METEOROLOGIA POR SAT
METEOROLOGIA POR SAT
É
É
LITE
LITE
Leis de Newton
Gravitação UniversalLeis de Kepler
Órbitas Keplerianas Equação de KeplerPerturbações da órbita
Orientação Espacial
Leis de Newton
Inércia: Todo corpo permanecerá em seu estado de repouso
(estacionário) ou em movimento retilíneo uniforme a menos que sofra ação de uma força externa.
A taxa de variação do momento é proporcional à força exercida e ocorre na mesma direção da força.
Ação e Reação: Forças de Ação e Reação têm intensidades iguais e sentidos opostos. (sinais opostos).
Próximo Voltar
Leis de Newton
A segunda lei de Newton pode ser
expressa pelo momento que é o
produto da massa do corpo pela sua
velocidade, ou seja:
dt
dv
m
ma
F
=
=
Lei da Gravitação Universal
2 2 1r
m
Gm
F
g=
Onde G é a constante gravitacional e vale
2 2 11
10
67259
,
6
⋅
−Nm
kg
− Próximo VoltarÓrbita Circular
Assumindo um satélite em órbita
circular sobre a Terra, e a Terra sendo uma esfera, podemos trata-la como um ponto de massa.
Portanto a força centrípeta necessária para manter um satélite em orbita
circular é: Próximo
r
mv
F
c 2=
Órbita Circular
Dessa maneira a força da Gravidade é que disponibiliza esta força centrípeta.
Portanto a Fg pode ser expressa como:
Como existe um balanço entre as Forças, temos: Fg=Fc Próximo Anterior 2
r
m
Gm
F
g=
Terra sateliteÓrbita Circular
r Gm v2 = terra Ou de outra forma: Próximo 2 2r
m
Gm
r
v
m
F
F
satelite Terra satelite g c=
=
Órbita Circular
Lembrando que o período do satélite é a circunferência da orbita dividida pela sua velocidade orbital, temos:
Portanto o período da órbita de um satélite pode ser expresso como:
terra
Gm
r
T
3 2 2=
4
π
Próximo Anteriorv
r
T
=
2
π
Exercício 1
Para um satélite em órbita polar (NOAA/AVHRR) que orbita a uma altura de 850 km da terra, calcule seu período de rotação.
Dados:
rT= 6378 km
MT= 5,9737*1024 kg
Exercício 2
Um satélite Geoestacionário precisa manter seu movimento com a mesmo velocidade angular da Terra. Portanto qual é a distância superfície da Terra necessária para que este satélite mantenha sua órbita? Dados: VT= 7,292115*10-5 rad/seg rT= 6378 km Voltar Anterior
Leis de Kepler
Todos os planetas descrevem órbitas elípticas com o sol
em um dos focos.
O vetor raio (que liga o planeta ao sol), varre áreas iguais
em iguais intervalos de tempo.
A razão entre o quadrado do período pelo cubo da
distância é constante para todos os planetas que orbitam
ao redor do sol.
Órbitas Keplerianas
Dada a elipse temos: a : semi-eixo maior e : excentricidade
θ : anomalia verdadeira A equação da elipse que descreve a trajetória do satélite em
coordenadas polares com a terra no centro é dada por:
θ
ε
ε
COS
a
r
+
−
=
1
)
1
(
2 VoltarEquação de Kepler
Em uma trajetória elíptica a velocidade angular não se mantém
uniforme; o satélite viaja mais rápido quando se aproxima da Terra. Aplicando as leis de Kepler podemos calcular a anomalia média:
e
e
t
t
n
M
=
(
−
p)
=
−
ε
sin
onde: e é o ângulo da excentricidade anômala,
tp é o tempo de passagem no perigeu (M=0),
n é a constante do movimento médio e é dado por:
3 2 a Gm T n =
π
= terra PróximoEquação de Kepler
e
e
cos
1
cos
cos
ε
ε
θ
−
−
=
A relação entre a anomalia
verdadeira (θ), e a excentricidade anômala(e) é:
Relação geométrica entre a anomalia verdadeira e a excentricidade anômala
θ
ε
ε
θ
cos
1
cos
cos
+
+
=
e
Voltar AnteriorOrientação Espacial
Voltar Sendo Ω ascensão reta δ declinação ρ raio da órbita i inclinaçãoPerturbações da Órbita
Fatores que interferem nas órbitas dos satélites:
Campo gravitacional da Terra que não é esférica.
