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A t l a s d e. Histologia. Médica U C P E L

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Academic year: 2021

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A t l a s d e

Histologia

Médica

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A vontade de fazer um material didático ilustrado, para auxiliar e facilitar o estudo extraclasse, surgiu à algum tempo a partir da necessidade que os alunos mostravam no reconhecimento das lâminas do acervo estudadas nos dias das avaliações. Apesar da carga horária das aulas práticas estar adequada ao volume de conteúdo e também, haver disponibilidade de utilizar o laboratório acompanhado de um professor da disciplina fora dos horários de aulas, houve interesse e motivação por parte dos alunos para estender o trabalho já realizado na disciplina.

Em virtude da evolução dos meios de comunicação, tornou-se possível proporcionar aos alunos, um método de estudo à distância muito utilizado por diversas universidades, a fim de complementar o trabalho desenvolvido no sistema presencial. Cabe ressaltar que de maneira alguma o Atlas digital pode substituir o trabalho realizado em sala de aula, ou mesmo descartar a leitura complementar de livros textos, pois o Atlas apresenta apenas legendas relativas as imagens, portanto apenas contribui para o entendimento final. A tecnologia se apresenta como ferramenta indispensável nos dias de hoje, possibilitando-nos aperfeiçoarmos a dinâmica da construção do saber, desta forma nos mantemos atualizados e aptos para participar das oportunidades existentes na Internet como um todo.

A possibilidade de imprimir as imagens relativas às lâminas histológicas do acervo da UCPel visualizadas diretamente do microscópio em sala de aula auxilia o processo da fixação do aprendizado feito e torna o aluno não dependente de um computador que muitas vezes não é disponível individualmente. E sobre tudo difere dos outros recursos disponíveis, pois nenhum deles é exatamente igual ao material trabalhado nesta universidade em função das diferentes técnicas histológicas existentes, dos planos de corte utilizados até mesmo na procedência do material havendo a necessidade de desenvolver um trabalho específico para esta universidade.

O objetivo final será a confecção de um cd-rom, onde será encontrado tanto o Atlas contendo as imagens, quanto textos complementares visando facilitar o estudo da histologia.

Enfim, o trabalho tem também como objetivo, atualizar o método de ensino utilizando-se de facilidades tecnológicas já conhecidas e amplamente utilizadas.

Profa. Paula Sequeira Vianna Bachettini

Professora de Histologia Médica da Universidade católica de Pelotas. Graduação em Ciências Biológicas pela UCPel

Mestrado em Fisiologia Vegetal pelo curso de Pós-Graduação em Ciências Agronômicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

E-mail: paulabachettini@yahoo.com.br

Apresentação

Autora

- Alberto Mecking Caringi - Ana Carolina Brochado Geist - Carolina Piva

- Cristine Dietrich

- Daniel Alves Branco Valli - João Gabriel Duarte Siqueira

- Estudantes do curso de Medicina da UCPel

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Citologia

Parede Celular/Cebola: Lâmina 03

A parede primária é constituída quimicamente por celulose, hemicelulose, polissacarídeos e substâncias pécticas associadas, formando uma estrutura espessa o suficiente para ser identificada neste preparado. O tecido Meristemático de raíz de cebola corada em HE, contém limites celulares evidentes possibilitando o estudo da morfologia das células. O núcleo apresenta-se corado em roxo.

Glicocálix/Ovócito: Lâmina 107

Corte histológico do ovário evidenciando um folículo ovariano. Observar a linha acidófila (seta) que envolve o ovócito a qual representa a zona pelúcida ou oolema constituída basicamente por glicoproteínas. O citoplasma possui regiões claras alternadas com regiões rosadas devido à disposição irregular dos diferentes constituintes citoplamáticos. Técnica utilizada: HE

Mitocôndria: Lâmina 01

A utilização da técnica de Hematoxilina de Cowdry permitiu-nos a observação de grupos de mitocôndrias no citoplasma dos hepatócitos. Elas aparecem como granulações citoplasmáticas em tons de roxo. O núcleo apresenta-se basófilo e centralizado.

Neurosecreções: Lâmina 96

O corte longitudinal da hipófise mostra a pars nervosa do lobo posterior. A região mostra-se caracteristicamente pouco corada e com aspecto fibrilar pela predominância de fibras nervosas que a constitui. Observa-se a presença de neurosecreções denominadas de Corpos de Hering corada pela técnica de Tricrômico de Gômori. Estas vesículas de secreção armazenam o produto sintetizado pelos neurônios hipotolânicos. Entre numerosas fibras nervosas observa-se muitos núcleos de células da neuroglia.

Complexo de Golgi: Lâmina 02

Foi utilizada a técnica de Ayoma em um corte de pâncreas para identificação da região intracelular onde se acumula o Complexo de Golgi. Observar na porção apical das células acinares pancreáticas pontuações marron-escuro que caracterizam o acúmulo desta organela. O núcleo não aparece corado e sim, em negativo.

Retículo Endoplasmático Rugoso: Lâmina 80A

Os ácinos pancreáticos pertencentes à porção exócrina do pâncreas caracterizam-se por apresentar células piramidais com ápice acidófilo (terço superior) contendo grânulos de zimogênio. A região apical das células acinares apresenta-se bem corada em rosa relativa aos grânulos secretores que contém proenzimas digestivas. A base das células é basófila devido a grande quantidade de retículo endoplasmático granular situado logo abaixo do núcleo (terço inferior). Técnica utilizada: HE.

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Lisossomas: Sangue

Eritrócitos: O leucócito eosinólfilo(E) aparece contendo núcleo bilobulado e com o citoplasma repleto de grânulos corados pela eosina em vermelho intenso. Devido ao acúmulo de proteína arginina no "internum" destes grânulos lisossômicos eles aparecem bem corados. A porção do "externum" apresenta-se repleta de enzimas hidrolíticas tipicas dos lisossomos. Esfregaço sanguíneo corado com May-Grünwald-Giemsa.

Núcleo e nucléolo: Lâmina 35C

Preparado de um gânglio simpático corado por hematoxilina fosfotungstica mostrando o pericário do neurônio, núcleo e nucléolo (seta). A região do conjuntivo que forma a cápsula ganglionar não aparece neste campo. Os neurônios são circundados por fibras nervosas, células de sustentação e células satélites.

Célula mucosa (caliciforme): Lâmina 90

Corte da traquéia mostrando o epitélio pseudoextratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes (seta) que reveste a mucosa traqueal. A técnica utilizada de PAS (Àcid Periódic de Shiff) evidenciou polissacarídeos que constituem os grânulos secretores desta célula secretora mucosa (seta) . O restante das células epiteliais de revestimento deste epitélio, aparecem sem coloração não sendo portanto visualizadas.

Osteoclasto: Lâmina 21

A imagem mostra um preparado de tecido ósseo corado em HE. Próximos das trabéculas ósseas localizam-se os osteoclastos, os quais participam da reabsorção óssea através da liberação de enzimas lisossômicas no meio extracelular. Os osteoclastos são células gigantes, acidófilas e multinucleadas (seta).

Megacariócito: Lâmina 45

Corte da medula óssea preenchida por tecido mielóide onde encontram-se vários tipos de células formadoras do sangue. O campo apresenta-se tomado por estas células porém não sendo necessário distingüí-las entre si. Observar em evidência a enorme célula, o megacariócito(seta), com seu núcleo multilobulado. Técnica utilizada: HE

Macrófagos (Células de Küpffer): Lâmina 06

Corte de fígado utilizando coloração vital de azul de tripan para destacar a presença das células de Küpffer localizadas entre as placas de hepatócitos. Nesta preparação os lisossomas dos macrófagos estão repletos de corante sendo por isso facilmente identificados em azul escuro.

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Plasmócitos: Lâmina 10

A presença dos plasmócitos corados por Hematoxilina /Eosina neste preparado de tecido conjuntivo é evidente e abundante. A seta aponta para um plasmócito onde se identifica um citoplasma fortemente basófilo e um núcleo excêntrico contendo a cromatina em grumos organizados.

Ciclo Celular: Mitose: Lâmina 03

A lâmina corada em HE mostra um corte de raiz de cebola onde se identificam vários momentos do ciclo celular, Interfase (I) e Mitose. As setas apontam para prófase (P), metáfase (M), anáfase (A) e telófase (T).

