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TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE HIDROCEFALIA CATEGORIA: CONCLUÍDO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - UNICID
AUTOR(ES): BEATRIZ BORTOLI AUGUSTO, VANESSA DE LIMA SOUSA, VICTORIA FERREIRA CALMON, NATALY DIAS DA COSTA, GEOVANNA ALMEIDA AVILA
ORIENTADOR(ES): ARLETE STUCCHI
RESUMO
A Hidrocefalia é uma patologia caracterizada por um acúmulo anormal do líquido cefalorraquidiano (LCR) na cavidade cerebral, produzindo aumento da pressão intracraniana, causando danos ao órgão. Ela evolui devido a um distúrbio do fluxo do líquido cefalorraquidiano, podendo ser resultado de um problema da absorção ou um aumento da sua produção. O diagnóstico de hidrocefalia ocorre principalmente na neuroimagem, sendo utilizada a tomografia computadorizada de crânio (TC). Para o diagnostico pré-natal de hidrocefalia congênita, pode-se utilizar ultrassonografia (USG) ou a ressonância magnética de crânio (RM). Foi nosso objetivo estudar a assistência de enfermagem ao portador de hidrocefalia, abrangendo sinais e sintomas, diagnósticos e tratamento da patologia. Trata-se de uma revisão integrativa sendo que a seleção dos artigos deu-se por meio do acesso às bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SciELO e MEDLINE. Utilizamos como critérios de inclusão: Palavra-chave (hidrocefalia, assistência de enfermagem), texto completo, idiomas: português, inglês e espanhol; últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram:
artigos que descrevessem tratamentos cirúrgicos, assistência de outros profissionais e textos pagos. Foram encontrados 3.848 artigos, sendo que, após análise criteriosa foram incluídos 38. Nossa pesquisa mostra que é de suma importância a atuação de uma equipe multidisciplinar para tratar os pacientes com Hidrocefalia. O Enfermeiro atua como um dos coparticipantes principais nessa equipe, uma vez que é ele que acompanha e elabora a sistematização de cuidados a esse paciente, monitorando sinais vitais, observando o nível de consciência, checando e encaminhando exames pré-operatórios.
Além desse papel no atendimento direto do paciente, o enfermeiro é fundamental para orientar a família e os cuidadores quanto aos cuidados com o paciente, sendo que não foram encontrados artigos sobre esse aspecto. Foram levantadas e discutidas as principais complicações decorrentes do tratamento cirúrgico da Hidrocefalia, bem como as orientações necessárias aos cuidadores do paciente.
INTRODUÇÃO
A Hidrocefalia é uma patologia caracterizada por um acúmulo anormal do líquido cefalorraquidiano (LCR) na cavidade cerebral, produzindo aumento da pressão intracraniana, causando danos ao órgão 1. Resulta de um distúrbio do fluxo do líquido
cefalorraquidiano, podendo ser devida pela hipersecrecão de LCR, obstrucão da via liquórica e/ou deficiência da absorção do liquido 2. A hidrocefalia pode aparecer na vida intra-uterina (hidrocefalia congênita) ou podem ser adquiridas na infância ou na fase adulta, e pode ocorrer por diversas causas 3. Pode estar associada a hemorragias ou sangramentos intracranianos 4, traumatismos cranianos 5, infeccões (meningite) 6, e má formação do sistema nervoso, como mielomeningocele 7, ou sem causa definida. A hidrocefalia congênita, mais comumente envolvendo estenose de aqueduto cerebral, foi associada a genes que regulam o crescimento e o desenvolvimento do cérebro8. A hidrocefalia pós-traumática (PTH) é caracterizada pela expansão progressiva dos ventrículos, relacionada a distúrbios da circulação do líquido cefalorraquidiano e trauma cerebral 5. A PTH é uma complicação frequente de lesão cerebral traumática (TCE) que afeta o metabolismo cerebral e a função neural, sendo que, se não for tratada de forma adequada contribui para retardo na melhora clínica e, frequentemente, apresenta prognóstico ruim 5.
Existem três tipos de hidrocefalia: não comunicante (obstrutiva), a comunicante (não obstrutiva) e a hidrocefalia de pressão normal (HPN). A hidrocefalia de pressão normal (HPN), é uma doença insidiosa que acomete, sobretudo, idosos e manifesta-se através da tríade clínica de distúrbios da marcha, demência e incontinência urinária, associada a achados radiológicos de ventriculomegalia e achados laboratoriais de pressão liquórica normal 9.
