• Nenhum resultado encontrado

Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de Cuiabá-MT

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de Cuiabá-MT"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

32

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2016; 29(1): 32-41, jan-abr

ASSOCIAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS DA DISFUNÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR E SUA RELAÇÃO COM FATORES PSICOLÓGICOS

EM COMUNIDADES DE CUIABÁ-MT

ASSOCIATION BETWEEN THE SYMPTOMS OF TEMPOROMANDIBULAR

DYSFUNCTION AND ITS RELATIONSHIP WITH PSYCHOLOGICAL FACTORS

IN CUIABÁ-MT COMMUNITIES

Gilmar Jorge de Oliveira Júnior* José Nilton da Cruz**

Laiane Ditos***

Layla Nayane dos Santos Candido**** Lorena Frange Caldas*****

RESUMO

Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) estabelece a ligação móvel entre o osso temporal e a mandíbula, é uma articulação do tipo sinovial, que se inter-relaciona anatômica e cinesiologicamente com as articulações adjacentes e da coluna cervical. Entre as diversas alterações da ATM, encontram-se as desordens temporomandibulares (DTM), termo este empregado para unir um grupo de problemas clínicos de articulação, dos músculos mastigatórios e estruturas situadas em local próximo. A presença dos sintomas psicológicos pode gerar consequências para o indivíduo e o grupo social em que vive. Objetivo: O presente estudo tem por ob-jetivo analisar a prevalência de DTM nos moradores das comunidades de Cuiabá-MT e sua associação com fa-tores psicológicos. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório transversal, de abordagem quanti-quali-tativa, realizada no município de Cuiabá-MT, com 120 voluntários de ambos os sexos. Resultados: Mostraram que há uma maior prevalência em indivíduos do sexo feminino, com companheiro, que trabalham e estudam e não católicos. Discussão: No que se diz respeito ao questionário EADS-21, a depressão teve maior destaque, para o SF-36 a única variável que não apresentou associação foi à limitação por aspecto físico. Conclusão: Os resultados indicaram que a prevalência dessa doença pode ser alta, tendo relação com fatores psicológicos. DESCRITORES: Índice Anamnésico de Helkimo • Fatores psicológicos • Qualidade de vida • Teste de

Kruskal-Wallis.

ABSTRACT

Introduction: The temporomandibular joint (TMJ) establishes a mobile link between the temporal bone and jaw, it is a joint synovial type, which interrelates anatomically and cynesiologically with the adjacent joints and cervical spine. Among the various changes of the TMJ are temporomandibular disorders (TMD), which is a term used to join a group of clinical problems of articulation, masticatory muscles and structures situated next loca-tion. The presence of psychological symptoms may have consequences for the individual and the social group wherehe lives. Objective: This study aims to analyze the prevalence of TMD in residents of Cuiabá communi-ties, and their association with psychological factors. Methodology: This is a cross-sectional exploratory study of quantitative and qualitative approach, held in the city of Cuiabá, with 120 volunteers of both sexes. Results: The results showed that there is a higher prevalence in females, with a partner, who works and studies and non-catholics. Discussion: As regards the EADS-21 questionnaire, depression was more prominent for the SF-36; the only variable that showed no association was the limitation of physical appearance. Conclusion: The results indicated that the prevalence of this disease can be high, being related to psychological factors. DESCRIPTORS: Anamnesic of Helkimo Index • Psychological factors • Quality of life • Kruskal-Wallis test.

***** Universidade Federal de Mato Grosso, Professor, gilmarjr@ufmt.br.

***** Universidade Federal de Mato Grosso, Professor, niltonn.cruz@gmail.com.

***** Universidade de Cuiabá, Fisioterapeuta, laianne.ditos@gmail.com.

***** Universidade de Cuiabá, Fisioterapeuta, laylla.nayane@gmail.com. ***** Universidade de Cuiabá, Professora, lorenafcaldas@hotmail.com.

(2)

••

33

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1): 32-41, jan-abr Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt INTRODUÇÃO

Sabe-se que a articulação temporoman-dibular (ATM) estabelece a ligação móvel

entre o osso temporal e a mandíbula1. É

uma articulação do tipo sinovial, que se relaciona anatômica e cinesiologicamente com as articulações adjacentes e da co-luna cervical2. Essa articulação está entre

uma das mais usadas no corpo humano, se movimenta de 1500 a 2000 vezes por dia, pois é responsável por funções impor-tantes como morder, pronunciar, bocejar, engolir, inspirar e expirar3. Entre as

diver-sas alterações da ATM, encontra-se a

dis-função temporomandibular (DTM) 4, 5.

A DTM é um termo empregado para unir um grupo de problemas clínicos de articulação, dos músculos mastigatórios

e estruturas situadas em local próximo6.

