional da Associação dos Médicos

Católicos: “Ser Médico Hoje: Equilíbrios, Desafios e Missões”, conferência “Eutanásia”,

pelo Núcleo de Estudantes Católicos da NMS-UNL, e conferências da Semana dos Refugiados.

POSICIONAMENTO CRÍTICO

O culminar do curso através de um ano repleto de experiências profissionalizantes obriga a uma reflexão pessoal para perceber se, de facto, cresci e me sinto preparada para ser médica.

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5 VMER: Viatura Médica Emergência e Reanimação 6 INEM: Instituto Nacional de Emergência Médica

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Ser médico é, antes de tudo, ser pessoa. É este humanismo que é mais difícil de ensinar na faculdade e que compete a cada um de nós, enquanto adultos, saber extrair de todas as vivências clínicas que nos são oferecidas ao longo do curso, especialmente neste último ano. São definidos objectivos no início do ano, visando promover a responsabilização e autonomia do aluno 6º ano, os quais se espera que sejam alcançados através da formação em áreas nucleares da Medicina. Dei início a um processo que será para a vida, e que remete para a construção do meu “juízo clínico”, pilar este central na tão aclamada Medicina Baseada na Evidência.

Todos os estágios que descrevi contribuíram em muito para a minha formação e estou confiante de que alcancei aquilo que se pretende e a que me propus no início do ano lectivo. Mas o meu “6º ano profissionalizante” na verdade começou em Agosto 2017, em Moçambique, quando passei um mês a implementar um projecto de saúde desenvolvido ao longo do ano lectivo anterior e onde me confrontei com as mais inesperadas experiências, tanto no Centro de Saúde como no Hospital. Destaco esta experiência porque a vejo como uma das mais marcantes no meu percurso pessoal e profissional, onde muito exigi de mim própria, tanto na construção de um projecto que tivesse algum impacto num país de constantes improvisos pela ausência de recursos, como na vertente das relações humanas.

Quanto aos estágios curriculares, iniciei o ano em MGF, estágio este incomparavelmente mais enriquecedor do que a experiência no 5º ano, e que me deixou logo muito surpreendida pela qualidade da Medicina que vi ser exercida. Distingo o DEO como o método de avaliação mais completo, apropriado e coerente que vi ser aplicado nos anos clínicos da faculdade. Seguidamente, o estágio em Pediatria, no meu caso, foi uma oportunidade verdadeiramente adequada ao treino de competências básicas nesta área, a meu ver porque passei grande parte do tempo no SU. Contudo, a distribuição dos alunos por várias sub-especialidades pediátricas cria uma perceptível heterogeneidade e dificuldade no sistema de avaliação, ainda que compreenda as limitações logísticas. De seguida realizei o estágio em GO, na minha perspectiva

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muitíssimo completo, mas à custa de um marcado esforço logístico da minha parte, e durante o qual senti alguma falta de acompanhamento. Achei especialmente interessante comparar as minhas experiências nesta área (PECLICUF, Erasmus no Reino Unido e HFF), pois decorreram em realidades muito distintas - agora, no 6º ano, apercebo-me com maior maturidade não só das divergências entre “público” e “privado”, como do diferente papel das parteiras (“Midwives”) e proeminente influência da diversidade cultural no sistema britânico (em relação a este último ponto, faço inevitavelmente uma analogia com a minha experiência no HFF). Em Saúde Mental, apesar das vivências de estágio muito díspares (também aqui compreensíveis), saliento a unanimidade entre os alunos quanto ao êxito do corpo docente na sensibilização contra o estigma da doença mental. O estágio em Medicina Interna, por ser também uma das áreas que me mais me fascina, foi o que mais me marcou e deu espaço para crescer. Apenas posso reflectir sobre a realidade com a qual contactei, pelo que não posso deixar de destacar o privilégio de ter acompanhado o Dr. Brotas, o que também em muito contribuiu para o cumprimento dos objectivos. Por fim, o estágio de CG foi também muito significativo na aquisição de autonomia perante as síndromes cirúrgicas mais prevalentes, ao que atribuo a maior importância nesta fase. O Mini-congresso (realizado pelos alunos), no último dia de estágio, revelou-se algo exaustivo, pelo que, alternativamente, penso que se poderia pensar numa exposição de pósters, mantendo-se o espírito competitivo que é - a meu ver, bem - estimulado. E porque mantendo-sempre me considerei uma pessoa infinitamente curiosa e interessada pelo “mundo”, o meu percurso extra-curricular estendeu-se muito além da formação académica, e ao longo do qual procurei acompanhar os debates da sociedade, e neles participar, com especial interesse nos temas relacionados com a Saúde (ex. mais recentemente, a legalização da Eutanásia).

