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RN Nº 195 PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS E COLETIVOS

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14/12/2018

RN Nº 195 – PLANOS DE SAÚDE

INDIVIDUAIS E COLETIVOS

7ª Reunião Ordinária do Núcleo Estadual de Regulamentação da ANS Gerência-Geral Regulatória da Estrutura dos Produtos

(2)

Plano Individual ou Familiar

• Livre adesão de pessoas naturais com ou sem grupo familiar.

• A extinção do vínculo do titular do plano não extingue o contrato, sendo

assegurado aos dependentes já inscritos o direito à manutenção das

mesmas condições contratuais, com a assunção das obrigações

decorrentes.

• Exceção: rescisão unilateral do contrato por fraude ou não pagamento da

mensalidade (inciso II do parágrafo único do art. 13 da Lei nº 9.656/98).

(3)

Regulação de Planos Coletivos

 Condições de elegibilidade;

 Carência e Cobertura Parcial Temporária;  Pagamento;

 Reajuste;

 Administradora de benefícios;

 Reunião de pessoas jurídicas para contratação;  Vigência contratual;

(4)

Regras dos contratos coletivos

COLETIVO EMPRESARIAL COLETIVO POR ADESÃO

vínculo empregatício ou estatutário

(servidores públicos) com a pessoa jurídica

contratante

vínculo de caráter profissional, classista ou setorial

com a pessoa jurídica contratante

ingresso do dependente vinculado à participação do titular no contrato

Isenção de carência e de CPT ou Agravo nos contratos com 30 ou mais vidas desde

que o beneficiário solicite o ingresso em até 30 dias da celebração do contrato ou da

sua vinculação à contratante.

Isenção de carência:

a) Na celebração do contrato: desde que o ingresso do beneficiário ocorra em até 30 dias da celebração do contrato; ou

b) A cada aniversário do contrato: desde que o beneficiário tenha se vinculado à contratante após 30 dias da celebração do contrato + a proposta de adesão

tenha sido formalizada em até 30 dias do aniversário do contrato.

Pagamento do serviços prestados pela operadora é responsabilidade da contratante. Exceções:

Coletivo empresarial: cobrança aos ex-empregados demitidos sem justa causa ou aposentados, autogestões e entes da administração pública direta ou indireta

Coletivo por adesão: Pode haver cobrança direta aos beneficiários de operadoras de autogestões.

Reajuste: a) não pode ser inferior a 12 meses; b) não pode haver aplicação de percentuais diferenciados no mesmo plano dentro um determinado contrato; c) não pode haver contraprestações pecuniária diferenciada entre aqueles que vierem a ser incluídos no contrato e os a ele já vinculados (exceções: variações na contraprestação pecuniária por mudança de faixa

(5)

• Cabe à operadora exigir e comprovar a legitimidade da pessoa

jurídica contratante e a condição de elegibilidade do

beneficiário.

• O ingresso de novos beneficiários que não atendam aos

requisitos de elegibilidade previstos nos artigos 5º e 9º

constituirá vínculo direto e individual com a operadora,

equiparando-se para todos os efeitos legais ao plano individual

ou familiar.

(6)

Coletivo Empresarial

ATIVIDADE EMPRESARIAL

PESSOA JURÍDICA PESSOA FÍSICA

contratos regulados pela RN 195/2009 contratos regulados de forma específica pela RN 432/2017 Quem pode contratar?

• pessoas jurídicas (art. 5º RN 195);

• Microempresa (ME) ou Empresa de

pequeno porte (EPP) constituídas por 2 ou mais pessoas; ou

• Empresa Individual de Responsabilidade

Limitada (EIRELI) (art. 44 do Código Civil).

Quem pode contratar?