Manifesta origem multicausal, não sendo possível reconhecer um único elemento etiológico causador da disfunção, sendo que esta é originada por associação entre fatores psicológicos que desequilibram os músculos mastigatórios e a articulação temporomandibular em si 7, 8.

A incidência desse tipo de disfunção vem aumentando significativamente, es-tima-se que mais de 60% da população já exibiu pelo menos um sinal de DTM em algum momento de sua vida, mas, por uma parcela mínima desses indivíduos ne-cessitarem de tratamento, não se tem uma informação mais precisa da quantidade de pessoas que apresentam o distúrbio9.

Essas disfunções são caracterizadas por um conjunto de sinais e sintomas que podem conter ruídos articulares, dor nos músculos da mastigação, diminuição dos movimentos mandibulares, dores faciais, cefaleias e dores na articulação temporo-mandibular10. Esse desarranjo na

articula-ção é considerado a causa mais frequente de dor orofacial crônica11.

A presença dos sintomas psicológicos como estresse, ansiedade, depressão e baixa qualidade de vida podem intervir no

início e na manutenção da dor crônica12

e gerar consequências para o indivíduo, para sua família, seu trabalho e grupo so-cial em que vive12-16.

Diante disso, o presente estudo tem por objetivo analisar a prevalência de DTM

na população da cidade de Cuiabá-MT, e sua associação com fatores psicológicos, como estresse, ansiedade, depressão e qualidade de vida.

METODOLOGIA

Participantes e Tipo de Estudo

Trata-se de um estudo exploratório transversal, de abordagem quanti-quali-tativa, em que os indivíduos participan-tes voluntários eram de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, moradores do município de Cuiabá-MT e que traba-lhavam e/ou estudavam. Foram excluídos indivíduos voluntários com idade menor que 18 anos porque a dentição pode não estar completa e voluntários com idade maior que 59 anos, pois essa pesquisa não englobou pacientes idosos, pessoas que apresentem sequelas neurológicas, uma vez que esses não têm autonomia para responder os questionários aplicados. Adicionalmente, as gestantes, em razão de poderem apresentar dores que sejam próprias da gestação e não com relação à disfunção, e pós-operatório de cirurgias craniomandibulares também não partici-param deste estudo.

A amostragem realizada foi de conve-niência e o tamanho da amostra atendeu às especificações de Dancey e Reidy17,

que preveem um número mínimo de 100 participantes na análise e haver pelo me-nos cinco vezes mais participantes do que variáveis. Com base nos instrumentos re-comendados, têm-se 21 variáveis (domí-nios), ou seja, a amostra de 120 indivídu-os desta pesquisa ultrapassou indivídu-os critériindivídu-os especificados.

Instrumento

Foram utilizados os questionários: Anamnésico de Fonseca para avaliar e caracterizar a severidade dos sintomas da disfunção temporomandibular (DTM), EADS–21 que determina a escala de an-siedade, depressão e stress e o SF–36 para mensurar a qualidade de vida dos indiví-duos. O questionário como um todo foi composto por quatro partes distintas: na primeira, foram coletados os dados so-ciodemográficos dos sujeitos e nas etapas seguintes decorreram as aplicações dos questionários citados anteriormente em sua respectiva sequência.

(3)

••

34

••

Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1):

32-41, jan-abr

O questionário Anamnésico Fonseca consiste em uma versão modificada do Índice Anamnésico de Helkimo, e é um dos poucos instrumentos disponíveis em língua portuguesa que avalia e caracteri-za a severidade dos sintomas da disfunção temporomandibular (DTM)18, 19. Esse

instru-mento é composto por 10 perguntas e, para cada uma das questões, são possíveis três respostas: NÃO, ÁS VEZES e SIM, para as quais são preestabelecidas pontuações: 10, 0 e 5, respectivamente. Com a somatória dos pontos atribuídos, obtém-se um índi-ce anamnésico que permite classificar os voluntários em categorias de severidade de sintomas: sem DTM (0 a 15 pontos), DTM leve (20 a 45 pontos), DTM moderada (50 a 65) e DTM severa (70 a 100 pontos).

O outro instrumento utilizado, o qutionário EADS-21, organiza-se em três es-calas: Depressão, Ansiedade e Stress, con-templando sete itens para cada uma delas, totalizando 21 itens. Cada item consiste em uma frase, uma afirmação que remete para sintomas emocionais negativos. Para cada frase existem quatro possibilidades de res-posta, “não se aplicou nada a mim”, “apli-cou-se a mim algumas vezes”, “apli“apli-cou-se a mim muitas vezes”, “aplicou-se a mim a maior parte das vezes”, transformadas em notas de 0 a 3, respectivamente. Os resulta-dos de cada escala são determinaresulta-dos pela soma dos resultados dos sete itens, em que o mínimo é “0” e o máximo “21”. As notas mais elevadas em cada escala correspon-dem a estados afetivos mais negativos.

