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A importância de contar historia na educação infantil RESUMO. 1. Introdução

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Academic year: 2021

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A importância de contar historia na educação infantil

Cristiane Aparecida Mendes Gabriela Silveira Oliveira Telma de Oliveira Vidigal Giani Claudia Setto Vieira Maria das Graças Lima Nunes Ferreira

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo discutir a real importância das historias infantis na educação infantil. A atividade de contar histórias é presença cotidiana escolas, sendo a ela atribuído o incentivo à imaginação, leitura, ampliação do repertório cultural das crianças e o desenvolvimento cognitivo. Isto deve ser também expandido e inserido no contexto familiar de nossas crianças. A contação de histórias, conduzida em um ambiente agradável, é uma das grandes oportunidades de desenvolvimento da imaginação infantil. É uma das atividades mais antigas do ser humano, formando agrupamentos fortalecidos e comunidades com identidade e origem. Estes são momentos nos quais abrem-se oportunidades importantes para a construção de uma identidade social e cultural que será apresentada a criança. Por meio delas podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo a linguagem, ampliando vocabulário, formando o caráter, a confiança e proporcionar a ela viver o imaginário.

Palavras-chave: Contação de historia, desenvolvimento e valores.

Summary

This paper aims to discuss the real importance of children 's stories in early childhood education. The activity of storytelling is the daily presence of schools, which is attributed to the imagination, reading, expansion of children's cultural repertoire and cognitive development. This must also be expanded and inserted into the familiar context of our children. Storytelling, conducted in a pleasant environment, is one of the great developmental opportunities of children's imagination. It is one of the oldest activities of the human being, forming strengthened groupings and communities with identity and origin. These are moments in which important opportunities open up for the construction of a social and cultural identity that will be presented to the child. Through them we can enrich children's experiences, developing language, expanding vocabulary, forming character, trust and giving it the imaginary.

Keywords: History, development and values accounting.

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Sabe-se que o hábito de narrar fatos é conhecido desde as primitivas civilizações, todos nós gostamos de ouvir e contar “casos”, nossos alunos estão na fase da fantasia, por isto, precisam entrar em contato com diversos personagens de histórias infantis. Daí a necessidade de estruturarmos um projeto para desenvolver o nosso trabalho de literatura e o faz de conta tão importante no nosso bloco de conteúdos da educação. Os objetivos gerais são de aguçar o prazer pela literatura e pela leitura; ampliar o vocabulário, confrontando a realidade e a fantasia; cultivar a imaginação e sensibilidade, aliviando tensões e a descontração; desenvolver a formação de hábitos e atitudes sociais e morais (valores e boas maneiras), alargando horizontes e ampliando experiências criativas; desenvolver a memória visual e auditiva; desenvolver a coordenação viso-motor. A informação hoje está bastante difundida, pelos mais diversos meios de comunicação, processo facilitado pela tecnologia que apesar de ser atualmente insubstituível em nossas vidas, deve ser usufruída com cautela, evitando-se assim o individualismo, já que tais mídias não necessitam do envolvimento com o próximo, reduzindo em muito os diálogos familiares.

A narrativa chega cedo à vida da criança, já em seus primeiros dias de vida através do padrão musical regular das cantigas, seguindo com as músicas infantis, canções da infância e juventude dos pais, associando-se também com as conversas do adulto ao bebê, contando fatos e familiarizando-o com os ritmos do relato e com o que significam. A história tem também a função social, e a contextualização do indivíduo no seu tempo e ambiente, com os valores do seu agrupamento, tendo como base a evolução dos espaços, indivíduos e da sociedade. A criança que ouve histórias, comprovadamente se tornará um adulto mais criativo, flexível e melhor preparado emocionalmente, despertando processos internos de compreensão e adaptação. Além disso, quem lê para uma criança não lhe transmite apenas o conteúdo da história, promovendo seu encontro com a leitura, possibilita-lhe adquirir um modelo de leitor e desenvolve nela o prazer de ler e o sentido de valor pelo livro.

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2. Referencial Teórico

2.1. A Leitura na Educação Infantil

Dizer que na Educação Infantil quem decodifica a mensagem da escrita é aquele que já sabe ler, já conhece as letras, tanto quanto, juntá-las para dar significado, parece ser desnecessário. No entanto, é necessário frisar que a leitura pode ser realizada em conjunto, onde a criança acompanha o leitor na leitura. Seja por meio do tato, com livros emborrachados, com relevos, com ilustrações atrativas, ou simplesmente pelo ouvir da história.

No entanto, é importante utilizar as informações corretas e acompanhar as crianças no contato com os livros. Segundo Kato (1999, p. 14) destaca que “[...] os primeiros contatos da criança com textos ilustrados, a criança ainda não diferencia da função do texto a da figura, achando que esta última também é lida”. Muitos são os estudos relativos à importância da leitura no desenvolvimento humano. Nos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, RUBIM; JORDÃO, 2015, p. 01.

A Academia Americana de Pediatria recomenda aos médicos que orientem os pais a lerem para os seus filhos. Desde o nascimento, a superestimulação tem se tornado uma constante em casa e invadido o espaço escolar. Livros no banho e e-books são elementos cuja proposta é desencadear o gosto pela leitura logo cedo. O equilíbrio entre inseri-los na cultura letrada e "forçar" funções para as quais ainda não estão preparados, defendem os especialistas, depende de bom senso.

O estímulo é de suma importância desde a mais tenra idade, não podendo confundir com mecanização da leitura. A aprendizagem, como destaca Lerner (2002) começa a partir do momento em que o indivíduo passa a ter contato com o objeto, em questão. A instrumentalização das atividades de ensino, quanto à leitura é o livro. O importante mesmo é que a criança esteja em contato com todo tipo de obra da literatura e façam, quando

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passarem a tomar ciência do conteúdo, as suas próprias opções de gênero literário.

