1
Estatística I
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS DE JI-PARANÁ
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Prof.aRenata Gonçalves Aguiar
Es tatís tica I -UN IR
Valor Esperado
2 Consideramos a média como o valor esperado no sentido de que é o valor médio que esperaríamos se as tentativas pudessem continuar indefinidamente.np
x
E
(
)
Es tatís tica I -UN IRVariância e Desvio Padrão
3 Usamos a variância e o desvio padrão para
sintetizar a variabilidade nos valores da variável aleatória.
)
1
(
)
(
x
2np
p
Var
2
Es tatís tica I -UN IRSituação-problema 24
4 Com base nos dados da atividade 23, faça o que sepede:
a. Calcule a média, o desvio padrão e comente os resultados. Es tatís tica I -UN IR
Situação-problema 24
5 b. Agora suponha que sejam realizadas 1000análises. Encontre novamente a média e o desvio padrão.
c. Ao comparar os resultados obtidos nas letras a e b, o que podemos concluir?
Es tatís tica I -UN IR
Distribuição Normal
7É um clássico da Estatística
Es tatís tica I -UN IRDistribuição Normal
8Qual o tipo de distribuição de
probabilidade dos dados?
Quais os parâmetros?
Es tatís tica I -UN IRDistribuição Normal
9 Esta é a mais importante distribuição deprobabilidade para descrever uma variável aleatória contínua. Es tatís tica I -UN IR
Distribuição Normal
10 A curva normal tem dois parâmetros,e , N ( , ). Eles determinam
a posição e a forma da distribuição.
Figura 1 - Idade de uma populção.
Es tatís tica I -UN IR
Suponha que sejam realizadas quatro coletas sobre o CO2absorvido e liberado por uma área de floresta
(t C ha-1a-1) e os resultados se apresentem de
acordo com a Figura 2.
Quais conclusões podemos chegar?
Fonte : leg.ufpr.br
Figura 2 - Dióxido de carbono absorvido e liberado em uma floresta.
Situ aç ão-problema 25 Es tatís tica I -UN IR
Função de Densidade Normal
de Probabilidade
1414159
,
3
71828
,
2
e
2 2 2 ) (2
1
)
(
xe
x
f
Es tatís tica I -UN IRCaracterísticas Gerais
15 1. A variável aleatória pode assumir qualquervalor real.
2. O gráfico da distribuição normal é uma curva em forma de sino, simétrica em torno da média.
Es tatís tica I -UN IR
Características Gerais
16 3. A área total sob a curva é 1.4. Como a curva é simétrica em torno da média, os valores maiores e menores que a média ocorrem com igual probabilidade.
Es tatís tica I -UN IR
Características Gerais
17 5. O ponto mais alto na curva está na média, quetambém é a mediana e a moda da distribuição.
6. O desvio padrão determina a largura da curva. Es tatís tica I -UN IR
Características Gerais
18 7. As probabilidades para a variável19 Figura 3 -Distribuição normal do quociente de inteligência. Fonte: lookfordiagnosis.com
99,72% 95,44%
20
Fonte: Costa et al. (2005).
Curva Normal
Figura 4 - Altura média dos brasileiros.
Fonte: revistaepoca.globo.com
21
Fonte: Costa et al. (2005).
Curva Normal
Figura 5 - Altura média dos brasileiros e de outros países.
Fonte: institutoparacleto.org Es tatís tica I -UN IR
Situação-problema 26
22 A concentração de carbono orgânico total (COT) na água apresenta valor alerta de 10% (valor acima do qual representa possibilidade de causar prejuízos ao ambiente na área de disposição), de acordo com a Resolução Conama n. 344, de 25 de março de 2004.Es tatís tica I -UN IR
Situação-problema 26
Suponha que o rio Madeira tenha distribuição N (8; 1,5). Qual a chance, de que em um dado dia, a concentração de COT exceda o valor de alerta?
25 Es tatís tica I -UN IR Es tatís tica I -UN IR
Distribuição Normal-Padrão
de Probabilidade
Es tatís tica I -UN IRDistribuição Normal-Padrão
26 Denomina-se distribuição normal-padrão adistribuição normal de média zero e desvio padrão 1.
27
Fonte : leg.ufpr.br
Figura 6 - Curva normal padrão.
