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Orientações Consultoria de Segmentos Inclusão de Despesas Acessórias e Pedágio na Base de Cálculo de ICMS RICMS/PR

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Orientações Consultoria de Segmentos

Inclusão de Despesas Acessórias e Pedágio na Base de Cálculo de ICMS – RICMS/PR

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Orientações Consultoria de Segmentos – THURP9 – Inclusão de

Sumário

1 Questão ... 3

2 Normas Apresentadas pelo Cliente ... 3

2.1 Consulta Cenofisco ... 3

3 Análise da Consultoria ... 4

3.1 Base de Cálculo ICMS ... 4

3.2 Lei nº 10.209/2001 ... 6

3.3 Da Escrituração ... 6

3.3.1 EFD ICMS/IPI ... 8

3.4 Consultoria Plantão Fiscal e IOB ... 10

4 Conclusão ... 12

5 Informações Complementares ... 12

6 Referencias ... 12

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1 Questão

Na prestação do serviço de transportes há despesas que podem fazer parte da base de cálculo do ICMS, como por exemplo: o pedágio, que depende da legislação de cada unidade de federação.

2 Normas Apresentadas pelo Cliente

Cliente solicita que nos conhecimentos de transportes o sistema permita parametriza separadamente as despesas que compõem na base de cálculo do ICMS, da forma que possam compor os campos ICMS ISENTAS ou ICMS OUTRAS do livro Registro de Entradas modelo 1 ou 1A.

2.1 Consulta Cenofisco

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Orientações Consultoria de Segmentos – THURP9 – Inclusão de

3 Análise da Consultoria

No Código Tributário Nacional, art. 142, encontramos a definição de lançamento com seus elementos integrantes, entre os quais a matéria tributária, que, por sua vez, se subdivide em fato gerador (elemento jurídico) e base de cálculo (elemento econômico), representando a avaliação do que é tributável.

A base de cálculo é o valor atribuído à operação descrita como hipótese de ocorrência do fato gerador do tributo para que, aplicando-se a respectiva alíquota, aplicando-seja possível chegar ao quantum devido ao Estado.

3.1 Base de Cálculo ICMS

Empresa contratou transportada inscrita no Paraná, para realizar o transporte de sua unidade no Paraná para sua outra unidade no estado Minas Gerais. Ao receber o DACTE, necessita efetuar a entrada do mesmo no sistema. O documento foi emitido corretamente pelo transportador com base na legislação do Estado do Paraná.

Nesta operação, a coleta foi efetuada no Estado do Paraná, e o ICMS é devido neste Estado na prestação do serviço de transporte interestadual de origem da prestação (local de coleta).

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Abaixo o embasamento legal (alínea “a”, inciso II, artigo 11 da Lei Complementar 87 de 1996):

“Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

(...)

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte: a) onde tenha início a prestação;“

No documento há os valores do serviço de transporte contratado e despesas inerentes a prestação do serviço, entre eles, o PEDÁGIO que no Estado do Paraná não deve ser incluído na base de cálculo do ICMS.

Ao efetuar a entrada do documento, o sistema não permite separar o pedágio das demais despesas, incluído todo o valor informado na base de calculo do ICMS.

Além do pedágio, o documento recebido possui o GRIS que é uma despesa incluída na base de cálculo do ICMS.

O GRIS é uma Taxa de Gerenciamento de Risco que normalmente os transportadores repassam a seus clientes juntamente com a cobrança do serviço de transporte. Esse valor é o custo referente ao gerenciamento de risco, que é obtido através de um percentual aplicado sobre o valor da tonelada da mercadoria transportada entre outros fatores.

Abaixo o embasamento previsto para o Estado do Paraná:

“Art. 6º A base de cálculo do imposto é (art. 6º da Lei n. 11.580/1996): (...)

§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na importação do exterior de mercadoria ou bem: II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos;”

Conforme aliena “a”, parágrafo 1º, artigo 6º do Regulamento de ICMS do Estado do Paraná, as despesas, quando repassados ao tomador do serviço integram a base de cálculo do ICMS devido sobre a prestação.