O diagnóstico de hidrocefalia ocorre principalmente na neuroimagem, sendo utilizada a tomografia computadorizada de crânio (TC), que fornece uma visão geral do sistema ventricular, das cisternas de base e dos espaços subaracnóideos 3. Para o diagnostico pré-natal de hidrocefalia congênita, pode-se utilizar ultrassonografia (USG) ou a ressonância magnética de crânio (RM) 1 . O diagnóstico pode ser feito a partir do segundo trimestre de gestação, por meio de avaliações do tamanho ventricular, do tamanho do átrio ventricular e da sua relação com o plexo coróide 3.
O tratamento clínico da hidrocefalia é considerado eficaz apenas em casos leves, porém em casos graves o tratamento é feito por cirurgias e as mais utilizadas atualmente são as derivações ventriculares com válvula e as derivações internas por via endoscópica 3,
9, diminuindo e normalizando a pressão do cérebro na caixa craniana e proporcionando
a drenagem do excesso de LCR para um local no organismo onde possa ser absorvido10. O tratamento farmacológico permite apenas o alívio dos sintomas, em curto prazo, enquanto se aguarda um procedimento cirúrgico 10.
OBJETIVOS
Frente ao exposto, foi nosso objetivo estudar a assistência de enfermagem ao portador de hidrocefalia, abrangendo sinais e sintomas, diagnósticos e tratamento da patologia.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa com sendo que a seleção da amostra deu-se por meio do acesso às bases de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SciELO e MEDLINE. Utilizamos como critérios de inclusão:
Palavras-chave (hidrocefalia, assistência de enfermagem), texto completo, idiomas:
português, inglês e espanhol, últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos que descrevessem tratamentos cirúrgicos, assistência de outros profissionais e textos pagos. Foram encontrados 3.848 artigos, sendo que, após análise criteriosa foram incluídos 38.
DESENVOLVIMENTO
Após a apuração dos artigos, realizamos a leitura criteriosa; com especial atenção aos resultados e conclusões. Excluímos aqueles que não correspondiam ao nosso objetivo por tratarem de técnicas cirúrgicas e assistência de outros profissionais. Os artigos selecionados foram analisados e os resultados foram elaborados.
RESULTADOS
Assistência de enfermagem
Nossa pesquisa a importância da atuação de uma equipe multidisciplinar profissional e competente, no âmbito Hospitalar, para tratar de pacientes com Hidrocefalia. Essa equipe deve contar com: Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, nutricionistas, e outros, sendo que irão acompanhar o paciente em todo processo terapêutico.
O Enfermeiro atua como um dos coparticipantes principais nessa equipe, uma vez que é ele que acompanha e elabora a sistematização de cuidados a esse paciente, monitorando sinais vitais, observando o nível de consciência, checando e encaminhando
exames pré-operatórios, enfim, tomando as medidas necessárias para uma recuperação com êxito ao mesmo.
As complicações em pacientes com Hidrocefalia podem variar de acordo com a causa, a idade e o tipo de tratamento que possivelmente será realizado, sendo que destacam-se os distúrbios cognitivos, deformidades cranianas e até morte. Algumas etiologias específicas podem ser mais propensas a complicações, como a hidrocefalia associada a mielomeningocele. Por outro lado, quadros de malformações cerebrais como encefalocele, esquizencefalia e holoprosencefalia podem levar à hidrocefalia 3,10.
Ao nascimento, a maioria das crianças hidrocéfalas não aparentam ter alguma alteração, os sinais e sintomas costumam aparecem aos dois anos de idade ou mais. Se o aumento da pressão intracraniana for repentino, o quadro clínico é caracterizado por cefaléia, náuseas, vômitos, alterações visuais e diminuição do nível de consciência11. Quando crônica, pode acarretar sequelas, que podem aparecer em conjunto, sendo comum um aumento do volume da cabeça, face com aspecto anormal, exoftalmia e proeminência das escleras, prejuízo nas relações sociais nos níveis físico, cognitivo, emocional e do desenvolvimento geral, além de limitação de funções ou atividades; podendo, ainda, haver perda visual progressiva e atrofia óptica, estrabismo e nistagmo11.
Já a hidrocefalia de pressão normal (HPN) costuma ser caracterizada por meio de uma tríade de sintomas clínicos que consistem em apraxia de marcha, demência e incontinência urinária, associados à ventriculomegalia (detectada radiologicamente) e pressão normal do líquor cefalorraquidiano (LCR) 9,12 .
