Imunológicos Contra Raiva Humana
Prof. Hygor Elias
QUEBRANDO A BANCA
Você Vai Aprender Nesse Módulo
✓ Vacina Raiva Humana
▪ A doença;
▪ Vacina;
▪ Profilaxia Pré Exposição;
▪ Controle Sorológico;
▪ Esquema pré e pós exposição;
▪ Pacientes Faltosos;
▪ Soro Heterólogo;
▪ Imunoglobulina Humana;
▪ Reexposição.
A Doença
Vírus do gênero Lyssavirus, família Rhabdoviridae.
Antropozoonose transmitida pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura.
Vírus neurotrópico (encefalite aguda)
Letalidade de aproximadamente 100%
Todos os mamíferos são potenciais transmissores do vírus, exceto roedores e lagomorfos.
A Doença
Vias de transmissão Principal vetor no Brasil
DESMODUS ROTUNDUS
A Doença
Tratamento Soro antirrábico logo após o contágio e vacinação.
Profilaxia
Vacinação: animais domésticos
Controle de Vetores
Recolhimento de animais soltos na rua (cães)
Combate aos morcegos
Vacina
.
Composição
Vírus inativados, produzidas em cultura de células (diploides humanas, células vero,
células de embrião de galinha etc.)
Indicação
Na profilaxia pré exposição (para algumas situações e profissionais) e no esquema pós
exposição
Vias e dose de administração
IM 0,5 mL
ID
(locais de drenagem linfática) 0,1 mL
Conservação
+2ºa +8ºC
(independente do nível de conservação)
Vacina
Utilização
Até 8h
(após reconstituição)
Contraindicação
Não há.
Recomenda-se somente, se possível, interromper tratamento
com corticoide e/ou imunossupressor ao iniciar
esquema.
Eventos Adversos
❖ Locais: Dor, Prurido, Edema,
Enduracão e Pápulas Urticariformes;
❖ Gerais: Febre, Mal-estar, Cefaleia, Náuseas, Dor Abdominal, Dores Musculares E Tonturas;
❖ Raramente: Hipersensibilidade (Anafilaxia).
Vacina
Profilaxia Pré Exposição
Médicos veterinários;
Biólogos;
Profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva;
Estudantes de medicina veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins;
Pessoas que atuam na captura, contenção, manejo, coleta de amostras, vacinação, pesquisas, investigações ecopidemiológicas, identificação e classificação de mamíferos;
Espeleólogos, guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que trabalham em áreas de risco.
Esquema Pré Exposição
Esquema
3 doses
Dias de aplicação
0, 7 e 28
Via, dose e local de aplicação
IM profunda 0,5ml
(deltóide ou vasto lateral da coxa)
ID 0,1ml (inserção do
deltóide)
Controle Sorológico
A partir do 14º dia após a última dose do esquema.
São considerados satisfatórios títulos de anticorpos > 0,5UI/ml.
Em caso de título insatisfatório, aplicar uma dose completa de reforço, pela via intramuscular, e reavaliar novamente a partir do 14º dia após a aplicação.
Deve-se fazer o controle sorológico anual dos profissionais que se expõem, permanentemente, ao risco de infecção do vírus da
raiva, administrando-se uma dose de reforço sempre que os títulos forem inferiores a 0,5 UI/ml.
Repetir a sorologia a partir do 14º dia após à dose de reforço.
Controle Sorológico
Pré Exposição
Conduta em caso de possível exposição ao vírus da raiva em pacientes que receberam esquema de pré-exposição.
Sorologia Comprovada (titulação) Esquema Com comprovação sorológica (título
maior ou igual a 0,5 UI/ml)
2 doses, uma no dia 0 e outa no dia 3 Não indicar soro
Sem comprovação sorológica Considerar como esquema anterior incompleto.
Pós Exposição
ATENTAR PARA
CARACTERÍSTICAS DO FERIMENTO
Local: leve ou grave
Profundidade: superficiais ou profundos Extensão e número de lesões
CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL
Cão e gato
Estado de saúde do animal
Possibilidade de observação – 10 dias Procedência
Hábito de vida do animal Animais silvestres
Animais domésticos de interesse econômico ou de produção
Animais de baixo risco: roedores e lagomorfos: NÃO INDICAR ESQUEMA PROFILÁTICO
LAVAR COM ÁGUA E SABÃO
Esquema Pós Exposição
4 doses da vacina raiva (inativada).