O último instrumento utilizado foi o questionário SF-36, validado para a cul-tura brasileira por Ciconelli 20. Trata-se

de 11 perguntas fechadas, com 36 itens e tendo como propósito avaliar 8 domí-nios divididos em 2 grupos: o físico, en-volvendo a capacidade funcional, aspec-tos físicos, dor e estado geral da saúde e o Mental envolvendo saúde mental, aspec-tos emocionais, sociais e vitalidade. Cada domínio recebe um escore que varia de 0 a 100, que corresponde do pior ao melhor estado de saúde21.

Procedimento

Coleta de dados

Os instrumentos de medidas foram aplicados durante o mês de março de

2016, em três ambientes diferentes, sendo eles um ambiente próximo a uma Univer-sidade, um ambiente de lazer e uma praça pública do município.

As entrevistas dos questionários oreram sem controle de tempo para o cor-reto e completo preenchimento, a fim de que não houvesse razões de conduzir o voluntário a respostas apressadas. O tem-po médio gasto com a aplicação dos ques-tionários foi de 15 minutos.

Análise dos dados

Inicialmente, foi realizada uma análi-se descritiva para os dados, utilizando-análi-se distribuições de frequências para os dados qualitativos. Nas análises dos questioná-rios, EADS-21 e SF–36, primeiramente foram construídos os escores dos mesmos e aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar se os dados eram normalmente distribuídos. Em seguida, devido à não normalidade dos dados, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis para comparação dos grupos. Já para verificar a associação entre as variáveis qualitativas fez-se uso do teste de Qui-quadrado e, com intuito de quan-tificar a relação entre as categorias, foram calculadas as razões de prevalências (RP) com os respectivos intervalos de confian-ça de 95%. Em todos os testes utilizou-se um nível de significância de 5%.

Considerações Éticas O presente estudo foi submetido e con-duzido dentro dos padrões exigidos pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Fisioterapia--UNIC de Cuiabá-MT, sendo que todos os sujeitos que participaram do estudo leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

RESULTADOS

Considerando o grau de severidade da disfunção temporomandibular (DTM), verificou-se que 48,3% dos indivíduos entrevistados apresentavam DTM leve, enquanto que aproximadamente 37% dos indivíduos foram classificados como li-vres de DTM, 9,2% com DTM moderada e 5,8% com DTM severa, totalizando uma prevalência da DTM de 63,3% (Tabela 1). Ainda, verificou-se que 75% dos indivídu-os do sexo feminino apresentavam algum

(4)

••

35

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1): 32-41, jan-abr Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt

grau de DTM, enquanto esse percentual cai para 51,7% quando considerado o indivíduo do sexo masculino (valor-p = 0,0095). Quando considerado se o indi-víduo apresentava ou não companheiro, sua ocupação e a religião há uma predo-minância de DTM para indivíduos com companheiro (64,7%), que estudam e trabalham/estudam (70%) e não católicos (68,6%). De acordo com o questionário para caracterização sociodemográfica, a média de idade dos indivíduos foi de 27 (7,1) anos.

Nas Tabelas 2 e 3 são apresentadas as estatísticas descritivas (média, mediana e desvio padrão) em relação aos questioná-rios EADS-21 e SF-36, respectivamente.

A partir da Tabela 2, observa-se que os

indivíduos sem DTM apresentam valores menores nas três situações (ansiedade, depressão e stress) e maiores para DTM severa. Para verificar se essas diferenças são realmente significativas, utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e os valores–p determinados foram: 0,0355, 0,0022 e 0,0091 para ansiedade, depres-são e stress, respectivamente. Como todos os casos foram significativos (valor-p < 0,05), realizou-se o teste de comparação múltipla para cada uma das situações. Em relação à ansiedade, obteve-se diferença significativa entre o grupo Sem DTM e os grupos com DTM moderada ou severa. A situação de stress comportou-se da mesma maneira que a ansiedade e a situação de depressão, constatou-se diferença signifi-cativa entre o grupo Sem DTM e todos os