• empresário individual (art. 966 do Código Civil), em

uma das formas abaixo, por exemplo:

 Microempreendedor individual (MEI);

 Microempresa (ME) ou Empresa de pequeno porte

(EPP) constituídas apenas pelo empresário individual;

 Empresa comum a depender do seu faturamento anual; • Portador do Cadastro Específico do INSS (CEI) que

exerça atividade empresarial. Ex: produtor rural; ou

(7)

Contratação de Plano Coletivo Empresarial por Empresário/Empreendedor

Individual

Para a contratação de plano coletivo empresarial por empresário/empreendedor individual é necessário que:

- A operadora informe aos beneficiários as principais características do contrato coletivo empresarial a que estão se

vinculando, tais como o tipo de contratação, as regras de cálculo e aplicação de reajuste (RN 309/2012) e as regras de rescisão;

- A pessoa física atenda ao disposto no artigo 5º e demais exigências previstas na RN nº 195, de 2009; e

- A pessoa física comprove o efetivo exercício profissional de atividade econômica organizada, pelo período mínimo de 6

(seis) meses, mediante sua inscrição nos órgãos competentes, e sua regularidade cadastral junto à Receita Federal.

COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO À RN 195 E DO EFETIVO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA DEVE SER EXIGIDA :

PELAS OPERADORAS PELAS ADMINISTRADORAS DE BENEFÍCIOS

 no momento da contratação do plano coletivo empresarial; e  a cada ano no mês do aniversário do contrato

(8)

Manutenção de Plano Coletivo Empresarial por Empresário/Empreendedor

Individual

• A celebração ou manutenção de contrato de plano de saúde coletivo empresarial com pessoa física que deixe de comprovar o efetivo exercício profissional de atividade

econômica organizada, bem como o ingresso de beneficiários que não atendam aos requisitos de elegibilidade previstos no artigo da RN 195/2009, acarretará a

constituição de vínculo direto e individual desses beneficiários com a operadora, equiparando-se, para todos os efeitos legais, como plano individual ou familiar, conforme prevê o artigo 32 da RN 195/2009.

(9)

Rescisão do Contrato Coletivo Empresarial Celebrado por

Empresário/Empreendedor Individual

Exceto nos casos de Inegibilidade e Inadimplência, a rescisão do contrato somente poderá ser solicitada pela operadora:

- Na data do seu aniversário;

- Mediante comunicação prévia à contratante com antecedência mínima de 60 dias; - Com a apresentação das razões da rescisão à contratante.

Rescisão Por Inegibilidade: Verificada a ilegitimidade do contratante no aniversário do

contrato, a operadora poderá rescindir o contrato, desde que realize a notificação prévia com 60 (sessenta) dias de antecedência, informando que a rescisão será realizada se não for comprovada, neste prazo, a regularidade do seu registro nos órgãos competentes.

Rescisão Por Inadimplência: Na hipótese de inadimplência, o contrato somente poderá ser rescindido mediante comunicação prévia ao contratante, informando que, em caso de não pagamento, o contrato será rescindido na data indicada na comunicação.

(10)

• Não é permitido o ingresso de novos beneficiários nos planos coletivos ativos que estiverem com comercialização suspensa.

• Exceções:

o novo cônjuge ou companheiro do titular;

o filhos, enteados, menores sob a guarda ou tutela e curatelados do titular; o beneficiários em exercício dos direitos dos arts. 30 e 31 da Lei.

• Novo cônjuge é a pessoa que contraiu matrimônio (ou união estável) com beneficiário titular após a data de adesão do titular ao contrato.

• É permitido o ingresso de novos beneficiários vinculados à pessoa jurídica, de contratos já firmados, nos planos coletivos que estiverem com comercialização suspensa exclusivamente pelo motivo de solicitação da operadora.

(11)

Administradoras de Benefícios

Pessoas jurídicas que participam da contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que prestam serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos

ATRIBUIÇÕES VEDAÇÕES

• Contrata plano de saúde coletivo na condição de

co-estipulante;

• Oferece planos para associados de pessoas

jurídicas contratantes;

• Disponibiliza apoio técnico na discussão de

aspectos operacionais como negociação de reajuste, aplicação de mecanismos de regulação pela operadora e alteração de rede assistencial;

• Promove a reunião das pessoas jurídicas

contratantes; e

• Apoio à área de RH na gestão de benefícios do

plano;

• Atuar como representantes, mandatárias ou prestadoras

de serviço da operadora e executar quaisquer atividades típicas de operação de plano privados de assistência à saúde