Administrar a 3ª dose com o intervalo de 4 dias da 2ª e administrar a última dose com 7 dias da 3ª dose.
Via de administração: IM profunda (músculo deltoide ou vasto lateral da coxa). Não aplicar no glúteo
Esquema Pós Exposiçã o
Pacientes Faltosos
Faltou a 2ª dose: Aplicar no dia em que comparecer e agendar a 3ª dose com intervalo mínimo de 2 dias.
Faltou a 3ª dose: Aplicar no dia em que comparecer e agendar a 4ª dose com intervalo mínimo de 7 dias.
Faltou a 4ª dose: Aplicar no dia em que comparecer.
Soro Heterólogo
• Anticorpos de equídeos imunizados contra raiva Composição
• +2ºC a +8ºC Conservação
• 40 UI/kg
• Dose máxima: 3000UI Dose
• A maior quantidade possível diretamente nas lesões.
• Se lesões múltiplas, diluir em SF0,9% para garantir infiltração em todas as lesões. Se sobrar, fazer no glúteo (mínima quantidade)
Locais de infiltração
Soro Heterólogo
ROTINA PARA APLICAÇÃO
Bom acesso venoso:
SF 0,9% (gotejamento lento)
Deixar preparado material para intubação
(se anafilaxia) EVENTOS
ADVERSOS
• Locais: gerais, imediatas (reação anafilática)
• Tardias (doença do soro e reação de arthus)
Desensibilização prévia
• Antagonistas dos receptores de histamina: dextroclorfeniramina ou prometazina ou cimetidina ou ranitidina
• Corticosteróides: hidrocortisona
Soro Heterólogo
Atenção
Após receber o soro, o paciente deverá ser observado pelo prazo de 2
horas.
Imunoglobulina Humana
Composição
Preparada a partir de hemoderivados de indivíduos imunizados com antígeno rábico.
Conservação
+2ºC a +8ºC
Dose
20UI/kg
Máxima: 1500UI
Locais de infiltração
A maior quantidade possível diretamente nas lesões. Se lesões múltiplas, diluir em SF0,9% para garantir infiltração
em todas as lesões. Se sobrar, fazer no glúteo (mínima quantidade)
Indicações
Ocorrência de quadros anteriores de
hipersensibilidade;
Uso prévio de
imunoglobulinas de origem equídea; e
Existência de contatos frequentes com animais, principalmente com equídeos,
por exemplo, nos casos de contato profissional (veterinários) ou por lazer.
Imunoglobulina Humana
Reexposição
Pessoas com risco de reexposição ao vírus da raiva, que já tenham recebido esquema de pós-exposição, devem ser
tratadas novamente
QUESTÕES
1. (FEPESE - 2018) A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura. A profilaxia da Raiva é feita por:
(A) Controle de foco e bloqueio vacinal.
(B) Captura e eliminação de cães de rua.
(C) Envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento da circulação viral.
(D) Vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico através da mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais transmissores da raiva.
(E) Manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, através de
estratégias de rotina e campanhas.
1. (FEPESE - 2018) A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura. A profilaxia da Raiva é feita por:
(A) Controle de foco e bloqueio vacinal.
(B) Captura e eliminação de cães de rua.
(C) Envio de amostras para exame laboratorial, para monitoramento da circulação viral.
(D) Vacinas e soro, quando os indivíduos são expostos ao vírus rábico através da mordedura, lambedura de mucosas ou arranhadura provocada por animais transmissores da raiva.
(E) Manutenção de altas coberturas vacinais nesses animais, através de
estratégias de rotina e campanhas.
2. (INSTITUTO UNIFIL - 2019) Assinale a conduta mais adequada para profilaxia pós- exposição ao vírus da raiva diante de uma mordida de cão, desaparecido, nas mãos de um indivíduo.
(A) Lavar com água e sabão e iniciar tratamento profilático com 2 doses da vacina administrada nos dias 0 e 3, via intramuscular.
(B) Lavar com água e sabão e iniciar imediatamente o esquema profilático com 5 doses de vacina administrada nos dias 0, 3, 7, 14 e 28, via intramuscular.
(C) Lavar com água e sabão, iniciar imediatamente tratamento profilático com soro e 2 doses da vacina administrada nos dias 0 e 3, via intramuscular.
(D) Lavar com água e sabão, iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administrada nos dias 0, 3, 7 e 14, via intramuscular.
