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É importante fornecer água limpa para bezerras?

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Academic year: 2022

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A produção de volumosos, juntamente com a disponibi- lidade de água, na proprieda- de rural são os pilares de sus- tentação da atividade leiteira.

A respeito da produção de volumosos, existem inúmeras opções, mas o que realmen- te o produtor deve se atentar para tomar a decisão correta do que plantar?

O primeiro passo é o plane- jamento de volumosos, que deve ser coerente com as ca- racterísticas da fazenda, como as categorias do rebanho, a produtividade das vacas em lactação, o relevo e o clima da região, disponibilidade de máquinas agrícolas adequa- das para a cultura desejada, entre outros.

Desta forma, após analisar tais pontos junto à orientação do PDPL e PCEPL, o produ- tor Alessandro Barletta, pro- prietário da Fazenda São José do Amargoso, em Ubá – MG optou pelo sorgo, utilizando uma população de 150.000 plantas/ha e com plantio em dezembro. Uma grande van- tagem dessa escolha é a rus- ticidade e maior amplitude de plantio da cultura, pos- sibilitando um plantio mais tardio e maior estabilidade de produção. Devido ao fato de possuir uma menor janela de colheita, o sorgo não admite erro no ponto de ensilagem, colheita muito tardia pode resultar em perda acentuada de grãos inteiros através das fezes dos animais.

Agronomicamente a planta

Edição 299 • Ano XXII • Abril de 2014 • Viçosa-MG

Dica do Veterinário:

Manejo sanitário

Importância do pré e pós parto Momento do

Produtor Estrutura de rebanho

Efeitos do sombreamento natural e artificial

Qualidade do leite:

Sobreordenha e a consequência na sanidade dos tetos Avaliando a dieta pelo escore de fezes

página 2 página 3 páginas 4 e 5 página 6

Edgard Loureiro Estudante de Agronomia Adriel Melo

Estudante de Medicina Veterinária

Plantio de sorgo para silagem

de sorgo pode ser superior, com relação ao milho, em situações de plantio tardio, plantio na safrinha e em re- giões de baixo aporte hídrico.

Devido a rebrota que pode chegar a 60% do primeiro cor- te e suas características, o sor- go apresenta boa produtivida- de em baixas altitudes, supor- ta determinado stress hídrico e ainda possibilita dois cortes.

Quando comparado ao milho, a sua qualidade nutricional é um pouco inferior.

Deve-se atentar para alguns pontos antes de realizar o plantio do sorgo, já que não há herbicida seletivo para controle de gramíneas, e po- dem ocorrer perdas pelos ata- ques de pássaros devido a sua panícula não ser protegida como a espiga do milho. Em contrapartida, em áreas pró-

ximas às vias e estradas não possibilita o roubo de espigas.

Assim como em qualquer cultura, é de extrema impor- tância a aquisição de semen- tes de qualidade oriundas de empresas idôneas. Estas quando aliadas a uma boa plantabilidade e manejo da lavoura, irão proporcionar ao produtor melhores produtivi- dades.

Num ano atípico, como este de 2014, onde houve um ve- ranico extenso e um verão com poucas chuvas, o produ- tor Alessandro Barletta acer- tou no plantio do sorgo, pois mesmo com estes intempéries climáticos a produtividade alcançada para esta safra é de 54 ton/ha, considerando apenas o primeiro corte, com um custo de produção de R$

54,57/ton.

Descrição do custo de produção % em relação ao custo total

Preparo do solo 24,4

Plantio 37,4

Tratos culturais 15,4

Colheita 22,9

Apesar de ainda ser muito comum o não fornecimen- to ou fornecimento limitado de água para bezerras, essa é uma prática indispensável para o produtor que busca o desempenho e a saúde de seus animais.

