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Atualização de material de apoio para a unidade curricular 2EGI01 (Multinacionais e Internacionalização)

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(1)

Mestrado em Economia e Gestão

Internacional

Multinacionais e Internacionalização

Capítulo I- Multinacionais e internacionalização:

enquadramento, conceitos, factos e tendências

(2)

IDE no mundo

2 Fonte: Peter Dicken (2011, p.42) Global Shift

(3)

Inflows de IDE, globais e por grupos de

países 1995-2012 (mil milhões USD)

3

(4)

Outflows de IDE por

grupo de países (%)

4

(5)

Os principais investidores

mundiais, 2012

United States

24%

Switzerland

3%

British

Virgin

Islands

3%

France

3%

Other

18%

5

Other European

Union

10%

Japan

9%

China

6%

Hong Kong, China

6%

United Kingdom

5%

Germany

5%

Canada

4%

Russian

Federation

4%

3%

(6)

Os principais recetores de

IDE, 2012

Other European

Union

12%

United States

12%

China

Other

27%

6 Fonte: UNCTAD, FDI/TNC database (www.unctad.org/fdistatistics)

China

9%

Hong Kong,

China

6%

Brazil

5%

British Virgin

Islands

5%

United Kingdom

5%

Australia

4%

Singapore

4%

Russian

Federation

4%

Canada

3%

Chile

2%

Ireland

2%

(7)

Stocks de IDE recebido

como % PIB

25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

World

-5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

World

Developed economies

European Union

Developing economies

(8)

Stocks de IDE realizado

como % PIB

40,0

50,0

60,0

70,0

World

Fonte: UNCTAD, World Investment Report 2013

-10,0

20,0

30,0

World

Developed economies

European Union

Developing economies

8

(9)

Repartição setorial do IDE

Inward FDI Stock, 2003

9 Fonte: UNCTAD, World Investment Report 2004

(10)

Repartição setorial do IDE

20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% Primary Manufacturing Services

Cross-border M&A purchases, by sector/industry, 2010-2012

Greenfield FDI projects, by sector/industry,

2010-10

Fonte: UNCTAD cross-border M&A database (www.unctad.org/fdistatistics). 0,00% 10,00% 20,00% 2010 2011 2012 Services 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 2010 2011 2012 Primary Manufacturing Services

Greenfield FDI projects, by sector/industry, 2010-2012

(11)

Modos de estabelecimento do IDE: Fusões

& Aquisições versus projetos de raiz

800 000 1 000 000 1 200 000

Value of cross-border M&As by region/economy of seller, 1990-2012

-200 000 400 000 600 000 World Developed economies Developing economies

(12)

Modos de estabelecimento do IDE: Fusões

& Aquisições versus projectos de raiz

1 200 000 1 400 000 1 600 000 1 800 000

Value of greenfield FDI projects, by destination, 2003-2012

-200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 World Developed countries Developing economies

Fonte: UNCTAD, based on information from the Financial Times Ltd, fDi Markets (www.fDimarkets.com).

(13)

Nº de projetos de raiz (greenfield)

UNCTAD, World

Investment Report

(vários anos)

Destino

2003

2005

2007

2008

2010

2011

2012

Mundo 9469 10560 12245 16422 14142 16009 13628 Países desenvolvidos 4162 5145 6355 7526 6766 7539 6386 UE 2866 3975 4725 5578 4265 4783 3820 Rep. Checa 145 151 149 145 183 166 116 Hungria 218 205 218 154 150 151 97 Irlanda 136 192 116 184 187 227 168

(vários anos)

Portugal 62 30 82 82 51 38 24 Eslováquia 66 118 101 85 93 91 64 Espanha 224 171 452 577 384 348 347 Reino Unido 427 643 685 896 899 1004 921 EUA 594 583 868 988 1470 1704 1535

Países em vias de desenvolvimento 4508 4509 5110 7728 6470 7584 6493

Brasil 289 169 154 254 348 516 459

China 1320 1257 1218 1548 1301 1435 1085

(14)

Empresas multinacionais,

alguns números

1990

2010

Obs.

