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COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO

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Academic year: 2021

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Diretoria de Auditoria e Fiscalização - DIAFI Departamento Especial de Auditoria – DEA

Divisão de Auditoria II – DIA II

PROCESSO TC Nº: 07315/06

JURISDICIONADO: Prefeitura Municipal de João Pessoa-PB

ASSUNTO: Concorrência Nº 011/06 – Construção da Estação Ciência, Cultura e Artes na Cidade de João Pessoa-PB

COMPLEMENTAÇÃO DE INSTRUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Em atendimento ao despacho do Exmo. Sr. Conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho (fls. 7590), “Para realização de inspeção in loco para verificar se as falhas verificadas foram efetivamente sanadas e se as licenças ambientais foram obtidas, conforme pedido do Ministério Público junto ao Tribunal”, relativo à Obra de Construção da Estação Ciência, Cultura e Artes na Cidade de João Pessoa-PB, Concorrência Nº 011/06 da Secretaria de Infraestrutura do Município de João Pessoa- PB, Contrato Nº 002/2007, celebrado com a VIA Engenharia S.A.

Cota do Ministério Público de Contas do Estado da Paraíba (Processo TC 07315/06), de 09 de novembro de 2016, (fls. 7587/7589):

“Sugere-se a realização de inspeção in loco para verificar se as falhas verificadas foram efetivamente sanadas e se as licenças ambientais foram obtidas, a fim de possibilitar a emissão de um posicionamento conclusivo por este Parquet de Contas”.

Esta Auditoria apresenta as considerações a seguir.

2. ANÁLISE

Esta solicitação do Ministério Público de Contas do Estado da Paraíba advém desde o Relatório de Auditoria de Obras - DECOP/DICOP Nº 0183/13, de 10 de maio de 2013, quando no seu item 3. Conclusão, cita:

Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos constam, cumpre o entendimento de que a

recomendação do Ministério Público Especial, acolhida pela decisão colegiada de fls. 7.511/7.513, não foi atendida com a apresentação meramente formal do termo de

recebimento definitivo desta obra, pois a situação das fissuras no piso da terceira laje da torre central da Estação Ciência, Cultura & Artes não foi atendida, e encontra-se consideravelmente agravada, com graves danos ao Patrimônio Público.

Por fim, entende-se ser necessária notificação da SUDEMA, com fins de que verifique o atendimento da legislação ambiental da solução de drenagem pluvial implantada pela SEINFRA, e informe a situação das concessões das Licenças de Operação da Estação Ciência, Cultura & Artes, desde a sua inauguração em 03/06/2008.

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2.1 SITUAÇÃO DAS FISSURAS NO PISO DA TERCEIRA LAJE DA TORRE CENTRAL

Para a elaboração deste Relatório de Auditoria de Obras - DECOP/DICOP Nº 0183/13, de 10 de maio de 2013, foi realizada a inspeção in loco no dia 09 de maio de 2013, onde nos Registros Fotográficos apresentam os problemas dos vícios/patologias construtivas desta Obra, item 3.2:

- SURGIMENTO DE FISSURAS NO PISO DA TERCEIRA LAJE DA TORRE CENTRAL

RESUMO DA IRREGULARIDADE: trincas no piso, possivelmente causadas da dilatação térmica da estrutura. Segundo informações obtidas nas diligências, este fato pode ter sido agravado pala insuficiência na espessura das camadas entre a laje de cobertura e o piso. Por sua vez, a VIA ENGENHARIA S.A alega, em resumo, que seguiu as especificações e os projetos da obra e que a SEINFRA foi alertada, com registro no diário de obras, de que este piso seria inadequado.

AUDITORIA: A situação deste piso foi consideravelmente agravada, com inevitáveis pontos de infiltração para a laje inferior, fato que exigiu improvisações com a instalação bandejas e tubulações para reduzir os efeitos causados no pavimento inferior.