2.2. O professor como incentivador da leitura

O processo de leitura muitas das vezes se inicia em casa com pais leitores que dão exemplo aos seus filhos. No entanto, quando essa prática no tem início no seio familiar, é na escola que esse contato com os livros acontecerá, para ser mais preciso, ao ingressar na pré- escola. Magnani (2001) diz que para aprender a ler e a escrever é preciso antes de tudo ser alfabetizado, processo este, que cabe diretamente a escola. A escola fica responsabilidade de incentivar, motivar ao hábito de leitura mostrar que o ato de ler e algo interessante. Segundo o PCN (1997, p.43) “[...] Uma prática de leitura que não desperte e cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente”.

A criança começa a ser alfabetizada na escola, por meio das inserções das letras, também inicia-se um processo de grande importância e incentivo ao hábito de ler, que a criança carregará para toda sua vida. Foucambert (1994, p.17). Afirma que “A escola é um momento da formação do leitor”. Pois, antes do ensino formal, a criança pode ter contato com a leitura na forma descompromissada, ou seja, manuseando livros e textos, o que pode ser aplicada a criança com a inserção de figuras.

Bamberger (2002, p.24) explica que “[...] Na idade pré-escolar e nos primeiros anos de escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros de gravuras é importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda para a motivação da leitura”. O processo do ensino da leitura, por meio da formalidade escolar contribui com o conhecer, ajuda a formar indivíduos aptos a enfrentar a vida social. Bamberger (2002, p.24) explica que “[...] Na idade pré-escolar e nos primeiros anos de escola, contar e ler história em voz alta e falar sobre livros de gravuras é importantíssimo para o desenvolvimento do vocabulário, e mais importante ainda para a motivação

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da leitura”. O processo do ensino da leitura, por meio da formalidade escolar contribui com o conhecer, ajuda a formar indivíduos aptos a enfrentar a vida social.

O propósito do ensino formal é compreendido como necessidade de organização das ideias e interpretação da escrita de forma ampla e aberta ao mundo. Paulo Freire (1982) explica que “[...] A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente”. Neste propósito que percebemos a importância da leitura na percepção de vida, na continuidade e extensão de mundo, além dos limites territoriais da comunidade em que vivemos.

2.3. A contação de historia como prática educativa: Uma reflexão pedagógica

Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, é de suma importância o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura. Utiliza-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.

Ao considerar a contação de histórias como portadora de significados para a prática pedagógica, não se restringe o seu papel somente ao entendimento da linguagem. Preserva-se seu caráter literário, sua função de despertar a imaginação e sentimentos, assim como suas possibilidades de transcender a palavra. A ação de contar histórias deve ser utilizada dentro do espaço escolar, não somente com seu caráter lúdico, muitas vezes exercitado em momentos estanques da prática, como a hora do conto ou da leitura, mas

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adentrar a sala de aula, como metodologia que enriquece a prática docente, ao mesmo tempo em que promove conhecimentos e aprendizagens múltiplas.

3. Metodologia

É importante que o professor verifique se a história é compatível ao nível dos alunos, toda história precisa ser preparada e planejada com antecedência.

Para o exercício deste estágio, em creche e pré-escola, foram destinadas 30 horas de atuação efetiva na situação de ação pedagógica retratada anteriormente. Diante desta necessidade, as aulas foram realizadas com base nas seguintes metodologias:

Roda de conversa sobre o tema a ser realizado e a respeito do seu significado; utilização de materiais didáticos: Papel A4, Tinta, Massa de modelar, lápis de cor, jornal, tesouras sem ponta; elaboração de pinturas com os dedos, confecção de diversas formas com massa de modelar, elaboração de desenhos livres e recortes de papeis com as mãos e colagens; exposição dos trabalhos manuais criados pelos alunos: desenhos, pinturas e recortes de revistas e jornais.

4. Conclusão

Esta fase do ensino exige muita ludicidade, pois a crianças em seu processo de desenvolvimento se dispersa muito rápido. Para tanto, foram utilizadas estratégias corretas, e planejamentos adequados, para que o aprendizado torne-se uma tarefa cheia de brilho e de prazer para o aluno. Os autores abordados neste estudo mostram o quanto à leitura é importante para o dia a dia do ser humano, com as questões referentes à vida doméstica, tanto quanto, as questões intelectuais e profissionais.

As crianças participaram ativamente das atividades propostas de maneira criativa, demonstrando interesse em tudo o que foi realizado.

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Isto demonstra que o quanto se faz importante motivar a fantasia e os contos de fadas na idade apropriada para as crianças da Educação Infantil.

Os alunos foram crianças ativas, participativas, espertas e curiosas, e gostaram de ouvir e contar histórias, uma vez que se encontram na fase de vivenciar a fantasia, o lúdico e o faz de conta. Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, foi de suma importância o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura. Utiliza-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo às necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.

Ao considerar a contação de histórias como portadora de significados para a prática pedagógica, não se restringe o seu papel somente ao entendimento da linguagem.

Portanto, vale destacar o quanto pudemos aprender com este processo de aprendizagem neste período, ou seja, as crianças aprenderam e se divertiram e nós pudemos agregar conhecimento e uma grande experiência neste processo.

5. Referencias Bibliográficas

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2002. FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artmed, 1994.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 47. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

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KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1999

LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.

RUBIM, Débora; JORDÃO, Claudia. Como o gosto pela leitura pode ser estimulado na educação infantil. Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/213/como-ogosto-pela-leitura-pode-ser-estimulado-na-educacao-335626-1.asp. Acesso em: 12 de outubro de 2015.

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