No caso do valor do Pedágio, devemos observar a regra determinada em cada unidade de federação, pois nem todas incluem o pedágio na base de cálculo do ICMS.

Abaixo a previsão para não incluir o valor do pedágio na base de cálculo do ICMS no Estado do Paraná:

“Art. 6º A base de cálculo do imposto é (art. 6º da Lei n. 11.580/1996): (...)

§ 2º Não integra a base de cálculo do imposto o montante: (...)

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Orientações Consultoria de Segmentos – THURP9 – Inclusão de

Para as demais despesas, como nesse caso o GRIS, não há previsão para a exclusão do mesmo da base de cálculo do ICMS, logo, o mesmo (GRIS) deve ser incluso na base de cálculo do ICMS.

3.2 Lei nº 10.209/2001

A Lei nº 10.209 de 23 de março de 2001, instituí o Vale-Pedágio obrigatório sobre o transporte rodoviário de cargas.

O Artigo 1º da Lei define que trata-se de uma despesa de deslocamento da carga, sendo de responsabilidade do embarcador, ou seja do contratante do serviço de transporte e não como uma receita operacional da empresa de transporte.

Art. 1º Fica instituído o Vale-Pedágio obrigatório, para utilização efetiva em despesas de deslocamento de carga por meio de transporte rodoviário, nas rodovias brasileiras.

§ 1º O pagamento de pedágio, por veículos de carga, passa a ser de responsabilidade do embarcador. § 2º Para efeito do disposto no § 1º, considera-se embarcador o proprietário originário da carga, contratante do serviço de transporte rodoviário de carga.

§ 3º Equipara-se, ainda, ao embarcador:

I - o contratante do serviço de transporte rodoviário de carga que não seja o proprietário originário da carga;

Logo, apenas o valor desta despesa (pedágio) é destacado no campo observações do DCTE para facilitar a cobrança do contratante do serviço de transporte.

De acordo com o Artigo 2º da referida Lei o Pedágio não integra o valor do frete, não sendo considerado uma receita operacional para empresa de transporte, apenas um repasse a praça de pedágio onde o veículo de transporte transitou.

Art. 2º O valor do Vale-Pedágio não integra o valor do frete, não será considerado receita operacional ou rendimento tributável, nem constituirá base de incidência de contribuições sociais ou previdenciárias.

3.3 Da Escrituração

O livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destina-se à escrituração da entrada de mercadoria no estabelecimento, a qualquer título, ou de serviço por este tomado.

No Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, a sistemática de escrituração do antigo Livro Registro de Entradas está estabelecida no Art. 244 a seguir:

SEÇÃO II DO LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS

Art. 244. O livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destina-se à escrituração da entrada de mercadoria no estabelecimento, a qualquer título, ou de serviço por este tomado (art. 70 do Convênio SINIEF s/n, de 15.12.70, e art. 87,

§ 1º do Convênio SINIEF 06/89; Ajustes SINIEF 01/80, 01/82 e 16/89). § 1º Serão também escriturados os documentos fiscais relativos às aquisições de mercadorias que não transitarem pelo estabelecimento adquirente.

§ 2º Os lançamentos serão feitos, operação a operação ou prestação a prestação, em ordem cronológica das entradas efetivas de mercadorias no estabelecimento ou de sua aquisição ou desembaraço aduaneiro, na hipótese do parágrafo anterior, ou ainda, dos serviços tomados.