Situação do piso da cobertura da torre central Estação Ciência, Cultura & Artes (09 de maio de 2013)

Dessa forma, para o atendimento ao despacho do Exmo. Sr. Conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho (fls. 7590), esta Auditoria realizou a visita técnica à sede da Secretaria de Infraestrutura do Município de João Pessoa-PB – SEINFRA-JP, no dia 12 de junho de 2017, conforme Ofício TCE-DIAFI Nº 0236/17 de apresentação e Ofício TC-DIAII-SEINFRA-JP-JC-Nº 01/2017 de Solicitação de Documentos/Informações, citando:

Inicialmente, para esta Inspeção torna-se necessária a disponibilização da documentação referente à:

- Responsabilização e Correção da situação das fissuras no piso da terceira laje da torre central da Estação Ciência, Cultura e Artes;

- Legislação Ambiental frente à solução de drenagem pluvial implantada pela SEINFRA, e a apresentação da situação das concessões das Licenças de Operação da Estação Ciência, Cultura e Artes, desde a sua inauguração em 03/06/2008.

No dia 14 de junho de 2017, foi realizada a inspeção in loco à Estação Ciência, Cultura e Artes, ênfase à Torre Central, acompanhada pelo Diretor de Obras da SEINFRA, Sr. Marcos César Bezerra, Assistente de Engenharia da SEINFRA, Engª Eloiza Ramalho Montenegro e o Assessor Jurídico da SEINFRA, Allan Cantalice de Oliveira, conforme registro fotográfico a seguir:

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Estação Ciência - Torre Central (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Acesso ao 1º Piso – Passarela (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Acesso ao 2º Piso – Passarela (Interditado desde 2013) (14 de junho de 2017)

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Estação Ciência - Torre Central – 1º Piso (Internamente) – Exposição de Artesanato (Acesso ao Público) (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Acesso ao 2º Piso – Internamente (Interditado desde 2013) (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – 2º Piso – (Interditado desde 2013) – devido aos vazamentos do piso da cobertura (terraço) (14 de junho de 2017)

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Estação Ciência - Torre Central – 2º Piso – (Interditado desde 2013) – devido aos vazamentos do piso da cobertura (terraço) (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – 2º Piso – (Interditado desde 2013) – devido aos vazamentos do piso da cobertura (terraço) (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Terraço - 3º Piso – (Interditado desde 2013) Hall do Elevador – Forro Gesso Danificado (devido a vazamentos)

(Aspecto de Abandono) (14 de junho de 2017)

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Estação Ciência - Torre Central – Terraço - 3º Piso – (Interditado desde 2013) Piso apenas com a proteção mecânica de uma possível manta de impermeabilização A vegetação rasteira nasce nas juntas do piso – (Aspecto de Abandono) – (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Terraço - 3º Piso – (Interditado desde 2013) Piso apenas com a proteção mecânica de uma possível manta de impermeabilização A vegetação rasteira nasce nas juntas do piso – (Aspecto de Abandono) – (14 de junho de 2017)

Estação Ciência - Torre Central – Terraço - 3º Piso – (Interditado desde 2013)

Escada de Acesso Externo 2º para 3º Piso – Corrimãos(Metálico/Vidro) danificados e Existência de Entulhos (Aspecto de Abandono) – (14 de junho de 2017)

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Nesta inspeção in loco, em 14 de junho de 2017, constatou-se que apenas o pavimento Térreo e o 1º Piso da Torre Central da Estação Ciência estão com acesso ao público.

Já o 2º Piso e o 3º Piso (Terraço) estão interditados para o público e funcionários, desde o ano de 2013, devido aos problemas dos vícios/patologias construtivas, ainda, da execução da Obra, apresentando vazamentos do piso da cobertura (terraço) danificando o forro de gesso; o piso do terraço está apenas com a proteção mecânica (cimentado), ocorrendo o surgimento de vegetação rasteira nas juntas do piso; a escada de acesso ao terraço encontra-se com os corrimãos (metálico/vidro) danificados com existência de entulhos, causando um aspecto de abandono de uma Obra inacabada, conforme Registro Fotográfico.

