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Edição 62 Ano VlI 10 de outubro de Informativo de Dança exclusivo do IBT e Espaço VIRALAPA MensagemdoEditor

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NEWS

Edição 62 Ano VlI 10 de outubro de 2016

Informativo de Dança exclusivo do IBT e Espaço VIRALAPA

M e n s a g e m d o E d i t o r

PERCY RODRIGUES

LEIA NESTA EDIÇÃO

Este Informativo é distribuído gratuitamente por meio eletrônico. Para recebê-lo, atualize seu-email na secretaria do Espaço VIRALAPA. Esta e todas as edições passadas podem ser acessadas

no www.tangoporsisolo.com.br ou www.viralapa.com.br

Caros

tangueras e tangueros

Pág. 2 - PAULO ARAUJO - Entrevista

Pág. 4 - SANDRA SANTOS

SegundAlternativa-Poema Pág.5- MARCONDES MESQUEU Artigo

Pág. 6 - BLAS RIVERA Artigo Colocamos no ar e no lar de

vocês mais uma edição do VIRALAPA News.

Pela total aceitação dos que- ridos leitores, reeditamos a entrevista com Paulo Araujo.

Sandra Santos descreve como foi a SegundAlternati- va de 26 de setembro, e, ago- ra, também como poetisa, brinda o leitor com mais um belo trabalho.

Marcondes Mesqueu, inspi- radíssimo pelos compositores Lamartine Babo e Francisco Matoso, produz uma ode ao sonho acordado

Blas Rivera, continua des- telhando seu denso arquivo, descrevendo, ludicamente, suas parcerias reais e vir- tuais.

PR

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VIRALAPA News 10 de outubro de 2016 Pág 2

entrevista PAULO ARAUJO

Não foi necessária experiência universitária para transformar Paulo Araujo num mestre da docência do tango. Instintiva- mente, ele coloca em prática conceitos de relacionamento em

uso hoje por importantes corporações no trato das pessoas

”Ao longo dos anos de prática, eu conclui que, para obter maior eficácia no ensino do tango, é mais produtivo focar em deter- minados pontos e potencializar cada fase do movimento”. As- sim, Paulo Araujo inicia nossa entrevista, enquanto se preocupa em preparar o EspaçoViralapa para as programações de rotina, tais como Milonga Xangô, Se- gundAlternativa, entre outras.

O foco do aluno, por exemplo, lhe permite compreender a exe- cução de um movimento por diversos ângulos, para alcançar melhor resultado na estrutura proposta. A capacidade de man- ter a concentração dos alunos nas diversas fases do movimen- to, torna possível conseguir, com isto, melhor aproveitamento no aprendizado. Com esse foco, Paulo estrutura a relação com o aluno num tripé constituído de ritmo, atenção no movimento executado e a doação recíproca do casal aprendiz. “Ritmo é fun- damental, indispensável”, enfati- za o mestre.

“A concentração com foco no ato diminui a “tagarelice mental”,

que acompanha o ser huma- no em todos os momentos da vida. Como o trabalho é feito de forma minimalista, possi- bilita a que o aluno ou alu- na se aperceba dos detalhes do movimento, assimilando melhor e potencializando o aprendizado”, acrescenta Paulo Araujo.

Paulo recomenda, também, que o aluno não deve acre- ditar fielmente no professor, devendo constatar por si o conteúdo através do experi- mento, da vivência e da prá-

tica da dança do tango. O conceito de evolução deliberada deve per- mear as ações do aluno para o seu desenvolvimento no aprendizado da dança.

Com a percepção do ambiente de dança desenvolvida por Paulo, ele vem criando métodos avançados para a aplicação no trabalho, pro- curando corrigir vícios de caráter demonstrado por alguns alunos em função de aprendizados anteriores, que prescindiram de melhores re- lações com o professor, que devem sempre ser lastreadas primordial- mente na sinceridade.

Texto: PERCY RODRIGUES Fotos: Arquivo VIRALAPA

Foco do aluno

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EXPEDIENTE

INSTITUTO BRASILEIRO DO TANGO Presidente: Paulo Araujo

ESPAÇO VIRALAPA

Diretor Geral: Paulo Araújo

Séde Própria: Avenida Gomes Freire, 663, sobreloja, Lapa, Rio de Janeiro CEP 20230-014 - Tel. 21-3970 2457

contato@viralapa.com.br

VIRALAPA News Conselho Editorial

Ana Maria de Sá Marcondes Mesqueu

Paulo Araujo Percy Rodrigues

Sandra Santos

Editor Geral

Percy Rodrigues JP 31780 RJ

Paulo, ainda, acredita que a mu- dança da postura corporal reflete na mudança da postura mental e emocional, podendo, assim, co- laborar para uma correta atitude do praticante em relação à dama.