• Impedir ou restringir a participação de consumidor no

plano de saúde mediante seleção de risco;

• Ter rede assistencial de serviços médico-hospitalares ou

odontológicos;

• Participar de contrato celebrado por Operadora, quando

(12)

Formas de Atuação das Administradoras de Benefícios

FORMAS DE ATUAÇÃO NOS CONTRATOS COLETIVOS CELEBRADOS ENTRE A OPERADORA E A PESSOA JURÍDICA CONTRATANTE

PARTICIPANTE OU REPRESENTANTE CO-ESTIPULANTE Cabe à Operadora exigir a

comprovação:

- da legitimidade da pessoa jurídica contratante; e

- da condição de elegibilidade do beneficiário

A Administradora assume o risco decorrente da inadimplência da pessoa jurídica

Cabe à Administradora de Benefícios e à Operadora exigir a comprovação:

- da legitimidade da pessoa jurídica contratante; e - da condição de elegibilidade do beneficiário

A participação das Administradoras de Benefícios nos contratos coletivos não é obrigatória;

As Administradoras de Benefícios atuarão sempre como CO-ESTIPULANTES de um plano coletivo, pois o contrato coletivo é sempre firmado entre a pessoa jurídica contratante e a operadora de planos privados de assistência à saúde.

(13)

Reunião de pessoas jurídicas para contratação

• Art. 23, da RN nº 195/2009 Diretamente com a operadora Com a participação da Administradora de Benefícios (Participante/Representante) Com a participação da Administradora de Benefícios (Estipulante) Vedada a inclusão de beneficiários sem a participação da Pessoa Jurídica Contratante (legitimada) Para fins de isenção de carências, deve ser considerada a quantidade total de beneficiários vinculados ao contrato.

(14)

Vigência contratual

A data de início da vigência do contrato coletivo é a data de assinatura do contrato, para efeito do reajuste anual (art. 16, II, da Lei 9656/1998).

DATA DE INÍCIO DA VIGÊNCIA DO CONTRATO COLETIVO

Definida pelas partes contratantes, podendo ser prorrogada por acordo entre as partes

DATA DE APLICAÇÃO DE REAJUSTE NO CONTRATO COLETIVO

O beneficiário sofrerá o reajuste decorrido um ano após a assinatura do contrato entre as partes contratantes, ainda que tenha aderido ao contrato há menos de doze meses;

(15)

Rescisão

• As condições de rescisão do contrato coletivo ou de suspensão de cobertura

devem constar do contrato celebrado entre as partes.

• Os contratos coletivos somente poderão ser rescindidos imotivadamente após a

vigência do período de doze meses e mediante prévia notificação da outra parte com antecedência mínima de sessenta dias.

• O contrato coletivo deve especificar:

- as causas que autorizam a rescisão motivada do contrato antes de completar o

período de doze meses;

- a multa negociada entre as partes nos casos de rescisão imotivada requerida

antes do período de doze meses:

 A cobrança de multa rescisória de contrato coletivo deve ser cobrada exclusivamente à pessoa jurídica contratante, se prevista em contrato.

 Apenas nos contratos individuais ou familiares a cobrança de multa rescisória é feita ao beneficiário, se prevista em contrato.

(16)

Caberá à pessoa jurídica contratante solicitar a exclusão de beneficiários dos planos de saúde.

• As operadoras poderão excluir os beneficiários, sem a anuência da pessoa jurídica contratante, nas seguintes hipóteses:

 Fraude;

 Perda de vínculo do titular, ou de dependência, desde que previsto em contrato, ressalvado os artigos 30 e 31 da Lei nº 9.656/98;

 A pedido do beneficiário (RN 412/2016).

Não deve-se confundir a rescisão contratual prevista no artigo 17 com a exclusão de beneficiário disciplinada no artigo 18.

Exclusão de dependentes:

• O beneficiário dependente que perdeu seu vínculo com o beneficiário titular pode permanecer no

contrato de plano de saúde, desde que não haja previsão contratual em sentido contrário.

(17)

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Referências

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