Empresas

multinacionais (MNEs)

37 000

103 000

70% oriundas de países

desenvolvidos

Subsidiárias

170 000

885 000

58% localizadas em

países em vias de

desenvolvimento

14

Em 2012, filiais no exterior foram responsáveis por

(UNCTAD, WIR 2013, p.24):

emprego: cerca de 72

milhões

de pessoas (em 1990: 21

milhões);

PIB: cerca de 10% do PIB mundial;

comércio:

um terço

das exportações mundiais;

desenvolvimento

Fonte: UNCTAD, World Investment Report 2011

(15)

Produção internacional: alguns

indicadores chave

(Current prices, Billions

of USD)

1990

2005-07

(pre-crisis average)

2009

2010

2011

2012

Sales foreign affiliates

5102

20656

23866

22574

24198

25980

Product of foreign

affiliates

1018

4949

6392

5735

6260

6607

Total assets of foreign

4599

43623

74910

78631

83043

86574

Total assets of foreign

affiliates

4599

43623

74910

78631

83043

86574

Exports of foreign

affiliates

1498

5003

5060

6320

7436

7479

Employment of foreign

affiliates (thousands)

21458

51593

59877

63043

67852

71695

(16)

As 100 maiores dominam

Em 2011 foram responsáveis por:

9,3% dos ativos detidos no estrangeiro por

multinacionais;

21% das vendas de subsidiárias no estrangeiro;

16

21% das vendas de subsidiárias no estrangeiro;

14,4%% do emprego em subsidiárias estrangeiras;

(17)

As 20 maiores MNEs não financeiras (por

ativos detidos no estrangeiro, 2012)

Ranking

Corporation

Home economy

Industry

1

General Electric Co

United States

Electrical & electronic equip.

2

Royal Dutch Shell plc

UK

Petroleum expl./ref./distr.

3

BP plc

UK

Petroleum expl./ref./distr.

4

Toyota Motor Corporation

Japan

Motor vehicles

5

Total SA

France

Petroleum expl./ref./distr.

6

Exxon Mobil Corporation

United States

Petroleum expl./ref./distr.

7

Vodafone Group Plc

UK

Telecommunications

8

GDF Suez

France

Utilities (Electricity, gas and water)

8

GDF Suez

France

Utilities (Electricity, gas and water)

9

Chevron Corporation

United States

Petroleum expl./ref./distr.

10

Volkswagen Group

Germany

Motor vehicles

11

Eni SpA

Italy

Petroleum expl./ref./distr.

12

Nestlé SA

Switzerland

Food, beverages and tobacco

13

Enel SpA

Italy

Electricity, gas and water

14

E.ON AG

Germany

Utilities (Electricity, gas and water)

15

Anheuser-Busch InBev NV

Belgium

Food, beverages and tobacco

16

ArcelorMittal

Luxembourg

Metal and metal products

17

Siemens AG

Germany

Electrical & electronic equip.

18

Honda Motor Co Ltd

Japan

Motor vehicles

19

Mitsubishi Corporation

Japan

Wholesale trade

(18)

As maiores entidades económicas

Fonte: Global Trends - Corporate Clout: The Influence of

the World’s Largest 100 Economic Entities

Rank País/Empresa PIB/Vendas (milhões USD, 2009) 1 United States 14,256,275 2 Japan 5,068,059 3 China 4,908,982 4 Germany 3,352,742 5 France 2,675,915 6 UK 2,183,607 7 Italy 2,118,264 8 Brazil 1,574,039 9 Spain 1,464,040

Rank País/Empresa PIB/Vendas (milhões USD,

2009)

227,855

42 Ireland 227,781

43 Hong Kong SAR 210,731

44 TOYOTA MOTOR 204,106 45 JAPAN POST 202,196 46 Czech Republic* 194,828 47 Israel 194,825 48 Malaysia 191,463 49 Egypt 187,954

Das 100 maiores, 44 são empresas

9 Spain 1,464,040 22 WAL-MART STORES 408,214 23 Sweden* 405,440 24 Norway 382,983 25 Austria 381,880 287,219 34 ROYAL DUTCH 285,129 35 EXXON MOBIL 284,650 36 Thailand 263,889 37 BP 246,148 38 Finland 238,128 39 United Arab 229,971 40 Columbia* 228,836 41 Portugal 227,855 49 Egypt 187,954 50 SINOPEC 187,518 51 STATE GRID 184,496 52 Singapore 177,132 53 AXA 175,257 54 Nigeria* 173,428 55 Pakistan* 166,515 56 CHINA NATIONAL 165,496 57 CHEVRON 163,527 58 ING GROUP 163,204 59 Chile* 161,781 60 Romania 161,521 61 Phillipines 160,991 62 GENERAL ELECTRIC 156,779 63 TOTAL 155,887

(19)

Nº de empresas-mãe,

PVDs

(20)

Uma visão geral das economias

emergentes

emergentes

(21)

Economias emergentes/

economias desenvolvidas

21

“The shift in economic power from West to East is accelerating. The rich world

(22)

O que são economias

emergentes?