Mastócitos: Lâmina 09

Nesse preparado histológico corado com Azul de Toluidina utilizou-se um corte de língua para mostrar a presença dos mastócitos presentes no tecido conjuntivo perimuscular. Eles estão representados por células relativamente grandes e fortemente corados em azul escuro na forma oval indicando a presença de granulações citoplasmáticas típicas deste tipo celular. Também se destaca o núcleo menos corado em lilás.

Células Epiteliais Esfoliativas

As células epiteliais esfoliadas presentes no campo foram obtidas pela raspagem da mucosa oral e distendidas em lâmina histológica. Posteriormente coradas com Shiff e Fast Green. Os campos permitem identificar tanto células isoladas quanto agrupadas, revelando uma forma irregular características das mesmas.

Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso (Endocárdio): Lâmina 29

O revestimento epitelial interno do coração é constituído inicialmente por epitélio pavimentoso formado apenas por uma camada de células. Esta camada epitelial apresenta seus núcleos achatados acompanhando a forma da célula e está associada ao tecido conjuntivo frouxo. Estes dois tecidos formam o endocárdio.

Histologia Tecidos

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Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples: Lâmina 86

O preparado histológico revela a mucosa da vesícula biliar mostrando a formação de pregas mucosas revestidas por epitélio cilíndrico simples (seta). As células deste tipo epitelial apresentam núcleos basais, citoplasma abundante e bem corado e microvilosidades típicas de células transportadoras de íons.

Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples: Lâmina 92B

A região medular do rim mostra os túbulos coletores em cortes longitudinais. O revestimento destes segmentos tubulares é feito pelo epitélio cúbico simples que como características mostra um glicocálix bem evidente e os núcleos centrais e esféricos.

Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Plano Queratinizado: Lâmina 54

Corte de pele palmar caracterizada por apresentar uma espessa camada de queratina fortemente acidófila associada externamente as outras camadas que integram o epitélio estratificado plano queratirizado.

Epitélio Extratificado Plano não Queratinizado: Lâmina 67

Corte do esôfago mostrando o revestimento da mucosa esofágica feita pelo epitélio estratificado plano (barra) não queratinizado. Ausência da camada de queratina confere uma textura mais homogênea ao tecido epitelial. Abaixo do epitélio está a lâmina própria constituída de tecido conjuntivo.

Fibras reticulares: Lâmina 13

O preparado apresenta cortes de três órgãos: fígado, baço e rim. Nesta lâmina foi utilizada a técnica de impregnação pela prata para evidenciar o arcabouço formado pelas fibras reticulares que se mostram como fios escuros interpostos com o parênquima de cada órgão. Estas fibras formam uma verdadeira rede de sustentação para capilares e células típicas do parênquima dos orgãos.

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Lâminas Elásticas: Lâmina 41A

O corte transversal foi feito utilizando-se de uma artéria de grande calibre ou elástica. O material elástico formado por lâminas elásticas concêntricas e fenestradas, aparece ondulado e corado em roxo evidenciados pela técnica da weigert.

Tecido adiposo unilocular: Lâmina 14

Caracterizado pela presença de adipócitos com citoplasma não corado devido à dissolução e acúmulo de uma única gota de gordura durante a preparação da lâmina. O núcleo localiza-se na periferia da célula. Técnica histológica HE.

Tecido adiposo multilocular: Lâmina 15

O campo apresenta, células adiposas contendo locos correspondente as gotas lipídicas de tamanhos variados e pouco coradas. O núcleo é central e arredondado. Técnica HE.

Tecido Mucoso: Lâmina 18

Este preparado mostra um corte de cordão umbelical onde se pode constatar uma abundância de substância fundamental amorfa, característica marcante nesta variedade de tecido conjuntivo. Também destacam-se muitos núcleos alongados de células mesenquimais e fibroblastos, não sendo aconselhável fazer a distinção entre estas células nesta lâmina. Técnica HE.

Fibras Colágenas: Lâmina 17

No corte de tendão como mostra a figura podem ser identificados os feixes de fibras colágenas fortemente acidófilas dispostas lado a lado. Entre os feixes de colágeno são vistos fibroblastos e fibrócitos com seus núcleos caracteristicamente alongados e achatados.

Tecido Conjuntivo Denso não modelado

Este corte de pele palmar mostra o epitélio estratificado apoiado em tecido conjuntivo frouxo (seta) seguido de denso não modelado (barra). Pode-se perceber nitidamente a diferença entre o aspecto dos dois tipos de tecido conjuntivo pela aparência de ambos. No caso do conjuntivo frouxo ocorre um equilíbrio na frequência dos componentes do tecido. Entretanto no denso não modelado a quantidade de fibras colágenas organizadas em várias direções se sobressai aos núcleos e ao material amorfo. As fibras colágenas se salientam no tecido pela acidofilia conferida as mesmas neste preparado.

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Tecido Conjuntivo Denso Modelado (Tendão): Lâmina 17

A lâmina mostra as fibras colágenas ordenadas paralelas entre si numa única direção. Entre os feixes de fibras colágenas estão os fibroblastos e fibrócitos. Para diferenciar estas duas células observa-se atentamente a coloração e a forma dos núcleos. Quando a cromatina mostra-se bem condensada, ela cora-se em roxo intenso e apresenta-se pouco volumosa. No caso do fibroblasto que possui um núcleo menos compacto caracterizado como vesiculoso a cromatina é mais frouxa e, menos corada. Técnica HE.

Sangue Lâminas Técnica de May-Grünwald-Giemsa

Esfregaço de sangue humano corado por May-Grünwald-Giemsa onde é possível distinguir células sangüineas e fragmentos celulares normalmente visíveis em esfregaço sangüineo denominados plaquetas.

Eritrócitos ou hemáceas: corados em rosa forte e anucleadas, apresentam formato de um disco bicôncavo se apresentam em maior número.

Leucócitos: agranulócitos e granulócitos.

Cartilagem Hialina: Lâmina 19

O preparado mostra um corte transversal de traquéia onde é possível distinguir a peça de cartilagem hialina envolvida por pericôndrio. Aparecem muitos condrócitos envoltos por matriz territorial separados pelo material intercelular, a matriz da cartilagem. Em alguns pontos evidenciam-se os grupos isógenos coronários que podem ser formados por até oito células originadas do mesmo condroblasto. Técnica HE.

Agranulócitos

Linfócitos: células pequenas com núcleo grande e bem corado. O citoplasma apresenta-se escasso.

Monócitos: células grandes contendo núcleo oval ou reniforme e excêntrico.

Eosinófilos: Núcleo em geral bilobulado podendo se apresentar em forma de ferradura, e citoplasma repleto de granulos grandes e acidófilos.

Basófilo: Núcleo irregular em forma de “S” e mal definido, devido as granulações azuladas presentes no citoplasma. Neutrófilos: núcleo lobulado podendo apresentar até 5 lóbulos e granulações citoplasmáticas em tom salmão.

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Cartilagem Elástica: Lâmina 20B

Corte da epiglote evidenciando a porção central da peça composta por cartilagem elástica contendo a matriz cartilaginosa bem corada, pela técnica de Weigert, na cor púrpura devido a riqueza de glicoproteínas e fibras de elastina, presentes na matriz deste tipo de cartilagem.

Na matriz se identificam condrócitos iseridos em lacunas.

Osso Esponjoso: Lâmina 21

HE-descalcificado

Na periferia do corte pode ser identificado o periósteo, tanto sua porção fibrosa quanto a osteogênica. O tecido que preenche o corte situado entre as trabéculas ósseas é o tecido reticular mielóide.

Trabéculos ou Espículas ósseas (T): densamente coradas contendo osteócitos Osteoblastos (OB): células colunares situadas na periferia das trabéculas ósseas

Osteoclastos (OC): célula grande quando comparada com as demais contendo vários núcleos e são localizados preferencialmente próximos da matriz óssea.

Lacuna de Howship: área de reabsorção da matriz óssea pela atividade osteoclástica.

Medula óssea: composta por tecido mielóide constituído por inúmeras células hematopoéticas, material intercelular típico e tecido adiposo em algumas áreas.

Osso Compacto: Lâmina 22

Corte transversal de um osso longo, corado pela técnica de Schmore.

Endósteo: camada fina de tecido conjutivo que reveste internamente o osso. Sistema Circunferencial Interno: lamelas ósseas paralelas ao conduto medular, próximas ao endósteo.

Sistema Circunferencial Externo: lamelas ósseas paralelas localizadas abaixo do periósteo.

Sistema Intermediário: representam resquícios dos sistemas Havers formados durante o crescimento ósseo.