Dist ri buiç ão norm al -padr ão Es tatís tica I -UN IR
Cálculo das Probabilidades
28 Fórmulas usadas para converter qualquer variável aleatória normal para a distribuição normal:
x
z
s
x
x
z
Es tatís tica I -UN IRCálculo das Probabilidades
29 Converte qualquer variável aleatória normal para a distribuição normal. Es tatís tica I -UN IR
Retomando a S-P 26
30 Suponha que o rio Madeira tenha distribuiçãoEs tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 27
31 Suponha que as notas de um vestibular tenhamdistribuição normal com média 60 e desvio padrão de 15 pontos.
a. Se você prestou esse vestibular e obteve 80 pontos, qual é a sua posição relativa, em unidades de desvio padrão, com relação à média de notas?
Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 27
32 b. Qual a probabilidade de um candidato ter obtidonota acima de 55 pontos?
c. Se foram considerados aprovados os candidatos que obtiveram nota mínima correspondente a um desvio padrão acima da média, qual é a nota mínima de aprovação na escala original dos dados? Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 28
33 Dado que z é uma variável aleatória normal-padrão,calcule as seguintes probabilidades. a. P(0 ≤ z ≤ 1).
b. P(-1 ≤ z ≤ 1).
c. de ocorrer valor menor do que .z0,50
34 Es tatís tica I -UN IR
Despertando a
Arte e a Cultura
Despertando
Ji-Paraná - 05 a 10 de novembroSexto Plantio na
UNIR de Ji-Paraná no
dia 14.11.2018
Estat ística I -UNIR
Lista 4
37 Disponível para o deleite de todos. Fo nt e: od on to sho pb ut anta 38 Ativar a Análise de DadosTrazer os dados do trabalho
Trazer notebook
Publicarei o arquivo da aula prática no dia 04.11 até às 16 h
Instalar o BioEstat 5.0 www.mamiraua.org.br
Aula no Laboratório de Estatística 1
Dias 05 e 19.11.2018
39 Es tatís tica I -UN IR Es tatís tica I -UN IRCorrelação e Regressão
Es tatís tica I -UN IRCorrelação Linear
40 Para se medir o grau de correlação entre duas variáveis usa-se o coeficiente de correlação (r), que varia de -1 a +1.Importante construir um diagrama de dispersão.
41
Figura 7 - Correlação linear entre as médias em estatura da população da
cidade de Florianópolis e os anos pesquisados. Fonte: Pinheiro, Neiderauer e Vargas (2014).
42 = (0,778 ± 0,008)x + (25,187 ± 1,965)
r2= 0,88
Figura 8 – Correlação linear entre a mortalidade em menores de cinco anos
Es tatís tica I -UN IR
Correlação Linear
43Coeficiente de correlação
de Pearson
Es tatís tica I -UN IRCorrelação Linear
44Coeficiente de correlação
O coeficiente de correlação é dado por:
n
y
y
n
x
x
n
y
x
xy
r
2 2 2 2 n é o números de pares (x, y) 45Figura 7 - Correlação linear entre as médias em estatura da população da
cidade de Florianópolis e os anos pesquisados. Fonte: Pinheiro, Neiderauer e Vargas (2014).
r = 0,95
46 = (0,778 ± 0,008)x + (25,187 ± 1,965)
r2= 0,88
Figura 8 – Correlação linear entre a mortalidade em menores de cinco anos
(MC5) e a cobertura por sistemas de esgotamento sanitário (ICE). Fonte: Teixeira e Pungirum (2005).
r = 0,70 Es tatís tica I -UN IR
Correlação Linear
Tabela 1 – Avaliação qualitativa de r quanto à intensidade
Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 29
49 O departamento de saúde de uma grande cidade do Sudeste desenvolveu um índice de poluição do ar que mede o nível de vários poluentes do ar que causam doenças respiratórias nos seres humanos. A Tabela 2 fornece o índice de poluição (em uma escala de 1 a 10, onde 10 corresponde ao nível mais elevado deEs tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 29
50 poluentes) correspondente a dez dias do mês de agosto, selecionados aleatoriamente, bem como o número de pacientes com problema respiratório agudo que deram entrada na sala de emergência dos hospitais da cidade.Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 29
51 Construa um diagrama de dispersão e encontre o coeficiente de correlação.Tabela 2 – Índice de poluição do ar e o número de pacientes que deram entrada na emergência com problema respiratório agudo
Poluição do ar 4,5 6,7 8,2 5,0 4,6 6,1 7,7 8,1 5,8 3,0 Atendimentos 53 82 102 60 39 66 90 94 62 27 Es tatís tica I -UN IR
Regressão Linear Simples
52 O estudo da regressão aplica-se àquelas situações em que há razões para supor uma relação de causa-efeito entre duas variáveis quantitativas e se deseja expressar matematicamente essa relação.