Dessa forma, não é exagero afir- mar que o aprendizado do tango pode gerar seres humanos mais sensíveis e seguros.

é outro conceito moderno de tratar a relação humana. Com isto, ele não necessita fazer pro- paganda de suas aulas nem dis- tribuir panfletos promocionais.

Os novos alunos são atraídos pelo tradicional boca-a-boca, por recomendação de pratican- tes que tiveram momentos de sucesso e satisfação com as au- las dele.

Paralelamente às atividades do- centes no tango, Paulo Araujo dirige as programações do Es- paço Viralapa, com cuidados es- peciais para a tradicional Milon- ga Xangô e SegundAlternativa.

Com relação à primeira, é a mais tradiconal milonga da cidade, notabilizando-se pela regulari- dade e qualidade, gerando valor percebido em nível internacio- nal, frequentada por grande nú- mero de tangueros estrangeiros que visitam a cidade. Quanto à SegundAlternativa é um projeto que envolve outros ritmos, além Observa-se também o conceito

de evolução deliberada no com- portamento do grande mestre.

Com quase 30 anos de ativida- des profissionais no campo da dança, Paulo cresce a cada dia, não permitindo que sua forma de transmitir a dança permaneça no mesmismo, sempre criando práticas novas que motivam e desenvolvem seus alunos. Suas constantes viagens ao Exterior lhe deram grande experiência.

Convivendo com povos dos mais elevados padrões de edu- cação, Paulo oferece aos seus alunos alto valor percebido, que

do tango, é claro. Com esta pro- gramação, Paulo agrega valor na sua relação com seus alunos e dançarinos em geral.

Outra forma de Paulo agregar valor nas relações com seus alu- nos é reuni-los no sítio Canela Preta, no logradouro de Nova Mauá, onde ele mantém um co- rajoso projeto de cultuar a natu- reza. No bucólico local, vez por outra, Paulo realiza uma espécie de “missa campal”, com seus alunos e amigos, comungando crenças e valores comuns. Nes- ses encontros, não faltam a boa música e farta mesa de iguarias trazidas pelos participantes.

PR

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VIRALAPA News 10 de outubro de 2016 Pág 4

sandra santos

Segund A lternati va

Caros leitores, como cola- boradora desse informativo, mostro o baile que deixa a últi- ma segunda-feira do mês mais alegre. Foi primaveril

a SegundAlternativa do VIRALAPA, quem não veio não viu!

Tudo aconteceu em plena harmonia.

Paulo Araujo, quan- do abre a sua casa, faz do espaço um lugar de convivência, a dança é vivida, é revivida e, sobretudo, nos revigo- ra. Como sempre, aco- lhe a todos com muito carinho. É ele que nos ensina a importância da consciência do próprio corpo e a bailar com as próprias pernas. Grata por tudo que nos ofere- ce. Nesta noite notei o quanto os abraços, os passos e os rodopios fi-

zeram com que os dancarinos se entregassem um ao outro em cada dança.

Cantamos parabéns para o Ger- mano, Ruben e Raimundo, ca- valheiros de fino trato, incen-

Despertar

Alguém me contou que o senhor tango vagando pelas odisseias da vida encontrou um corpo de mulher adormecida. Sussurrou seu ritmo, mostrou seus passos e compassos. Pintou na tela em branco o colorido do abraço.

Seu terno engomado e perfu- mado acordou a bela dama. No terreno do tango, sem parar, os belos corpos riscam o chão em

tempo e espaço.

Dançam – vivem – brilham!

A casa é sua.

tivadores da boa dança de salão e do tango. Recebam abraços e carinho de todos.

Parabéns com muitas alegrias e grata por escolherem a nossa companhia para brindar a vida.

Destaco que o Raimundo deu o ar da sua graça trazendo a sua companheira Vitoria. Bem vin- dos queridos!

Rafael, Marlene e muitos ou- tros, que estavam conosco nes- ta noite, são figuras radiantes que animam a festa.

Bem, fico por aqui e convi- do os amantes da dança para o próximo baile que será no dia 31 de outubro. SS

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Marcondes Mesqueu jornalistammmesqueu@gmail.com

Aprendi com a vida e o carro que não precisamos dos olhos para dormir. De olhos abertos dormi, bati. Ficou claro. Quem traz o sono é o cansaço.