Osteócitos, lamelas ósseas e canalículos, podem ser identificados.

Canais de Havers: situados internamente ao sistema de Havers ou ósteom. São revestidos por endósteo e abrigam vasos e nervos.

Canais de Volkman: canais transversais que comunicam os canais de Havers entre si. Periósteo: camada de tecido conjutivo que reveste externamente o osso.

A cartilagem fibrosa tem características comuns com o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Os condrócitos se mostram inseridos em lacunas e organizados em fileiras intercalados com uma abundância de fibras colágenas dispostas paralelamente entre si. Presença de grupos isógenos axiais e ausência de pericôndrio. Técnica HE.

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Notam-se também osteoclastos, que são células gigantes, multinuclenadas e acidófilas que podem ser identificadas próximas as espículas, formando uma escavação na mesma, denominada lacuna de Howship. Técnica utilizada HE.

Ossificação Endocondral (osso longo): Lâmina 24

Esse tipo de ossificação dá-se sobre um molde cartilaginoso. Identifica-se a seguir cinco regiões que representam o processo de ossificação na região da metáfise óssea.

Zona de Cartilagem em Repouso (R): região de cartilagem hialina típica, sem alteração morfológica. Zona de Cartilagem Seriada (S): região de multiplicação dos condrócitos. Posicionados em fileiras formam grupos isógenos coronários.

Zona de Cartilagem Hipertrófica (H): condrócitos aumentados pelo depósito de glicogênio e lipídeos, com diminuição de matriz.

Zona de Calcificação (C): mineralização da matriz e posterior morte dos condrócitos, lacunas vazias. Zona de Ossificação (O): Invasão do tecido mielóide e vasos sanguineos nos espaços onde se situavam condrócitos. Os osteoblastos originados de células indiferenciadas produzem matriz óssea sobre matriz cartilaginosa residual. Técnica HE.

Tecido Muscular liso (Intestino Delgado): Lâmina 26

O campo mostra feixes de fibras musculares lisas coradas em HE em arranjos transversais (seta menor) e longitudinais (seta maior). As células são fusiformes e alongadas e núcleo central. Nota-se que quando a célula muscular tem orientação longitudinal o núcleo é alongado e em forma de bastão e quando o corte é transversal o núcleo se mostra central e redondo.

Entre os feixes e fibras musculares encontra-se tecido conjuntivo contendo muitos fibroblastos.

Tecido Muscular Estriado Esquelético: Lâmina 27

No corte longitudinal, observa-se feixes de fibras cilíndricas, multinucleadas, com núcleo periférico. Nota-se também as estrias transversais (Linha Z: encontro dos filamentos de actina).

No corte transversal, valorizar endomísio (tecido conjutivo que envolve cada fibra muscular), perimísio (conjutivo que envolve os feixes musculares), e epimísio (conjutivo que envolve o músculo como um todo) não visualizado nesse campo.

Nas fibras musculares esqueléticas que aparecem longitudinais é fácil identificar, quando em maior aumento, a presença de estrias transversais relativas à disposição das miofibrilas.

A peça histológica mostra-se envolvida por tecido conjuntivo seguido do periósteo.

No interior das trabéculas encontramos osteócitos e circundando as mesmas os osteoblastos. As cavidades medulares são preenchidas por tecido mesenquimal onde podem ser visualizados muitos vasos sangüineos. O principal objetivo desta lâmina é acompanhar a formação do tecido ósseo a partir da membrana conjuntiva (periósteo) que o envolve.

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Tecido Muscular Estriado Cardíaco (HE): Lâmina 29

O corte mostra feixes de fibras musculares cardíacas anastomosadas irregularmente e dispostas em várias orientações envolvidas por tecido conjuntivo. Para identificação das estrias desse tecido deve-se usar o maior aumento e movimentar o parafuso micrométrico. Os núcleos apresentam-se na região central das fibras em número de um ou dois e são facilmente observados quando elas aparecem em corte transversal.

Observar também as estrias transversais e os discos intercalares (complexos juncionais).

Fibras de Purkinje (HE): Lâmina 30A

As fibras de purkinje constituem a porção distal do feixe atrio-ventricular e situam-se no subendocárdio. São células musculares modificadas que apresentam um halo nuclear não corado evidente devido ao acúmulo de glicogênio nessa região. As fibras de Purkinje são mais curtas e mais largas que as musculares cardíacas típicas. Técnica HE.

Medula Espinhal (Método Cajal): Lâmina 32

A técnica utilizada para corar este preparado foi o Método Cajal, que permite identificar as regiões e estruturas abaixo citadas.

Primeiramente, deve-se identificar a substância cinzenta em forma de “H” no centro e a substância branca externa.

Substância Cinzenta (SC): presença de corpos de neuônios (neurônio motor multipolar estrelado), contendo evidente núcleo e nucléolo. Evidenciam-se também os núcleos das células da glia e fibras nervosas.

No meio do H medular encontra-se o canal ependimário revestido por epitélio cilíndrico simples podendo apresentar cílios em algumas regiões.

Substância Branca (SB): consta basicamente de células da glia e abundantes fibras nervosas mielínicas.

Cérebro (HE): Lâmina 33

O revestimento do córtex formado por substância cinzenta é feito pela pia-máter que apresenta células achatadas na superfície externa. Logo abaixo está uma região pequena formada exclusivamente por fibras nervosas seguida das primeiras células do córtex cerebral onde é possível identificar as células piramidais as quais emitem, cada uma, vários dentritos e um axônio por isso classificado de neurônio multipolar piramidal.

A substância branca situada mais profundamente ao corte é formada por fibras medulares.

Corte de língua evidenciando feixes musculares separados pelo conjuntivo interfascicular denominado perimísio.

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Plexo Corióide: Lâmina 33A

Se apresentam como dobras vascularizadas da pia-máter, que fazem saliência para o interior dos ventrículos. São sustentados por tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, revestido por epitélio simples. O epitélio é formado por células ependimárias responsáveis pela síntese do LCR (líquido céfalorraquidiano). Estas células são cúbicas altas e acidófilas, típicas transportadoras de íons.

Cerebelo: Lâmina 34

Cada lóbulo é formado pela substância cinzenta que preenche o córtex cerebelar e pela substância branca (SB) que forma a zona medular.

Zona Cortical: região mais corada e periférica formada por três camadas

- Camada Molecular (M): camada mais externa que contém poucos neurônios e muitas fibras nervosas amielínicas

- Camada Granulosa (G): camada mais intrerna, contendo muitas células com núcleos fortemente basófilos, representantes dos menores neurônios do corpo.

Entre as duas já citadas está a Camada de Purkinje (círculo) com células grandes e ramificadas forma uma única camada perfeitamente identificável.

Zona Medular: região menos corada, formada exclusivamente por fibras nervosas mielínicas. Técnica HE.

Nervo: Lâmina 35A

Cortes Transversal / Corte Longitudinal

Inicialmente distingue-se o epineuro representado pelo conjuntivo que reveste externamente o nervo contendo fibras colágenas, tecido adiposo e vasos sangüíneos. O perineuro que envolve cada feixe é representado pelo tecido conjuntivo interfascicular (várias camadas formadas por células justapostas e unidas por zônulas de oclusão). Desta forma constituem uma barreira que impede a penetração de macromoléculas não desejáveis no tecido nervoso. Identifica-se também o endoneuro envolvendo cada fibra nervosa, formada por axônio e sua bainha envoltória identificada pela presença de célula de Schwann.

Os núcleos presentes nesse preparado são relativos as células de Schwann e fibroblastos. Técnica de Gomori.

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Astróglia (Golgi/Hortega): Lâmina 37

A coloração (H. Ortega) utilizada salienta as células e permite-nos identificar com segurança astrócitos, tanto protoplasmáticos como fibrosos e oligodendrócitos. Os astrócitos são as maiores células da neuróglia, tem muitos prolongamentos e núcleos esféricos e centrais. Os prolongamentos envolvem os capilares sanguíneos e são identificados pela formação do pé vascular.

Os astrócitos protoplasmáticos localizam-se na substância cinzenta e os fibrosos nas substâncias brancas. Os astrócitos protoplasmáticos possuem núcleos esféricos e centrais com inúmeros prolongamentos curtos, grossos e muito ramificados conferindo uma aparência densa e ampla enquanto os astrócitos fibrosos apresentam seus prolongamentos finos, pouco ramificados e longos.

