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C O L É G I O E Q U I P E M U R I A É Ensino Fundamental/ Ensino Médio/ Pré-Vestibular

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C O L É G I O E Q U I P E M U R I A É

Ensino Fundamental/ Ensino Médio/ Pré-Vestibular

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

FILOSOFIA 1º ANO 4º BI – RECUPERAÇÃO

1) RESOLVA ESTA LISTA INTEIRA – ELA É A BASE PARA A PROVA.

2) TRABALHO: ESCOLHA 10 DOS 20 EXERCÍCIOS QUE VOCÊ RESOLVEU E COPIE A ALTERNATIVA INTEIRA –

NÃO PODE HAVER ABREVIAÇÕES, 3 POTINHOS... TODA A ALTERNATIVA

1) (Unicamp-2014)

Observe a obra do pintor Delacroix, intitulada A Liberdade guiando o povo (1830), e assinale a alternativa correta.

a) Os sujeitos envolvidos na ação política representada na tela são homens do campo com seus instrumentos de ofício nas mãos.

b) O quadro evoca temas da Revolução Francesa, como a bandeira tricolor e a figura da Liberdade, mas retrata um ato político assentado na teoria bolchevique. c) O quadro mostra tanto o ideário da Revolução Francesa reavivado pelas lutas políticas de 1830 na França quanto a posição política do pintor.

d) No quadro, vê-se uma barricada do front militar da guerra entre nobres e servos durante a Revolução Francesa, sendo que a Liberdade encarna os ideais aristocráticos.

2)(Enem-2013)

(Tradução da placa: “Não me esqueçam quando eu for um nome importante.”) NAZARETH, P. Mercado de Artes / Mercado de Bananas. Miami Art Basel, EUA, 2011. Disponível em: www.40forever.com.br Acesso em: 31 jul. 2012.

A contemporaneidade identificada na performance/ instalação do artista mineiro Paulo Nazareth reside principalmente na forma como ele A) imita o papel das celebridades no mundo contemporâneo.

B) articula questões de identidade, território e códigos de linguagens. C) utiliza técnicas e suportes tradicionais na construção das formas. D) resgata conhecidas referências do modernismo mineiro.

3)(Ufpr) As imagens a seguir retratam a mesma passagem bíblica – a dúvida do apóstolo Tomé diante do Cristo ressurrecto.

A primeira, acima, é uma ilustração medieval do saltério de Saint Albans, do século XII (“A dúvida de São Tomé”, artista desconhecido), e a segunda, abaixo, é a pintura de Caravaggio “A incredulidade de São Tomé”, de 1599.

(2)

A partir da análise dessas ilustrações e dos conhecimentos sobre o papel das imagens no período medieval e no período moderno, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Enquanto as imagens produzidas no medievo tinham a função de evangelizar os fiéis dentro e fora dos templos, as pinturas produzidas no período de Caravaggio tinham a função de promover a fé católica por meio da arte barroca, em reação à Reforma Protestante.

( ) Enquanto as ilustrações produzidas na Idade Média serviam para combater heresias, as pinturas barrocas tinham o objetivo de questionar a contrarreforma, para se alinhar aos ideais

humanistas do século XVII.

( ) Ambas as ilustrações indicam a intenção da Igreja Católica em renunciar ao seu poder político, motivo pelo qual esses exemplos enfatizam passagens de dúvida e de angústia.

( ) Enquanto as produções de ilustrações medievais eram anônimas, imprimindo uma interpretação simbólica para passagens e personagens religiosos, as pinturas de Caravaggio e de outros artistas barrocos conferiam maior dramaticidade e realismo aos personagens bíblicos, com dinamismo e jogos de claro-escuro.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. A) F – V – V – F.

B) V – F – V – F. D) V – V – F – V. D) F – V – F – V. E) V – F – F – V.

