• Nenhum resultado encontrado

Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 número6

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 número6"

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Rev Assoc Med Bras 2005; 51(6): 301-12 305

À

À

À

À

À

beira do leito

beira do leito

beira do leito

beira do leito

beira do leito

Pediatria Pediatria Pediatria Pediatria Pediatria

CCCCC

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

RIANÇAS

COM

COM

COM

COM

COM

HÉRNIA

HÉRNIA

HÉRNIA

HÉRNIA

HÉRNIA

INGUINAL

INGUINAL

INGUINAL

INGUINAL

INGUINAL

PODEM

PODEM

PODEM

PODEM

PODEM

SER

SER

SER

SER

SER

OPERAD

OPERAD

OPERAD

OPERAD

OPERADAS

AS

AS

AS

AS

POR

POR

POR

POR

POR

CIRURGIÃO

CIRURGIÃO

CIRURGIÃO

CIRURGIÃO

CIRURGIÃO

GERAL

GERAL

GERAL

GERAL

GERAL

?????

A herniorrafia inguinal constitui uma das cirurgias mais freqüentes realizadas na criança. Tendo por base o argumento de que muitos hospitais ou cidades isoladas não dispõem de cirurgião-pediatra, é prática comum nestes locais que crianças com hérnia inguinal sejam operadas por cirurgião geral. Em trabalho realizado no Canadá, em que se coletaram dados de diferentes hospitais, públicos e privados, da província de Ontário, os autores estudaram 20.545 crianças submetidas à cirurgia de correção de hérnia inguinal: um grupo (50,3% dos casos) foi operado por cirurgião pediatra, e outro (49,7%) por cirurgião geral. Foram excluídos recém-nascidos e prematuros, bem como crianças com outras afecções clínicas ou cirúrgicas. O tempo de duração da cirurgia, período de internação hospi-talar e complicações do período pós-operatório imediato foram semelhantes nos dois grupos. A verificação mais importante foi que ocorreu maior índice de recidivas tardias no grupo de crianças operadas por cirurgião geral.

A correção da hérnia inguinal na criança é procedimento delicado e requer cuidados de ordem técnica, pelo perigo de lesão do ducto deferente e dos vasos responsáveis pela irriga-ção do testículo. Recém-nascidos e prematuros são mais sujei-tos a tais complicações, motivo pelo qual foram excluídos do estudo. Apesar de serem incluídas no estudo apenas as crianças maiores, concluiu-se ainda que a criança com hérnia inguinal deve ser operada por cirurgião-pediatra

UENIS TANNURI

Referência

Borenstein SH, To T, Wajja A, Langer JC. Effect of subspecialty training and volume on outcome after pediatric inguinal hernia repair . J Pediatr Surg 2005;40:75-80

Clínica Médica Clínica Médica Clínica Médica Clínica Médica Clínica Médica

É

É

É

É

É

CLARO

CLARO

CLARO

CLARO

CLARO

OO

OO

O

PPPPPAPEL

APEL

APEL

APEL

APEL

D

DD

D

DAAAAA

ANTICOAGULAÇÃO

ANTICOAGULAÇÃO

ANTICOAGULAÇÃO

ANTICOAGULAÇÃO

ANTICOAGULAÇÃO

EM

EM

EM

EM

EM

HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO

HIPERTENSÃO

PULMONAR

PULMONAR

PULMONAR

PULMONAR

PULMONAR

?????

Nos últimos anos, várias alternativas terapêuticas vêm sendo desenvolvidas para o tratamento da hipertensão pulmo-nar, com particular atenção na hipertensão arterial pulmonar idiopática. Entre as opções mais recentes, temos os prosta-nóides (seja sob a forma endovenosa, inalatória ou subcutânea), inibidores de fosfodiesterase e os antagonistas dos receptores de endotelina. Outras classes de medicamentos são utilizadas para o manejo de pacientes com hipertensão pulmonar, cons-tituindo o que era chamado de tratamento convencional ou não específico da hipertensão pulmonar; destacamos aí o uso de anticoagulantes orais.