§ 3º Os lançamentos serão feitos, documento por documento, desdobrados em tantas linhas quantas forem as naturezas das operações e prestações, segundo o CFOP e Código de Situação Tributária, nas seguintes colunas (Ajuste SINIEF 3/94):

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a) Data da Entrada: a data da entrada efetiva da mercadoria e bens no estabelecimento ou a data da sua aquisição ou do desembaraço aduaneiro, ou ainda, a data da utilização do serviço;

b) Documento Fiscal: a espécie, a série e subsérie, quando for o caso, o número de ordem e a data da emissão do documento fiscal correspondente à operação ou prestação, bem como o nome do emitente ou do remetente quando se tratar de nota fiscal para documentar a entrada de bens ou de mercadorias (Ajuste SINIEF 3/94); c) Procedência: abreviatura da unidade da Federação da localidade do emitente, quando estabelecido fora do território paranaense;

d) Valor Contábil: o valor total constante do documento fiscal;

e) Codificação: 1. Contábil: o mesmo que o contribuinte eventualmente utilizar no plano de contas contábil; 2. Fiscal: o Código Fiscal de Operações e Prestações previsto no art. 254;

f) ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto: 1. Base de Cálculo: o valor sobre o qual incide o ICMS;

2. Alíquota: a alíquota do ICMS que foi aplicada sobre a base de cálculo indicada no item anterior; 3. Imposto Creditado: o valor do imposto creditado;

g) ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto:

1. Isenta ou Não Tributada: o valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de mercadoria ou serviço cuja saída ou prestação tenha sido beneficiada com isenção, imunidade ou não-incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso;

2. Outras: o valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de mercadoria ou de serviço tomado que não confira crédito do imposto ao estabelecimento destinatário ou ao tomador do serviço, ou quando se tratar de entrada de mercadoria ou de serviço tomado cuja saída ou prestação tenha sido beneficiada com diferimento ou suspensão do imposto ou atribuída a outra pessoa a responsabilidade pelo seu pagamento;

h) Observações: informações diversas.

Na argumentação do cliente, entende que o valor relativo ao Pedágio no CT-e, deveria ser escriturado no campo ISENTA ou NÃO TRIBUTADA do livro Registro de Entradas.

Entendemos ser uma interpretação equivocada, pois o Pedágio não integra a Base de Cálculo do ICMS, conforme previsto no RICMS-PR/2012, art. 6º, § 2º, IV.

Veja que o PEDÁGIO, apenas não compõe a Base de Cálculo do Imposto, e não existe amparo previsto no capítulo II que trata das Imunidades, Não incidência e Benefícios Fiscais, previstos nos artigos 3º e 4º do RICMS-PR:

Art. 3º O imposto não incide sobre (art. 4º da Lei n. 11.580/1996): I - operações com:

a) livros, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão; b) livros, jornais e periódicos em meio eletrônico ou mídia digital;

II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços;

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência tributária dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;

VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; IX - operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras;

X - saídas de produção do estabelecimento gráfico de impressos personalizados que não participem de etapa posterior de circulação promovida pelo destinatário;

XI - saídas de peças, veículos, ferramentas, equipamentos e de outros bens, não pertencentes à linha normal de comercialização do contribuinte, quando utilizados como instrumentos de sua própria atividade ou trabalho;

XII - serviços prestados pelo rádio e pela televisão, ainda que iniciados no exterior, exceto o Serviço Especial de Televisão por Assinatura;

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Orientações Consultoria de Segmentos – THURP9 – Inclusão de

XIV - transferência de ativo permanente e de material de uso ou consumo entre estabelecimentos do mesmo titular, inclusive quanto ao diferencial de alíquotas de que trata o inciso XIV do art. 5º.

Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II do "caput" a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:

I - empresa comercial exportadora, inclusive "tradings" ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

(...)

Art. 4º Os convênios concessivos de benefícios fiscais serão celebrados na forma prevista em lei complementar a que se refere a alínea "g" do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal (art. 3º da Lei n. 11.580/1996).

Parágrafo único. As operações e as prestações beneficiadas com isenção, redução na base de cálculo e crédito presumido estão elencadas, respectivamente, nos Anexos I, II e III deste Regulamento.

3.3.1 EFD ICMS/IPI

Em substituição ao Livros Fiscais, o RICMS/PR, institui a Escrituração Fiscal Digital, vindo a substituir o Livro Registro de Entradas modelo 1 e 1A entre os demais, conforme consta no art. 277:

Art. 277. Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, em arquivo digital, que se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse da Secretaria de Estado da Fazenda, bem como no registro de apuração do ICMS referente às operações e prestações praticadas pelo contribuinte (Convênio ICMS 143/2006 e Ajuste SINIEF 2/2009).