4)(UFSM) Na nossa sociedade, roubar e mentir na ausência de razões ou motivos suficientemente fortes são atitudes consideradas imorais. Suponha, no entanto, que a maioria das pessoas começasse a roubar e mentir sem que houvesse para isso boas razões ou motivos. Nesse caso, é possível dizer que roubar e mentir deixariam de ser imorais?

a) Sim, pois a moralidade de uma ação ou atitude depende de como essa ação ou atitude é percebida por outras pessoas. b) Não, pois só são imorais aquelas ações e atitudes que juridicamente também são ilegais.

c) Não, pois roubar e mentir são atitudes que só dizem respeito aos indivíduos e não afetam as outras pessoas. d) Não, pois o que torna uma ação imoral é a sua conformidade ou a princípios morais ou a regras de virtude.

5)(Unimontes) Como vivemos em sociedade, buscamos estabelecer critérios de convivência. Por isso, refletimos sobre o que é justo ou injusto; o que é certo ou errado; o que se deve ou não fazer no âmbito da relação social.

Refletimos sobre critérios e regras universais para o conjunto da sociedade e sobre a melhor maneira de organizá-la. Na filosofia, qual é a área do conhecimento mais apropriada para essa reflexão?

A) A ética. B) A ciência. C) A religião. D) A moral.

6)(Unesp-2014 mod.) A condenação à violência pode ser estendida à ação dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratórios do Instituto Royal, em São Roque. A nota emocional é difícil de contornar: 178 cães da raça beagle, usados em testes de medicamentos, foram retirados do local. De um lado, por mais que seja minimizado e controlado, há o sofrimento dos bichos. Do outro lado, está nosso bem maior: nas atuais condições, não há como dispensar testes com animais para o desenvolvimento de drogas e medicamentos que salvarão vidas humanas.

(Direitos animais. Veja, 25.10.2013.)

Sob o ponto de vista filosófico, os valores éticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados A) à instituição liberal da propriedade privada.

B) a disputas políticas de natureza partidária. C) à legitimidade do domínio da natureza pelo homem. D) a diferentes concepções de natureza religiosa.

7)(Unicentro) Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a questão central da ética. A) O que a coisa é?

B) O que acontece? C) Por que pensamos? D) Por que se deve fazer?

(3)

8)(Unesp-2014 mod.) Tradição de pensamento ético fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da situação dos povos nativos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro do espaço destinado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a população indígena é o dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o cômputo utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar: a felicidade dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado ocupar.

(Veja, 25.10.2013. Adaptado.)

A aplicação sugerida da ética utilitarista para a população indígena brasileira é baseada em A) uma ética de fundamentos universalistas que deprecia fatores conjunturais e históricos. B) critérios pragmáticos fundamentados em uma relação entre custos e benefícios.

C) princípios de natureza teológica que reconhecem o direito inalienável do respeito à vida humana. D) uma análise dialética das condições econômicas geradoras de desigualdades sociais.

9)(UFSM mod.) "Se quero ser levado a sério quando peço a alguém para fazer alguma coisa importante para mim, não posso fazer isso privilegiando meus interesses em relação aos dele. A essência dessa ideia - que poderíamos definir como ‘intercâmbio das perspectivas’ - está presente nas mais relevantes filosofias morais da história."

A atitude requerida pelo autor dessa passagem é

a) altruísta.

b) benevolente.

c) egoísta.

d) igualitária.

10)(Unicentro MOD.) Leia o texto a seguir.

O acesso às câmaras de gás começa em frente à plataforma onde estão os dormitórios. É conhecido como Schlauch. Plantado com arbustos, lembra uma aleia de um parque público. As pessoas que percorrem são obrigadas a correr, nuas. Ninguém retorna. São violentamente espancadas e espetadas a golpes de cassetete e baioneta, de modo que, depois que passam, esse corredor de areia branca cobre-se de sangue.

(RAJCHMAN, C. Eu sou o último judeu: Treblinka (1942-1943). Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. p.36.)