2. (INSTITUTO UNIFIL - 2019) Assinale a conduta mais adequada para profilaxia pós- exposição ao vírus da raiva diante de uma mordida de cão, desaparecido, nas mãos de um indivíduo.
(A) Lavar com água e sabão e iniciar tratamento profilático com 2 doses da vacina administrada nos dias 0 e 3, via intramuscular.
(B) Lavar com água e sabão e iniciar imediatamente o esquema profilático com 5 doses de vacina administrada nos dias 0, 3, 7, 14 e 28, via intramuscular.
(C) Lavar com água e sabão, iniciar imediatamente tratamento profilático com soro e 2 doses da vacina administrada nos dias 0 e 3, via intramuscular.
(D) Lavar com água e sabão, iniciar imediatamente o esquema profilático com soro e 4 doses de vacina administrada nos dias 0, 3, 7 e 14, via intramuscular.
3. (FEPESE - 2018) Raiva é uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. É causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. A profilaxia de pré-exposição é indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais.
Todas as pessoas que têm indicação de esquema pré-exposicional deve submeter-se a controle sorológico, sendo que as que exercem funções em laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva ou captura de morcegos devem repetir a titulação:
(A) Uma vez por ano.
(B) A cada 3 meses.
(C) A cada 6 meses.
(D) Sempre que os títulos forem superiores a 0,01 UI/ml.
(E) Sempre que os títulos forem superiores a 0,1 UI/ml.
3. (FEPESE - 2018) Raiva é uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. É causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. A profilaxia de pré-exposição é indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais.
Todas as pessoas que têm indicação de esquema pré-exposicional deve submeter-se a controle sorológico, sendo que as que exercem funções em laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva ou captura de morcegos devem repetir a titulação:
(A) Uma vez por ano.
(B) A cada 3 meses.
(C) A cada 6 meses.
(D) Sempre que os títulos forem superiores a 0,01 UI/ml.
(E) Sempre que os títulos forem superiores a 0,1 UI/ml.
4. (PREFEITURA DO RJ - 2019) Quando o cliente já recebeu profilaxia e se encontra em situação de reexposição ao vírus da raiva, as doses anteriores devem ser consideradas. Nesse caso, diante de paciente com esquema profilático completo até 90 dias, quando o animal agressor foi cão ou gato, a conduta do enfermeiro deve ser:
(A)prescrever duas doses de vacina, uma no dia zero e outra no dia 3 (B)prescrever somente o soro
(C)prescrever cinco doses de vacina administradas nos dias zero, 3, 7, 14 e 28
(D)não tratar o cliente
4. (PREFEITURA DO RJ - 2019) Quando o cliente já recebeu profilaxia e se encontra em situação de reexposição ao vírus da raiva, as doses anteriores devem ser consideradas. Nesse caso, diante de paciente com esquema profilático completo até 90 dias, quando o animal agressor foi cão ou gato, a conduta do enfermeiro deve ser:
(A)prescrever duas doses de vacina, uma no dia zero e outra no dia 3 (B)prescrever somente o soro
(C)prescrever cinco doses de vacina administradas nos dias zero, 3, 7, 14 e 28
(D)não tratar o cliente
5. (COMPERVE - 2019) O soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana após exposição ao vírus rábico. A indicação desse soro depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor. No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento proporciona proteção local importante, pois
(A) elimina os vírus antirrábicos pela ação antiviral do soro e evita a liberação das toxinas produzidas pelo vírus rábico para as terminações nervosas.
(B) impede a disseminação do vírus rábico por meio da formação de anticorpos específicos resultante da ação do antígeno no sistema imunológico do paciente.
(C) impede a disseminação e neutraliza as toxinas produzidas pelo vírus rábico para as terminações nervosas diminuindo a replicação viral local.
(D) elimina os vírus antirrábicos pela ação antibiótica do soro e evita a replicação dos vírus rábico nas terminações nervosas.
5. (COMPERVE - 2019) O soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana após exposição ao vírus rábico. A indicação desse soro depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor. No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento proporciona proteção local importante, pois
(A) elimina os vírus antirrábicos pela ação antiviral do soro e evita a liberação das toxinas produzidas pelo vírus rábico para as terminações nervosas.
(B) impede a disseminação do vírus rábico por meio da formação de anticorpos específicos resultante da ação do antígeno no sistema imunológico do paciente.
(C) impede a disseminação e neutraliza as toxinas produzidas pelo vírus rábico para as terminações nervosas diminuindo a replicação viral local.