DTM severa DTM moderada DTM leve Sem DTM Total

Sexo Feminino 6 10,00% 11 18,3% 28 46,7% 15 25,0% 60 100% Masculino 1 1,70% 0 0,0% 30 50,0% 29 48,3% 60 100% Companheiro Com 5 14,70% 4 11,8% 13 38,2% 12 35,3% 34 100% Sem 2 2,30% 7 8,1% 45 52,3% 32 37,2% 86 100% Ocupação Estudante 3 7,50% 3 7,5% 22 55,0% 12 30,0% 40 100% Trabalha 1 2,50% 3 7,5% 16 40,0% 20 50,0% 40 100% Trab./Est. 3 7,50% 5 12,5% 20 50,0% 12 30,0% 40 100% Religião Católica 2 3,00% 4 6,1% 33 50,0% 27 40,9% 66 100% Não católica 5 9,30% 7 13,0% 25 46,3% 17 31,5% 54 100% Total 7 5,80% 11 9,2% 58 48,3% 44 36,7% 120 100%

Tabela 1 - Informações sociodemográficas por grupo de DTM

Fonte: Elaborado pelos autores

Fonte: Elaborado pelos autores

DTM severa DTM moderada DTM leve Sem DTM

Ansiedade Média (dp) 5,0 (2,8) 5,2 (4,7) 3,7 (3,7) 2,5 (2,9) Mediana 6,0a 5,0a 2,5ab 2,0b Depressão Média (dp) 7,0 (4,8) 4,6 (4,0) 3,5 (3,8) 2,3 (3,7) Mediana 6,0a 4,0ab 2,5b 1,0c Stress Média (dp) 8,4 (4,9) 6,5 (4,0) 5,9 (3,9) 4,2 (4,6) Mediana 9,0a 6,0a 5,0a 3,0b

(5)

••

36

••

Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1):

32-41, jan-abr

grupos com DTM e também entre o grupo DTM leve e o grupo DTM severa.

Na Tabela 3 a situação inverte-se em relação à Tabela 2, pois, quanto maior o resultado obtido pelo indivíduo, melhor é sua situação. Tem-se novamente que o grupo Sem DTM apresenta as maiores no-tas em todos os 8 casos estudados, e o que chama a atenção é que nem sempre os in-divíduos do grupo DTM severa atingem as notas mais baixas. Os resultados referentes aos testes de Kruskal-Wallis para compa-ração dos 4 grupos (Sem DTM, DTM leve, DTM moderada e DTM severa), obtive-ram o valor-p < 0,05 para todos os casos considerados, mostrando que existe pelo menos uma diferença entre os grupos, por isso, novamente foi realizado o teste de comparações múltiplas para verificar quais pares de grupos diferiam entre si.

Para o caso da Capacidade funcional e Dor a diferença significativa ocorreu en-tre o grupo Sem DTM e todos os grupos com DTM; em relação ao Limitação dos aspectos físico e emocional a diferença significativa foi em relação ao grupo Sem DTM e ao grupo DTM moderada; quanto à Vitalidade e Estado geral de saúde ocor-reu diferença significativa entre os grupos Sem DTM ou DTM leve e o grupo DTM moderado; a Saúde mental e o Aspecto social apresentaram diferença significati-va entre o grupo Sem DTM e os grupos DTM moderada ou severa.

Com o objetivo de averiguar a asso-ciação entre as variáveis do questionário EADS-21 e do SF-36 com a variável pre-sença (ausência) de DTM, realizou-se o teste de Qui-quadrado. Para a realização do teste, as variáveis quantitativas de am-bos os questionários foram categorizadas em: “baixa” para os indivíduos que apre-sentaram escores abaixo da média e “alta” para os indivíduos que apresentaram es-cores maior ou igual à média. Uma vez que o número de indivíduos com DTM moderada e severa foi baixo, fez-se neces-sário uma recategorização, considerando agora 2 grupos – S,em DTM e com DTM (incluindo os indivíduos com DTM leve, DTM moderada e DTM severa).

Na Tabela 4 são apresentados os resul-tados dos testes considerando as variáveis do questionário EADS-21 (Ansiedade,

De-pressão e Stress), bem como as razões de prevalência (RP).

Ressalta-se que, quanto menor o esco-re obtido no questionário, menos afetado pela doença o indivíduo se encontra e, portanto, a categoria “baixa” se encontra como base para RP. Observa-se que so-mente a variável ansiedade não está as-sociada à variável presença (ausência) de DTM (valor-p = 0,0597) e destaca-se que indivíduos classificados com depressão alta tiveram uma prevalência de DTM 45% maior que aqueles com depressão baixa e aqueles com stress alto possuem prevalên-cia de DTM 35% maior que aqueles clas-sificados com stress baixo (Tabela 4).