 Potências económicas regionais

 Elevada população, grandes bases de recursos e mercados de grande

dimensão

 Adotaram políticas mais liberais, substituindo as suas políticas

tradicionais (que não conseguiram produzir um crescimento económico

sustentável)

 Economias com o mais rápido crescimento do mundo

 Economias com o mais rápido crescimento do mundo

 Prevê-se que, em 2020, a participação dos cinco maiores mercados

emergentes na produção mundial represente o dobro da registada em

1992.

 Tornar-se-ão compradores mais importantes de bens e serviços do que os

países industrializados.

 Participantes críticos nos grandes assuntos políticos, económicos

e sociais do mundo.

(23)

 Estão a crescer em importância, tanto no que diz respeito ao

investimento motivado pela procura de mercados como pela

procura de recursos.

 São fortemente controladas pelos governos:

 agências governamentais desempenham um papel central na negociação

com investidores estrangeiros e na definição das “regras do jogo”.

Economias emergentes

com investidores estrangeiros e na definição das “regras do jogo”.

 Mercados menos previsíveis e mais arriscados do que os

desenvolvidos e que os investidores tendem a subestimar.

 Fonte de novos concorrentes, à medida que empresas locais

sobem na cadeia de valor, tornando-se mais sofisticadas e

internacionais.

(24)

Empresas de economias desenvolvidas e

empresas de economias emergentes:

porquê o interesse mútuo?

Para multinacionais de economias desenvolvidas:

Crescimento lento destas economias em relação aos grandes mercados

emergentes, como a Índia, China e Brasil.

Estas regiões também tendem a ser mais caras (em termos de custos do

trabalho, infraestruturas, terras,

materiais

e indústrias de apoio) em relação

às regiões emergentes.

24

às regiões emergentes.

Como resultado, há fortes incentivos para empresas baseadas nestas

economias:

Venderem produtos, serviços e outros outputs nesses mercados em

crescimento;

Procurarem inputs, desde trabalho barato, componentes ou serviços, nesses

(25)

Empresas de economias desenvolvidas e

empresas de economias emergentes: porquê

o interesse mútuo?

Para as multinacionais com origem em

economias emergentes:

• Grandes mercados maduros, como os EUA, a UE e o Japão,

25

• Grandes mercados maduros, como os EUA, a UE e o Japão,

oferecem oportunidades para vender os seus produtos.

• Muitas empresas também olham para esses países para

preencher lacunas nos seus ativos, recursos e capacidades,

desde know-how a marcas.

(26)

Inflows de IDE por região e economia

de acolhimento, 1990-2012 (%)

Region/economy

1990

2000

2005

2012

World

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Developed economies

83,2%

81,3%

63,5%

41,5%

Europe

50,3%

51,8%

51,7%

20,4%

European Union

46,9%

49,9%

50,9%

19,1%

North America

27,0%

27,2%

13,3%

15,8%

Developing economies

16,8%

18,2%

33,4%

52,0%

Africa

1,4%

0,7%

3,1%

3,7%

Asia

10,9%

10,6%

22,3%

30,1%

26

Latin America and the Caribbean

4,3%

7,0%

8,0%

18,1%

Oceania

0,2%

0,0%

0,0%

0,2%

Transition economies

0,5%

3,1%

6,5%

South-East Europe

0,0%

0,1%

0,5%

0,3%

CIS

0,4%

2,6%

6,1%

Source: UNCTAD, FDI/TNC database (www.unctad.org/fdistatistics).

Importância das economias em desenvolvimento enquanto recetoras de IDE quase triplicou

• Destaca-se a região da Ásia: recebeu, em 2012, 30,1% do IDE global (mais de metade do IDE em

(27)

Region/economy

1990

2000

2005

2012

World

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

Developed economies

95,1%

88,7%

83,5%

65,4%

Europe

57,7%

70,3%

77,0%

27,7%

European Union

54,1%

65,8%

68,0%

23,2%

North America

15,0%

15,3%

4,8%

27,5%

Developing economies

4,9%

11,0%

14,9%

30,6%

Africa

0,3%

0,1%

0,2%

1,0%

Asia

4,5%

6,8%

9,7%

22,2%

Outflows de IDE por região e

economia, 1990-2012 (%)

Asia

4,5%

6,8%

9,7%

22,2%

Latin America and the Caribbean

0,1%

4,1%

5,0%

7,4%

Oceania

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

Transition economies

0,3%

1,6%

4%

South-East Europe

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

CIS

0,3%

1,6%

4,0%

27

Source: UNCTAD, FDI/TNC database (www.unctad.org/fdistatistics).