§ 1º A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

§ 2º Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD, as informações a que se refere o § 1º serão prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. § 3º O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do (Ajustes SINIEF 2/2009 e 5/2010): I - Livro Registro de Entradas;

II - Livro Registro de Saídas; III - Livro Registro de Inventário; IV - Livro Registro de Apuração do IPI; V - Livro Registro de Apuração do ICMS;

VI - documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP. VII – Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (Ajuste SINIEF 18/2013).

O arquivo digital é constituído de blocos, cada qual com um registro de abertura, com registros de dados e com um registro de encerramento, referindo-se cada um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações econômico-fiscais. Os blocos devem ser organizados e dispostos na ordem estabelecida na Tabela de Blocos, adiante. O arquivo inicia-se com o bloco 0 e seus registros; na sequência, consta o bloco C, com os registros correspondentes; segue-se o bloco D, onde se localiza o registro D100, entre outros; posteriormente, apresentam-se o bloco E e os demais; por fim, consta o bloco 9, que encerra o arquivo da EFD.

Analisamos os principais aspectos relacionados aos dados a serem informados no arquivo da EFD e os requisitos para geração do registro D100 do bloco D.

O registro D100 deve ser apresentado por todos os contribuintes adquirentes ou prestadores de serviços que utilizam os seguintes documentos:

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a) Nota Fiscal de Serviço de Transporte (código 07);

b) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (código 08); c) Conhecimento de Transporte de Cargas Avulso (código 8B); d) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas (código 09) e) Conhecimento Aéreo (código 10)

f) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas (código 11) g) Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (código 26) h) Nota Fiscal de Transporte Ferroviário de Cargas (código 27); e i) Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e (código 57)

Logo entendemos, que o Livro Registro de Entradas modelo 1 e 1A emitido pelo sistema, serve apenas como um relatório auxiliar de apoio, pois foi substituído integralmente pela Escrituração Digital, e o valor do pedágio nesta operação o Campo nº 19 - Base de Cálculo do ICMS deve ser informada sem a inclusão da parcela correspondente ao Pedágio.

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3.4 Consultoria Plantão Fiscal e IOB

1) PLANTÃO FISCAL DO ESTADO DO PARANÁ: CONSULTA PROTOCOLADA POR TELEFONE: Protocolo Nº: 847.426

Data: 21/07/2017

Auditor Fiscal: JOSÉ REINALDO Telefone: 0800 411528

De acordo com a Lei nº 10.209/2001 o pedágio não é receita para a empresa transportadora e sim um custo do contratante da mercadoria. Por esse motivo não deve ser escriturado no campo ISENTA / NÃO INCIDÊNCIA do livro registro de entrada. Logo toda não incidência deve estar suportado por uma Lei Federal o que não existe disposição legal para NÃO INCIDÊNCIA de imposto sobre o vale pedágio, inclusive no Regulamento do Estado do Paraná.

Apenas o valor do pedágio apresentado no CT-e é gerado na operação total do CTE para gerar a cobrança do serviço prestado, este é o entendimento do Fiscal na consulta retornada por telefone.

Observação: Informamos que as consultas no Plantão Fiscal do Paraná, são todas por telefone, onde atendente relata o questionamento através da abertura de um protocolo e direciona ao Fiscal de Plantão que procede com retorno via telefone.

2) CONSULTORIA EXTERNA IOB:

De: Consultoria IOB

Recebido: 21-07-2017 11:39:50 Respondido: 27-07-2017 08:59:25 Código da Consulta: 2048747 - 20170721113109-157724071 Pergunta Prezados,

Nosso cliente questiona a escrituração de um CTR no livro registro de entradas com base no RICMS do Estado do Paraná. Utiliza o livro modelo 1 e 1A como apoio estando obrigado a entrega do SPED Fiscal.