Para o questionário SF-36, observou-se que as variáveis Capacidade Funcional, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspecto Social, Limitação do Aspecto Emocional e Saúde Mental estão associa-das à presença de DTM, conforme pode ser visto na Tabela 5. Nesse caso, verifica--se que, quanto maior for o escore obti-do pelo indivíduo, melhor o mesmo se encontra em cada categoria e, portanto, a categoria alta se encontra como base para a RP. Destaca-se que indivíduos com As-pecto Social baixo tiveram uma prevalên-cia de DTM 76% maior que aqueles com Aspecto Social alto. Razões de prevalên-cia semelhantes foram encontradas para a Capacidade funcional, na qual a preva-lência de DTM entre aqueles com baixa capacidade é 1,75 vezes a prevalência daqueles com alta capacidade e também para o Estado geral de saúde (1,73). Para as demais variáveis, as razões de preva-lência foram menores.

DISCUSSÃO

No presente estudo constatou-se que não existe diferença quanto à idade en-tre os grupos com DTM () e Sem DTM (), concordando com alguns estudos já reali-zados22-24. Ainda, a faixa de maior

expres-são de portadores de DTM foi de 21-30 anos (64%), que é tida como a mais

co-mum25. Além disso, evidenciou-se nesta

pesquisa a elevada prevalência de DTM em mulheres (75%), sendo que 10% eram portadoras de DTM severa. Essa elevada prevalência, de acordo com Vedolin et al.

(6)

••

37

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1): 32-41, jan-abr Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt

DTM severa DTM moderada DTM leve Sem DTM

Capacidade funcional

Média (dp) 67,1 (18,5) 70,5 (24,6) 82,7 (17,6) 93,3 (10,2)

Mediana 65,0c 70,0bc 85,0b 95,0a

Limitador de Aspecto Físico

Média (dp) 53,6 (33,6) 34,1 (39,2) 66,4 (36,1) 78,4 (25,1)

Mediana 50,0ab 25,0b 75,0a 75,0a

Dor

Média (dp) 50,0 (12,9) 48,2 (23,2) 62,4 (18,9) 75,9 (18,7)

Mediana 50,0bc 40,0c 60,0b 70,0a

Estado Geral de Saúde

Média (dp) 66,4 (19,7) 43,6 (23,4) 64,7 (18,6) 78,6 (14,8) Mediana 75,0ab 55,0c 67,5b 80,0a Vitalidade Média (dp) 55,7 (19,7) 53,2 (10,1) 60,3 (19,6) 71,9 (14,9) Mediana 60,0b 50,0b 60,0b 75,0a Aspecto social Média (dp) 46,4 (32,0) 51,1 (25,3) 72,2 (24,2) 83,0 (17,7) Mediana 37,5c 50,0c 75,0b 87,5a

Limitador de Aspecto Emocional

Média (dp) 38,1 (44,8) 30,3 (37,9) 64,4 (38,4) 84,1 (26,4)

Mediana 33,3bc 10,0c 66,7b 100,0a

Saúde mental

Média (dp) 53,1 (19,1) 52,7 (24,3) 68,9 (19,6) 79,1 (15,8)

Mediana 44,0c 60,0c 72,0b 84,0a

Tabela 4 - Associação entre a presença de DTM e as variáveis do questionário EADS-21

COM DTM SEM DTM Total

RP IC 95% Valor P n % n % n % Ansiedade Média (dp) 3,44 (3,57) Baixa 44 57,14 33 42,86 77 100,00 1,00 (1,00;1,69) 0,0597 Alta 32 74,42 11 25,58 43 100,00 1,30 Depressão Média (dp) 3,39 (3,94) Baixa 42 54,55 35 45,45 77 100,00 1,00 (1,12;1,87) 0,0075* Alta 34 79,07 9 20,93 43 100,00 1,45 Stress Média (dp) 5,51 (4,32) Baixa 38 55,07 31 44,93 69 100,00 1,00 (1,04;1,77) 0,0289* Alta 38 74,51 13 25,49 51 100,00 1,35

* estatisticamente significativo (valor-p < 0,05). Fonte: Elaborado pelos autores

(7)

••

38

••

Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1):

32-41, jan-abr

COM DTM SEM DTM Total RP IC 95% Valor P

n % n % n % Capacidade Funcional Média (dp) 84,54 (17,89) Baixa 34 89,47 4 10,53 38 100,00 1,75 (1,37; 2,22) 0,0001* Alta 42 51,22 40 48,78 82 100,00 1,00

Limitação do Aspecto Físico Média (dp) 67,08 (34,60) Baixa 34 73,91 12 26,09 46 100,00 1,30 (1,00; 1,69) 0,0579 Alta 42 56,76 32 43,24 74 100,00 1,00 Dor Média (dp) 65,33 (20,90) Baixa 46 79,31 12 20,69 58 100,00 1,65 (1,23; 2,19) 0,0004* Alta 30 48,39 32 51,61 62 100,00 1,00