Os oligodendrócitos são menores que os astrócitos e apresentam corpo triangular e poucos prolongamentos. São encontrados tanto na substância branca, como cinzenta.

Micróglia: Lâmina 39

Utilizando um corte do cérebro e aplicando a técnica da impregnação pela prata foi possível demonstrar a presença de micróglias caracterizadas por apresentar corpos alongados e pequenos, com núcleo denso e também alongado, diferenciando-a das outras células da neuróglia que apresentam núcleo esférico.

As células da micróglia são pouco numerosos com prolongamentos curtos, finos e ramificados, contendo aspecto espinhoso.

Coração: Lâmina 29 (HE)

Apresenta-se constituído por três túnicas: Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio. a) Endocárdio

Túnica que reveste internamente o coração, portanto todas as estruturas que se projetam como, válvulas, cordas tendíneas e músculos papilares. Dessa forma consiste de três subcamadas embora não sejam visualizadas separadamente:

- Interna: endotélio associado ao tecido conjuntivo delicado.

- Média (subendocárdio): consiste de tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas. Fibras de purkinje integrantes do sistema de condução cardíaco podem ser vistas como células menores com menos miofibrilas e com um halo ao redor do núcleo relativo ao acúmulo de glicogênio.

- Externa: nessa região podem ser encontradas fibras musculares lisas no meio do tecido conjuntivo denso não modelado que é contínuo com o endomísio do miocárdio (não identificada nesta lâmina).

b) Miocárdio

Camada formada por fibras musculares cardíacas orientadas em vários sentidos (transversal, longitudinal e oblíqua) envolvidas por endomísio onde passam vasos sanguíneos.

Sistema Circulatório

Cadeia Ganglionar Espinhal: Lâmina 35C

Superficialmente ao gânglio está situada a cápsula ganglionar e internamente a esta, as células ganglionares onde se salientam núcleos grandes e nucléolos evidentes. Circundando as células ganglionares estão as células satélites, fibroblastos e fibras nervosas.

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Artéria Elástica: Lâmina 41 (H.E.)

A parede deste vaso divide-se em três camadas: Túnica íntima

Essa túnica representa 20% da parede total do vaso e encontra-se revestida internamente por endotélio (tecido epitelial plano) apoiado no sub-endotélio (tecido conjuntivo rico em fibras elásticas). Presença da limitante elástica interna no final desta túnica embora não seja distinguida devido à grande quantidade de material elástico característico da artéria de grande calibre. Também pode conter algumas fibras musculares lisas dificilmente visualizadas.

Túnica média

Camada mais espessa formada por fibras musculares lisas entre as muitas lâminas elásticas fenestradas concêntricas, fibras elásticas e colágenas. No final desta túnica ocorre a presença da limitante elástica externa (difícil visualização). Túnica adventícia

Camada pouco desenvolvida formada por tecido conjuntivo com arranjo irregular, fibras elásticas e colágenas. Presença de vasa vasorum.

Esta técnica evidencia o material elástico que compõe a parede do vaso mostrando a grande quantidade desse componente que aparece como linhas onduladas em roxo.

Artéria Elástica: Lâmina 41A (Weigert)

Podem ser observados vasos linfáticos no pericárdio visceral (epicárdio) como vasos de parede estreita, luz ampla e apresentam válvulas.

Vasos Linfáticos: Lâmina 29 (H.E.)

Na camada íntima podem-se ver núcleos das células endoteliais que aparecem arredondados e projetados na luz devido a retração que este vaso sofre quando o tecido é retirado.

Íntima: endotélio apoiado na membrana basal seguido de tecido conjuntivo frouxo limitado pela lâmina elástica interna constituída de substâncias elásticas (laminina). Em geral ela é vista como uma linha côr-de-rosa ondulada e imediatamente abaixo do endotélio.

Média: composta por células musculares lisas circularmente (helicoidalmente) dispostas. Entre as substâncias intercelulares produzidas por estas células tem lugar a elastina e as fibras reticulares.

Adventícia: de tamanho variável costuma regular com a túnica média e contém colágeno e elastina. Vasos linfáticos e sanguineos podem ser vistos na adventícia deste vaso.

Artéria Muscular: Lâmina 39A (H.E.)

c) Epicárdio

Folheto visceral do pericárdio.

Envolvendo as túnicas anteriores está o tecido conjuntivo típico que contém vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e com bastante tecido adiposo. Esta camada é ligada no endomísio do miocárdio e revestida externamente por mesotélio do pericárdio seroso.

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Túnica Íntima: endotélio Subendotélio não distinguível

Túnica Média: apresenta-se muito delgada e podem ser vistas algumas células musculares lisas. Túnica adventícia: esta é a túnica mais desenvolvida neste vaso apresentando feixes de músculo liso em cortes transversais devido ao arranjo longitudinal apresentado separado por tecido conjuntivo denso.

Veia de Grosso Calibre: Lâmina 43 (H.E.)

Nesta lâmina é possível identificar artéria de médio calibre, veia de médio, vasos menores e nervo.

Feixe Vásculo Nervoso: Lâmina 40 (H.E.)

Revestidos internamente por endotélio formado por uma a três células endoteliais que em corte transversais aparecem com seus núcleos salientes na luz dos vasos em meio ao parênquima da glândula pineal que será posteriormente descrita.

Capilares: Lâmina 99 (H.E.)

Cavidade Oral

Mucosa da cavidade oral:

Mucosa mastigatória, mucosa de revestimento e mucosa especializada. - Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e não queratinizado - Lâmina própria de tecido conjuntivo de frouxo (papilar) a denso (reticular) Língua

Órgão basicamente muscular revestido por mucosa oral lisa na porção ventral e especializado na face dorsal. A musculatura da língua é formada por feixes musculares organizados em três orientações de músculo estriado esquelético interposto com tecido conjuntivo.

Face dorsal

Saliências especializadas nas funções mecânicas e gustativas. - Papila filiforme: ponteagudas com função mecânica

- Papilas fungiformes: forma de fungo com função gustaviva

- Papilas circunvaladas: circundadas por um sulco profundo onde desembocam os ductos das glândulas salivares seromucosas de Von Ebner.

- Papilas folhadas: não vizualizadas nesta lâmina.

Corpúsculos Gustativos: estrutura organizada em forma de barril que contém células de sustentação, basais e neuroepiteliais (sensoriais). Eles ocupam toda espessura do epitélio estratificado plano.

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Dente

- Esmalte:

- Dentina: situada logo abaixo do esmalte envolve a cavidade pulpar. Contém cerca de 75% de hidroxiapatita. - Pré-dentina: quando mineralizada forma a dentina

- Odontoblastos: células colunares responsáveis pela síntese de matriz da pré-dentina

- Cavidade pulpar: compartimento de tecido conjuntivo vascularizado e inervado localizado no centro do dente envolvido pela dentina. Apresenta a mesma forma do dente.

- Cemento: camada delgada que cobre a raiz do dente, parte do dente que se encaixa no osso alveolar. Possui células que secretam o cemento: cementoblastos

- Cementócitos: envolvidos pelo cemento.

- Ligamento periodontal: feixes de fibras colágenas orientadas em várias direções (fibras de Sharpey). - Gengiva: mucosa oral que reveste parcialmente o dente.

Obs: Periodonto: nome dado a todos os tecidos envolvidos na fixação do dente à maxila.

substâncias mais duras do corpo, 98% de material inorgânico. Cobre a porção visível do dente (coroa).

Glândulas Salivares Maiores: Lâmina: 77 (HE)

a)Parótida

Glândula exócrina acinosa composta

Envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo que emite septos que sustentam e dividem o parênquima em lóbulos levando vasos sanguineos e filetes nervosos.

Porção secretora

- Ácinos serosos: células piramidais com núcleos centrais. Porção ductal

- Ductos intralobulares

- Ducto Intercalar: luz pequena, céluas cúbicas e basófilas. - Ducto Estriado: luz evidente, células cilíndricas e acidófilas. - Ductos extralobulares ou excretores

- Ductos revestidos por epitélio estratificado contendo luz bem evidente. Estes ductos situam-se circundados abundantemente por tecido conjuntivo (septos).

OBS:

Estroma: tecido conjuntivo de sustentação reponsável pela vascularização e inervação.

(18)

Glândula exócrina tubuloalveolar composta-submandibular - Cápsula e septos

- Unidades secretoras serosas (núcleos centrais), mucosas (núcleos basais) e mistas (meia lua seromucosa). - Ductos intralobulares e extralobulares já descritos anteriormente.