Atração gravitacional de outros corpos (Sol,Lua, entre outros).
Pressão radiativa do Sol.
Fluxo de partículas do Sol devido ao vento solar.
Atrito
Força eletromagnética devido a interação de correntes elétricas do satélite com a o campo magnético da Terra.
Próximo Voltar
Equações da órbita real do satélite
(
)
−
−
+
=
=
−sen
i
a
r
J
n
n
dt
dM
ee 2 3/2 2 2 22
3
1
1
2
3
1
ε
PróximoTaxa temporal da anomalia média (dM/dt) é dada pela constante média de movimento (n) em uma órbita não perturbada e pela constante anomala média de movimento (ň)
Quando o angulo de inclinação é menor que 54.7o, ň é maior
que n, logo a órbita do satélite é mais rapida do que seria em uma orbita não pertubada. Entretanto para grandes inclinações o satélite orbita mais devagar.
(
)
−
−
=
Ω
−i
a
r
J
n
dt
d
eecos
1
2
3
2 2 2 2ε
Próximo AnteriorEquações da órbita real do satélite
Taxa de ascenção reta do nodo ascendente (dΩ/dt). Esta variação é exercida devido a maior massa no equador, logo podemos esperar um efeito no ângulo de inclinação. A força, então, afeta a ascenção reta do nó ascendente em vez do angulo de inclinação.
(
)
−
−
=
−sen
i
a
r
J
n
dt
d
ee 2 2 2 2 22
5
2
1
2
3
ε
ω
PróximoEquações da órbita real do satélite
O outro efeito do cinturão equatorial é causar uma rotação ou uma precessão no argumento do perigeo.
n
T
=
2
π
Próximo Anterior
Equações da órbita real do satélite
Período anomalistico da órbita pertubada é:
Como M é medido a partir do perigeo, o período
anomalístico é o tempo para que o satélite viaje do perigeo até o perigeo em movimento. Por outro lado, é mais útil
utilizar o período nodal, , que é o tempo para que o satélite viaje a partir de um nodo ascendente ao próximo nodo
ascendente.
dt
d
n
T
ω
π
+
=
2
~
Perturbações da Órbita
coeficiente gravitacional quadrupolo da Terra (1,08263*10-3) J2 raio equatorial ree constante de movimento n tempo epoch to anomalia média mo nodo ascendente Ωo argumento do frigiu Ωo inclinação i excentricidade ε semi-eixo maior a Voltar
Posição no espaço
)
(
)
(
)
(
0 0 0 0 0 0t
t
dt
d
t
t
dt
d
t
t
dt
dM
M
M
−
+
=
−
Ω
+
Ω
=
Ω
−
+
=
ω
ω
ω
Resolvem-se as seguintes equações:
Anomalia m
Anomalia méédiadia
Ascen
Ascençção retaão reta
Argumento do
Argumento do
Perigeo
=
Ω
=
=
+
+
=
− − '' ' '' ' 1 '' ' 1 2 '' ' 2 '' ' 2 '' 'tan
x
y
r
z
sen
r
z
y
x
r
s s s sδ
Posição no espaço
Após a solução obtem-se:
Raio
Raio
Declina
Declinaçção ão
Ascen
Ascençção reta ão reta do sat
Diferentes Satélites e Órbitas
Mais informações: http://www.thetech.org/hyper/satellite/4/4b/4b.1.html
Órbitas Polares Órbitas Geosíncronas
Poluição em órbita
Satélite Geosíncrono Região polar não coberta
Satélites
geo-estacionários
(geo-síncronos)