(D) elimina os vírus antirrábicos pela ação antibiótica do soro e evita a replicação dos vírus rábico nas terminações nervosas.
6. (COMPERVE - 2018) O Soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana, após exposição ao vírus rábico, e sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor.
No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, existe a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento. Sobre essa indicação, analise as orientações a baixo.
I Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade possível da dose do soro que a região anatômica permita.
Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, a menor possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas.
II Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, deve -se priorizar a administração de toda a dose do SAR por via intramuscular, na região glútea (quadrante superior externo) e, nas crianças com idade menor de 2 anos, a dose deve ser administrada na face lateral da coxa.
III A infiltração no local do ferimento proporciona proteção local importante e se constitui em um procedimento que evita falhas da terapêutica.
IV Quando há indicação da imunização ativa com vacinas, não há necessidade de fazer a infiltração de SAR no local do ferimento.
Das orientações, estão corretas (A) III e IV.
(B) II e IV.
(C) I e II.
(D) I e III.
6. (COMPERVE - 2018) O Soro antirrábico de uso humano (SAR) é indicado para profilaxia da raiva humana, após exposição ao vírus rábico, e sua indicação depende da natureza da exposição e das condições do animal agressor.
No caso de ferimentos profundos e dilacerantes , principalmente quando há necessidade de sutura, existe a indicação de infiltração de SAR no local do ferimento. Sobre essa indicação, analise as orientações a baixo.
I Deve-se infiltrar na(s) lesão(ões) a maior quantidade possível da dose do soro que a região anatômica permita.
Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída, a menor possível, em soro fisiológico, para que todas as lesões sejam infiltradas.
II Caso a região anatômica não permita a infiltração de toda a dose, deve -se priorizar a administração de toda a dose do SAR por via intramuscular, na região glútea (quadrante superior externo) e, nas crianças com idade menor de 2 anos, a dose deve ser administrada na face lateral da coxa.
III A infiltração no local do ferimento proporciona proteção local importante e se constitui em um procedimento que evita falhas da terapêutica.
IV Quando há indicação da imunização ativa com vacinas, não há necessidade de fazer a infiltração de SAR no local do ferimento.
Das orientações, estão corretas (A) III e IV.
(B) II e IV.
(C) I e II.
(D) I e III.
7. (COMPERVE - 2018) A raiva é uma antropozoonose que apresenta letalidade de aproximadamente 100% e alto custo na assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer, sendo ainda um problema de saúde pública no Brasil. A profilaxia contra a raiva deve ser iniciada o mais precocemente possível. Sobre as bases gerais da profilaxia da raiva humana,
(A)não se deve consumir produtos derivados de animais com suspeita de raiva, mas, havendo consumo, há indicação de esquema profilático para raiva humana, pois há relatos de caso de raiva humana transmitida por essa via.
(B)não se indica o uso de soro antirrábico para os pacientes considerados imunizados por esquema profilático anterior, exceto nos casos de pacientes imunodeprimidos ou em caso de dúvidas sobre o tratamento anterior.
(C)o contato indireto, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados, a lambedura da pele íntegra e acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal são considerados acidentes de alto risco e exigem esquema profilático.
(D)a história vacinal do animal agressor constitui elemento suficiente para a dispensa da indicação do esquema profilático da raiva humana, especialmente entre os animais domésticos, como cães e gatos, mesmos que sejam animais errantes.
7. (COMPERVE - 2018) A raiva é uma antropozoonose que apresenta letalidade de aproximadamente 100% e alto custo na assistência preventiva às pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer, sendo ainda um problema de saúde pública no Brasil. A profilaxia contra a raiva deve ser iniciada o mais precocemente possível. Sobre as bases gerais da profilaxia da raiva humana,
(A)não se deve consumir produtos derivados de animais com suspeita de raiva, mas, havendo consumo, há indicação de esquema profilático para raiva humana, pois há relatos de caso de raiva humana transmitida por essa via.
(B)não se indica o uso de soro antirrábico para os pacientes considerados imunizados por esquema profilático anterior, exceto nos casos de pacientes imunodeprimidos ou em caso de dúvidas sobre o tratamento anterior.
(C)o contato indireto, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados, a lambedura da pele íntegra e acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal são considerados acidentes de alto risco e exigem esquema profilático.
(D)a história vacinal do animal agressor constitui elemento suficiente para a dispensa da indicação do esquema profilático da raiva humana, especialmente entre os animais domésticos, como cães e gatos, mesmos que sejam animais errantes.