Ciente disso, o produtor Áureo de Alcântara Ferreira, proprietário da Fazenda Tum Tum, fez, recentemente, uma reforma em suas instalações privilegiando a oferta de água para suas bezerras. Sabe-se que o consumo de concen- trado está diretamente rela- cionado à disponibilidade de água, que também tem um importante papel por ser um fator de termorregulação, já que o animal utiliza da perda de água na tentativa de man- ter sua temperatura corporal

em níveis ótimos. A oferta de água também auxilia a re- cuperação da desidratação, conseqüência da diarréia, que muitas vezes pode ser causada pelo fornecimento água em baldes sujos, con- tendo resíduos de leite, con- centrado, e até mesmo, fezes e urina.

Sendo assim o bebedouro automático se mostrou uma ótima opção, uma vez que é de fácil manejo e garante a disponibilidade de água lim- pa e fresca a todo o momento para as bezerras, que, nessa fase, chegam a consumir 11 litros de água por dia. A ado- ção dessa prática garante a continuidade do desenvolvi- mento dos animais, evitando qualquer problema causado pela falta de água, ou mesmo pelo seu fornecimento ina- dequado. O produtor, junta- mente com os funcionários da fazenda, está apostando nessa prática como mais uma alternativa para melhoria de seus resultados.

Bruna Leonel Estudante de Zootecnia Yuri César

Estudante de Agronomia

É importante

fornecer água limpa para bezerras?

Ensilagem do sorgo na propriedade São José do Amargoso

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PDPL Programa de Desenvolvimento da

Pecuária Leiteira PCEPL

Programa de Capacitação de Especialistas em Pecuária

Leiteira

Publicação editada sob a responsabilidade do Coordenador do PDPL:

Adriano Provezano Gomes Redação:

Christiano Nascif Zootecnista

Marcus Vinícius C. Moreira Médico Veterinário André Navarro Lobato

Médico Veterinário Thiago Camacho Rodrigues

Engenheiro Agrônomo Diagramação e coordenação gráfica:

João Jacob Regiane Valéria Endereço do PDPL:

Ed. Arthur Bernardes Subsolo/Campus da UFV

Cep: 36570-000 Viçosa - MG Telefax: (31) 3899 5250 E-mail: pdplrv@ufv.br

Site: www.pdpl.ufv.br Facebook:

Pdpl Minas Gerais Informativo da produção de Leite

Dica do Veterinário:

Manejo sanitário

Na pecuária leiteira existem algumas doenças que só são possíveis de se controlar através da vacinação. O contato diário com os animais permite que os humanos tenham maior expo- sição a doenças que podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Estas doenças podem causar danos Érica Ferri de Oliveira

Graduanda de Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Pelotas- RS

à saúde humana, por isso, de- vemos cumprir o calendário sanitário de forma séria, para assegurarmos saúde às pessoas do campo.

As doenças de vacinação obri- gatória para os bovinos de leite são febre aftosa e brucelose. A Brucelose acomete várias espé- cies como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e hu- manos. Ela é causada por uma bactéria do gênero Brucella, Brucella abortus. A transmis- são ocorre através de restos fetais e de placenta que conta- minam as pastagens, além da água, sangue, sêmen e leite. Os principais sintomas são o abor- to das fêmeas gestantes, a baixa produção de leite, nascimen- tos prematuros e esterilidade.

Geralmente após o primeiro aborto o animal adquire certa imunidade e o aborto torna-se menos frequente, associando-se a ocorrência de outras enfermi- dades como retenção de placen- ta, natimortos e bezerros fracos.

Nos machos, caracteriza-se por orquite (inflamação dos testícu- los).

Para minimizarmos os ris- cos da disseminação da Bru- celose no rebanho podemos destinar um piquete da proprie-

Vaca recém parida no pós parto

Vacinação de Brucelose em bezerra na propriedade do produtor Antônio Maria

O período de transição com- preende as três semanas que antecedem o parto e as três semanas seguintes. É chama- do assim porque é quando acontece a transição de uma fase de pequenas exigências metabólicas (período seco) para uma fase de grandes de- mandas para produção de lei- te. Além disso, nesse período o animal apresenta baixo con- sumo de matéria seca, o que se torna um grande desafio porque a alimentação geral- mente não consegue suprir esse aumento expressivo na demanda de nutrientes.