Importância das economias em desenvolvimento enquanto realizadoras de IDE aumentou cerca

de 6 vezes

(28)

Este e Sudeste Asiático

Recebeu, em 2012, 24,1% dos fluxos globais de IDE, mais do que

qualquer região não pertencente às economias desenvolvidas.

28

WIR, 2013, p.44

(29)

Grande parte do IDE

está concentrado num

pequeno número de

Este e Sudeste Asiático

pequeno número de

países.

29

WIR, 2013, p.44

Inflows (%)

Outflows (%)

1990

2012

1990

2012

China

1,7

9,0

1,0

6,1

Hong Kong

1,6

5,5

0,3

6,0

(30)

O caso chinês

(Hill, 2007, pp. 242-243]

• Inicio da transicção de

uma economia

socialista, de

planeamento central,

para uma economia

mais orientada pelo

• Quase 3 décadas de

elevadas taxas de

• Atraíu investimento

externo

significativo.

30

mais orientada pelo

mercado.

1978

elevadas taxas de

crescimento

económico [cerca

de 10% ao ano]

significativo.

(31)

O caso chinês

(Hill, 2007, pp. 242-243]

Dados referentes ao IDE na China

 1985-1990: média de 2,7 mil milhões de dólares por ano

 Final dos anos noventa: cerca de 40 mil milhões de dólares

anualmente.

A China tornou-se no 2º maior receptor de IDE, atrás dos EUA.

31

A China tornou-se no 2º maior receptor de IDE, atrás dos EUA.

 Stock de IDE na China continental em 2005: atingiu os 318 mil

milhões de dólares [em 1978 era zero].

 Entre 1998 e 2005: IDE atingiu cerca de 10% da formação bruta

de capital fixo anual

sugere que o IDE é uma importante fonte de crescimento

económico para este país.

(32)

O caso chinês

(Hill, 2007, pp. 242-243]

 Razões (óbvias) para o IDE na China:

Maior mercado do mundo [mais de mil milhões de habitantes]

Elevadas tarifas à importação tornavam difícil servir este

mercado através da exportação

32

mercado através da exportação

Trabalho barato

(33)

Sul da Ásia

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Inflows (Share in world total)

1,9

1,7

3,1

3,5

2,0

2,7

2,5

Outflows (Share in world total)

1,0

0,8

1,1

1,4

1,1

0,8

0,7

33

A crescente importância

da Índia enquanto

recetora e investidora:

1,9% dos inflows globais

de IDE e 0,6% dos

(34)

Ásia Ocidental

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Inflows (Share in world total)

4,6

4,0

5,2

5,9

4,2

3,0

3,5

Outflows (Share in world total)

1,6

1,5

1,9

1,6

0,9

1,6

1,7

Os países ricos em petróleo

do Médio Oriente também

recebem IDE, mas quase

exclusivamente relacionado

com as suas indústrias

petrolíferas.

34

(35)

América Latina e Caribe

35

WIR, 2013, p.57

Em 2012, 18,1% do IDE global foi para a região da América Latina e Caribe.

•Uma onda de privatizações durante os anos 1990 impulsionou o IDE para estas economias.

•Primeira década do séc. XXI não foi tão favorável ao IDE: década difícil em termos de crescimento

económico para as 3 maiores economias (Argentina, Brasil e México); fim do processo de

(36)

Brasil e Chile receberam a maior

quantidade de IDE (excluindo os

centros financeiros offshore).

Maior parte do IDE na região tem

origem nos EUA.

Muitos países latino-americanos

enfrentam, atualmente, o

América Latina e Caribe

Muitos países latino-americanos

enfrentam, atualmente, o

aumento da concorrência pelo

investimento americano.

36

WIR, 2013, p.57

Inflows (%)

1990

2012

Brasil

0,5

4,8

Chile

0,3

2,2

Colombia

0,2

1,2

México

1,3

0,9

(37)

África

Em 2012, menos de 4% dos fluxos globais de IDE tiveram como

destino países africanos.