CTR tipo FOB:

Valor total da Operação: R$ 1.100,00 Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 ICMS 12%: R$ 120,00

Outras Despesas (pedágio): R$ 100,00

O valor do pedágio não Integra a Base de Cálculo do ICMS, com base no Art. 6º, parágrafo 2º do inciso IV do RICMS/PR.

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Logo entende que o valor do Pedágio cobrado na operação da Prestação de Serviço na qualidade de tomador deve ser escriturado no campo ISENTA ou NÃO

TRIBUTADA do livro. (Art. 244, seção II do RICMS/PR)

Outros clientes entendem que o Pedágio apenas mencionado nos dados adicionais do CTR e não integra a base de cálculo, portanto não há disposição para

escrituração fiscal deste, podendo a critério do contribuinte, lançar apenas em observações do livro fiscal de entrada.

Como temos divergências no entendimento dessa operação, qual a forma que o IOB entende que está correta?

No aguardo agradecemos. At. Alexandre. Resposta Prezado cliente

Em relação à sua consulta formulada via IOB Responde, temos a expor o que segue:

Por não haver disposição na Legislação, entendemos por lançar nas observações, por ser um campo onde colocamos qualquer informação do interesse do

contribuinte.

Já na coluna isentas e não tributadas, tem que ter a previsão de isenção e não incidência e isto não consta na Legislação do Paraná.

Porém, para obter um parecer oficial entre com consulta formal ao Estado.

(Artigo 259, § 3º alínea f do RICMS PR Decreto 6080/2012.)

Atenciosamente, JRB Prezado cliente, Referência Bibliográfica:

IOB ONLINEREGULATORIO/PESQUISA AVANÇADA/ESFERA: ESTADUAL/ ESTADO: PARANÁ/ CÓDIGOS E REGULAMENTOS: RICMS-PR/2007.

Prezado cliente,

O IOB Responde garante total qualidade e segurança nas informações citadas na resposta desta consulta.

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4 Conclusão

Diante do exposto, ao efetuar a entrada de um conhecimento de transporte ou CT-e no Estado do Paraná, o valor do pedágio deverá ser retirado da base de cálculo do ICMS. Salientamos que a inclusão do valor do pedágio na base de cálculo do ICMS é uma opção da unidade de federação, sugerimos deixar opcional ao usuário essa escolha, com isso o sistema atende as demais unidades de federação.

Logo o Pedágio apenas não compõe a Base de Cálculo do Imposto, e não tratado como Imunidades, Não incidência e Benefícios Fiscais previstos no Regulamento do ICMS paranaense, que se fosse estaria inserido no capítulo II nos artigos 3º e 4º deste Regulamento.

Lembrando que a escrituração no livro fiscal registro de entradas modelo 1 e 1ª, foi substituída pela EFD ICMS/IPI.

Desta forma, caso o cliente não concorde com exposto, solicitamos que proceda uma consulta fiscal formalmente, junto a jurisdição fiscal, de forma que o Fisco proceda a orientação adequada, e não se comenta nenhuma ilicitude fiscal.

5 Informações Complementares

O principal impacto gerado é na entrada do documento fiscal, pois o sistema não permite que a empresa separe os valores que compõem as despesas. Nesse caso é necessário separar o valor do pedágio das demais despesas.

Os demais pontos como: escrituração, livros fiscais e EFD – ICMS/IPI deverão ser observados se os valores registrados na entrada são gerados corretamente nas obrigações fiscais.

6 Referencias

 http://www.legislacaotributaria.pr.gov.br/sefacre/lpext.dll/Infobase/1b/61/62/63?f=templates&fn=document-frame.htm&2.0  http://www.fipe.org.br/web/indices/inct/index.aspx?azxp=1&c=7  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp87.htm  http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Decreto%201980-2007.pdf  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10209.htm

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7 Histórico de Alterações

ID Data Versão Descrição Chamado/

Ticket AOM 07/10/2013 1.00 Inclusão de despesas acessórias e pedágio na base de cálculo de

ICMS – RICMS/PR. THURP9

AM 14/08/2017 2.00 Inclusão de despesas acessórias e pedágio na base de cálculo de

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