Na tentativa de minimizar esse efeito do período de tran- sição, maior atenção tem sido direcionada para a categoria pré parto nas propriedades leiteiras. É o que acontece na Fazenda do Turvo, proprieda- de do produtor Carlos Alber-

Importância do pré e pós parto

Bruna Leonal Estudante de Zootecnia Henrique Vasconcellos Estudante de Agronomia

to de Castro, em Guaraciaba.

Ciente da importância do pré parto, o produtor prioriza o bem estar dos animais dessa categoria, mantendo-os sem- pre próximos ao curral, em ambiente limpo, com água limpa e fresca disponível o tempo todo, sombra adequa- da ao número de animais e dieta balanceada com núcleo mineral vitamínico próprio

para essa fase. Na atividade há pouco mais de um ano, já ocorreram 74 partos na fa- zenda, e os resultados obser- vados são satisfatórios, já que foram registrados casos de re- tenção de placenta da ordem de menos de 1% naqueles animais que tiveram um pré parto adequado. Além disso, o bom manejo nessa fase trás outros benefícios relaciona-

dos à saúde do animal, uma vez que não há ocorrências de hipocalcemia, cetose ou doenças infecciosas, comuns de acontecer nesse período.

É fácil de observar também, que com uma dieta adequada, o animal se adapta melhor às mudanças do início da lacta- ção, apresentando bom escore de condição corporal, mesmo após o parto, e, consumo de matéria seca suficiente para suprir a demanda de produ- ção permitindo a expressão do potencial do animal. Além disso, após o parto, as vacas recém paridas são desafiadas a produzir mais, sendo alo- cadas em lotes com média de produção superior à sua.

O produtor Carlos Alberto está muito satisfeito com os resultados desse manejo, pois tem um rebanho de animais saudáveis e produtivos. Isto é, dessa forma ele dá condições para que seus animais res- pondam aos desafios produti- vos com sucesso, aumentando a rentabilidade por vaca, be- nefício que ele sente no pró- prio bolso.

dade a ser utilizado somente para parição, com a finalidade de diminuir as Brucellas no ambiente, controle vacinal de todas as fêmeas da propriedade com idade entre 3 a 8 meses e teste de diagnóstico com elimi- nação dos animais infectados.

A vacinação e o diagnóstico de

como bovinos, bubalinos, ca- prinos, ovinos, suínos e silves- tres. A Febre Aftosa é transmi- tida por um vírus denominado Picornavírus, que está presente na saliva, fezes, urina, leite e sêmen, possuindo rápida disse- minação entre os rebanhos. Os principais sintomas são febre, anorexia, diminuição da produ- ção de leite, vesículas doloridas (aftas) na boca e entre as unhas, perda de peso progressiva. Nos animais jovens a mortalidade é alta, causando miocardite (in- flamação do músculo do cora- ção). Os principais controles se dão através da vacinação de todo o rebanho, eliminação de animais infectados ou que en- traram em contato com animais infectados, e quarentena de no- vos animais ao chegarem à pro- priedade para observação.

Estas doenças trazem gran- des prejuízos econômicos às propriedades, pois desvalori- zam comercialmente o reba- nho, sendo a vacinação a me- lhor forma de controle.

Brucelose devem ser realizados por um Médico Veterinário credenciado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- cimento (MAPA).