37

WIR, 2013, p.39

(38)

África

Maioria dos países menos desenvolvidos do

mundo estão neste continente.

África tem registado baixos níveis de IDE devido:

38

África tem registado baixos níveis de IDE devido:

• Relativa falta de estabilidade política

• Infraestruturas precárias

• Reduzidas qualificações do trabalho

• Fragilidade macroeconómica

(39)

Grande parte do IDE

destina-se a um

pequeno nº de países

África

pequeno nº de países

•Economias ricas em

recursos naturais: petróleo,

diamantes, ouro e platina

39

WIR, 2013, p.39

(40)

Europa Central e de Leste

(Economias em transição)

Apesar de anos de mudanças políticas e económicas, a região

Central e do Leste Europeu ainda atrai uma percentagem

relativamente pequena dos fluxos globais de IDE (cerca de 6,5%).

40

(41)

Europa Central e de Leste

(Economias em transição)

Inflows e outflows

de IDE permanecem

concentrados num

número reduzido de

41

WIR, 2013, p.63

número reduzido de

economias.

Inflows (%)

Outflows (%)

1990

2012

1990

2012

Federação Russa

0

3,8

0

3,7

(42)

TNCs’ top prospective host economies

for 2013–2015

No médio prazo, economias

em desenvolvimento e

transição vão continuar a ter

elevados fluxos de IDE,

tornando-se cada vez mais

42

Fonte: WIR, 2013, p.22

elevados fluxos de IDE,

tornando-se cada vez mais

importantes para as MNEs

em todo o mundo.

(43)

Índice de atração de IDE (WIR,

2012, p.29)

43

8 economias em desenvolvimento e em transição no top 10, de acordo com o índice de

atração de IDE da UNCTAD [apenas quatro há uma década atrás].

(44)

Top 20 com origem nos países

em desenvolvimento, 2011

Ranking by

foreign assets:

Corporation Home economy Industryc

Ranking 100 maiores (ativos no estrangeiro), 2012

1 Hutchison Whampoa Limited Hong Kong, China Diversified 26

2 CITIC Group China Diversified 36

3

Hon Hai Precision Industries Taiwan Province of China

Electrical & electronic

equipment 40

4 Vale SA Brazil Mining & quarrying 61

5 China Ocean Shipping (Group)

Company China Transport and storage 74

6 Petronas - Petroliam Nasional Bhd Malaysia Petroleum expl./ref./distr. 76

7 Cemex S.A.B. de C.V. Mexico Non-metalic mineral products 98

44

Fonte: UNCTAD, WIR (2013)

7 Cemex S.A.B. de C.V. Mexico Non-metalic mineral products 98

8 América Móvil SAB de CV Mexico Telecommunications 95

9 VimpelCom Ltd Russian Federation Telecommunications 93

10 China National Offshore Oil Corp China Petroleum expl./ref./distr.

11 Lukoil OAO Russian Federation Petroleum and natural gas

12 Singapore Telecommunications Ltd Singapore Telecommunications 13

Petróleos de Venezuela SA

Venezuela, Bolivarian

Republic of Petroleum expl./ref./distr. 14

Samsung Electronics Co., Ltd. Korea, Republic of

Electrical & electronic equipment

15 Hyundai Motor Company Korea, Republic of Motor vehicles

16 Wilmar International Limited Singapore Food, beverages and tobacco 17 Jardine Matheson Holdings Ltd Hong Kong, China Diversified

18 Petroleo Brasileiro SA Brazil Petroleum expl./ref./distr.

19 Qatar Telecom Qatar Telecommunications

(45)

MNEs de economias em

desenvolvimento: um papel crescente

na economia mundial

O dinamismo das empresas transnacionais de países em

desenvolvimento deve-se, em grande parte, ao aparecimento

de novos “jogadores”.

45

•Nos últimos 10 anos, a composição da lista das 50 maiores transnacionais

de economias em desenvolvimento mudou consideravelmente: apenas 20

das presentes na lista WIR99 estão na lista WIR2009, tendo surgido 30

novas empresas.