Es tatís tica I -UN IR
Regressão Linear Simples
53 Causa Efeito Expressar por fórmula Es tatís tica I -UN IR
Regressão Linear Simples
Fator
Figura 8 - Variabilidade da precipitação e da umidade relativa do ar
no ano de 2004 em uma área de pastagem a 15 km de Ouro Preto.
Fonte: Programa LBA
Resposta
Regressão Linear Simples
Es tatís tica I -UN IR
Regressão Linear Simples
56 As expressões a seguir têm todas
basicamente o mesmo significado: a) y depende de x (linguagem coloquial); b) y é função de x (linguagem matemática); c) existe regressão de y sobre x (linguagem
estatística). Es tatís tica I -UN IR
Regressão Linear Simples
57
Equação da reta
Es tatís tica I -UN IRRegressão Linear Simples
58
Equação da reta
A equação da reta é dada por Y = A + Bx.
Assim, a reta estimada de regressão é:
bx
a
y
ˆ
Es tatís tica I -UN IRRegressão Linear Simples
Equação da reta
n
x
x
n
y
x
xy
b
2 2
a
y
b
x
n é o números de pares (x, y) Es tatís tica I -UN IRUtilidades da Reta de Regressão
Es tatís tica I -UN IR
Utilidades da Reta de Regressão
61 2. Permite prever valores para a variável
dependente de acordo com valores determinados (inclusive não-observados) da variável
independente.
Cuidado com a extrapolação!
Es tatís tica I -UN IR
Coeficiente de Determinação
62 Informa que fração da variabilidade de umacaracterística é explicada estatisticamente pela outra variável.
É expresso pelo quadrado do coeficiente de correlação, r2.
63
Figura 9 - Regressão linear simples entre as médias em estatura da população
da cidade de Florianópolis e os anos pesquisados. Fonte: Pinheiro, Neiderauer e Vargas (2014).
Regressão Linear Simples
64 = (0,778 ± 0,008)x + (25,187 ± 1,965)
r2= 0,88
Figura 10 – Regressão linear simples entre a mortalidade em menores de cinco
anos (MC5) e a cobertura por sistemas de esgotamento sanitário (ICE). Fonte: Teixeira e Pungirum (2005).
Regressão Linear Simples
Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 30
65 Com base nos dados da atividade 29, faça o que se pede.a. Desenvolva uma equação de regressão estimada para esses dados.
b. Encontre o coeficiente de determinação.
Es tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 30
66 c. Ache a melhor predição para o número deEs tatís tica I -UN IR
Situação-Problema 30
67 d. Qual é a vantagem de ser capaz de determinar o número de pacientes a dar entrada no hospital com problema respiratório agudo a partir do índice de poluição do ar? Es tatís tica I -UN IRImportantíssimo
68 Para realizar uma correlação e/ou uma regressão precisam ser atendidos alguns pressupostos que serão estudados em Estatística II.Es tatís tica I -UN IR
Referências
69AGUIAR, R. G. Balanço de Energia em Ecossistema Amazônico
por Modelo de Regressão Robusta com Bootstrap e Validação Cruzada. 85 f. Tese (Doutorado em Física Ambiental) – Instituto
de Física, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2013. ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística
aplicada à Administração e Economia. 2. ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2003.
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às Ciências Sociais. 5. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002.
Es tatís tica I -UN IR
Referências
70BUSSAB, W. O.; MORRETIN, P. A. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
COSTA, S. F. Introdução ilustrada à Estatística. 4. ed. São Paulo: Harbra, 2005.
CRESPO, A. A. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. FREUND, J. E.; SIMON, G. A. Estatística aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. Es tatís tica I -UN IR
Referências
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística Aplicada e
Probabilidade para Engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
PINHEIRO, A. C. C.; J. M. N.; VARGAS, D. M. Tendência secular de crescimento em estatura no município de Florianópolis (SC), Brasil, e sua associação com o índice de
desenvolvimento humano (IDH). Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 1, p. 227-233, 2014.
Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia – LBA. Es tatís tica I -UN IR
Referências
SPIEGEL, M. R. Estatística: resumo da teoria, 975 problemas resolvidos, 619 problemas propostos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
TEIXEIRA, J. C.; PUNGIRUM, M. E. M. C. Análise da associação entre saneamento e saúde nos países da América Latina e do Caribe, empregando dados secundários do banco de dados da Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS. Revista
Brasileira de Epidemiologia, v. 8, n. 4, p. 365-376, 2005.