Outra vacina obrigatória nos rebanhos leiteiros é a da Febre Aftosa. Esta doença aco- mete animais de casco fendido, Calendário vacinal para Febre Aftosa em 2014

Estado Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Minas

Gerais 1 2

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Estrutura de rebanho

Vacas em lactação da propriedade Alexandre Franz

Estudante de Zootecnia Davi Ribeiro

Estudante de Medicina Veterinária

A estrutura de rebanho é a di- visão do rebanho em categorias (vacas em lactação, vacas secas, cria e recria), analisando o quan- to em porcentagem cada catego- ria representa no rebanho total e assim, interpretar as deficiências de manejo ou gestão que podem levar a um rebanho mal estrutu- rado. Há apenas uma categoria que proporciona renda diária, estas terão a maior influência no custo benefício da atividade, uma vez que animais que estão na fase de cria e recria despren- dem grande investimento e só irão proporcionar um retorno do capital investido em médio prazo, ou seja, quando entrarem em produção.

Dois índices são utilizados para ava- liar a estrutura de rebanho: Vacas em lactação em relação ao total de vacas (VL/TV) e vacas em lactação em re- lação ao total de animais (VL/TR). O índice VL/TV reflete apenas nas vacas, indicado para essa relação um valor acima de 83% que será reflexo de boa persistência de lactação e bons índices reprodutivo.

O índice VL/TR (vide tabela) abran- ge mais categorias permitindo uma melhor avaliação. Este índice correla- cionou a quantidade de vacas em lacta-

ção com o total de animais da proprie- dade. Esse índice inclui os animais em cria, recria de fêmeas e machos, além de reprodutores. O principal gasto com essas categorias está relacionado à alimentação, sendo que todo custo é coberto pela renda do leite das vacas em lactação ou por venda de animais.

Para manter essas categorias dentro da propriedade de forma eficiente, o ideal é que essa relação seja no mínimo 40%, tendo como ideal 55%. Algumas estra- tégias e manejos são utilizados visando

minimizar o custo destas categorias e antecipar a remuneração do capital ne- les investido. Podemos citar:

• Investir em boa genética;

• Adotar um adequado manejo nutri- cional, fazendo com que as novilhas atinjam mais rapidamente a maturi- dade sexual, o peso mínimo de inse- minação e assim uma idade ao pri- meiro parto menor;

• Fazendo o descarte de animais im- produtivos, como vacas secas e va- zias, e também de algumas novilhas,

sem contudo prejudicar a repro- dução e a reprodução do reba- nho;• Proporcionar conforto aos animais, o que afeta diretamen- te em seu desempenho, aumen- tando seu ganho de peso e con- sequentemente atingindo mais precocemente a maturidade se- xual;

• Intensificar a compra estraté- gica de alimentos de baixo custo e boa qualidade, comprando de acordo com o mercado, isto re- duz significantemente os custos com alimentação.

O objetivo de todos que traba- lham na pecuária leiteira é ter mais dinheiro no fim do mês, e para alcançar melhores resulta- dos sempre tem que ter em men- te que em uma fazenda todos os animais têm seu custo, mas so- mente as vacas em lactação pro- duzem leite, sendo assim, deve- mos traçar como meta ter mais vacas produzindo no curral. Esta ferramenta pode auxiliar o produtor a enxergar seu rebanho de maneira mais ampla, e a partir daí ver as particulari- dades e tomar decisões pontuais.

Tabela 1: Rebanho bem estruturado e estabilizado:

Categoria animal Número de animais (%) Vacas em lactação 55

Vacas secas 11

Cria + recria 33

Total do rebanho 100

Efeitos do sombreamento natural e artificial

O aumento da temperatura no verão e a baixa adaptabilidade dos animais de sangue europeu a essa mudança traz prejuízos para a produção de leite.

Para que não ocorra a diminuição na produção de leite, os produtores de- vem instalar em suas fazendas algum tipo de sombreamento.

As sombras podem ser artificiais do tipo fixa (telhas, estrutura galvaniza- das, madeira) flexível (sombrites), e natural (árvores). O efeito benéfico da disponibilidade de sombra para os animais de produção baseia-se na me- lhoria de suas condições fisiológicas (frequência respiratória, temperatura retal, batimento cardíaco), no compor- tamento animal (consumo, período de descanso, ruminação) e no desempe- nho animal (produção de leite e repro- dução).