Glândulas Salivares Mistas: Lâminas: 78 (HE) e 78A (PAS)

Glândula exócrina tubulosa composta-sublingual - Cápsula: tecido conjuntivo

- Septos: tecido conjuntivo com vasos e nervos - Unidades secretoras mistas

- Ductos intralobulares e extralobulares. Ambos descritos na lâmina 77.

Lâmina: 79 (HE)

Fígado: Lâminas: 85, 82A, 83

Lóbulo Hepático

- Placas de hepatócitos dispostas radialmente ao lóbulo hepático que é limitado por tecido conjuntivo. - Veia centrolobular: situada no centro do lóbulo.

- Capilares sinusóides (células endoteliais e células de Küpffer) localizados entre as placas de hepatócitos.

Fígado de porco (Gomori): Lâmina 85

Lâmina ideal para estudo, pois apresenta os septos lobulares bem definidos, possibilitando identificar o arranjo estrutural e o espaço porta.

Observar o aspecto geral do preparado e a indefinição dos limites lobulares quando comparados com a lâmina de fígado de porco.

(19)

a)Túnica Mucosa

- Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades - Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo

b)Túnica Muscular

- Músculo liso plexiforme entremeado com tecido conjuntivo perimuscular c)Túnica Serosa

Vesícula Biliar: Lâmina 86

Pâncreas: Lâmina 80A

- Porção Exócrina: Tecido epitelial glandular exócrino acinar composta a) Ácinos serosos

b) Células centroacinares c) Ductos excretores

-Porção Endócrina: Tecido epitelial glandular endócrino cordonal

Formado por Ilhotas pancreáticas ou Ilhotas de Langerhans organizadas em cordões celulares aparecem como regiões menos coradas.

- Células Alfa: glucagon, hiperglicemiante - Células Beta: insulina, hipoglicemiante

- Células Delta: somatostatina, ação anti-secretória.

Esôfago: Lâmina 67 (HE)

Tubo Digestivo Mucosa

Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado sobre lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Abaixo muscular da mucosa formada por músculo liso orientado longitudinalmente a parede do órgão.

Submucosa

A imagem mostra um corte de fígado de rato corado com Hemtoxilina Crômica, com o objetivo de evidenciar o trajeto percorrido pela Bili à partir dos canalículos biliares situados entre as placas de hepatócitos. Os canalículos coram em preto e são vistos tanto em corte transversos, quanto longitudinais, pois apresentam um trajeto variado, irregular. A Bili deixa os canalículos Biliares, atinge o Canal de Hering e chega aos ramos do Ducto Biliarlocalizados nos espaços porta.

(20)

Tecido conjuntivo contendo glândulas esofágicas mucosas. Em alguns locais aparecem ácinos mistos e serosos.

Muscular

Camada interna circular e camada externa longitudinal. Terço superior: Tecido muscular estriado esquelético Terço médio: Tecido muscular esquelético e liso (misto) Terço Inferior: Tecido muscular liso

Adventícia/Serosa

Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa).

Adventícia/Serosa

Tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e tecido adiposo contínua com a a traquéia no terço superior e médio (adventícia) e no terço inferior é limitada externamente por mesotélio (serosa).

Estômago: Região Cárdica - Lâmina 68 (HE)

Mucosa

Esta lâmina representa exatamente a transição entre o esôfago e o estômago. Em alguns locais teremos a caracterização do esôfago com epitélio típico estratificado e na maior parte do estômago, ou cilíndrico simples.

Lâmina própria com glândulas cárdicas e criptas pouco profundas.

A muscular da mucosa em alguns locais apresenta circular interna, longitudinal e externamente outra camada circular, entretanto não se visualiza todas estas orientações nesta lâmina.

Submucosa

Tecido conjuntivo sem glândulas Muscular

Tecido muscular liso Camada interna: obliqua Camada média: circular Camada externa: longitudinal Serosa

Já descrita. Mucosa

Fossetas muito desenvolvidas e glândulas pilóricas curtas. Submucosa, Muscular e Serosa típicas já descritas. Intestino Delgado

Estômago: Região Pilórica - Lâmina 70 (HE)

Duodeno: Lâmina 71 (HE)

Mucosa

A caracterização do intestino delgado se dá pela presença de vilosidades revestidas por epitélio cilíndrico simples contento células absortivas sustentadas por lâmina própria onde se situam as criptas ou glândulas de Liebercküm. Também se pode identificar a musculatura de Brücke a qual é responsável pela motilidade das vilosidades.

(21)

Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos onde estão as glândulas de Brünner responsáveis por uma secreção altamente básica para neutralizar a acidez do suco gástrico.

O plexo de Meissner pode ser vizualizado como grupos de células basófilas formadas por tecido nervoso.

Muscular

Circular interna: apresenta fibras musculares lisas dispostas longitudinalmente. Longitudinal Externa: fibras musculares lisas cortadas transversalmente.

Presença do plexo mioentérico de Auerbach no tecido conjuntivo perimuscular encontrado entre as camadas musculares.

Serosa

Tecido conjuntivo contendo vasos e nervos limitado por mesotélio.

Nesta lâmina encontramos as mesmas características acima descritas, porém com a ausência das glândulas de Brünner na submucosa do Jejuno, sendo caracterizada por apresentar um tecido conjuntivo contendo o plexo submucoso de Meissner.

Entretanto na porção do Íleo a submucosa apresenta folículos linfóides confluentes conhecidos nesta região pela denominação de Placas de Peyer.

Jejuno-Íleo: Lâmina 49 (HE)

Intestino Grosso

Mucosa

Ausência de vilosidades, criptas de Lieberkhüm bem desenvolvidas e abundância de células caliciformes caracterizam bem esta lâmina do cólon. Em alguns preparados podem ser vistos folículos linfóides e a presença de infiltração linfocitária na lâmina própria.

Submucosa

Tecido conjuntivo com vasos e plexo submucoso de Meissner Muscular

Circular interna e longitudinal externa. Esta última é modificada e forma as tenias do cólon. Presença plexo mioentérico de Auerbach

Serosa

Presença de muitos vasos sangüineos.

Cólon: Lâmina 73 (HE)

O reto é o único local do intestine grosso que apresenta pregas da mucosa.

As glândulas de Lieberkhüm são pouco desenvolvidas ou menos profundas que na lâmina anterior. A presença de folículos linfódes fixos não é muito comum nesta região.

Ausência de mesotélio aparece apenas adventícia.

Reto: Lâmina 74 (HE)

Neste corte da passagem anorretal identificamos parte da lâmina mantendo muitas características do reto com muitas criptas de Liberkhüm cortadas transversalmente e parte do limite anocutâneo mantendo características de pele. A região anocutânea pode apresentar anexos tegumentares como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Na submucosa do conduto anal há muitas veias pertencentes ao plexo hemorroidário. A transição destas duas regiões é marcada pela

(22)

Pelas características gerais deste preparado identificamos características do intestino grosso em todas as camadas vizualizadas. O pequeno diâmetro deste corte transversal mostra uma luz irregular e a presença de muitos folículos linfóides no córion caracterizando a região do apêndice cecal. Observa-se também que as criptas de Liberkhüm estão um pouco reduzidas em função das formações linfóides aí presentes que impossibilitaram maior desenvolvimento das mesmas. As células caliciformes por sua vez estão em menor quantidade que em outras regiões do intestino grosso. Por fim a presença do peritôneo é evidente.

Apêndice: Lâmina 48 (HE)

Adrenal: Lâmina 97A (HE)

Cápsula de tecido conjuntivo envolve a glândula externamente. Histologicamente dividida em duas regiões:

- Camada Cortical (mesodérmica) e - Camada Medular (neuroectodérmica)

A camada cortical está representada caracteristicamente por três zonas: - Zona Glomerulosa:

Situada logo abaixo da cápsula apresenta cordões celulares dispostos em arcos contendo células cilíndricas e pouco coradas.

- Zona Fasciculada:

Disposta abaixo da zona glomerulosa a faciculada possui suas células em cordões paralelos entre si e perpendiculares à cápsula. Suas células contêm muitos lipídeos que nos preparados dissolvem-se dando um aspecto vacuolizado também conhecidas como esponjiócitos.

- Zona Reticulada:

Apresenta cordões celulares com arranjo em forma de rede e ricamente vascularizada nas finas camadas de tecido conjuntivo aí presentes.