O testemunho é de Chil Rajchman – nascido em 1914 em Lodz, na Polônia, em uma família de judeus – sobre as perseguições nazistas. Esse relato foi escrito logo que Rajchman fugiu do campo de extermínio, em 1943. Essa forma de governo e de dominação baseia-se na organização burocrática de massas, no terror e na ideologia.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o modelo sociopolítico do Estado nazista. A) Liberal.

B) Social-democrático. C) Socialista. D) Totalitário.

11)(UNIOESTE) “A pintura compreende as superfícies, as cores e as formas de toda coisa criada pela natureza, enquanto a filosofia penetra nesses mesmo corpos para considerar suas verdades inerentes, ainda que sem ficar com essas verdades satisfeitas. Não assim o pintor, que abraça a verdade imediata e total dos corpos, pois menos se engana o olho. Todas as ciências que têm sua finalidade nas palavras estão mortas desde o nascedouro, à exceção de sua parte manual, a escritura, que é parte mecânica. Quem reprova a pintura reprova a natureza, porque as obras do pintor representam essa mesma natureza”.

Leonardo da Vinci.

Considerando o texto acima e que Leonardo da Vinci entende a pintura como imitação da natureza por meio das técnicas matemáticas da perspectiva, é INCORRETO afirmar que

A. encontramos em Leonardo da Vinci uma proposta de conhecimento na qual a observação da natureza é fundamental. B. Leonardo da Vinci considera que a pintura possibilita conhecer os corpos de modo imediato.

C. há uma superioridade da visão sobre a palavra escrita na concepção de conhecimento de Leonardo da Vinci. D. a pintura é superior às outras ciências porque constrói os objetos da mesma maneira que a natureza.

E. a filosofia, ao penetrar nos corpos naturais, consegue obter um conhecimento completo das verdades inerentes. 12)(UEL) Observe a fotografia e leia o texto a seguir:

(Disponível em: http://tiny.cc/diasdeverao236. Acesso em: 22 jun. 2009.)

A névoa que recobre os primórdios da fotografia é menos espessa que a que obscurece as origens da imprensa; já se pressentia, no caso da fotografia, que a hora da sua invenção chegara, e vários pesquisadores, trabalhando independentemente, visavam o mesmo objetivo: fixar as imagens da câmera obscura, que eram conhecidas pelo menos desde Leonardo (Da Vinci).

(BENJAMIN, W. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1996, p. 91.) Com base na obra de Walter Benjamin, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:

I. O domínio do processo técnico de fixação das imagens teve sua trajetória retardada devido às reações de natureza religiosa que fizeram com que a fotografia surgisse apenas na segunda metade do século XIX.

II. Em virtude da expectativa gerada pela descoberta da fotografia no século XIX, o seu caráter artístico, desde o início, torna-se evidente entre os pintores. III. A presença do rosto humano nas fotos antigas representa um último traço da aura, isto é, aquilo que significa a existência única da obra de arte. IV. O valor de exposição triunfa sobre o valor de culto à medida que a figura humana se torna ausente nas fotografias.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas III e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

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d) Somente as afirmativas I e III são corretas. e) Somente as afirmativas I e II são corretas. 13)(Unicamp-2014)

Observe a obra do pintor Delacroix, intitulada A Liberdade guiando o povo (1830), e assinale a alternativa correta.

A) No quadro, vê-se uma barricada do front militar da guerra entre nobres e servos durante a Revolução Francesa, sendo que a Liberdade encarna os ideais aristocráticos.

B) O quadro mostra tanto o ideário da Revolução Francesa reavivado pelas lutas políticas de 1830 na França quanto a posição política do pintor.

C) O quadro evoca temas da Revolução Francesa, como a bandeira tricolor e a figura da Liberdade, mas retrata um ato político assentado na teoria bolchevique. D) Os sujeitos envolvidos na ação política representada na tela são homens do campo com seus instrumentos de ofício nas mãos.

14)(ENEM-2011) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem “ em casa”, experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento. SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R (Org.) da competição à cooperação regional. São Paulo:

Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a: a) Normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras.

b) Preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas. c) Proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria. d) Transferência dos valores praticados em casa para a esfera social. e) Valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade.

