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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.48 número4

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Academic year: 2018

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Rev Assoc Med Bras 2002; 48(4): 275-96 280

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anorama Internacional

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Pediatria PediatriaPediatria PediatriaPediatria

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CRESCIMENT

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O glicocorticóide (GC) pode diminuir a velo-cidade de crescimento (VC) interferindo com múltiplos processos. O GC por via inalatória tem reduzido a toxicidade dos efeitos da via sistêmica. Os resultados destes trabalhos são geralmente a curto prazo, sem grupo controle e na maioria das vezes sem aderência ao tratamento. Neste traba-lho, o autor compara o efeito do corticóide inalado e compara com outros trabalhos já publi-cados. Assim, 17 crianças pré-púberes entre 7-14 anos, portadoras de asma leve, fizeram parte de um estudo duplo-cego para comparar o efeito do (400 ug) dipropionato de beclometasona (pó seco) com o propianato de fluticasona (200 ug) mostrando que a beclometasona diminuiu a VC. Porém, não houve diferença quando se compa-rou a budesonida (200 ug) com a fluticasona (400 ug). Já na dose de 400 ug, a budesonida mostrou diminuição da VC quando comparada à mesma dose de fluticasona. A fluticasona não mostrou diminuição significativa quando com-parada ao grupo placebo. Dizem os autores que não é possível avaliar a VC a longo prazo ou os efeitos sobre a altura final, com estes resultados a curto prazo, uma vez que valores como a adaptação do organismo à atividade sistêmica dos GC inalados, as variações sazonais espon-tâneas da altura, o estirão pubertário, e a falta de aderência ao tratamento podem invalidar estes resultados. Dizem ainda que a sensibili-dade aos efeitos adversos sobre o crescimen-to pode variar de um indivíduo para outro.

Consideram ainda que, melhor do que diminuir a dose do GC, o que pode pôr em risco o controle da doença, seria a aplicação pela manhã apenas. Portanto, o tratamento tópico seria uma melhor opção se comparado ao uso sistêmico que traz maiores efeitos adversos sobre o crescimento.

Comentário

O GC pode, paradoxalmente, inibir ou estimular o hormônio de crescimento (GH) endógeno. Ou seja, um mínimo de GC é indis-pensável para a produção do GH. Porém, o GC antagoniza os efeitos do GH nos órgãos alvo, pois inibe a mitose do condrocito e a síntese do colágeno. Os pacientes tratados com GC po-dem ter o IGF-I normal, diminuído ou até

aumentado. No entanto, a atividade do IGF-I cai muito com a administração do GC oral. Ou seja, o GC pode inibir várias passagens do processo do crescimento linear. O uso em dose única matinal do GC inalatório traz bene-fícios importantes como vimos acima.

NUVARTE SETIAN

Referência

Wolthers OD. Inhaled corticosteroids and growth. J Pediatr Endocrinol Metab 14,1487-1490, 2001.

Saúde Pública Saúde PúblicaSaúde Pública Saúde Pública Saúde Pública

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LEIÇÃO

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A famosa revista semanal The Lancet, fun-dada em 1823, nos seus números 9336, 9338 e 9340 dá destaque à próxima eleição para Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). É considerado como surpreen-dente o anúncio feito pela atual diretora, Gro Harlem Brumdtland, médica e ex-primeira-ministra da Noruega, eleita em 1998, ao ale-gar que por motivos de ordem pessoal não aceitaria assumir um novo mandato. Os auto-res abordam distintos aspectos referentes a essa agência das Nações Unidas e cogitam nomes para o próximo mandato, cuja eleição secreta será realizada em janeiro de 2003. O mandato da OMS prevê: construir programas mundiais de saúde (erradicar doenças, pro-mover a saúde da mãe e da criança; a saúde mental, e melhorar a saúde ambiental, con-templando, nutrição, habitação e saneamen-to); criar fontes de informação (providenciar dados epidemiológicos, promover pesquisas sobre saúde e seus sistemas, e aprimoramen-to do ensino e treinamenaprimoramen-to de profissionais de saúde); estabelecer padrões (propor regula-mentos internacionais, estabelecer nomen-claturas para as doenças, causas de óbito e práticas de saúde pública e padronizar proce-dimentos diagnósticos, biológicos, farmacêu-ticos e de alimentos); fortalecer os serviços de saúde e providenciar ajuda e assistência técni-ca em nível de país; e defensoria dos direitos (advocacy). No que tange aos “candidatos” para a próxima eleição, vários nomes estão

cogitados, a saber: Pascoal Mocumbi, primei-ro-ministro de Moçambique; George Alleyne, diretor atual da Oficina Pan-Americana de Saúde, que, em fevereiro de 2003, será subs-tituído pela argentina Mirta Roses Periago; David Heymann, estado-unidense, membro do presente staff da OMS; Julio Frenk, ministro da Saúde do México; e Peter Piot, belga, diretor-executivo do UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV e Aids), entre outros. A eleição de um europeu ou asiático é considerada como pouco provável tendo em consideração que a atual noruegue-sa substituiu um japonês, Hiroshi Nakajima. Os 32 países eleitores (incluindo o Brasil) são os membros do Corpo Executivo da OMS, presidido por Kyan Myint, Ministro da Saúde de Burma.

Comentário

É interessante notar o fórum de discus-são aberto pela Lancet para discutir a eleição em epígrafe. A revista lançou, inclusiva-mente, uma sessão no seu “site” para forne-cer informações sobre a OMS e permitir aos usuários o envio de comentários. Brock Chisholm, canadense, primeiro diretor da OMS (1948 – 1953) e Gro Brundtland não postularam para novos mandatos. Por outro lado, o brasileiro Marcolino Candau foi elei-to para quatro mandaelei-tos consecutivos (1953–1973). Halfan Mahlu, da Dinamarca e Hiroshi Nakajima, do Japão, exerceram três mandatos, (1973–1988) e (1988–1998), respectivamente. No seu artigo, Clare Kapp afirma que o Brasil já anunciou apoio à candi-datura de Pascoal Mocumbi não ficando, portanto, claro se lançará a candidatura de José Serra. Teremos “zebra”? Ula!

EUCLIDES AYRESDE CASTILHO

Referências

1. Horton R. WHO leadership: a swift start but with few clear objectives. Lancet 2002; 360: 812-3.

2. Horton R. WHO’s mandate: a damaging reinterpretation is taking place. Lancet 2002; 360: 960-1.

3. Kapp C. African candidate is early frontru-nner but Executive Board may hold surprises. Lancet 2002; 360: 1113.

Referências

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