orbitam em torno do eixo da terra na mesma
velocidade que a terra gira. Eles estão
“estacionados” sobre determinados pontos a
alturas de ~ 36.000 km. Para manter uma altura
constante e momento angular, estes satélites
Os EUA operam 2 satélites geo-estacionários
chamados de
GOES
(Geostationary
Operational Environment Satellite), 75W e
135 W.
A agência Européria EUMESAT -
METEOSAT
(METEOrological SATellite), possui um 0 W.
A agência espacial Japonesa possui o
GMS
(Geostationary Meteorological Satellite) em
140 E
A agência espacial Russa possui o
GOMS
em
76 E, e a chinesa
FY-1
.
100 80
Russia Japan
Cobertura dos satélites GEO
0 40 60 120 140 160 180 20 40 60 80 100 120 140 160 20 GOMS 76°E Meteosat 0° longitude GMS 140°E GOES-10 USA/Brasil GOES-W 135°W 60 N 0 60 S
USA USA EUMETSAT
GOES-E 75°W
MTP Aquisição de imagem
A varredura do globo é obtida a partir de um satélite que gira em torno de si próprio (“spin”) de Leste para Oeste a 100 rpm. Sendo que um espelho move-se Sul/Norte ou Norte/Sul a cada linha
Uma revolução completa demora 0,6 segundos, dos quais apenas 30 milisegundos são necessários para varrer os 18º do disco da terra. Os
restantes 570 milisegundos são utilizados para fazer saltar o espelho para
uma nova posição, transmissão de dados, ajuste do zero durante o varrimento do espaço profundo e detecção de estrelas.
IR
VIS
Órbita Polar
Satélites de orbita polar viajam em orbitas circulares
que se deslocam desde um polo ao outro. Dessa
maneira, estes satélites podem “ver” a terra 2 vezes
em um período de 24 horas.
Usualmente são lançados 2 satélites
polares, sendo que um ira passar de
norte para o sul (descendente) e
outro de sul para norte (ascendente),
tendo um ciclo sobre a terra a cada
12 horas.
Estes satélites são inseridos em orbitas sincronizadas
com o sol, o que posiciona a plataforma em uma
relação relativamente constante ao sol. Dessa
maneira, as passagens serão sempre no mesmo
horário solar a cada dia.
Polar Operational
Environmetal Satellites
(POES) estão mais próximos
da terra do que o GEO, ~ 879
km, o que implica em orbitas
entre 1:42 minutos, permitindo
assim uma alta resolução
IASI
AMSU-A
MHS
HIRS/4
AVHRR/3
10 km
15 km
45 km
Orbitas Geo
Orbitas Geo--estacionestacionáárias e Polaresrias e Polares
0.03 K @ 300 K 1K @ 300 K Acurácia (NeAT) 1000 1 Energia/Pixel (S.t/D2) 10-4s 10-5s Tempo de Integração 1 km2 25 km2 Tamanho do Pixel 850 km 36.000 km Distância da Terra Globo ¼ do globo Cobertura 12 horas 15 minutos Amostragem Temporal LEO GEO
MSG 1 km Resolution MSG 3 km Resolution Meteosat IR Resolution
Impacto da
Resolução
MSG 1 Km resolution Meteosat IR resolution MSG 3 Km resolutionComparação
de um GEO e um LEO
Meteosat
O que representa uma melhoria na resolução espacial
Exemplos de diferentes resoluções
IMAGEM
Banda Larga Pixel Pequeno
Estrutura Horizontal
Pequena amostragem temporal Pequena absorção do ar
SONDAGEM
Banda Curta Pixel Grande Discriminação da Altura Amostragem temporal gde Forte absorção do ar
EPS 1.1 40
-Funções de peso do sondador TOVS
Funções de peso do sondador TOVS
Smith et al, 1979