Sabendo da necessidade de melhorar o bem estar do seu rebanho, o produtor Cláudio Cacilhas Sabione, proprietário da Fazenda Boa Esperança, que fica localizada no município de Viscon- de de Rio Branco, resolveu sombrear

suas pastagens. Para isso foi utilizado ao primeiro momento sombreamento artificial com tela de sombrite(80% de interceptação de luz),usando a área de 5 m² por animal. Foram utilizados mourões de 4 e 5 metros do compri- mento para proporcionar declividade de 5%, evitando acúmulo de água. Po- sicionou-se no sentido norte-sul para que incida luz solar debaixo do som- brite e evite acúmulo de barro.

Também será implantado o sombrea- mento natural com duas fileiras de eu- calipto espaçados3 x 3 m nas periferias das cercas. Foi escolhido o eucalipto, principalmente pelo seu desenvol- vimento rápido, pois com dois anos será capaz de substituir totalmente os sombrites. Além do eucalipto também podem ser usadas leguminosas, como a Leucena,que é de porte arbóreo e ou- tras árvores que tenham a copa densa,

como a Sibipiruna. O problema dessas árvores é o tempo para serem utiliza- das como sombra que, é em torno de 4 anos.

O sombreamento natural tem como vantagens a formação de um microcli- ma que garante melhor sensação tér- mica ao animal, apresenta maior dura- bilidade, pode ser fonte derenda com a venda de madeira e melhora o aspec- to visual da propriedade. A diferença de temperatura da área com sol pleno e aquela onde tem o sombreamento pode chegar até 7,6ºC.

Dentre as melhorias observadas na Fazenda Boa Esperança devido ao sombreamento, foi o aumento na taxa de inseminação, ou seja, as vacas e no- vilhas passaram a manifestar mais cios.

Isso ocorre quando o animal está na zona de conforto térmico, pois apre- senta uma maior durabilidade de cio do que aquele que está em estresse ca- lórico, dessa forma facilita a detecção de cio pelos funcionários da fazenda.

Como todos sabem mas não custa repetir, a reprodução está ligada dire- tamente com a produção de leite, que interfere de forma direta na rentabi- lidade da fazenda, portanto mais cios de vacas , mais dinheiro no bolso do produtor.

Conforto animal propiciado pelo sombrite Lucas Henrique Barbosa

Estudante de Zootecnia

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Qualidade do leite

As 10 maiores produções de MARÇO

Produtor Município Produção do mês

1 Antônio Maria Cajuri 113742

2 José Afonso Frederico Coimbra 69900

3 Marco Túlio Kfuri Araújo Oratórios 52548

4 Hermann Muller Visc. Rio Branco 52450

5 Paulo Frederico Araponga 39600

6 Juninho Cabral Dores do Turvo 39525

7 Cristiano José Lana Piranga 37890

8 Paulo Cupertino Coimbra 36588

9 Rafaela Araújo de Castro Guaraciaba 28494

10 Sérgio H. V. Maciel Coimbra 27423

As 10 maiores produtividades de MARÇO

Produtor Município Produtividade por Produtividade

vaca em lactação por vaca total

1 Ozanan Moreira Ubá 24,5 19,0

2 José Afonso Frederico Coimbra 23,0 18,9

3 Antônio Maria Cajuri 23,1 18,6

4 Davi C. F. de Carvalho Senador Firmino 22,2 16,6

5 Áureo de Alcântara Ferreira Guaraciaba 19,3 15,9

6 Cleber Luís de O.Magalhães Divinésia 18,5 15,2

7 Rafaela Araújo de Castro Guaraciaba 16,7 14,4

8 Paulo Cupertino Coimbra 16,2 14,1

9 Sérgio H. V. Maciel Coimbra 18,4 14,0

10 Cristiano José Lana Piranga 18,0 13,7

Como ocorre a sobreorde- nha?A sobreordenha ocorre quan- do o teto está sendo ordenhado sem que haja o enchimento da cisterna do teto, ou seja, o ani- mal continua a ser ordenhado mesmo após ter acabado suas reservas de leite na glândula mamária.