No Documento TC 42621/17 (fls. 7598/7774), de 03 de julho de 2017, da Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa-PB (SEINFRA), em resposta aos Ofícios TCE-DIAFI Nº 0236/17 e TC- DIAII-SEINFRA-JP-JC-Nº 01/2017, é apresentado o Termo de Recebimento de Obras (fls. 7620/7623), de 28 de maio de 2012, o qual cita os problemas do piso do Terraço da Torre:

Na ocasião, constataram que os serviços foram executados pela Contratada (Via Engenharia S.A.) a contento, [...] ressalvando-se a controvérsia existente a cerca da recuperação do piso TERRAÇO DA TORRE, que por mera liberalidade será executada pela Contratada, sem ônus para a Edilidade, a qual declaram recebidos nesta data os referidos serviços.

Ainda neste Documento TC 42621/17, a Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa- PB, através do Ofício Nº 511/GS (SEINFRA) (fls. 7714/7715), de 09 de junho de 2017, notificou a empresa Via Engenharia S.A., referente à execução dos reparos desta obra.

A empresa contratada, Via Engenharia S.A., em 26 de junho de 2017, em resposta ao Ofício Nº 511/GS (SEINFRA), apresentou o histórico cronológico sobre os problemas do piso do Terraço da Torre (fls. 7631/7636), onde cita:

Importante frisar que os projetos executivos são de exclusiva responsabilidade desta Secretaria (SEINFRA) (fls. 7633).

Na época, 28 de maio de 2012, a Via Engenharia S.A., se colocou à disposição para executar, por mera liberalidade, os serviços supramencionados, tendo em vista que: [...] a Promessa da Prefeitura Municipal de João Pessoa que em poucas semanas/poucos dias o novo Projeto estaria pronto e seria imediatamente disponibilizado para a Via Engenharia S.A. Ocorre que o novo Projeto não foi disponibilizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (fls. 7634).

Em meados de dezembro de 2014, [...] a Via Engenharia S.A., se colocou novamente à disposição para executar os serviços constantes do novo projeto da TECOMAT (projeto de exclusiva responsabilidade da Prefeitura Municipal de João Pessoa – PMJP) (fls. 7635).

A Via Engenharia S.A. então iniciou os serviços, mas por fatos alheios à sua vontade e responsabilidade, teve que paralisá-los, tendo em vista que os pagamentos foram interrompidos pela Prefeitura (fls. 7635).

Diante do exposto, em 26 de junho de 2017, [...] a Via Engenharia S.A. vem pela presente informar que se encontra impossibilitada de executar os serviços constantes do novo projeto (TECOMAT) do piso da Terceira Laje do Terraço Principal da Estação Ciência, estando revogada disponibilidade em executar a referida obra (fls. 7635).

A Prefeitura Municipal de João Pessoa não apresentou nenhuma resposta relativa a estas argumentações da Via Engenharia S.A, quanto ao projeto executivo ser de responsabilidade da (PMJP), tampouco anexou o referido projeto executivo elaborado pela TECOMAT.

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2.2 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FRENTE À SOLUÇÃO DE DRENAGEM PLUVIAL IMPLANTADA PELA SEINFRA

De acordo com o Relatório de Auditoria de Obras - DECOP/DICOP Nº 0183/13, de 10 de maio de 2013, foi realizada a inspeção in loco no dia 09 de maio de 2013, onde no item 3.3 cita:

- INADEQUAÇÕES NA SAÍDA DO SISTEMA DE DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS

RESUMO DAS IRREGULARIDADES: O projeto original previa o lançamento das águas pluviais na rede pública. Contudo, na execução do contrato nº 55/2006, que contemplou as modificações das vias de acesso, foram suprimidos itens de drenagem e proteção ambiental desta área, com indícios de que estes recursos tenham sido utilizados na terraplanagem da Estação Ciência, Cultura & Artes. Lançamento inadequado das águas pluviais em canal antigo, com indícios de prejuízos ambientais na área das falésias (foto de fls. 7.376).