A camada medular por sua vez apresenta-se com células secretoras poliédricas arranjadas em rede entre algumas células ganglionares dificilmente visualizadas neste preparado.

Sistema Endócrino

Tireóide: Lâmina 98A (PAS) e 98B (HE)

Esta glândula caracteriza-se pela formação de numerosas vesículas (folículos) com vários tamanhos revestidos por epitélio cúbico envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo.

Projeções da cápsula, os septos, envolvem grupos de folículos e conduzem capilares sangüineos para o interior da glândula.

A maioria dos folículos se apresenta em corte transversal, entretanto podem ser vistos folículos cortados tangencialmente ou mesmo superficialmente. No interior dos folículos encontra-se uma substância glicoprotéica, chamada de colóide que pode apresentar-se tanto acidófilo como basófilo quando coradas com Hematoxilina e Eosina.

(23)

A altura do epitélio folicular é variável com a função glandular podendo apresentar-se cilíndrico quando em grande atividade.

No tecido conjuntivo interfolicular encontram-se as “células C” ou “parafoliculares” produtoras de calcitonina não diferenciadas nesta lâmina.

PARATIREÓIDE: Lâmina 98B (HE)

Em número de quatro essas glândulas podem localizar-se tanto dentro quanto ao lado da tireóide.

O parênquima da paratireóide organiza-se em arranjo cordonal com dois tipos celulares diferentes: as células principais e as oxífilas. As primeiras são facilmente identificadas por serem pouco coradas e em maior número, elas são produtoras do paratormônio responsável pelo estímulo da atividade dos osteoclastos. As oxífilas são células maiores com forte acidofilia, porém em pequena quantidade. A função destas células não é conhecida.

Entre todas as células epiteliais existe tecido conjuntivo por onde passam muitos capilares sangüineos.

Hipófise: Lâmina: 95 (Gômori)

Também chamada de glândula pituitária localizada na sella turcica do osso esfenóide está dividida em Neuro-hipópfise (origem nervosa) e Adeno-hipófise (ectoderma)

Neuro-hipófise

Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém células secretoras é formada basicamente por axônios hipotalâmicos amielínicos e células gliais, os pituícitos. Os corpos celulares dos neurônios secretores de Oxitocina (núcleo paraventricular) e vasopressina ou ADH (núcleo supra-ótico) estão situados no hipotálamo. Estas neurosecreções são armazenadas em grânulos conhecidas como Corpos de Hering visualizados nos axônios aqui presentes.

Adeno-hipófise

Apresenta trêz porções distintas: parte distal, parte tuberal e parte intermediária. Parte Distal

Cordões celulares interpostos em uma rica rede de capilares sangüineos. Cromófobas: citoplasma não se cora por possuir granulações muito pequenas

Cromófilas: deacordo com a afinidade tintorial do conteúdo dos grânulos secretores podem ser ditas acidófilas ou basófilas. As primeiras situadas mais periféricamente produzem somatotropina e prolactina. As basófilas são produtoras de corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH), gonadotropinas (FSH e LH).

- Parte Tuberal

Organizada em cordões celulares secretores de gonadotrpinas (LH e FSH) circundados por capilares. - Parte Intermediária

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Também conhecida como epífise esta glândula, é revestida externamente pela pia-máter, de onde partem septos conjuntivos levando vasos sangüineos e fibras nervosas amielínicas.

Os pinealócitos ocupam 95% da glândula com seus núcleos grandes e irregulares, eles são responsáveis pela síntese do hormônio que controla os ciclos biológicos, a melatonina.

Células intersticiais gliais, os astrócitos também são visualizados entre os pinealócitos por apresentarem seus núcleos achatados e bem corados.

Presenças de concreções calcárias, localizadas na matriz extracelular do tecido conjuntivo, também chamadas de "areia cerebral", podem ser vistas como manchas cinza-azuladas.

Pineal: Lâmina 99 (HE)

Olho - Lâmina 121

O Aparelho Ocular apresenta: 3 túnicas e 3 compartimentos. 1. Túnica Fibrosa

Região Externa - Córnea (anterior)

a) Epitélio anterior da córnea: Epitélio estratificado pavimentoso rico em terminações nervosas livre e fibras colágenas. b) Membrana de Bowmann: não identificada na lâmina.

c) Estroma: formado por fibras colágenas paralelas entre si.

d) Membrana Descemente: fibras colágenas organizadas em retículo e) Epitélio posterior da córnea: Epitélio pavimentoso simples.

- Esclera (posterior)

Apresenta-se envolvida pela cápsula de Tenon e preenchida por fibras colágenas organizadas em diferentes sentidos proporcionando movimentos rotativos em todas as direções.

2. Túnica Vascular Região Mediana

a) Coróide: Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e fibras colágenas. b) Corpo Ciliar

c) Íris

(25)

3. Túnica Nervosa Região Interna - Retina

Região interligada com o Sistema Nervoso Central, através do nervo óptico.

a) Camada das células pigmentares: Células cúbicas com grânulos de melanina fortemente corados em marrom. b) Camada dos cones e bastonetes: Células fotosensitivas.

Plexiforme externa: região de sinapses.

c) Camada das células bipomares: células organizadas em várias camadas com núcleos redondos pequenos e bem corados.

Plexiforme interna: região de sinapses.

d) Camada das células ganglionares: formada por células nervosas em duas ou três camadas. Apresentam núcleos globosos com nucléolos bem evidentes.

4. Compartimentos 4.1. Câmara Anterior

Situada entre a íris e a córnea 4.2. Câmara Posterior

Situada entre a íris e o cristalino 4.3. Espaço Vítreo

Situado posteriormente ao cristalino e circundado pela retina, abriga uma substância gelatinosa.

Timo: Lâmina 50 (H.E.)

- Cápsula delicada de tecido conjuntivo frouxo contendo tecido adiposo unilocular - Septos de conjuntivo dividem o parênquima do órgão em lóbulos incompletos. Em cada lóbulo identifica-se:

- Camada Cortical: camada periférica e fortemente corada pela concentração de linfócitos Tem vários graus de maturação. - Camada Medular: apresenta-se mais clara, pois contém muitas células reticulares epiteliais (endodérmicas).

Presença de corpúsculos tímicos ou de Hassal.

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TONSILA PALATINA: Lâmina 47 (H.E.)

Órgão linfóide formado por tecido linfóide nodular interposto por tecido linfóide difuso apresentando dois limites um epitelial, representado pelas criptas e um conjuntivo.

- Criptas revestidas por tecido epitelial estratificado pavimentoso que reveste a cavidade oral; - Meia cápsula de tecido conjuntivo denso que limita este órgão do tecido adjacente.

Em alguns nódulos podem ser identificados os centros germinativos, região central do folículo, que se apresenta menos corada devido a presença de imunoblastos.

Baço: Lâmina 52 (H.E.)

- Cápsula constituída de tecido conjuntivo o qual emite septos por onde circulam vasos sanguíneos para o interior da polpa esplênica que constitui o parênquima do órgão. A polpa esplênica por sua vez divide-se em polpa branca e polpa vermelha.

A polpa branca é composta de nódulos linfóides, arteríola central (folicular) e bainhas periarteriolares de linfócitos (BLPA). Estas últimas estruturas são consideradas zonas timodependentes e podem ser identificadas quando a arteríola aparece cortada longitudinalmente.

A polpa vermelha consta de cordões esplênicos formados por tecido reticular entremeados com capilares sinusóides. A zona marginal é caracterizada por estar entre as duas acima descritas contendo muitas células dendríticas embora não identificadas nesta lâmina.

Medula Óssea: Lâmina 45 (H.E.)

Esta lâmina mostra trabéculas ósseas (tecido ósseo) e entre elas tecido mielóide onde são produzidas todos os tipos de células do sangue (células hematopoéticas).

Em especial identifica-se o megacariócito por se apresentar como uma célula grande quando comparada com as demais contendo um núcleo lobulado.

Também é possível observar a presença de capilares sinusóides entre o tecido mielóide.

Linfonodo: Lâmina 51 (H.E.)

O linfonodo é envolvido externamente por cápsula de tecido conjuntivo denso sendo que em algumas lâminas, podem ser vistos vasos linfáticos aferentes. O gânglio linfático apresenta zona cortical composta por tecido linfóide nodular situada logo abaixo da cápsula. Seios subcapsulares de tecido linfóide frouxo acompanham as trabéculas até o hilo na zona medular sendo denominados de seios peritrabeculares.