Quais as consequências da sobreordenha?

A sobreordenha acarreta um aumento do nível de vácuo dentro dos tetos, o que pode levar a um gradiente de pressão reversa. Com isso, o leite con-

A avaliação da consistência das fezes é algo simples de ser feito e pode refletir os bons re- sultados ou não da dieta ofere- cida. Esse ato é capaz de avaliar o quanto de alimento está sendo digerido, os níveis de fibra na dieta, gordura, proteína e car- boidrato. Tal método é dividido em cinco classificações.

Escore 1: Fezes com consis- tência muito líquida, conhecida por diarréia. Dietas com exces- so de proteína, amido e mineral ou falta de fibra podem levar a esse quadro.

Escore 2: Fezes ain- da líquidas, que caem e espalham-se pelo chão. No piso, o conte- údo não chega à altura de 2,5 cm. Esse escore é, geralmente, usado para classificar fezes de animais que estão em pastagens novas, dietas com baixo teor de fibra ou com pouca fibra efetiva.

Escore 3: O ideal para vacas leiteiras.

Com consistência pas- tosa, ao cair no chão as fezes chegam de 4 a 5 cm de altura. O ideal é que se forme um cír- culo concêntrico com uma leve depressão

Sobreordenha e a consequência na sanidade dos tetos

Avaliando a dieta pelo escore de fezes

Jéssica Gonçalves de Oliveira Estudante de Medicina Veterinária

Henrique de Oliveira Volpe Estudante de Medicina Veterinária Renato Barbieri Shinyashiki Estudante de Zootecnia

taminado com microrganis- mos entra no teto do animal, fazendo o caminho inverso, de modo que contamina a glându- la mamária. Por isso, uma con- sequência seria o aparecimento de mastite.

Outra consequência em cur- to prazo seria o aparecimento de anéis arroxeados ao redor da pele dos tetos, sinalizando o excesso de vácuo. A hiper- queratose aparece após longos períodos de sobreordenha, e é caracterizada pela perda da in- tegridade da extremidade dos tetos, predispondo a entrada de bactérias, aumentando assim, o aparecimento de mastite.

Como evitar?

É necessária uma boa estimu- lação dos tetos antes da orde-

nha, de modo a melhorar a eje- ção do leite e diminuir o tempo de ordenha.

Para ordenhadeiras com ex- tratores automáticos, reco- menda-se ajustar o equipa- mento para retirar as teteiras quando o fluxo de leite estiver entre 200 a 400g/ minuto. Não

é aconselhado retirar todo o leite, é normal deixar cerca de 200 gramas no úbere, sem que predisponha esse animal a mastite. Quando a propriedade não possui o extrator automá- tico, é necessário observar o fluxo de leite e avaliar o des- conforto do animal, as vacas

demonstram-se mais inquietas ao final da ordenha.

Outros fatores predisponen- tes à sobreordenha são: o ex- cesso de vácuo, má funciona- mento da pulsação, além da pressão empregada por muitos ordenhadores sobre o conjunto de teteiras.

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ou cova no meio. Nota-se que, nesse escore, as fezes têm maior aderência ao respingar em su- perfícies.

Escore 4: Fezes moderada- mente secas. Apresentam-se no solo em pilhas com mais de 5 cm de altura. Esse escore deixa evidente que o animal está re- cebendo em sua dieta uma for- ragem de menor qualidade ou então falta de proteína.

Escore 5: Fezes secas a muito secas. Vacas com esse escore po- dem estar recebendo volumoso de péssima qualidade ou então estarem sob restrição hídrica.

Vale ainda ressaltar que a pre- sença de bolhas nas fezes, é in- dicativo de acidose ruminal e pode ser encontrado com maior frequência no Escore 1.

Escore 3: Ideal

Hiperqueratose da extremidade dos tetos

Referências

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