O tratamento mais comum da hidrocefalia 13 consiste em cirurgia de derivação ventricular, com interposição de uma válvula e uma derivação ventrículo peritoneal (DVP - que direciona o líquido cefalorraquidiano, que antes estava em excesso nas cavidades cerebrais, até a cavidade abdominal), ou derivação ventricular externa (DVE). Apesar dessa cirurgia ser necessária para salvar vidas, é associada a grande número de complicações, a maioria devida à disfunção da válvula ou infecções, sendo que essas complicações podem ser mecânicas, funcionais ou infecciosas, podendo provocar lesões neurológicas, óbitos, distúrbios psicológicos nos pacientes e familiares, além do aumento
dos custos hospitalares, sendo mais comuns na população pediátrica do que em adultos e, entre as crianças, são mais frequentes em neonatos 14,15.
No processo de implantação de válvula é muito comum (5 a 15 %) ocorrerem complicações, geralmente infecções, sendo que, em crianças, frequentemente são causadas por Staphylococcus aureus 11, 14, 16, 17. O pós cirúrgico pode também trazer algumas complicações, como o aparecimento de úlceras por pressão, bexiga neurogênica, risco de infecção e dor aguda 12.
Levando em consideração o longo período de internação e o considerável número de complicações, observa-se, mais uma vez, a importância da assistência de Enfermagem, dos cuidados e orientações 11.
Os autores consultados observam que uma das complicações menos recorrentes, porém uma das mais problemáticas, consiste em obstrução nos ventrículos cerebrais, fazendo com que o (LCR) tenha dificuldade maior para circular pelo corpo 16,17. Dessa forma, é de grande importância um tratamento que evite o acúmulo de LCR, variando de acordo com o nível da doença: se for leve, pode ser tratado apenas com medicação. Ocorrem outras complicações mais leves como cefaleias intensas e convulsões, entre outras, porém podem ser controladas com medicação, podendo o paciente levar uma vida normal.
Na Tabela I estão resumidos os cuidados na assistência de enfermagem, em caso de complicações.
Orientação aos familiares e cuidadores
Para todos os familiares ou cuidadores é necessário uma enorme adaptação e aprendizado sobre todos os recursos e ações realizadas na vida de uma pessoa portadora de hidrocefalia. Não encontramos artigos que contivessem essas orientações.
É fundamental que o enfermeiro utilize seus conhecimentos e habilidades pedagógicas na orientação dos familiares, estabelecendo uma relação de confiança com a família para informá-la sobre a doença 18.
A Tabela II resume as orientações aos cuidadores encontradas em nossa revisão.
Tabela I - Resumo da assistência de enfermagem a pacientes portadores de Hidrocefalia
10 1112 16 17
Complicações Assistência de Enfermagem Hipertensão intracraniana:
Capacidade adaptativa intracraniana diminuída relacionada ao aumento da PIC secundária à hidrocefalia ou à hipodrenagem liquórica
- Monitorização Neurológica - Promoção da Perfusão Cerebral - Monitorização Hídrica
- Cuidados com Derivações Ventriculares - Administração de Medicamentos Prescritos Desequilíbrio hidroeletrolítico:
Risco de desequilíbrio do volume de líquidos
relacionado aos vômitos e/ou hiperdrenagem liquórica
- Monitorização Hídrica;
- Monitorização de Eletrólitos - Controle do Edema Cerebral - Controle da Nutrição
- Controle da temperatura Corporal Dor aguda: relacionada a
procedimentos invasivos e/ou pós-operatório
- Controle do Ambiente - Massagem Simples
- Administração de Analgésicos conforme prescrição - Redução da Ansiedade
- Aplicação do Calor/Frio
- Observar indicadores de desconforto - Orientar contato pele a pele
- Oferecer sucção não-nutritiva – chupeta - Falar suavemente
- Orientar e acalmar a criança e família
- Administrar analgésicos/ sedativos conforme prescrição médica Úlcera por pressão:
integridade da pele prejudicada relacionado à imobilidade, comprometimento neurológico e/ou processo infeccioso.
- Controle de Pressão sobre áreas do corpo - Cuidados com locais de incisão
- Supervisão da Pele - Controle de Infecção - Controle da Nutrição
- Remover umidade excessiva da pele - Fixar horários de mudança de decúbito
- Preferir óleos com AGE para lubrificação da pele Ventriculite: infecção
relacionado à procedimentos invasivos.
- Controle de Infecção - Cuidado com lesões
- Cuidados com cateteres, sondas e drenos - Monitorização de Sinais Vitais
- Cuidados do Ambiente Infecção urinária de repetição:
Incontinência urinária reflexa relacionada a dano
neurológico.