O uso de anticoagulação oral em pacientes com hipertensão arterial pulmonar idiopática é fundamentado pelo resultado de três estudos retrospectivos que evidenciaram melhora na sobrevida dos pacientes em uso efetivo de anticoagulação. O racional para o uso de anticoagulantes orais é atribuído à disfunção endotelial presente como fenômeno fisiopatológico, cada vez mais reconhecido em pacientes com hipertensão pulmonar, que por sua vez levaria a um ambiente propício à trombose in situ1.

Mais recentemente, porém, vem crescendo o número de evidências que indicam a presença de um processo inflamatório marcante na fisiopatologia da hipertensão pulmonar, como por exemplo o aumento dos níveis de citocinas, quimiocinas e mesmo o reconhecimento da alteração determinada por genes da família do TGF-ß2. O que torna mais interessante essa

observação é o fato de que os anticoagulantes sabidamente interferem no processo inflamatório, uma vez que a ativação plaquetária tem relação estreita com a modulação/ativação da resposta leucocitária3.

Recentemente, em um estudo avaliando possíveis vias fisiopatológicas de ativação plaquetária / inflamação em hiper-tensão pulmonar, mais especificamente o papel da proteína ligadora do CD40, evidenciou que os níveis da mesma em pacientes em uso de dicumarínicos era bastante diminuído em relação a pacientes sem anticoagulação, sugerindo que o papel antitrombótico atribuído aos dicumarínicos talvez não seja sua única via de ação, podendo existir um potencial efeito anti-inflamatório4.

Esse tipo de observação abre novas perspectivas de estudo também para as demais formas de hipertensão pulmonar, em que notadamente o processo inflamatório é mais intenso, como na hipertensão pulmonar associada às doenças do tecido conec-tivo, à doença pulmonar obstrutiva crônica, às doenças intersti-ciais pulmonares ou ainda ao vírus da imunodeficiência humana. Até o momento, as evidências para o uso de anticoagulantes em hipertensão pulmonar se restringem à hipertensão nar associada à embolia crônica e à hipertensão arterial pulmo-nar. Ainda assim, nesse último caso, fundamentadas em estudos retrospectivos. Passa a existir, porém, um novo caminho de estudos a ser explorado para tão conhecida classe de drogas.

ROGÉRIO SOUZA

CARLOS JARDIM

MÔNICA LAPA

Referências

1. Humbert M, Sitbon O, Simonneau G. Treatment of pulmonary arterial hypertension. N Engl J Med 2004;351(14):1425-36.

2. Dorfmuller P, Perros F, Balabanian K, Humbert M. Inflammation in pulmo-nary arterial hypertension. Eur Respir J 2003;22(2):358-63.

3. Esmon CT. Role of coagulation inhibitors in inflammation. Thromb Haemost 2001;86(1):51-6.

Referências

Documentos relacionados

substancialmente o custo do tratamento medicamentoso. Entretanto, só poderemos progredir mais ainda nesta área de diminuição de custos associados à introdução de novas medicações

O principal objetivo da manometria anorretal em crianças com obstipação intestinal é o diagnóstico diferencial entre obstipação funcional e aquela decorrente de aganglionose

Sabe-se, há mais de dez anos, que crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) podem ser beneficiadas com ganho de altura pelo uso do hormônio de crescimento

Sabe-se, há mais de dez anos, que crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) podem ser beneficiadas com ganho de altura pelo uso do hormônio de crescimento

O s médicos devem tomar o controle da situação, através de suas instituições repre- sentativas, movendo-se na direção de um forte programa de revalidação.. Médicos e pacientes

Alguns aspectos podem ser citados para tentar explicar a aceitação limitada desta técnica: a relativa facilidade de realizar reparos abertos sem tensão, até mesmo com anestesia local

A pressão arterial média (PAM) era similar nos

Ambas dispõ e m de site s na inte rne t, dispo níve is para co