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Academic year: 2021

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TÍTULO: REPRESENTATIVIDADE DO SISTEMA DE FÔRMAS DE MADEIRA EM SUPERESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ÁREA:

SUBÁREA: Engenharias SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA - UNISANTA INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): MATHEUS DUMARCO GUEDES, LAIO TOTH TEIXEIRA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): MARCUS VINICIUS DE OLIVEIRA GONÇALVES ORIENTADOR(ES):

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1 1. RESUMO

Desde os primórdios da utilização do concreto armado, existe a aplicação de fôrmas para que haja a possível realização do processo construtivo, elas têm importância primordial na construção de uma edificação, pois representam a base de toda a construção. O sistema de fôrma mais comum para concreto armado é a fôrma de madeira moldada “in loco”. Ela é muitas vezes produzida sem a dedicação suficiente e de forma incorreta, causando problemas futuros na estrutura e no resultado final de uma obra. Neste estudo, iremos abordar a sua importância, bem como a sua representatividade em relação ao cronograma físico e orçamentário de uma superestrutura de concreto armado.

2. INTRODUÇÃO

No geral, a execução de estruturas de concreto armado exige a construção de fôrmas de concreto armado com dimensões internas correspondendo exatamente às das peças da estrutura projetada.

O conceito de fôrma, consiste em uma estrutura, temporária, que seja possível sua remoção, para dar forma à alguma estrutura até que atinja sua forma e resistência final.

Na construção civil, sempre foi certo consenso deixar para que encarregados e mestres ficassem responsáveis pela definição das fôrmas, acreditando-se no critério adotado para dimensionamento prático fosse suficiente para garantir a estabilidade das estruturas provisórias. Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes da falta de um rigor maior no trato das fôrmas. Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior qualidade (controle tecnológico dos materiais), a redução das perdas (materiais e produtividade da mão-de-obra), redução de prazos de entrega (competitividade), é imperioso que o engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na mesma obra.

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2 Segundo AZEREDO (O Edifício até sua cobertura, 2ª Ed. Pág. 82) "A

uniformização das espécies e dimensões das madeiras usadas, bem como da nomenclatura e dimensões das peças que compõem as fôrmas, e tabelas de aplicação imediata, dignas de confiança, seriam extremamente vantajosa, não só por facilitarem a fiscalização do consumo da madeiras nas obras e as relações dos construtores com os fornecedores e mestres carpinteiros, como, e sobretudo por permitirem o planejamento rápido de fôrmas com a resistência necessária".

3. OBJETIVOS

O objetivo desse estudo é abordar a importância do sistema de fôrmas em superestruturas de concreto armado. O sistema de fôrmas é um dos muitos que compõem o sistema construtivo, todos trabalhando visando as necessidades da construção. Todos estes múltiplos sistemas interdependem-se e contribuem para o resultado do todo. A fôrma, entretanto, tem uma particularidade única dentro deste contexto: é o que inicia todo o processo, e por isso, passa a ser referência para os demais, estabelecendo e padronizando o grau de qualidade exigido para toda a obra.

4. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa aplicada com abordagem quantitativa, utilizando método de investigação científica, desenvolvido através de um conjunto de dados e informações obtidos por meio de diferentes fontes bibliográficas e normas de execução.

5. DESENVOLVIMENTO

Podemos classificar as fôrmas de acordo com o material e pela maneira como são utilizadas, levando em conta o tipo de obra.

Há vários tipos de fôrmas para moldar concreto, que variam conforme seu material. Elas podem ser de madeira, aço, PVC, alumínio, papelão ou chapas fenólicas (resina).

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3 Os fatores que determinam qual o tipo ideal de fôrma a ser utilizado em cada obra são: tipo de estrutura a construir, se as fôrmas devem ser geométricas, número necessário de reaproveitamentos para uma mesma fôrma, cronograma da obra, disponibilidade de equipamentos de transporte vertical ou horizontal, local da obra e espaço interno disponível no canteiro para armazená-las.

Na tabela a seguir são mostradas as classificações e indicações do uso das fôrmas:

TABELA 1 – Tipos de fôrma. Fonte: (RIPPER,1996).