Em Medicina, o desejo de cuidar do outro o melhor possível é o que me move, o que requer um contínuo crescimento em humildade. Até hoje, tal só foi possível pelas experiências que a faculdade, família e amigos me proporcionaram, aos quais expresso o maior dos agradecimentos.


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Anexos

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ANEXO A: DIPLOMA PRÉMIO ANATOMIA PATOLÓGICA

Diploma Prémio Anatomia Patológica, ao melhor aluno de Anatomia Patológica, pelo Departamento de Anatomia Patológica da NMS-UNL.

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ANEXO B: DECLARAÇÃO MONITORA DE NEUROANATOMIA.

Declaração da actividade desenvolvida como Monitora de Neuroanatomia, pelo Departamento de Anatomia da NMS-UNL.

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ANEXO C: CERTIFICADO GRUPO BIOÉTICA

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ANEXO D: CERTIFICADO PROGRAMA MOBILIDADE ERASMUS+ EM CARDIFF,

REINO UNIDO

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ANEXO E: CERTIFICADO VOLUNTÁRIA NA REFOOD SANTO ANTÓNIO.

Certificado de Voluntária no centro Refood Santo António, parte da organização nacional

REFOOD.

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ANEXO F: CERTIFICADO DE VOLUNTARIADO INTERNACIONAL EM

MOÇAM-BIQUE 2017

Certificado de Voluntariado Internacional em Moçambique, pela APOIAR - Associação Portuguesa de Apoio a África..

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ANEXO G: CERTIFICADO EXEMPLO DE ESTÁGIO OBSERVACIONAL VMER

AMADORA

Certificado exemplo de Estágio Observacional na VMER Amadora, pelo Instituto Nacional de

Emergência Médica (INEM).


!viii

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ANEXO H: CERTIFICADO SESSÃO LASKER AWARD, NICHOLAS LYDON.

Certificado de participação na Sessão Lasker Award, Nicholas Lydon, sobre o Imatinib.

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ANEXO I: CERTIFICADO CONFERÊNCIA “THE REIGN OF PAIN LIES MAINLY IN

THE BRAIN”

Certificado de participação na conferência “The reign of pain lies mainly in the brain”, por

Howard Schubiner, que decorreu no Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Lisboa Central.

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ANEXO J: CERTIFICADO "SYMPOSIUM ON IMAGING HALLMARKS OF

CAN-CER”

Certificado de participação no “Symposium on Imaging Hallmarks of Cancer”, pela Fundação Champalimaud e European School Of Radiology.

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ANEXO L: CERTIFICADO “INTERNATIONAL MEETING ON CANCER

INNOVA-TION”

Certificado de participação “Conferências Cuf 2017 – International Meeting On Cancer

Innovation”, pela Academia CUF.

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ANEXO M: CERTIFICADO CURSO BÁSICO DE CUIDADOS PALIATIVOS

Certificado de participação no Curso Básico de Cuidados Paliativos, pela equipa de Cuidados Paliativos do Hospital Fernando da Fonseca.

(24)

ANEXO N: CERTIFICADO CONFERÊNCIA “O CÉREBRO E A MENTE –

NEURO-CIÊNCIAS PARA MGF”

Certificado de participação na conferência “O Cérebro e a Mente – Neurociências para MGF”, pela Academia CUF.

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ANEXO O: CERTIFICADO WORKSHOP INFECÇÕES FÚNGICAS INVASIVAS

Certificado de participação no Workshop Infecções Fúngicas Invasivas

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ANEXO P: CERTIFICADO ENCONTRO NACIONAL AMC

Certificado de participação no Encontro Nacional da Associação Médicos Católicos (ACM):

“Ser Médico Hoje: Equilíbrios, Desafios e Missões”.

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ANEXO Q: CERTIFICADO CURSO TEAM

Certificado de participação no Curso TEAM, pela ATLS e Sociedade Portuguesa de Cirurgia, integrado no currículo do 6º ano do Mestrado Inegrado em Medicina da NMS-UNL.

Referências

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