15)(UNIOESTE) “O utilitarismo é um tipo de teoria teleológica (de telos que, em grego, significa “fim”) ou consequencialista porque sustenta que a qualidade de um ato/regra de ação é função das consequências produzidas pelo ato/regra em questão. O utilitarismo de atos estatui que uma ação é correta se sua realização dá origem a estados de coisas pelo menos tão bons quanto aqueles que teriam resultados de cursos alternativos de ação. O utilitarismo de regras ensina que são corretas as ações que se conformam a regras de cuja observância geral resulta um estado de coisas pelo menos tão bom quanto o resultante de regras alternativas. (...) Para o consequencialismo, o bem é logicamente anterior ao correto, no sentido de que nenhum critério de correção pode ser estabelecido antes que uma concepção de bem tenha sido delineada. (...) Para o utilitarismo, o bem é a utilidade ...”

M. C. M. de Carvalho.

Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas:

I. Na concepção moral utilitarista, é necessário, nos juízos morais, levar em consideração as consequências resultantes das ações praticadas.

II. Para o utilitarismo de regras, são consideradas boas as ações conforme a regras cuja observância resulta num estado de coisas tão bom, ou melhor, do que o estado de coisas resultante de regras alternativas.

III. Na concepção ética utilitarista, o princípio fundamental é o princípio da utilidade.

IV. Na concepção ética utilitarista, nenhum critério de correção no agir moral pode ser estabelecido com base numa determinada concepção de bem. V. Há, em termos morais, apenas, uma única concepção utilitarista, por esta ser uma concepção moral deontológica.

Assinale a alternativa correta. a) Apenas I e IV estão corretas. b) Apenas II e IV estão corretas. c) Apenas III e IV estão corretas. d) Apenas IV e V estão incorretas. e) Todas as afirmativas estão incorretas.

16)(UFSJ) Sobre Moral, é CORRETO afirmar que representa o(a)

a) busca pela igualdade entre os cidadãos, determinando subjetivamente aquilo que tem que ser cumprido independente das decisões legislativas e das decisões judiciais.

b) conjunto das normas para o agir específico ou concreto, contida nos códigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas. c) princípio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social mediante a preservação dos direito sem sua forma legal.

d) respeito pelo direito de terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito, aquilo que é equitativo ou consensual, adequado e legítimo. 17)(UNESP-2012)

TEXTO 1

A proibição do véu islâmico, que cobre todo o rosto, aprovada pelo Senado francês, é um passo certo. Essa proibição não tem nada a ver com intolerância ou mesmo cerceamento da liberdade de praticar uma religião. O véu integral, seja o niqab ou a burca, é um obstáculo de primeira ordem à integração, que não pode ser tolerado em uma sociedade europeia aberta. O véu integral não é parte da liberdade religiosa, mas apenas instrumento da tradição, usado para privar as mulheres de suas personalidades e autonomia. A separação entre a Igreja e o Estado, na Europa, é uma grande conquista do Iluminismo.

(Bernd Riegert. Deutsche Welle. Adaptado.) TEXTO 2

Há algo de profundamente cínico na lei francesa que proíbe mulheres de portar indumentárias como a burca e o niqab. Primeiro essa lei nada tem a ver com a laicidade do Estado.

Na verdade, o Estado laico é aquele indiferente à religiosidade da sociedade. Tal distância significa duas coisas: as leis não serão influenciadas pela religião e o Estado não legisla sobre práticas e costumes religiosos. No entanto, não cabe ao Estado dizer que uma roupa é signo de opressão. Até porque a opressão é algo que só pode ser enunciado na primeira pessoa do singular (“Eu me sinto oprimido”), e não na terceira pessoa (“Você está oprimido, mesmo que não saiba ou não tenha coragem de dizer. Vim libertá-lo”).