Estado Geral de Saúde Média (dp) 67,95 (20,31) Baixa 42 84,00 8 16,00 50 100,00 1,71 (1,32; 2,26) 0,0001* Alta 34 48,57 36 51,43 70 100,00 1,00 Vitalidade Média (dp) 63,67 (18,35) Baixa 43 81,13 10 18,87 53 100,00 1,65 (1,25; 2,17) 0,0003* Alta 33 49,25 34 50,75 67 100,00 1,00 Aspecto Social Média (dp) 72,70 (24,95) Baixa 43 84,31 8 15,69 51 100,00 1,75 (1,34; 2,32) <0,0001* Alta 33 47,83 36 52,17 69 100,00 1,00

Limitação do Aspecto Emocional Média (dp) 66,94 (38,29) Baixa 47 77,05 14 22,95 61 100,00 1,57 (1,17; 2,10) 0,0015* Alta 29 49,15 30 50,85 59 100,00 1,00 Saúde Mental Média (dp) 70,23 (20,41) Baixa 41 78,85 11 21,15 52 100,00 1,55 (1,17; 2,01) 0,0020* Alta 35 51,47 33 48,53 68 100,00 1,00

* estatisticamente significativo (valor-p < 0,05). Fonte: Elaborado pelos autores

(8)

••

39

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1): 32-41, jan-abr Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt

26, deve estar relacionada às diferenças

fi-siológicas do gênero, tais como: variações hormonais, estrutura muscular e limiar e de dor mais baixo.

Neste trabalho utilizaram-se as cate-gorias com companheiro e sem compa-nheiro, sendo que aquela apresentou um número maior, embora com diferença pe-quena, de indivíduos com DTM, opondo--se ao trabalho de Kliemann, Brunetti e

Oliveira 22, que observaram uma

preva-lência maior de indivíduos com estados civis solteiro e divorciado quando compa-rados aos casados.

Um outro fator, listado como

desenca-deante nos distúrbios da DTM27, aqui

con-siderado, é o fator ocupacional. Entre os selecionados em quantidades iguais para cada categoria, as categorias trabalha/es-tuda e estrabalha/es-tuda apresentaram um percentu-al percentu-alto (70%) de indivíduos com DTM. A diferença entre tais categorias está no per-centual que apresentam DTM moderada ou severa, sendo 20% para categoria estu-da/trabalha e 15 % para categoria estuda, evidenciando que o stress e a ansiedade produzidos pelo desgaste do trabalho e estudo são variáveis de suma importância na identificação desse distúrbio.

Na literatura, os fatores emocionais como estresse, depressão e ansiedade são referidos como fatores causadores da DTM28-31. Para o presente estudo, as

vari-áveis estresse e depressão conservam esta afirmação. Embora a variável Ansiedade não tenha apresentado associação com a DTM, esta não pode ser desconsiderada, uma vez que apresentou um valor-p muito próximo do nível de significância conside-rado. Assim, para um resultado mais con-clusivo com respeito a essa associação, mais estudos deverão ser conduzidos.

Para o questionário SF-36, conside-rando seus dois grandes grupos, físico e mental (Capacidade Funcional, Limitador do Aspecto Físico, Dor, Estado Geral de

Sáude, Vitalidade, Aspecto Social, Limi-tador do Aspecto Físico, Saúde mental), verificaram-se médias de escores menores em indivíduos com DTM (59 (físico) e 54 (mental) para os indivíduos com DTM e médias de 82 (físico) e 80 (mental) para os indivíduos sem DTM). Esse fato vai ao encontro do estudo de Venâncio e

Cam-paris29, no qual foi verificada uma média

de qualidade de vida para o grupo sem DTM maior que aquelas observadas para o grupo com DTM. Ainda, de acordo com Roberto et al.32, existe uma relação

inver-samente proporcional entre Qualidade de vida e DTM, podendo-se dizer que, quanto menor ou ausente a DTM, maior a qualidade de vida.

CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo revelaram uma elevada prevalência de DTM para indivíduos do sexo feminino. Ainda, há maior predominância de DTM em indiví-duos com companheiro que trabalham e estudam e não católicos. Ao se relacionar essa variável com as variáveis do EADS-21, verificou-se uma associação significa-tiva desta com depressão e stress. Quando consideradas as variáveis do questionário SF-36, a presença de DTM esteve associa-da às variáveis capaciassocia-dade funcional, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspecto social, Limitação do aspecto emocional e saúde mental.

Este trabalho é um estudo preliminar, realizado considerando um tamanho amostral reduzido. Contudo, os resultados indicaram que a prevalência dessa doença pode ser alta. Assim sendo, a divulgação

desse assuntojunto as populações sujeitas

a grande stress e a grande esforço mental, como são os indivíduos que trabalham e estudam, torna-se de grande relevância para que os mesmos atentem os sinais e sintomas de DTM e busquem ajuda para solucioná-los.