A zona medular mais interna é formada por cordões medulares de tecido linfóide difuso e por seios medulares. Entre essas duas regiões, histológicamente mal definida, distingue-se a zona paracortical, área esta timodependente.

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Traquéia: Lâmina 90 (H.E.)

Sistema Respiratório

- Mucosa: revestida por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes apoiado sobre a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Entre a mucosa e a submucosa, encontra-se uma concentração de fibras elásticas visíveis apenas com técnicas especiais. Logo abaixo se situam glândulas seromucosas cujos ductos se abrem na luz traqueal.

- Peças de cartilagem em forma de “C” são revestidas por pericôndrio e unidas posteriormente por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso.

- Adventícia: composta por tecido conjuntivo frouxo une este órgão aos tecidos vizinhos.

Lâmina 90A (PAS)

Esta técnica evidencia os conteúdos glicoprotéicos em púrpura ou cor de vinho tais como:

Muco das células caliciformes e das glândulas mucosas, membrana basal epitelial e matriz cartilaginosa.

Pulmão: Lâmina 91 (H.E.)

Brônquios

- Mucosa: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes à cilíndrico simples também com caliciformes.

Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas.

- Camada de tecido muscular liso: feixes musculares dispostos em espiral.

- Camada de tecido conjuntivo contendo glândulas seromucosas que abrem seus ductos na luz brônquica. - Placas de cartilagem hialina aparecem como ilhas entre o tecido conjuntivo.

Adventícia: tecido conjuntivo Bronquíolos

- Mucosa: inicia com epitélio cilíndrico simples ciliado com algumas células caliciformes e passa a cúbico simples intermitentemente ciliado apoiado em lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo.

- Camada de tecido muscular liso helicoidalmente disposto e muito desenvolvida.

Bronquíolos respiratórios

Revestido por epitélio cúbico situado sobre tecido conjuntivo fibroelástico e músculo liso. Este segmento caracteriza-se por apresentar alvéolos em suas paredes.

Ductos alveolares.

Difíceis de serem visualizados nessa lâmina. Alvéolos

Sacos revestidos por epitélio planos simples sustentados por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas ricamente supridos por capilares. A parede alveolar comum entre dois alvéolos é o septo alveolar.

Saco alveolar

Grupo de alvéolos que se abre em um espaço comum. Pleura

(28)

Fossas Nasais

Histológicamente dividida em três regiões: Área vestibular

Área Respiratória Área Olfatória

Observar o revestimento das mucosas das diferentes regiões. 1) Área Vestibular

Região anterior das fossas nasais a qual aquece, lubrifica e comunica as vias respiratórias com o meio externo. Nesta região a mucosa de revestimento é formada pelo epitélio estratificado pavimentoso e uma lâmina própria rica em fibras colágenas conferindo grande resistência.

2) Área Respiratória

A maior parte das fossas nasais apresenta-se revestida por uma mucosa contendo epitélio “típico respiratório”, o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. A produção de muco e o batimento ciliar são responsáveis pela corrente viscosa formada no interior deste aparelho a qual elimina impurezas e lubrifica as vias respiratórias.

3) Área Olfatória

Apresenta-se revestida por um epitélio especializado na captação de estímulos olfativos.

A população celular do epitélio que reveste esta mucosa contém células nervosas (neurônios bipolares) interpostos com células cilíndricas ciliadas e arredondadas basais.

Septo Nasal

Peça de cartilagem hialina que sustenta as fossas nasais e divide em dois compartimentos simetricamente semelhantes.

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Ovário: Lâmina 107 (HE)

Sistema Reprodutor Feminino

Camada Cortical

Logo abaixo do revestimento epitelial está a túnica albugínia de tecido conjuntivo denso não vascularizado. O estroma ovariano encontra-se repleto de folículos ovarianos em vários graus de desenvolvimento: Folículo primordial: ovócito com uma camada de células foliculares planas

Folículo primário: ovócito com uma camada de células foliculares cúbicas

Folículo secundário: ovócito com várias camadas de células foliculares (granulosa) e aparecimento das tecas interna e externa provenientes da diferenciação das células do estroma

Existe também a presença de folículos atrésicos que variam seu estágio de degeneração caracterizados de uma forma geral pela autólise do ovócito.

Camada Medular

Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado.

Tuba Uterina: Lâmina 109 (HE)

O aspecto altamente pregueado da mucosa desse preparado é característico da região da ampola.

A mucosa é revestida por epitélio cilíndrico simples secretor contendo células produtoras de muco intercaladas com células cilíndricas ciliadas. A lâmina própria é unida diretamente na túnica muscular que apresenta uma circular interna e uma longitudinal externa.

Externamente ao corte identifica-se a túnica serosa típica com mesotélio peritoneal. Revestido externamente por epitélio cúbico simples

Corpo Lúteo: Lâmina 108A (HE)

A porção central do corpo amarelo é formada por tecido conjuntivo frouxo e coágulo sangüineo. A porção glandular é envolvida por tecido conjuntivo fibroso o qual separa o corpo lúteo do estroma ovariano. De dentro para fora identifica-se duas camadas:

Camada granuloso-Luteínica ou luteínica

Internamente situada e constituída por células pouco coradas e globosas representa a maior parte do epitélio glandular. Camada teço-luteínica ou paraluteínica

(30)

O endométrio apresenta o revestimento interno cilíndrico simples apoiado num abundante córion onde se pode ver a formação de glândulas tubulosas endometriais. As glândulas possuem uma luz bem definida e um aspecto retilíneo. A base das glândulas se mostra dilatada e está localizada na camada basal do endométrio próxima do miométrio.

Fase Proliferativa ou estrogênica: Lâmina 110 (HE)

Útero

Os preparados abaixo mostram um corte longitudinal da parede do útero onde é possível identificar o endométrio e parte do miométrio com várias direções de fibras musculares lisas. A presença de numerosas artérias refletem dois importantes plexos vasculares situados nas camadas mediadas do miométrio. A serosa e parte do miométrio não aparecem nestas lâminas.

Nesta lâmina observa-se um aumento do endométrio (mucosa) e uma abundância das glândulas endometriais que aparecem tortuosas, com a borda serrilhada e luz ampla características desta fase secretora. O endométrio e espesso e edemaciado nesta fase do ciclo mestrual.

Fase Secretora ou progestacional: Lâmina 111 (HE)

Colo Uterino: Lâmina 112

O segmento do colo uterino apresenta duas regiões histológicas distintas: o endocervix e o exocervix.

Endocervix - revestido por epitélio cilíndrico simples apresenta um córion preenchido por tecido conjuntivo onde estão presentes glândulas mucosas.

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Exocervix - o epitélio estratificado plano reveste a porção externa do colo uterino, estando ausentes as glândulas nesta região. O córion capilar apresenta muitos vasos sanguíneos que se destacam no campo.

Placenta: Lâmina 112B (Gômori)

Placa Coriônica: porção fetal da placenta

Epitélio do âmnio presente como núcleos redondos e avermelhados revestindo externamente à placa coriônica formada por tecido conjuntivo.

Vilosidades coriônicas

As vilosidades originadas da placa coriônica apresentam-se em diversos cortes, ora transversais ora longitudinais ou mesmo tangenciais.

Por se tratar de uma placenta a termo identifica-se o revestimento pelo epitélio cporiônico, o sinciciotrofoblasto. O preenchimento das vilosidades é feitos pelo mesênquima e vasos fetais.

Decídua basal: porção materna da placenta

Evidenciada pelas células de reação decidual com forma globosa e pouco coradas.

Glândulas Mamárias: Lâminas 118(repouso), 119(lactação) e 120(gestação)

As lâminas que se seguem correspondem a cortes de glândulas mamárias em três momentos fisiológicos diferentes: gestação, lactação e repouso. Observamos grupos de formações glandulares (alvéolos e ductos) envolvidos por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo, os quais correspondem a lóbulos das glândulas. Cada lóbulo corresponde a uma glândula mamária. Na sequência observamos as modificações morfológicas características de cada fase mostrada.

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Canal Vaginal: Lâmina 112

Corte do canal vaginal onde se observa o epitélio estratificado pavimentoso. As células deste epitélio, são produtoras de glicogênio, e muitas delas aparecem pouco coradas pelo acúmulo destas substâncias. O córion e bem desenvolvido e apresenta papilas conjuntivas frequentes, sendo chamadas de córion papilar. As camadas subsequentes, muscular e adventícia, estão pouco evidentes nesta lâmina.