AUDITORIA: Na inspeção in loco foram constatadas obras no antigo canal (construção de caixa de interceptação, tampas ao longo do trajeto, caixas de inspeção e desembocadura com gabiões. Assim, considerando a importância ambiental do tema, entende-se ser necessária manifestação da SUDEMA, com fins de que verifique o atendimento da legislação ambiental desta solução de drenagem pluvial, e informe a situação das concessões das Licenças de Operação da Estação Ciência, Cultura & Artes, desde a sua inauguração em 03/06/2008.

Situação da desembocadura em 10 de maio de 2013

Nos dias 12 e 13 de junho de 2017, foram realizadas as visitas técnicas a sede da Secretaria de Infraestrutura do Município de João Pessoa-PB – SEINFRA-JP e a Superintendência do Estado de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA, respectivamente, conforme Ofícios TCE-DIAFI Nº 0236/17 e Nº 0237/17 de apresentação e Ofícios TC-DIAII-SEINFRA-JP-JC-Nº 01/2017 e TC-DIA-II-SUDEMA- JC-Nº 01/2017 de Solicitação de Documentos/Informações, e citando:

Inicialmente, para esta Inspeção torna-se necessária a disponibilização da documentação referente à:

- Legislação Ambiental frente à solução de drenagem pluvial implantada pela SEINFRA, e a apresentação da situação das concessões das Licenças de Operação da Estação Ciência, Cultura e Artes, desde a sua inauguração em 03/06/2008.

No dia 21 de junho de 2017, foi realizada a inspeção in loco à Estação Ciência, Cultura e Artes, ênfase à drenagem pluvial implantada pela SEINFRA. Esta visita técnica foi acompanhada pelo Diretor de Obras da SEINFRA-JP, Sr. Marcos César Bezerra, Assistente de Engenharia da SEINFRA-JP, Engª Eloiza Ramalho Montenegro e o Assessor Jurídico da SEINFRA-JP, Allan Cantalice de Oliveira, conforme registro fotográfico a seguir:

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Situação da desembocadura em 21 de junho de 2017

Partes dos gabiões danificadas, acúmulo de resíduos sólidos (falta de manutenção/conservação)

Situação da desembocadura em 21 de junho de 2017

Partes dos gabiões danificadas, acúmulo de resíduos sólidos (falta de manutenção/conservação) Existência de Erosão da Falésia, material argiloso invadindo a desembocadura das águas pluviais

Situação da desembocadura em 21 de junho de 2017

Partes dos gabiões danificadas, acúmulo de resíduos sólidos (falta de manutenção/conservação) Existência de Erosão da Falésia, material argiloso invadindo a desembocadura das águas pluviais

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Verifica-se, nesta inspeção, de 21 de junho de 2017, que a desembocadura (saída) da drenagem das águas pluviais advindas da Estação Ciência, implantada pela SEINFRA, parte está danificada e com acúmulo de resíduos sólidos, apresentando falta de manutenção/conservação.

Além disso, constata-se a existência de erosão da Falésia, ocasionando a invasão de material argiloso à desembocadura das águas pluviais, conforme Registro Fotográfico.

Quanto à questão ambiental, a SUDEMA, através do Documento TC 43423/17 (fls. 7776/7847), de 05 de julho de 2017, informou que:

A Licença de Operação (LO) nº 2444/2011, com vencimento em 03/10/2013, refere-se à última licença ambiental emitida por esta Autarquia para o empreendimento.

Em análise a Licença de Operação (LO) nº 2444/2011 (SUDEMA), com vencimento em 03/10/2013 (fls. 7612/7613), verifica-se que nas Condicionantes, item 3, cita:

3. Concluir a execução do projeto de drenagem no prazo de 180 (cento e oitenta dias), a partir de 04 de outubro de 2011 (data de emissão desta LO).