(5)

Da leitura dos textos, pode-se inferir corretamente que:

a) Embora expressem pontos de vista opostos, os dois textos apoiam-se em argumentos de natureza liberal. b) Os dois autores consideram a proibição da burca um ato autoritário por parte do Estado.

c) Os dois autores recorrem a argumentos de natureza religiosa para abordar o tema da proibição da burca na França. d) Os dois textos condenam a separação entre Estado e religião na sociedade burguesa.

e) Para os dois autores, o tema da proibição da burca é exclusivamente jurídico. (UNESP) Instrução: Os textos 1 e 2 referem-se às questões de números 18 e 19.

TEXTO 1 Agora que as paixões acalmaram, volto à proibição do fumo

em ambientes fechados, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar nos lugares em que outras pessoas respiram uma afronta à liberdade individual? As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes que os defensores do direito de encher de fumaça restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.

(Drauzio Varella. O fumo em lugares fechados. Folha de S.Paulo, 25.04.2009.)

TEXTO 2 - Típico do espírito fascista é seu amor puritano pela “humanidade correta” ao mesmo tempo em que detesta a diversidade promíscua dos seres humanos. Por isso sua vocação para ideia de “higiene científica e política da vida”: supressão de hábitos “irracionais”, criação de comportamentos “que agregam valor político, científico e social”. O imperativo “seja saudável” pode adoecer uma pessoa. Na democracia o fascismo pode ser invisível como um vírus. Quer um exemplo da contaminação? Votemos uma lei: mesmo em casa não se pode fumar. Afinal, como ficam os pulmões dos vizinhos? Que tal uma campanha nas escolas para as crianças denunciarem seus pais fumantes?

(Luis Felipe Pondé. O vírus fascista. Folha de S.Paulo, 22.09.2008.) 18)Confrontando o conteúdo dos dois textos, assinale a alternativa correta.

a) O primeiro texto ampara-se em argumentos científicos, e o segundo, em argumentos de natureza política e filosófica.

b) Os dois textos apresentam visões contrastantes sobre a proibição do fumo, sendo que ambos baseiam seus argumentos sob um ponto de vista científico.

c) Para o autor do segundo texto, argumentos de base científica prevalecem sobre argumentos de base política e filosófica.

d) Para o autor do segundo texto, o fascismo é um fenômeno superado da história, e por isso incompatível com sociedades democráticas.

e) Para os dois autores, é correta a existência de uma lei que proíbe o fumo em lugares fechados, pois ambos baseiam-se em argumentos de natureza política e filosófica.

19)De acordo com os dois textos, pode-se concluir que:

a) a filosofia é uma área do conhecimento que compartilha dos mesmos critérios que a ciência.

b) no texto 2, o “amor puritano pela humanidade correta” é compatível com a “diversidade promíscua dos seres humanos”. c) para o autor do texto 2, inexistem critérios universais e absolutos que possam regular o comportamento ético dos indivíduos. d) para os dois autores, a vida saudável é um imperativo a ser priorizado sob quaisquer circunstâncias.

e) segundo os dois autores, fumar ou não fumar é problema ético, não relacionado com políticas estatais de saúde pública.

20)(Unesp-2015) Numa decisão para lá de polêmica, o juiz federal Eugênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, indeferiu pedido do Ministério Público para que fossem retirados da rede vídeos tidos como ofensivos à umbanda e ao candomblé. No despacho, o magistrado afirmou que esses sistemas de crenças “não contêm os traços necessários de uma religião” por não terem um texto-base, uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado”. Para mim, esse é um belo caso de conclusão certa pelas razões erradas. Creio que o juiz agiu bem ao não censurar os filmes, mas meteu os pés pelas mãos ao justificar a decisão. Ao contrário do Ministério Público, não penso que religiões devam ser imunes à crítica. Se algum evangélico julga que o candomblé está associado ao diabo, deve ter a liberdade de dizê-lo. Como não podemos nem sequer estabelecer se Deus e o demônio existem, o mais lógico é que prevaleça a liberdade de dizer qualquer coisa.

(Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso”. Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.) O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza

A) anarquista. B) teológica. C) totalitária. D) marxista. E) liberal.

Referências

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