(46)

Conhecimento das necessidades dos clientes

Custo de produção muito baixo

Inovação frugal

Excelência operacional em ambientes adversos

Quais as vantagens competitivas destas

multinacionais? (Ramamurti, 2012)

Acesso privilegiado a recursos e mercados

Vantagens “first-mover” tradicionais

(47)

Panorama e Tendências - Portugal

(48)

Inflows de IDE (milhões

USD): ‘Trio periférico’

40 000,0 60 000,0 80 000,0 100 000,0 Ireland Portugal 48 Fonte: UNCTAD, WIR (vários anos)

- 40 000,0 - 20 000,0 -20 000,0 1990-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal Spain

(49)

Portugal vs Europa de Leste

Inflows de IDE (milhões USD)

15 000,0 20 000,0 25 000,0

Czech Republic Poland

Fonte: World Investment Report (várias edições)

- 5 000,0 -5 000,0 10 000,0 1990-2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Poland Portugal Slovakia Hungary 49

(50)

Surpresa…

25 000,0 30 000,0 35 000,0 40 000,0 45 000,0 50 000,0 Portugal

Fonte: World Investment Report (várias edições)

-5 000,0 10 000,0 15 000,0 20 000,0 25 000,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal India 50

(51)

Influxos de IDE – Portugal

(1997-2012)

30000000 35000000 40000000 45000000 milhares €

Investimento Directo do Exterior em Portugal - Bruto

0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000 30000000 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 51

(52)

Influxos de IDE – Portugal

(1997-2012)

7000000 8000000 9000000 10000000 milhares €

Investimento Directo do Exterior em Portugal - Líquido

Fonte: Banco de Portugal

0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 52

(53)

Influxos de IDE – Portugal

(1997-2012)

25000000 30000000 35000000 40000000 45000000

Investimento Directo do Exterior em Portugal

milhares €

Investimento Directo do Exterior em Portugal

milhares €

Fonte: Banco de Portugal

0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 IDE Bruto Desinvestimento IDE Líquido

(54)

Importância da UE no IDE recebido

por Portugal

1996-2012

Resto

Mundo

12%

IDE Bruto em Portugal por zona económica de origem, 96-2012

Resto

IDE Líquido em Portugal por zona económica de origem, 96-2012

Fonte: Banco de Portugal

EU

88%

EU

76%

Resto

Mundo

24%

54

(55)

IDE Bruto em Portugal por países de

origem, 1996-2012

Espanha 14% França 14% Bélgica PALOP 0% Estados Unidos da América 2% Brasil 1% Itália 1% Outros 18%

IDE bruto em Portugal por países de origem, 1996-2012

55 14% Reino Unido 15% Holanda 15% Alemanha 13% Suiça 4% Bélgica 3%

(56)

IDE Líquido em Portugal por

países de origem, 1996-2012

Itália Estados Unidos da América Suiça Irlanda

56

Fonte: Banco de Portugal

0 2000000 4000000 6000000 8000000 10000000 12000000 14000000 16000000 18000000 Espanha Holanda Canadá Luxemburgo França Reino Unido Milhares de €

(57)

IDE bruto em Portugal por

países de origem, 2012

Espanha

18%

Estados Unidos

Brasil

0%

Itália

0%

Outros

21%

57

França

16%

Reino Unido

16%

Holanda

9%

Alemanha

8%

Suiça

6%

Bélgica

4%

PALOP

1%

Estados Unidos

da América

1%

(58)

IDE Líquido em Portugal por países de

origem, 2012 (milhares de

)

Holanda

Itália

França

Alemanha

Bélgica

-200000

-100000

0

100000

200000

300000

400000

PALOP

Suiça

Brasil

Espanha

Reino Unido

Estados Unidos da América

Holanda

58

(59)

IDE bruto em Portugal

– por sector, 1996-2012

5% 4% 20% 28% 7%

Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

Actividades de informação e de comunicação

Actividades financeiras e de seguros

Actividades imobiliárias IDE Bruto em Portugal por sectores 96-2012

59 20% 2% 31% 1% 2% 28%

Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos Construção

Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio

Indústrias transformadoras

Outras actividades

(60)

IDE bruto em Portugal

– por sector, 2012

19,24% 9,06% 0,75% 2,82% 24,55% Indústrias transformadoras

Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio

Construção

Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos Actividades de informação e de

Fonte: Banco de Portugal

1,08% 34,12% 5,71% 21,92% 0,75% Actividades de informação e de comunicação

Actividades financeiras e de seguros

Actividades imobiliárias

Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

(61)

IDE recebido por Portugal

Indústria transformadora

(milhares de €)