Ingredientes básicos para o sonho são...Será que precisamos do sono, da cama, dos olhos fe- chados...? Lamartine Babo e Francisco Matoso e cada um de nós provamos que não. De olhos abertos sonhamos melhor. De olhos abertos sonhamos o possível impossível e o impossível possível. Um salão que dança humores, amores, irracionalidades afetivas, aventuras, dissa- bores e sei lá tantas outras coisas sabe que sonho não se escolhe nos invade. Olhando para o baile, no meio da noite Sonho com um “certo” corpo com nome, endereço, CPF e RG que ainda esteja perfumado ou de aroma “já azedado”. Sonho colorido deslizando me embolando num sonho acordado.

Enquanto isso Lamartine e Francisco cantam os versos abaixo que na minha história gostaria ver a última palavra “acordei” trocada por “realizei”.

“Eu sonhei que tu estavas tão linda Numa festa de raro esplendor,

Teu vestido de baile . . . lembro ainda:

Era branco, todo branco, meu amor ! . . . A orquestra tocou uma valsa dolente,

Tomei-te aos braços, fomos dançando, ambos silentes . . E os pares que rodeavam entre nós,

Diziam coisas, trocavam juras a meia voz . . . Violinos enchiam o ar de emoções

E de ternura uma centena de corações . . . Pra despertar teu ciúme, tentei flertar alguém, Mas tu não flertastes ninguém ! . . .

Olhavas só para mim, Vitórias de amor cantei,

Mas foi tudo um sonho . . . acordei ! . . .”

Lamartine Babo (letra) e Francisco Matoso (música) MM

“ACORDEI” / “REALIZEI”

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VIRALAPA News 10 de outubro de 2016 Pág 6

blas rivera

blasrivera@blasrivera.com

•enero 26, 2009 •

Dúos: Blas Rivera & Tito Cartechini,

Publicado por Chema Gar- cía Martínez

“Ellos le soplan al tango”

Me presentaron a Blas Ri- vera a través de un amigo común. Argentino, de Cór- doba, residente en Rio de Janeiro, tanguista por naci- miento, jazzista por voca- ción. Creí en Blas por venir de quien venía. Creía en su música y creía conocerla.

La voz como esculpida, rica en armónicos, a través del teléfono, presentándo- se como Tito Cartechini, nacional de la Argentina, como Blas, residiendo tem- poralmente en la mismisi- dad madrileña de la Puerta del Sol. Este Tito, que ha tratado a Fresedo y tocó con Piazzolla; que ejerció su derecho a no ser explota- do por empresario alguno y se basta consigo para tocar lo que sea y se arranca con aquel Astor que todos cono- cen y le sigue con ese otro ignoto y con un tanguito

.viejo que se tocaban los de la guardia antigua y termi- na por darle aires porteños a don J..S. Bach…

Blas Rivera, circulando a pecho descubierto por la Villa y Corte. Cartechini, apenas entrevisto. Estaba escrito que habían de en- contrarse en la Madre Pa- tria y en ningún otro lugar pero, ¿cómo no creer en el destino?.

Tito Cartechini: bando- neón-total, respirando con la música y haciendo respi- rar al tango.

Blas Rivera, tenor-sax, rap- soda de lo inusitado, cami- nando por la cuerda floja, de puntillas; asomado al abis- mo, manteniendo al oyente en un gozoso sin vivir.

Saxo y bandoneón, nadie lo ha intentado antes y, es de creer, nadie volverá a in- tentarlo. Son Blas y Tito y no hay quien se les aproxi- me, ni en el tango ni en el jazz, ni quien, como ellos, le cuente a uno el tango con semejante grado de pasión.

Blas, descalzándose para sentir en la planta de sus pies el regusto a moqueta.

Tito, el gesto grave, pone sus ojos en blanco mien- tras le arranca el primer la- mento a su instrumento. El

“speaker” que pide silencio mientras suena la sintonía pero ellos están a lo que es- tán, y allá se lanza Blas, a ver, Tito, si te la aguantás.

El guante, que ha sido lan- zado y Tito, que lo recoge, la aguanta y la devuelve multiplicada sin variar el semblante. Y es ese “Fee- lings” (Morris Albert &

Louis Gaste) que se le cruzó por el camino a Blas y que Tito recogió y “tangueó”

como podría haberlo hecho con cualquier otra melodía.

Y es posible que “Feelings”

acabe convertida en “Obli- vion” o en “Milonga del án- gel”… los presentes que no somos Blas ni Tito contene- mos el aliento.

En la Radio Nacional, Blas y Tito se estrenaron para lo que habrá de venir. Y es que, cuando estos dos se juntan, ocurre lo que nadie espera, porque nadie puede esperar el milagro.

BR

Referências

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