Testículo: Lâmina 100 (HE)

Sistema Reprodutor Masculino

Túnica vaginal não presente no corte. Túnica Albugínia

Camada situada logo abaixo da serosa composta por tecido conjuntivo denso e divide o testículo em lóbulos. Túbulos Seminíferos

Túbulos com epitélio germinativo estratificado contendo as células de linhagem espermatogênicas e as células sustentaculares de Sertoli. No conjuntivo peritubular encontram-se as Células de Leydig produtoras de testosterona.

Epidídimo: Lâmina 100 (HE)

Anatomicamente dividido em cabeça, corpo e cauda. a) Cabeça

Túbulos Eferentes

Epitélio pseudoestratificado com células basais e cilíndricas ciliadas. Característica morfológica: luz irregular

b) Corpo e Cauda Ducto Epididimário

Revestido por epitélio pseudoestratificado com células basais e principais com microvilos longos, circundado por tecido conjuntivo frouxo contendo células musculares lisas em arranjo circular.

Canal deferente: Lâmina 102 (HE)

Túnica Mucosa

Epitélio pseudoestratificado cilíndrico com microvilos bem desenvolvidos Lâmina própria rica em fibras elásticas

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Túnica Muscular

Bem desenvolvida e organizada em três direções: Longitudinal interna

Circular média Longitudinal externa Túnica Adventícia

Tecido Conjuntivo Frouxo com vasos e nervos.

Nesta lâmina aparecem várias secções da glândula sendo aconselhável escolher um corte apenas e observar a parede do mesmo.

Túnica Mucosa

P r e g u e a d a ( p r e g a s p r i m á r i a s e s e c u n d á r i a s ) , r a m i f i c a d a e a n a s t o m o s a d a . Revestida por epitélio pseudoestratificado secretor cilíndrico sem cílios contendo células arredondadas basais.

Lâmina própria típica rica em fibras elásticas Túnica Muscular

Circular interna e longitudinal externa

Obs: Em algumas lâminas as camadas poderão aparecer invertidas. Túnica Adventícia

Tecido conjuntivo rico em fibras elásticas (não identificadas por HE) com vasos de pequeno calibre. Secreção: líquido claro viscoso contendo ácido ascórbico, frutose e ácido cítrico.

Vesícula Seminal: Lâmina: 104

Produz e armazena o líquido prostático.

Fáscia: Tecido conjuntivo denso e frouxo com presença de plexo venoso prostático. Conjunto de 30-50 glândulas túbulo alveolares ramificadas revestidas por epitélio cúbico simples ou pseudoestratificado colunar. Na luz de alguns alvéolos encontram-se concreções amiláceas denominadas de: corpos amiláceos ou calcoforitos.

Também é possível identificar porções excretoras formadas por epitélio fortemente corado quando comparadas aos alvéolos.

No estroma perialveolar existem muitas fibras musculares lisas. Secreção: Ácido cítrico e fosfatase ácida.

Pênis: Lâmina106

Externamente revestido por pele: Epiderme e Derme

Túnica Albugínia

Tecido conjuntivo denso (vasos dorsais)

Corpos cavernosos do pênis (artérias cavernosas em cortes transversais) Corpo esponjoso da uretra (uretra esponjosa)

Tecido Erétil

Basicamente composto por tecido conjuntivo e células musculares lisas. Este tecido envolve espaços ou lacunas de vasos sanguíneos dilatados revestidos por epitélio plano (endotélio).

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Pele Espessa (ou Lisa): Lâmina 54 (H.E.)

Sistema Tegumentar

1) Considerações gerais:

Reveste a palma da mão e a planta dos pés.

Dividida em Derme camada profunda, e Epiderme camada superficial.

Presença dos plexos subpapilar e cutâneo (dificilmente vizualizados nesta lâmina).

O tecido subcutâneo presente é a hipoderme e não faz parte da pele, é formado por tecido adiposo entremeado com tecido conjuntivo frouxo.

Em algumas Lâminas podem ser vistas terminações nervosas como os corpúsculos de Vater-Pacini. 2) Epiderme

Camada mais externa da pele formada por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado contendo cinco subcamadas distintas entre si.

a) Extrato basal ou germinativo

Camada mais profunda apoiada em membrana basal bem desenvolvida formada por células colunares baixas. Não é possível identificar a presença dos melanócitos neste preparado.

b) Extrato espinhoso

Células de forma irregular apresentam prolongamentos citoplasmáticos (visíveis somente por ME) mantidos pela presença de tonofilamentos que unem através de desmossomas as células entre si responsáveis pelo aspecto espinhoso das células.

É sem dúvida o extrato mais desenvolvido contendo várias camadas de células. c) Extrato granuloso

De espessura limitada a duas ou cinco camadas as células apresentam-se achatadas como mostra o núcleo alongado. A intensa basofilia citoplasmática é causada pelos inúmeros grânulos de queratoialina que estas células contém.

d) Extrato lúcido

Camada muito delgada identificada por forte acidofilia situada entre a granulosa e a córnea. A maioria das células não possui núcleo.

e) Extrato córneo

Caracterizada por ser constituída basicamente por células mortas e delgadas contendo muita queratina. 3) Derme

Composta por de tecido conjuntivo fibroelástico altamente vascularizado que apresenta duas camadas diferentes associadas.

a) Camada reticular

Por ser a camada mais profunda da pele formada por tecido conjuntivo denso não modelado é responsável por preencher e sustentar, entre outros, as camadas superiores.

Apresenta-se rica em fibras colágenas espessas dispersas irregularmente entremeadas por capilares sanguineos. A maioria das células presentes são fibrócitos.

b) Camada papilar

Camada abaixo da epiderme constituída por tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado que em alguns locais projeta-se na epiderme e formam as papilas dérmicas. As fibras elásticas são mais delicadas e não podem ser identificadas por HE assim como os macrófagos aí presentes. Podem ser encontrados todos os tipos celulares encontrados no tecido conjuntivo.

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4) Anexos tegumentares a) Glândulas sudoríparas

Glândulas exócrinas tubulosas enoveladas.

Situam-se na derme profunda apresentando duas porções caracteristicamente diferentes, as secretoras e as condutoras ou ductais. Nesta lâmina vê-se segmentos aglomerados de cortes transversais da porção secretora formada por uma camada de células cúbicas ou colunares claras circundadas por células mioepiteliais fusiformes. A fraca coloração deve-se ao glicogênio acumulado. Outro critério utilizado para identificá-las é a relação da espessura da parede da glândula com o diâmetro do lúmem que se mantêm proporcionais. Por outro lado mais externamente estão as porções condutoras com lúmem menor e coloração acentuada. Embora incomum em glândulas, neste caso a porção ductal tem lúmem mais estreito do que a secretora.

Obs: Em relação à liberação do produto secretado ela é classificada em apócrina.

Pele Pilosa ou Delgada: Lâmina 56 (H.E.) e 56A (Gomori)

1) Epiderme

A camada germinativa é similar à lâmina 54, porém a espinhosa é mais delgada com menos camadas celulares. O extrato granuloso pode conter uma só camada e às vezes descontínua, associada ao extrato córneo uma vez que o extrato lúcido é ausente.

Pode ser identificada a presença dos melanócitos através da melanina acumulada em seu citoplasma que aparece em amarelo escuro.

2) Derme

A derme papilar apresenta-se menos desenvolvida e contém papilas menores e mais afastadas. Associados aos folículos pilosos encontram-se o músculo eretor do pêlo.

3) Anexos tegumentares a) Glândula sudorípara Já descrita na lâmina 54. b) Glândula sebácea

Glândula exócrina alveolar (ou acinosa) simples.

Esta glândula apresenta um aspecto de saco maciço formado de células pouco coradas pelo acúmulo de lipídeos e com núcleo central. Elas situam-se próximas dos folículos pilosos onde liberam suas secreções lubrificando o pêlo. Obs: Quanto à liberação do produto de secreção esta glândula é classificada em holócrina.

c) Folículo piloso

Formado por invaginação da epiderme (bainha epitelial) e envolvido por tecido conjuntivo contendo bainhas interna e externa (bainha conjuntiva).

No interior do folículo encontra-se o pêlo que apresenta três camadas, descritas a seguir de dentro para fora: - Medula: queratina mole (rosa) que pode ter queratina ou não.

- Córtex: contém queratina dura (amarela) e melanina (amarela ou preta).

Referências

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