A escolha do tipo de fôrma, entre esses citados, requer atenção minuciosa para prever e estudar todos os eventos que interferem direta e indiretamente no resultado da fôrma tendo em vista os conhecimentos teóricos e, principalmente, dos práticos da equipe de mão-de-obra, sob pena de optar-se pelo sistema tecnicamente correto e econômico, mas inadequado à realidade dos operários ou às condições do canteiro de obra.

Os principais fatores que definem a escolha são:

A. Características físicas, geométricas e especificações da estrutura, dimensão dos elementos, formato, número de repetições;

B. Textura exigida;

C. Insumos e serviços técnicos disponíveis na região;

D. Viabilidade de equipamento operacional de transporte vertical e horizontal. (Gruas, guindastes, etc.);

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4 Deve-se optar pelo processo e sistema que atenda os objetivos, sempre analisando os fatores citados. Atendido a este quesito, evidentemente, a escolha recairá no mais econômico, o que na maioria dos casos não significa o mais barato, mas sim, o que melhor se adéqua à estrutura à ser executada.

A fôrma é um equipamento, e como tal, precisa das seguintes características: A. Praticidade: Manuseio fácil na montagem, desforma e transporte;

B. Eficiência: Bom desempenho aliado à boa produtividade; C. Durabilidade: Ter a vida útil prevista;

D. Econômico: Melhor custo total. (inicial + operacional + manutenção + indireto). Os insumos básicos utilizados na fôrma são: madeira, metal (aço e alumínio), plásticos, fibra de vidro e concreto. Os mais usuais, no entanto são as madeiras, principalmente as chapas compensadas específicas para fôrma, produto normalizado pela ABNT / NBR 9532 – Chapas de madeira compensada - especificação e ABNT / NBR 9490 – Lamina e compensado – terminologia, e as madeiras serradas.

6. RESULTADOS

A correta execução das fôrmas faz uma grande diferença na composição do cronograma físico-financeiro da obra. A execução da estrutura consome, aproximadamente, 50% do prazo total de execução. Por sua vez, a fôrma é responsável por 60% deste prazo. Portanto, as atividades de montagem da fôrma são responsáveis por, aproximadamente, 30% do caminho crítico do cronograma físico, sendo ela uma das atividades de maior influência no prazo de execução de qualquer empreendimento civil com estrutura em concreto armado.

Por ser a primeira, é ela que inicia e estabelece o ritmo de execução, definindo assim o prazo total necessário do empreendimento, além de ter papel fundamental no aspecto orçamentário da obra.

De acordo com ASSAHI (Sistema de Fôrma para estrutura de concreto, Pág. 5) “O custo da estrutura de empreendimento predial de porte médio representa algo

em torno de 15%, e o da fôrma, entre 30% a 40% da estrutura, equivalente a cerca de 6% do custo total.”

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5 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir que a utilização do sistema de fôrmas de madeira em superestruturas merece atenção especial não só pela sua representatividade, mas principalmente, pela sua suscetibilidade. Ela deve ser executada corretamente a fim de prevenir uma patologia futura, além de influenciar diretamente na composição do cronograma físico-financeiro da obra.

Torna-se, na maioria das vezes, o único fator significativo de competitividade na execução de estrutura, uma vez que os itens armação e concreto são pouco variáveis, independentes da metodologia de execução.

Custo das formas na obra

6%

Custo da estrutura 15% do custo da obra

Armaduras 30% Concreto 30%

formas 40% (até 6 reaproveitamentos)

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6 8. FONTES CONSULTADAS

ASSAHI, Paulo Nobuyoshi. Sistema de Fôrma para estrutura de concreto. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2005.

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blücher, 1987. 178p.

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. 182 p 2.ed.

BAUER, L.A. Falcão. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 1994. 935 p.

MOLITERNO, Antônio. Escoramentos, cimbramentos, fôrmas para concreto e travessias em estruturas de madeira. São Paulo: Edgard Blucher, 1989. 379 p.

NAZAR, Nilton. Formas e escoramentos para edifícios – critérios para dimensionamento e escolha do sistema. São Paulo: PINI, 2007.

PINI, Editora. Construção Passo-a-Passo Vol. 3. São Paulo: Pini, 2009. 259p.

RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995. 253p.

SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas CONSTRUTIVAS para Edificação. São Paulo: Érica ltda, 2014. 320p

Referências

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