(9)

••

40

••

Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1):

32-41, jan-abr

REFERÊNCIAS

1. Savalle W. Anatomia do aparelho

mastigatório. In: Steenks M, Wijer A, editors. Disfunções da articulação temporomandibular do ponto de vis-ta da Fisioterapia e da Odontologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Santos; 1996.

2. Okeson J. Fundamentos de oclusão e

desordens temporomandibulares. São Paulo: Artes Médicas; 1992.

3. Smith L, Weiss E, Lehmkuhl D.

Cine-siologia clínica de Brunnstrom. 5 ed. São Paulo: Manole; 1997.

4. Mascarenhas M, Dutra L.

Inter-rela-ções funcionais entre ATM e coluna cervical. In: Maciel R, editor. ATM e dores craniofaciais: fisiopatologia bá-sica. São Paulo: Santos; 2003.

5. Carrara SV, Conti PCR, Barbosa JS.

Termo do 1º Consenso em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.

Dental Press Journal of Orthodontics.

2010;15(3):114-20.

6. Donnarumma MDC, Muzilli CA,

Fer-reira C, Nemr K. Disfunções tempo-romandibulares: sinais, sintomas e abordagem multidisciplinar. Revista

CEFAC. 2010;12(5):788-94.

7. Landulpho AB, Silva WAB, Silva FA.

Análise dos ruídos articulares em pa-cientes com disfunção temporoman-dibular tratados com aparelhos inte-roclusais. JBA j bras oclusão ATM dor

orofac. 2003;3(10):112-7.

8. Silva FA, Lameira AG, Bérzin F,

Sil-va WAB. Tratamento das alterações funcionais do sistema estomatog-nático. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1993;47(3):1055-62.

9. Grade R, Caramês J, Pragosa A,

Car-valhão J, Sousa S. Postura e disfunção temporo-mandibular: controvérsias actuais. Revista Portuguesa de

Estoma-tologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial. 2008;49(2):111-7.

10. Okeson JP. Management of

temporo-mandibular disorders and occlusion: Elsevier Health Sciences; 2014.

11. Manfredini D, Bandettini di Poggio

A, Cantini E, Dell’Osso L, Bosco M. Mood and anxiety psychopatholo-gy and temporomandibular disorder: a spectrum approach. Journal of oral

rehabilitation. 2004;31(10):933-40.

12. Brasio KM, Laloni DT, Fernandes QP,

Bezerra TdL. Comparação entre três técnicas de intervenção psicológi-ca para tratamento da fibromialgia: treino de controle de stress, relaxa-mento progressivo e reestruturação cognitiva. Rev Ciências Medicas. 2003;12(10):307-18.

13. Lipp M. O modelo quadrifásico do

es-tresse. In: Lipp M, editor. Mecanismos neuropsicofisiológicos do estresse: te-oria e aplicações clínicas. São Paulo Casa do Psicólogo; 2003. p. 17-22.

14. Lipp M, Malagris L. O stress

emocio-nal e seu tratamento. In: Rangé B, edi-tor. Psicoterapias cognitivo-comporta-mentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre:: Artmed; 2001.

15. Domingos N, Lipp M. Stress em

pa-cientes candidatos a transplante de fígado. In: Miyazaki M, Domingos N, Nelson I, editors. Psicologia da saúde:

pesquisa e prática. São José do Rio Preto: THS/Arantes 2006.

16. Malagris LEN, Fiorito ACC. Avaliação

do nível de stress de técnicos da área de saúde. Estudos de Psicologia (Cam-pinas). 2006;23(4):391-8.

17. Dancey C, Reidy J. Estatística sem Ma-temática para Psicologia: usando SPSS para Windows. 3 ed. Porto Alegre: Ar-temd; 2006.

18. Nomura K, Vitti M, Oliveira ASd,

Cha-ves TC, Semprini M, Siéssere S, et al. Use of the Fonseca’s questionnaire to assess the prevalence and severity of temporomandibular disorders in brazi-lian dental undergraduates. Brazibrazi-lian

(10)

••

41

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 29(1): 32-41, jan-abr Oliveira Júnior GJ Cruz JN Ditos L Candido LNS Caldas LF Associação entre os sintomas da disfunção temporomandibular e sua relação com fatores psicológicos em comunidades de cuiabá-mt

19. Chaves TC, Oliveira ASd, Grossi DB.

Principais instrumentos para avalia-ção da disfunavalia-ção temporomandibular, parte I: índices e questionários; uma contribuição para a prática clínica e de pesquisa. Fisioterapia e Pesquisa. 2008;15(1):92-100.