8000000 10000000 12000000

Fonte: Banco de Portugal

-2000000 0 2000000 4000000 6000000 Crédito Débito Saldo 61

(62)

Investimento Direto de

Portugal no Exterior (IDPE)

12.000.000 14.000.000 16.000.000 18.000.000

Investimento Directo de Portugal no Exterior - Bruto

milhares €

Fonte: Banco de Portugal

0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 62

(63)

Investimento Direto de

Portugal no Exterior (IDPE)

4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000

Investimento Directo de Portugal no Exterior - Líquido

milhares €

Fonte: Banco de Portugal

-8.000.000 -6.000.000 -4.000.000 -2.000.000 0 2.000.000 4.000.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 63

(64)

Investimento Direto de Portugal

no Exterior (IDPE)

Total e Líquido

10.000.000

15.000.000

20.000.000

milhares €

Investimento Direto de Portugal no Exterior, 1997-2012

Fonte: Banco de Portugal

-10.000.000

-5.000.000

0

5.000.000

10.000.000

1

9

9

7

1

9

9

8

1

9

9

9

2

0

0

0

2

0

0

1

2

0

0

2

2

0

0

3

2

0

0

4

2

0

0

5

2

0

0

6

2

0

0

7

2

0

0

8

2

0

0

9

2

0

1

0

2

0

1

1

2

0

1

2

Desinvestimento

IDPE Bruto

IDPE Líquido

(65)

Inv. Direto de PT no Exterior

A relevância da UE 1996-2012

Resto

Mundo

IDPE Bruto por zona económica de destino, 96-2012

Fonte: Banco de Portugal

União

Europeia

65%

Mundo

35%

65

(66)

Inv. Direto bruto de PT no Exterior (Por

país de destino , 1996- 2012)

Holanda 32% Alemanha 1% Bélgica Outros 29% 66 Espanha 15% Brasil 13% PALOP 4% Estados Unidos da América 2% Reino Unido 2% França 1% Itália 1% Suiça 0% Bélgica 0%

(67)

Inv. Direto bruto de PT no

Exterior (

Por país de destino , 2012)

Alemanha 0% Bélgica 0% Brasil 7% Espanha 13% Estados Unidos da América 1% França Itália 1% Reino Unido 1% Suiça 0% PALOP 5% Outros 11%

Fonte: Banco de Portugal

67

França 1%

Holanda 60%

(68)

Inv. Direto líquido de PT no Exterior

(Por país de destino , 1996- 2012)

França Itália Suiça Bélgica 68 0 5000000 10000000 15000000 20000000 Holanda Brasil Espanha Reino Unido Estados Unidos da América Alemanha

Milhares de €

(69)

Inv. Direto líquido de PT no Exterior, Por

país de destino, 2012

Bélgica Suiça França Alemanha PALOP 69

Fonte: Banco de Portugal

-500000 0 500000 1000000 1500000 2000000 2500000

Holanda Brasil Espanha Reino Unido Estados Unidos da América Itália

69 Milhares de €

(70)

Inv. Direto de PT no Exterior

Por sector

– 1996-2012

60,5%

4,9%

3,4%

2,0%

0,3% 5,7%

Actividades financeiras e de seguros

Actividades de consultoria, científicas, técnicas

e similares

Actividades de informação e de comunicação

Comércio por grosso e a retalho; reparação de

IDPE Bruto por sector, 96-2012

Fonte: Banco de Portugal

13,6%

4,8%

4,9%

Comércio por grosso e a retalho; reparação de

veículos automóveis e motociclos

Indústrias transformadoras

Construção

Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e

ar frio

Actividades imobiliárias

Outras actividades

(71)

Perspetivas de Futuro – IDE Mundial

Perspetivas de Futuro – IDE Mundial

(72)

Crise?

Fluxos de IDE tiveram um máximo histórico em 2007,

e ressentiram-se com a crise, tendo diminuído em

2008 e 2009;

Em 2010 voltaram a subir, e estima-se que em 2011

tenham ultrapassado a média dos 3 anos pré-crise

tenham ultrapassado a média dos 3 anos pré-crise

(2005-2007);

Contudo em 2012 tiveram nova queda (fragilidade

económica e incerteza em termos de políticas em

várias economias tornaram os investidores mais

cautelosos);

Previsão para 2013 próxima dos valores de 2012.

(73)

Projeções 2013-2015

73

(74)

Perspetivas 2013-2015

74

Referências

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