Já a Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa-PB (SEINFRA), de acordo com o Documento TC 42621/17 (fls. 7598/7774), de 03 de julho de 2017:

Quanto aos questionamentos acerca da Legislação Ambiental frente à solução de drenagem pluvial implantada, bem como, quanto às licenças de operação da Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, de acordo com a divisão de competências internas na Prefeitura Municipal de João Pessoa, sabe-se que não é de competência da Secretaria de Infraestrutura a obtenção de tais licenças, eis que, após a inauguração da obra, a Estação passou a ser gerida por outra Secretaria.

Assim, ressaltamos ainda que em atenção ao requerido por este D.Tribunal de Contas, foi encaminhado o Ofício nº 517/2017/GS pela Secretaria de Infraestrutura à administração da Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes salientando a necessidade de obtenção e apresentação de tais licenças requeridas, conforme cópia em anexo.

A SEINFRA, neste Documento, apresentou a Licença de Operação (LO) Nº 286/2014 da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa-PB (SEMAM) (fls. 7609), emitida em 05 de junho de 2014, com vencimento em 05 de junho de 2015. Nesta (LO) não há mais citação específica ao projeto de drenagem.

Ainda neste Documento TC 42621/17, foi apresentado o projeto de drenagem das águas pluviais advindas da Estação Ciência (fls. 7600/7604), onde a desembocadura (saída) da drenagem é o local indicado no Registro Fotográfico.

3. CONCLUSÃO

Em atendimento ao despacho do Exmo. Sr. Conselheiro Antônio Nominando Diniz Filho (fls. 7590), “Para realização de inspeção in loco para verificar se as falhas verificadas foram efetivamente sanadas e se as licenças ambientais foram obtidas, conforme pedido do Ministério Público junto ao Tribunal”, relativo à Obra de Construção da Estação Ciência, Cultura e Artes na Cidade de João Pessoa-PB, Concorrência Nº 011/06 da Secretaria de Infraestrutura do Município de João Pessoa- PB, Contrato Nº 002/2007, celebrado com a VIA Engenharia S.A., esta Auditoria apresenta as seguintes considerações:

Em relação às fissuras no piso da terceira laje da Torre Central da Estação Ciência, presenciamos um equipamento público turístico (Estação Ciência) sendo subutilizado, devido a uma de suas principais atrações, o Terraço da Torre está interditado há mais de quatro anos, por problemas de vícios/patologias construtivas (conforme Registro Fotográfico), ainda, da época da execução da Obra e sem data prevista para solução, de acordo com as ações da gestão municipal, que perdura a interdição desta atração turística com apenas notificações

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formais à Via Engenharia S.A., mas sem nenhum resultado prático e conclusivo dos referidos problemas.

Sendo assim, sugerimos notificar o atual Gestor da Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa-PB (SEINFRA), para que seja apresentada uma solução definitiva e imediata para a conclusão da execução dos reparos da obra da Torre Central da Estação Ciência (ênfase ao Piso da Terceira Laje – Terraço).

Quanto à questão ambiental, frente à solução de drenagem pluvial da Estação Ciência, implantada pela SEINFRA, a Prefeitura de João Pessoa-PB apresentou a Licença de Operação (LO) Nº 286/2014 da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa-PB (SEMAM), com vencimento em 05 de junho de 2015, ou seja, há mais de dois anos, não há estudos técnicos/ambientais referentes a este projeto de drenagem em relação ao surgimento da erosão da Falésia do Cabo Branco (ver Registro Fotográfico).

Dessa forma, sugerimos notificar o atual Gestor da SEINFRA, o da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa-PB (SEMAM) e o da Superintendência do Estado de Administração do Meio Ambiente – (SUDEMA) para, em conjunto, elaborar um laudo técnico/ambiental com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba – CREA-PB, quanto a este projeto de drenagem pluvial da Estação Ciência em relação ao surgimento da erosão na base da Falésia do Cabo Branco.

É o Relatório.

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Assinado em Assinado em

João César Bezerra de Menezes Mat. 1235

25 de Julho de 2017

Luizi Moreira Gonçalves Pereira da Costa Mat. 3707172

26 de Julho de 2017

AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS

CHEFE DE DIVISÃO

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