20. Ciconelli R, Ferra M, Santos W,

Mei-não I, Quaresma M. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras

Reumatol. 1999;39(3):143-50.

21. Martinez MC, Paraguay AIBB, Latorre

MRDO. Relação entre satisfação com aspectos psicossociais e saúde dos tra-balhadores. Revista de Saúde Pública. 2004;38(1):55-61.

22. Kliemann C, Brunetti R. Pacientes

queixosos de disfunção crânio man-dibular: avaliação de características pessoais e estresse em relação a não queixosos. RGO. 1998;46(1):7-10.

23. Lima D, Brunetti R, Oliveira W.

Estu-do da prevalência de disfunção cra-niomandibular segundo o índice de Helkimo tendo como variáveis: sexo, faixa etária e indivíduos tratados ou não ortodonticamente. RPG Revista de

Pós-Graduação. 1999;2(2):28-35.

24. Teixeira VCB, Matias KS, Procópio

ASF, Luz JGC. Sintomatologia das dis-funções da articulação temporomandi-bular conforme o gênero e a faixa etá-ria por meio dos índices de Helkimo.

Rev odontol UNICID. 2003;15(3):193-9.

25. Donegá SHdP, Cardoso R, Procópio

ASF, Luz JGdC. Análise da sintoma-tologia em pacientes com disfunções intra-articulares da articulação tempo-romandibular. Rev odontol Univ São

Paulo. 1997;11(supl):77-83.

26. Vedolin GM, Lobato VV, Conti PC,

Lauris JR. The impact of stress and an-xiety on the pressure pain threshold of myofascial pain patients. Journal of

oral rehabilitation. 2009;36(5):313-21.

27. Morais J, Bottino M. Papel da oclusão

nos distúrbios da articulação temporo-mandibular. Revista da Faculdade de

Odontologia de São José dos Campos. 1972(1):21-31.

28. Moreira MMSM, Alencar Junior FGPd,

Bussadori CMC. Fatores psicológi-cos na etiologia da disfunção cranio-mandibular. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1998;52(5):377-81.

29. Venancio RdA, Camparis CM. Estudo

da relação entre fatores psicossociais e desordens têmporo-mandibulares. Rev

bras odontol. 2002;59(3):152-4.

30. Rantala MA, Ahlberg J, Suvinen TI,

Nissinen M, Lindholm H, Savolainen A, et al. Temporomandibular joint related painless symptoms, orofa-cial pain, neck pain, headache, and psychosocial factors among non-pa-tients. Acta odontologica

Scandinavi-ca. 2003;61(4):217-22.

31. Selaimen C, Brilhante DP, Grossi ML,

Grossi PK. Depression and neurop-sychological testing in patients with temporomandibular disorders. Ciência

& Saúde Coletiva. 2007;12(6):1629-39.

32. Deli R, Macrì LA, Mannocci A, La

Torre G. Measuring Quality of Life in TMD: use of SF-36. Italian Journal of

Public Health. 2012;6(2). Recebido em 01/11/2016 Aceito em 01/12/2016

Imagem

Tabela 1 - Informações sociodemográficas por grupo de DTM
Tabela 4 - Associação entre a presença de DTM e as variáveis do questionário EADS-21 COM DTM SEM DTM Total
Tabela 5 - Associação entre a presença de DTM e as variáveis do questionário SF-36

Referências

Documentos relacionados

The present study aimed at the examining effects of p-methoxycinnamic acid diesters (PCO-C) from carnauba (Copernicia prunifera)-derived wax on cytotoxic, genotoxic responses in

Os atletas devem chegar tão cedo quanto necessário para INICIAR TREINO NA Os atletas devem chegar tão cedo quanto necessário para INICIAR TREINO NA Os atletas devem chegar tão

A EIRELI faz parte do ramo do Direito Empresarial, e se trata da denominação dada à sociedade limitada unipessoal pelo direito brasileiro, é um novo tipo de pessoa jurídica que

Chamar a atenção sobre a necessidade de um tratamento adequado para os problemas nos quais algumas variáveis envolvidas são continuas e outras categóricas,

A colonização alemã no Rio Grande do Sul, iniciando em São Leopoldo e seu caminho até o noroeste do Rio Grande do Sul, a Colônia 14 de Julho, mais tarde Santa Rosa.. A região

This was done by the top management of the multinational company (staff), who informed top managers in the different countries about the process planned to start, who

Four methods of database capturing - Sponsoring, Shared Exploration, Vertical Portal and Exclusive Capturing Campaign, were compared in terms of their effectiveness for

Sendo assim, entender um pouco mais sobre o assunto e investir para uma melhor qualidade de vida do colaborador, através de treinamentos ou de atitudes simples como