- Sondagem Vesical: Intermitente - Cuidados na incontinência urinária - Cuidados na retenção urinária
Bexiga neurogênica - Pesquisar história de mielomeningocele
- Pesquisar sobre as eliminações –história de perdas frequentes de urina em pequena quantidade, história de infecção urinária - Realizar diário miccional
- Realizar cateterismo vesical intermitente
- Observar e registrar características da urina - Observar e registrar quantidade de urina residual
- Orientar família quanto à técnica limpa de cateterismo vesical - Encaminhar para profissional especializado
Pré-operatório - Informar paciente e família sobre data e horário da cirurgia
- Orientar cuidados sobre dieta, exames, preparo de pele, terapia EV
- Descrever rotinas pós-operatórias - Avaliar resultados de exames
- Averiguar e organizar tomografias, reservas de hemoderivados e exames laboratoriais
- Propor estratégias para controle da ansiedade/medo da criança de acordo com sua faixa etária
- Identificar o paciente – Pulseirinha
- Encaminhar o paciente para o centro cirúrgico Pós-operatório - Receber o paciente e prontuário
- Avaliar estado geral do paciente - Organizar o paciente no leito
- Em caso de DVE, fixar reservatório na altura prescrita - Orientar família sobre cuidados com derivações - Se necessário, realizar atividades de controle da dor
DVE - Observar e Registrar drenagem liquórica
- Monitorar as características do LCS: cor, transparência e consistência
- Manter o reservatório entre 10 e 15 cm acima do meato auditivo externo (ponto Zero)
- Medir Perímetro Cefálico Semanalmente DVP - Observar e Registrar sinais de elevação da PIC
- Monitorar sinais de infecção no local da inserção
Tabela II – Resumo das orientações aos cuidadores de pacientes portadores de Hidrocefalia 9 10 11 12 16
Complicações Orientações ao Cuidador Hipertensão intracraniana:
Capacidade adaptativa intracraniana diminuída
relacionada ao aumento da PIC secundária à hidrocefalia ou à hipodrenagem liquórica
- Orientar administração de medicamentos da PM
- Orientar cuidador ou familiares os possíveis cuidados com Derivações Ventriculares
Dor aguda: relacionada a procedimentos invasivos e/ou pós-operatório
- Orientar controle do ambiente - Orientar massagem simples
- Administração de Analgésicos conforme PM - Redução da Ansiedade
- Aplicação do Calor/Frio
- Observar indicadores de desconforto - Orientar contato pele a pele
- Oferecer sucção não-nutritiva – chupeta - Falar suavemente
- Orientar e acalmar a criança Úlcera por pressão: integridade
da pele prejudicada relacionado à imobilidade, comprometimento neurológico e/ou processo infeccioso.
- Controle de Pressão sobre áreas do corpo - Cuidados com locais de incisão
- Supervisão da Pele
- Remover umidade excessiva da pele -Fixar horários de mudança de decúbito
- Preferir óleos com AGE para lubrificação da pele
Infecção urinária de repetição:
Incontinência urinária reflexa relacionada a dano neurológico.
- Observar se incontinência urinária - Observar se retenção urinária
Bexiga neurogênica - Observar e registrar características da urina - Observar e registrar quantidade de urina residual
- Orientar família quanto à técnica limpa de cateterismo vesical Pré-operatório - Informar paciente e família sobre data e horário da cirurgia
- Orientar cuidados sobre dieta - Descrever rotinas pós-operatórias
- Propor estratégias para controle da ansiedade/medo da criança de acordo com sua faixa etária
Pós-operatório - Orientar família sobre cuidados com derivações - Se necessário, realizar atividades de controle da dor
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A hidrocefalia é uma doença que ocorre com mais frequência em crianças, sendo que sua causa pode estar relacionada com fatores genéticos, traumas, tumores fatores ambientais ou herança multifatorial. As complicações em pacientes com Hidrocefalia podem variar de acordo com a causa, a idade e o tipo de tratamento, sendo as infecções as complicações mais frequentes.
O avanço da tecnologia para tratamento da hidrocefalia tem evoluído no sentido de melhorar a qualidade da vida dos portadores.
Nosso estudo mostrou a importância da atuação de uma equipe multidisciplinar, profissional e competente para tratar de Pacientes com Hidrocefalia, formada por Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Psicólogos, e outros, de modo a prestar uma assistência ao paciente em todo processo de seu tratamento.
O Enfermeiro atua como um dos coparticipantes principais para o tratamento de Hidrocefalia, uma vez que ele acompanha e elabora a sistematização de cuidados a esse paciente, monitora sinais vitais, observa nível de consciência, checa e encaminha exames pré-operatórios, e toma as medidas necessárias para uma recuperação com êxito.
Nosso estudo também concluiu que o Enfermeiro tem importante participação no atendimento aos familiares do portador de Hidrocefalia, dando explicações sobre a
doença, e, principalmente, orientando os cuidados domiciliares do paciente. Nesse sentido, há falta de artigos que abordem essas orientações.
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Dissertação (mestrado).
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